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11 - Terapia Renal Substitutiva

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Terapia Renal Substitutiva 
Introdução 
- A terapia renal substitutiva é dividia em 3 grandes métodos:
• Hemodiálise (rim artificial)
• Diálise peritoneal (rim artificial)
• Transplante renal 
Diálise 
- É um processo no qual a composição do soluto de um “solução A” é modificado pela 
exposição a uma “solução B” através de uma membrana 
- Os solutos que atravessam os poros da membrana são transportados por meio de 2 
mecanismos diferentes:
• Difusão:
• Solutos se movimentam de forma 
aleatória
• Quando maior o peso molecular, 
menor a velocidade de transporte pela 
membrana 
• Ultrafiltração:
• A água é impulsionada por uma força 
hidrostática ou osmótico através da 
membrana
• Solutos que acompanham a água são 
“arrastados pelo solvente” 
Hemodiálise 
- Difusão através de uma membrana artificial (circulação extracorpórea)
- Circuito de solução da diálise: 
• É um sistema de purificação da água
• As máquinas de diálise misturam soluções de 
eletrólitos concentrados com água purificada 
• O dialisador é onde os circuitos de sangue e 
de solução de diálise se encontram. É nele que 
ocorre o movimento das moléculas entre a 
solução de diálise e o sangue através de uma 
membrana semipermeável 
- Durante uma sessão de hemodiálise um indivíduo 
tem contato com cerca de 120-200 litros de água 
- Indicações
• IRC (TFG < 10 ou sintomas urêmicos)
• IRA (individualizar)
• Controle de volume em pacientes com IR ou ICC refratária
• Intoxicações exógenas (ex: AAS, metanol, lítio, etc)
- Tipos de acessos:
• Pacientes Agudos: 
• Catéter de duplo lumen 
• Paciente crônicos: 
• Cateter de longa permanência
• Fístula arterio-venosa 
- Complicações:
• Hipotensão 
• Câimbras
• Náuseas e vômitos
• Febre e calafrios
• Dor torácica 
• Síndrome do desequilíbrio 
• Embolia gasosa
• Reação ao dialisador
• Arritmias 
Diálise Peritoneal 
- É o mesmo conceito da hemodiálise, no entanto, aqui a membrana semipermeável é 
o próprio peritônio do paciente (presença de probos que permitem a passagem de 
água e/ou solutos)
- A exposição da membrana peritoneal a uma solução de diálise gera um processo de 
difusão de produtos urêmicos para o dialisato e de solutos (bicarbonato ou lactato) 
para o sangue 
- É um método dialítico equivalente à hemodiálise. No entanto, é pouco utilizado em 
muitos centros (realizada por apenas 7% dos pacientes em diálise no Brasil)
- É uma boa alternativa, principalmente no início da terapia renal substitutiva 
- As características da membrana vão definir um perfil de transporte peritoneal:
• Alto transportador: 
• Grande superfície efetiva e/ou baixa resistividade da membrana 
• Rápido equilíbrio de solutos e boa adequacidade com baixa permanência 
• Perda rápida do gradiente osmótico e perda proteica
• Baixo transportador: 
• Pequenas superfície e/ou alta resistividade 
• Necessita longa permanência 
• Baixa perda proteica 
- A avaliação do perfil de transporte peritoneal é realizado através do PET (teste de 
equilíbrio peritoenal)
- Principais modalidade de diálise peritoneal:
• Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD): 
• Trocas manuais com tempo de permanência mais longo
• Diálise peritoneal automatizada contínua (APD): 
• Cicladora durante o sono
• Mantem líquido em cavidade durante o dia
• Tempo de permanência mais curto 
• Diálise peritoneal ambulatorial intermitente (DPI): 
• Semelhante a APD porém com cavidade vazia
• Tidal 
• DPA com drenagem parcial do dialisato 
Transplante Renal 
- É a melhor terapia substitutiva renal 
- No entanto, não é um tratamento curativo
- É um aloenxerto de um rim saudável de um doador vivo ou falecido 
- É necessário haver imunocompatibilidade, uma vez que um órgão alogênico gera 
resposta imune de rejeição 
- Se o sistema ABO for incompatível é impossível o transplante 
- Quanto maior o grau de compatibilidade do sistema HLA, maior a sobrevida do 
enxerto
- É necessário imunossuprimir o paciente para realizar o transplante:
• Corticoides
• Inibidores da calcineurina (ciclosporina e tacrolimus)
• Antiproliferativos (azatioprina e micofenolato)
• Anticorpos imunomoduladores 
- Causas de função retardada do enxerto:
• Isquemia prolongada 
• Rejeição aguda
• Trombose ou torção de artéria ou veia renal
• Nefrotoxicidade por drogas 
- Doença crônica do enxerto:
• A sobrevida média de um enxerto é de 10-15 anos
• Não há como intervir

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