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Exercícios Resistidos Con����rações G���i� ➔ São exercícios executados contra uma resistência externa, que se opõe a ação da contração muscular; ➔ Na maioria das lesões neuro-músculo-esqueléticas há um certo grau de perda de força e resistência muscular; ➔ Além disso, fatores biomecânicos, limitações cardiovasculares ou alguma patologia podem limitar a produção de força; ➔ Desta forma, recuperar essas propriedades musculares é fundamental para a alta e o retorno do paciente a um nível funcional o mais próximo do seu estado antes da lesão. ➔ Para fortalecer um músculo, se deve dá resistência ao músculo que faz o movimento contrário ➔ O início do tratamento ganha força, em seguida ganha resistência, e por fim, músculos. ➔ Objetivo geral: Melhorar a função física geral ➔ Objetivo específico: Aumentar a força muscular, aumentar a resistência à fadiga e aumentar a potência. Ben��íci�� ��te����is �� E.R. ➔ Otimização do desempenho muscular ➔ Aumento da “força” dos tecidos conjuntivos - Fortalece o músculo, o tendão e o osso ➔ Maior densidade mineral óssea ou menor desmineralização ➔ Diminuição da sobrecarga nas articulações - A ART. fica mais estável pois os músculos estabilizam as articulações Redução do risco de lesões nos tecidos moles Possível melhora no equilíbrio Otimização do desempenho durante as AVD`s Tip�� �� Res���ên�i� RESISTÊNCIA MANUAL ➔ Exercício ativo cuja resistência é feita pelo terapeuta; ➔ A resistência não é mensurada; ➔ Fase precoce do tratamento ( músculo fracos – moderados); ➔ Controle sobre a ADM e estimula a coordenação Desvantagem de não ser mensurada: Ao mudar o terapeuta, ele não vai saber a evolução da força do paciente, logo, terá dificuldade na progressão do exercício Vantagem: Controle maior sobre o exercício, estabiliza melhor, molda a resistência permitindo uma melhor amplitude e coordenação RESISTÊNCIA MECÂNICA ➔ Exercício ativo cuja resistência é feita por equipamentos ou aparelhos mecânicos; ➔ A resistência é mensurável (quantitativamente); ➔ Usada em exercícios resistido progressivo; ➔ Não é tão seguro quanto o manual ➔ Se deve fazer a prescrição correta para não causar lesão. Exercícios Resistidos Fat���� co���c�o���t�� da p�o��ção d� ���ça A produção de força depende de três grandes fatores: ➔ NEURAIS: Unidades motoras (os motoneurônios e as fibras que ele inervam) ➔ MUSCULARES: Hipertrofia, componentes elásticos e contráteis, excêntrico e concêntrico e os tipos de fibras. FIBRA 2B - Hipertrofia mais rápido Relação comprimentoXtensão Quanto mais pontes cruzadas, mais força BIOMECÂNICA: Posicionamento das articulações ➔ Os aspectos de natureza biomecânica que mais afetam a capacidade do músculo produzir força são a influência que as variações angulares exercem na alavanca muscular (braço da força), na alavanca exterior (braço da resistência) e a influência dos diferentes tipos de resistências (pesos livres, máquinas de musculação, etc.). ➔ Variação do braço de força (alavanca) PICO DE CORTE ➔ Flexores do cotovelo = 90 graus ➔ Quadriceps = 60 graus Exercícios Resistidos ân�u�� Ar�i��l��: O ângulo varia o torque de resistência, onde tem maior torque de resistência é onde tem maior torque do músculo. Quanto mais próximo o objeto estiver da articulação, menor será o torque da resistência. Tr = R x Br ● O último fator biomecânico a ser considerado é o tipo de resistência que será aplicado no treino de força; ● Na prática fisioterapêutica podemos encontrar vários tipos de resistências, desde aquelas oferecidas pelo próprio terapeuta, faixas elásticas e aquelas oferecidas por aparelhos de musculação; ● Todos os tipos de equipamentos para o treino da força têm as suas vantagens e inconvenientes, pelo que todos eles devem ser considerados e corretamente selecionados em função dos objetivos do tratamento. ● Não se deve chegar a fadiga no início do tratamento, por isso, deve-se prescrever bem o tratamento. Sin��� e si���m�� da fa���� mu���l�� ➔ Queda na capacidade de gerar força ➔ Fasciculação muscular ➔ Diminuição na ADM ➔ Movimentos compensatórios ➔ Dor e cãibras Dor ���c��a� �n���id� Dor imediata: ➔ Aumento de lactato, íons, proteínas, hormônios, etc. Dor tardia: ➔ Lesão estrutural do músculo esquelético ➔ Dor muscular: 24h – 72h (pico) ➔ Dor a palpação (músculo e tendão) ➔ Diminuição da ADM ALGUMAS DEFINIÇÕES BÁSICAS REPETIÇÃO: é o movimento completo de um exercício. Normalmente consiste de duas fases, uma concêntrica e outra excêntrica. SÉRIE: é um grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem interrupções. REPETIÇÃO MÁXIMA (1RM): é o número máximo de repetições por série que se pode executar com uma determinada carga. Exercícios Resistidos Prín�i���s �o ���r�íci� ���is���� ESPECIFICIDADE: (individualização) ➔ Um programa de fortalecimento deve ser elaborado para ir ao encontro das necessidades específicas de cada paciente; ➔ A especificidade implica que os grupos musculares fortalecidos em um programa de exercícios precisam ser os mesmos músculos que requerem força durante uma atividade funcional específica; ➔ A especificidade refere-se também a outras variáveis como velocidade, ângulo, potência, etc. NÚMERO DE SÉRIE E REPETIÇÃO ➔ O número de séries e repetições em um exercício de fortalecimento está diretamente relacionado ao resultado esperado e o tempo do treinamento; ➔ No geral, exercícios com poucas repetições são usados para alcançar ganhos de força, enquanto que muitas repetições para resistência. RESISTÊNCIA A FADIGA: + de 15 repetições e 2 a 4 séries (40 a 60% de 1RM FORÇA E MASSA: 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições (carga de 70 a 85% da 1RM POTÊNCIA: Alta carga, alta velocidade e pouca repetição - 2 a 4 séries ( 6 repetições , 85 % de 1RM) PERÍODO DE DESCANSO ● A quantidade de descanso exigida entre as sessões de treinamento depende da capacidade de recuperação do indivíduo; ● Porém, esta variável é pouco observada nos regimes de tratamento fisioterapêutico; ● Considerando os regimes de treinamento de força da fisioterapia, é necessário pelo menos de 24 a 48 horas de descanso entre as sessões, durante a fase final do tratamento. ● DEPENDE DO PACIENTE. Exe��íci�� ��m �e��s�ên�i� ��nu�� ➔ É um tipo de exercício ativo no qual a resistência é feita pelo terapeuta; ➔ Embora a quantidade de resistência não possa ser medida, essa técnica é útil nos estágios iniciais no treino de fortalecimento; ➔ Dentro da ADM, resistindo ao longo do seu trajeto; ➔ Pode ser realizado dinâmico, estático, concêntrico e excêntrico ; ➔ Planos anatômicos de movimento ou em padrões diagonais (Técnicas de FNP) ➔ Teste muscular manual (grau de força). ➔ a resistência sempre fica ao contrário do movimento ➔ É usada no início do tratamento, a medida que o paciente vai ganhando força, deve-se utilizar a mecânica ➔ É mais seguro, maior ADM, e maior cordenação Exercícios Resistidos RES. DO TERAPEUTA IGUAL A FORÇA DO PACIENTE: Isométrica RES. DO TERAPEUTA MENOR QUE A FORÇA DO PACIENTE: Concêntrica RES. DO TERAPEUTA MAIOR QUE A FORÇA DO PACIENTE: Excêntrico PRECAUÇÕES ➔ Osteoporose (mais susceptível a fraturas); - Cuidado na pegada do movimento ➔ Cardiopatias (manobra de Vasalva, história clínica); ➔ Fadiga (local ou geral) - Diminui a carga, coloca + descanso ➔ Exaustão (deteriorização transitória ou passageira da força como resultado do exercício); CONTRA-INDICAÇÃO ➔ Inflamação (aumenta edema e lesões); ➔ Dor (após 24h do exercício); muscular tardia ➔ Cardiopatas instáveis (hipertensão, AVC). - Sempre verificar a pressão, se tiver alta não deve fazer a terapia. PROCEDIMENTO ANTES DO EXERCÍCIO ➔ Avaliar ADM e força do paciente; ➔ Explicar ao paciente o plano de exercícios e os procedimentos; ➔ Colocar o paciente em uma posição confortável; ➔ Demonstrar ao paciente o movimento desejado, executando-o de forma passiva; ➔ Orientar quanto a evitar realizar a manobra de Vasalva PROCEDIMENTO DURANTE DO EXERCÍCIO ➔ Considere o local de aplicação da resistência. Geralmente se aplica na extremidadedo segmento; ➔ Deve-se estabilizar alguns segmentos para evitar movimentos substitutivos; ➔ Aplique a quantidade de resistência apropriada para uma correta execução do movimentos. Exe��íci�� co� re���tên�i� p�o�r����va ➔ Após a fase inicial do trabalho de recuperação da força muscular com a resistência aplicada pelo terapeuta, devemos buscar forma mais eficazes de progredir no tratamento; ➔ Neste momento lançamos mão das técnicas de exercícios com resistência progressiva; ➔ Uma variedade de programas específicos tem sido propostos, recomendando a quantidade de peso, o número de repetições e séries para produzir ganhos de força; ➔ De qualquer forma, para melhorar o exercício com resistência progressiva deve ser suficiente para dar ao músculo uma intensidade de trabalho maior do que a que tem sido empregada. ➔ Reavaliar a cada período (2 a 3 semanas) para saber a quantidade de carga certa para o paciente Exercícios Resistidos TÉCNICA DE DELORE ● Determine a 10 RM ● Paciente executa três séries de 10 repetições: ● 10 repetições com 50% da 10 RM ● 10 repetições com 75% da 10 RM ● 10 repetições com 100% da 10 RM ● A 10 RM é aumentada semanalmente TÉCNICA DE OXFORD ● o inverso da técnica de Delorme, sendo elaborado para diminuir a resistência a medida que a fadiga se estabelece; ● Paciente executa três séries de 10 Repetições: ● 10 repetições com 100% da 10 RM ● 10 repetições com 75% da 10 RM ● 10 repetições com 50% da 10 RM ● A 10 RM é aumentada semanalmente TÉCNICA PIRAMIDAL CRESCENTE ● Esse tipo de treinamento Caracteriza-se pelo aumento da carga a cada série, mantendo ou diminuindo-se o número de repetições TÉCNICA PIRAMIDAL DECRESCENTE ● Esse tipo de treinamento Caracteriza-se pela diminuição da carga a cada série, mantendo ou diminuindo-se o número de repetições. Para ganhar força resistencia ou potencia, fazer uma boa avaliação para determinar a 1RM do paciente. Se for feito errado, todo o resto sai errado. PARA IDOSOS: Avaliar a carga até a falha para achar a 1RM, pois se usar a carga máxima pode lesionar
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