7-AVA-Gerenciamento e planejamento tributário

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Gerenciamento e planejamento tributário
Professor(a): Edmo Colnaghi Neves (Doutorado)
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É incorreto afirmar a respeito do regime especial do RECAP:
Alternativas:
Suspende a exigência do ICMS na importação.  CORRETO
Exige um mínimo percentual de exportação para a empresa.
Foi criado por lei federal.
Implica suspensão das contribuições ao PIS/COFINS nas importações.
Depende de aprovação da Receita Federal.
Código da questão: 61878
Na temática de operações societárias, podemos afirmar que:
Alternativas:
Podem ser realizadas para planejamento tributário, desde que não ocorram simulações.
 CORRETO
Os administradores não podem ser responsabilizados pelas operações societárias com
violação do estatuto.
Não servem para planejamento tributário, sendo tema estranho ao Direito Tributário.
Se realizadas cisões de empresas, não poderá haver planejamento tributário.
Uma vez realizada uma incorporação, a incorporadora deixa de ser responsável pelos
tributos devidos pela incorporada.
Código da questão: 61874
De acordo com o princípio da não cumulatividade:
Alternativas:
Nas operações interestaduais os créditos ficam suspensos.
No ICMS há direito de crédito nas aquisições e dever de débitos nas vendas. 
CORRETO
No ICMS o crédito uma vez lançado não pode ser estornado.
O IPTU e o IPVA por serem impostos reais dão direito a crédito.
Os pagamentos de quaisquer tributos geram direito de crédito.
Resolução comentada:
A lei federal criou o RECAP como benefício, estabelecendo a suspensão da
contribuição ao PIS e COFINS na importação para empresas que atinjam um mínimo
de exportação, dependendo de ato concessivo da Receita Federal.
Resolução comentada:
Operações societárias, como cisões, desde que não haja simulação, podem levar à
redução da carga tributária, e são comuns em planejamentos tributários. As
incorporadoras sucedem as incorporadas em direitos e obrigações, não podendo os
administradores agir em desacordo com o estatuto ou contrato social, sob pena de
responsabilidade pessoal.
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Código da questão: 61858
A respeito do Imposto sobre grandes fortunas (IGF), é correto afirmar:
Alternativas:
Somente poderá ser criado por lei complementar.
Emenda constitucional deverá atribuir competência legislativa para sua criação à União
Federal.
Existe, mas depende de decreto para regulamentar sua efetiva aplicação.
Existe no Direito brasileiro, pois foi criado pela Constituição Federal.
Não existe no Direito brasileiro, pois nunca foi produzida lei instituindo sua criação. 
CORRETO
Código da questão: 61860
No regime aduaneiro fiscal do drawback:
Alternativas:
Há redução de tributos em razão da localidade em que a empresa estabelece suas
instalações.
Há incentivo à exportação mediante suspensão ou isenção de insumos importados. 
CORRETO
Refere-se à contribuição ao INSS.
É estabelecida redução de base de cálculo do IPTU.
Abrange tributos municipais.
Código da questão: 61877
No procedimento tributário é ilícito:
Alternativas:
Simular sedes de empresas meramente formais para reduzir o pagamento de ISS. 
CORRETO
Pleitear o benefício fiscal do RECAP para reduzir o pagamento das contribuições ao
PIS/COFINS.
Direcionar as atividades econômicas para situações de não incidência tributária.
Resolução comentada:
Comentário: O princípio da não cumulatividade aplica-se ao ICMS (além do IPI e da
PIS/COFINS em determinado regime). Não há, em princípio, suspensão de crédito
pelo fato de ser operação interestadual, e em algumas situações, como operações
isentas, a obrigação de estorno do crédito.
Resolução comentada:
Comentário: Somente a lei pode criar um tributo (lei em sentido estrito). A
Constituição Federal não cria tributos, cria competência legislativa tributária para
que o ente federal, por seu poder legislativo, crie o tributo. A criação de tributo por
lei complementar somente é devida em casos excepcionais previstos pela
Constituição Federal.
Resolução comentada:
O drawback restringe-se à suspensão dos tributos federais IPI, II e ARFMM e o
estadual ICMS, não abrange a contribuição ao INSS e independente da localidade da
empresa.
7)
8)
9)
Identificar todas as possibilidades de isenção fiscal.
Realizar operações societárias com propósito negocial.
Código da questão: 61873
Acerca do uso da analogia na exigência de tributos não previstos em lei é correto
afirmar:
Alternativas:
O Princípio da Tipicidade Tributária fundamenta o uso da analogia para se exigir tributos
não previstos em lei.
Não pode ser aplicada especificamente para os casos de empréstimos compulsórios e
contribuições sociais.
A analogia não pode ser utilizada para se exigir tributos em geral não previstos em lei.
 CORRETO
Tributos semelhantes devem acarretar carga tributária análoga, pelo Princípio da
Igualdade.
Aplica-se somente no caso de impostos.
Código da questão: 61869
A respeito da imunidade tributária é correto afirmar:
Alternativas:
Permite a tributação entre os entes da federação.
Proíbe a criação de leis que tributem bens, rendas e serviços de algumas pessoas. 
CORRETO
Tem o mesmo sentido que isenção tributária.
É criada por leis ordinárias.
Somente alcança livros impressos.
Código da questão: 61857
Em relação à ação penal em virtude de crimes tributários, podemos afirmar:
Alternativas:
Resolução comentada:
A sede da empresa deve ter atividade econômica efetiva com atividades de seus
profissionais, sendo indicativa do local em que ocorre a prestação de serviços.
Simular documentalmente outro local para reduzir o ISS é ilícito. As práticas das
outras alternativas são lícitas.
Resolução comentada:
Resolução: O artigo 136 do CTN é expresso ao proibir o uso de analogia para se
exigir quaisquer tributos. Art. 108, § 1º – O emprego da analogia não poderá
resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
Resolução comentada:
Comentário: Imunidade é criada pela Constituição Federal, e proíbe a tributação
entre os entes da federação, abrange livros publicados eletronicamente e não se
confunde com isenções, que são criadas no plano das leis ordinárias. Logo somente
a alternativa “Proíbe a criação de leis que tributem bens, rendas e serviços de
algumas pessoas” está correta.
10)
Ocorrido o fato imponível, como a hipótese de incidência tributária, surge a obrigação
tributária, que já é suficiente para fundamentar a ação judicial.
No caso de crimes tributários formais, depende de comprovação dos resultados da ação
do agente.
Sendo julgada a defesa administrativa do autuado improcedente, logo em seguida deve
ser promovida a ação penal por crimes tributários.
Deve ser iniciada logo após a autuação fiscal.
Depende do lançamento definitivo do tributo.  CORRETO
Código da questão: 61867
O IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica:
Alternativas:
Tem uma única alíquota aplicável sobre a base de cálculo.
Considera todos os tipos de despesas em seu cálculo.
É calculado sobre o lucro contábil.
Dependendo do valor do lucro líquido poderá ter duas alíquotas aplicáveis. 
CORRETO
Tem por base de cálculo o lucro bruto.
Código da questão: 61872
Resolução comentada:
Não basta a autuação fiscal do contribuinte para se ter o crédito tributário. Somente
após a defesa administrativa e o recurso administrativo julgado tem-se o lançamento
tributário definitivo, nos termos da Súmula vinculante 24 do STF. A simples
ocorrência do fato imponível e surgimento da obrigação tributária não constituem o
crédito tributário; é necessário que haja o lançamento tributário. Somente os crimes
tributários materiais dependem da comprovação do resultado das ações do agente.
Resolução comentada:
Sobre o lucrolíquido aplica-se a alíquota de 15%, e ao que exceder R$ 20.000
mensais aplica-se a alíquota de 10% sobre o excedente. No cálculo do lucro líquido
somente as despesas dedutíveis, conforme RIR, podem ser consideradas.
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