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Hepatites: Tipos, Fisiopatologia e Diagnóstico

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HEPATITES
HEPATITE a
É um vírus RNA, do gênero hepatovirus
e da família cornaviridae (enterovírus) 
Sua transmissão é pela
via fecal-oral 
A infecção ocorre de 
forma esporádica
ou em surtos 
 
Ingestão de H20 ou 
alimentos contaminados
2 a 6 semanas 
A infecção é mais comum 
em crianças e adolescentes 
e em regiões tropicais 
subdesenvolvidas 
fisiopatologia
O mecanismo de lesão
hepática,
não esta relacionado com à
ação direta do vírus 
Mas como consequência 
da resposta imune do hospedeiro
contra antígenos expressos nos
hepatócitos 
O vírus se replica no
fígado e é montado no 
citoplasma dos hepatócitos,
sendo secretado na bile e no
soro 
DIAGNÓSTICO
Se baseia no quadro clínico e nas provas
sorológicos evidenciando infecção aguda
Existem 2 tipos de anticorpo
relacionados ao vírus da
hepatite A
anti-VHA IgG
anti-VHA IgM
anti-VHA IgG
anti-VHA IgM
DIAGNÓSTICO
A forma IgM marca a infecção aguda,
aparecendo no soro logo no inicio da
doença e tem seu pico em poucas
semanas após o inicio
dos sintomas 
A forma IgG pode ser detectada na fase
aguda mas na fase de convalescência
se torna predominante, atingindo seu
pico em 3 a 12 meses após o inicio da
doença e persistindo por toda vida 
HEPATITE b
É o único vírus de DNA, ele pode determinae
um amplo espectro da doença, desde
infecção aguda e infecção crônica 
O maior determinante do
curso da infecção é a idade 
do indivíduo ao adquiri-la 
90% dos bebês e 
30% das crianças por 
transmissão vertical irão evoluir
para a forma crônica 
A transmissão
ocorre por
contato sexual 
transmissão vertical 
HEPATITE b
contato com sangue infectado
- tranfusões e compartilhamento
de seringas 
fisiopatologia
Seu DNA possui 4 fases: 
‣ Antígeno de superfície 
(gene S. HbsAg) 
HbSag = marcador de 
infecção tanto aguda 
quanto crônica
‣ Antígeno core (gene C)
HbcAg 
‣ Antígeno core (gene C)
HbeAg
É um marcador de 
replicação
viral
‣ (gene x) HbxAg
fisiopatologia
O vírus se replica nos hepatócitos, podendo
ocorrer sua replicação também nas células-
tronco do baço, pâncreas e medula óssea 
O mecanismo de lesão hepática
não esta relacionado a um efeito
citopático direto do vírus, mas 
a resposta imune dos hospedeiros 
Linfócitos T citotóxicos
geram apoptose das células
hepáticas infectadas, gerando 
lesão 
fisiopatologia
No período de incubação,
detectam-se HbsAg, HbcAg e DNA do vírus no soro 
Ja no inicio da fase aguda, o
anti-Hbc e as aminotransferases 
também se elevam 
anti-Hbc IgM está
relacionado a fase
aguda da infeccao
Tende a desaparecer gradualmente,
enquanto o anti-Hbc IgG se eleva
posteriormente no individuo infectado e
permanece por toda vida 
fisiopatologia
Na fase de recuperação,
o HbsAg declina e aumenta o 
anti-Hbs, após o desaparecimento
do HbsAg
O anti-Hbs é um marcador
de infecção passada ou
curada, indicando imunidade
ao vírus 
O anti-Hbc irá diferenciar
aqueles com infecção passada
e com imunidade por
vacinação 
DIAGNÓSTICO
Ele pode ser suspeitado em pacientes com
sinais, sintomas e alterações bioquímicas
no sangue, associados a um HbsAg
positivo no soro 
No entanto, esse marcador também esta
presente na infecção crônica e pode
indicar que o paciente já era portador e
por algum motivo agudizou a hepatopatia
DIAGNÓSTICO
A dosagem de anti-Hbc IgM 
é importante: 
Este marcador se eleva
precocemente na infecção,
desaparecendo em 6 meses
após o inicio da doença
HbsAg -
anti-Hbc -
anti-Hbs +
HbsAg+ 
anti-Hbc +
anti-Hbs -
HbsAg -
anti-Hbc +
anti-Hbs +
EXEMPLO PACIENTE
A paciente entrou em
contato com o vírus (todos
os anticorpos)
A paciente tomou 
a vacina 
Indica uma infecção
crônica 
prevenção
Uso de camisinha nas relações
sexuais, descarte de seringas ou
materiais perfurocortantes,
realização do pré natal e vacinação
A vacinação faz parte do
calendário nacional e está
indicado em todos os
neonatos, crianças e
adolescentes
A imunoglobulina está indicada em
neonatos filhos de mães portadoras e
pessoas com contato parenteral ou
sexual desprotegido recente com
pessoas infectadas 
‣ Cirrose 
‣ Insuficiência hepática
‣ Carcinoma hepatocelular
complicações
Paciente apresenta estase hepática:
fazer biópsia ou elastografia
Uso de inibidores de
transcriptase reversa,
imunomoduladores e antivirais: 
‣ Entecavir
‣ Tenofovir 
TRAtamento
HEPATITE c
É um vírus de RNA, pertence a família
Flaviridae e possui elevada diversidade
genética 
Sua transmissão ocorre por 
contato parenteral, sexual e
materno-infantil 
A evolução para infecção
crônica é muito frequente
Maior taxa de cura:
idade menor que 40 anos, 
sexo feminino e 
fase aguda sintomática 
fisiopatologia
O vírus se replica intensamente 
no fígado e os linfócitos citotóxicos tem
papel essencial na resposta imune,
assim como na lesão hepática 
A resposta imune é menos 
intensa, raramente resultando
em hepatite fulminante
Esses linfócitos geram
diretamente os hepatócitos por
apoptose, semelhante a
hepatite B 
DIAGNÓSTICO
É sugerido a partir do quadro
clínico e da presença do 
anti-HCV no soro 
Este marcador não distingue
entre a infecção aguda e
crônica 
O anti-HCV é detectado de 1
a 2 meses após a infecção,
ou seja, pode estar negativo
mesmo em um quado de
infecção aguda
Pelo método 
de PCR
DIAGNÓSTICO
Devido ao anti-HCV não ser tão útil,
usa-se o RNA viral que pode ser
detectado pouco tempo após o
contato
Indica infecção ativa e
replicação viral
Não há vacina
contra hepatite C 
Todo paciente com HCV deve
passar por estadiamento da
doença hepática, sendo a biópsia
hepática o exame padrão ouro 
Todo paciente com diagnóstico
de HCV deve ser tratado
A hepatite C não confere 
imunidade contra reinfecção,
podendo o indivíduo infectar-
se novamente pelo vírus
prevenção
HEPATITE d
HEPATITE e

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