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AINES AVA (3)

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1
Anti-inflamatórios não 
esteroidais (AINEs)
Prof. Dra Isabel Cristina O. de Morais
Resposta inflamatória
INTRODUÇÃO
Resposta inflamatória e Mediadores da 
inflamação
Rubor Tumor Calor Dor perda da função
(Cornelius Celsus) (Virchow)
Trauma Calor
Microrganismos
Imunocomplexos
Injúria
Os Sinais Cardinais da Inflamação
Mecanismo de ação dos AINES
Inibição da síntese de 
prostaglandinas pela inibição
das enzimas cicloxigenases
2
Diferenças estruturais entre COX-1 e COX-2
Val-523 Tyr-355
Arg-120
Tyr-385
IsoLeu-523
Ser-530
Ser-530
Bolso lateral 
hidrofílico
Tyr-385
Tyr-355
Arg-120
COX-1 COX-2
Aspirina Aspirina
X
AA
AA
X
X
Val-523 Tyr-355
Arg-120
Tyr-385
IsoLeu-523
Ser-530
Ser-530
Bolso lateral 
hidrofílico
Tyr-385
Tyr-355
Arg-120
COX-1 COX-2
Diclofenaco Diclofenaco
X
X
Val-523 Tyr-355
Arg-120
Tyr-385
IsoLeu-523
Ser-530
Ser-530
Bolso lateral 
hidrofílico
Tyr-385
Tyr-355
Arg-120
COX-1 COX-2
S
O
X
Rofecoxib
Rofecoxib
A cadeia sulfonamida polar 
liga-se fortemente ao bolso 
lateral hidrofílico
Não conseguem entrar no canal (tamanho) e 
tem pouca afinidade pelo sítio de ligação
Ações Farmacológicas
Anti-inflamatórias 
Antipiréticas
Analgésicas
Antitrombóticas
3
AINES
Aumento da produção de 
calor
Diminuição da perda de 
calor
FEBRE
MECANISMO DE AÇÃO ANTIPIRÉTICO
MECANISMO DE AÇÃO ANALGÉSICO
Síntese de PGE2 Sensibilização dos 
receptores de dor
AINES
Efeito Analgésico
• AINES são efetivos em
• Artrites
• Bursites
• Dor de origem muscular e vascular
• Odontalgias
• Dismenorréia
• Dor pós parto
• Dor da metástase óssea no câncer
• Combinação com opioides
• Dor do pós-operatório
Os AINES em alguns casos podem reduzir a requisição de opioides
PGE2 e PGI2Céls endoteliais 
Estímulo
Aumento do aporte 
sanguíneo na área da 
injúria (células e 
proteínas do plasma) 
vasodilatação
COX
Efeito Anti-inflamatório
Inibição da vasodilatação causada pelas prostaglandinas
AINES_
Efeito antitrombótico
Tromboxano
(TXA2)
Plaqueta
Agregante
Prostaciclina
(PGI2)
Endotélio
Anti-agregante
INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL 
DA COX PELA ASPIRINA
Gastrointestinais
Dispepsia, náuseas e vômitos
Doença ulcerosa (usuários crônicos)
Distúrbios gastrointestinais
Hemorragia grave/perfurações
Efeitos renais adversos
Insuficiência renal aguda
Indivíduos c/ distúrbios nos sistema renina 
(inibição da vasodilatação compensatória)
TGI
Rim
Plaquetas
Efeitos adversos comuns
Interferência na coagulação sanguínea
4
Reações cutâneas
Erupções leves
Urticária (Prurido)
Outros efeitos
Distúrbios da medula óssea
Distúrbios hepáticos
Síndrome de Reye
Efeitos adversos comuns
Classificação de acordo com seletividade para as 
COX
Mais seletivos para COX-1
Não seletivos 
Mais seletivos para COX-2
Altamente seletivos para COX-2 
(COXIBs)
Aspirina em doses baixas
A maioria dos AINES
convencionais
Agentes com atividade anti-
inflamatória e analgésica
em doses que inibem mais
COX-2 do que COX-1
Agentes que em doses
terapêuticas máximas
causam nenhuma inibição
clínica significativa de COX-
1
Reclassificação geral dos AINEs
• AINEs mais seletivos para COX-1
• Aspirina
• Indometacina
• Cetorolaco
• AINES equipotentes COX-1/COX-2
• Dose alta de aspirina
• Piroxican
• Diclofenaco
• Ibuprofeno
• Naproxeno
Reclassificação geral dos AINEs
• AINES mais seletivos para COX-2
• Meloxican
• Etodolaco 
• Nimesulida
• Nabumetona
• AINES altamente seletivos para COX-2 (COXIBs)
• Celecoxib
• Rofecoxib
• Etericoxibe
• Valdecoxibe
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS AINES
Salicilatos
Mecanismo de ação
Inibição irreversível da COX
Propriedades farmacológicas
Analgesicos - Antipireticos - Anti-inflamatórios
Inibição da agregação plaquetária - terapia do infarto do
miocárdio (aspirina)
Câncer colônico e retal (aspirina) - prevenção
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS AINES
Derivados do paraminofenol
Paracetamol
Mec de ação
Fraco inibidor da COX periférica
Inibidor seletivo COX-3?
Propriedades farmacológicas
Analgesia e antipiretico (efeito central via COX-3?)
Pouco efeito anti-inflamatório
5
Derivados do Ácido Fenilacético
Diclofenaco sódico/potássico
Mecanismo de ação
Inibição competitiva reversível rápida da COX
Propriedades farmacológicas
anti-inflamatório, analgésico e antipirético 
Efeitos adversos
Distúrbios gastrointestinais
Reações cutâneas e alérgicas
Diminuição da função renal
Ibuprofeno, naproxeno, fenoprofeno, 
cetoprofeno, fluviprofeno.
Mecanismo de ação
Inibição competitiva reversível rápida da COX
Propriedades farmacológicas
Antiinflamatórios - Naproxen é 20 mais potente do que 
aspirina
analgésicos, e antipiréticos
Efeitos adversos
Gastrointestinais ( que da aspirina)
cefaléia, tonturas, ototoxicidade
Derivados do ácido propiônico
Ácidos Enólicos (oxicans)
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS AINES
piroxican, meloxican, tenoxican
 Mecanismo de ação
Inibição competitiva reversível rápida da COX
Meloxican - inibição mais seletiva para COX-2
 Propriedades farmacológicas
Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios
 Efeitos adversos
Distúrbios gastrointesinais –
Derivados da pirazolona
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS AINES
Dipirona
Mec de ação
Inibição competitiva reversível rápida da COX
Propriedades farmacológicas
Antiinflamatório
Analgésicos e antipirético
Efeitos adversos
Náuseas e vômitos, desconforto gastrointestinal
Hepatites, estomatites ulcerosas, nefrites
Anemia aplasica, leucopenia, agranulocitose e trompocitopenia
Reações cutâneas
Outros AINES
Nimesulida
Mais seletiva COX-2
Moderados efeitos indesejados
Uso em pacientes alérgicos à aspirina
COXIBS
•Vários foram retirados do mercado
• COX-1 (TXA2 - plaquetas) e COX-2 (PGI2 -
endotélio vascular)
•Efeitos Colaterais:
Cefaléia, Tonturas, rashes cutâneos, 
edema periférico
•Efeitos Adversos:
Precipitar eventos cardiovasculares
Insuficiência Renal
Anemia pós-operatória
COX-2
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Celecoxib (Celebra ®)
Altamente seletivo da COX-2
Contra-indicações: hipersensibilidade às sulfonamidas, 
insuficiência renal
COXIBs
Contra-indicações para uso de 
antiinflamatórios
•História de úlcera péptica
• Intolerância aos AINEs
•Sangramento
• Insuficiência renal, ICC, hipoglicemia, cirrose
hepática, depleção de Na+, uso concomitante de
drogas nefrotóxicas
•Uso profilático em grandes cirurgias
•Crianças e adolescentes com viroses
•Asmáticos
Referencias 
DAVID E. GOLAN, ARMEN H. TASHJIAN, EHRIN J. ARMSTRONG, APRIL
W. ARMSTRONG, Princípios de Farmacologia - A Base
Fisiopatológica da Farmacoterapia., 3ª edição, Guanabara Koogan,
2014. 972p.
KATZUNG, BERTRAM G.MASTERS, SUSAN B.TREVOR, ANTHONY J.
Farmacologia básica e clínica (Lange). Editora: MCGRAW-HILL
BRASIL. 12ª Edição, 2014. 1242 p.
RANG, HUMPHREY P./ DALE, MAUREEN M./ RITTER, J.M./ FLOWER,
R.J./ HENDERSON, G. Farmacologia. 7ª edição, Elsevier, 2012.

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