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Estudos Epidemiológicos e Indicadores de Saúde

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1 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 
 
 
 
2 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ......................................................................................................................................... 3 
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA ................................................................................................................................................ 7 
INDICADORES DE SAÚDE ................................................................................................................................................ 9 
SUS................................................................................................................................................................................ 11 
SAÚDE SUPLEMENTAR .................................................................................................................................................. 18 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE ................................................................................................................................................. 18 
SAÚDE DO TRABALHADOR ............................................................................................................................................ 21 
ÉTICA MÉDICA............................................................................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
PREVENTIVA 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
CLASSIFICAÇÃO 
DESCRITIVO ANALÍTICO 
Investiga a frequência de uma doença – 
é individuado 
Gera hipótese 
Ex: relato de casos, série de casos 
Investiga a associação entre um fator de risco e uma 
doença 
Testa hipótese 
Ex: caso-controle, coorte, ensaio clínico 
 
INVESTIGADOS INVESTIGADOR TEMPO ESTUDO 
Agregado Observação Transversal ECOLÓGICO 
Agregado Observação Longitudinal SÉRIE TEMPORAL 
Agregado Intervenção Longitudinal 
ENSAIO COMUNITÁRIO – 
vacinação 
Indivíduo Observação Transversal INQUÉRITO / TRANSVERSAL 
Indivíduo Observação Longitudinal 
COORTE – daqui pra frente 
CASO-CONTROLE – daqui pra trás 
Indivíduo Intervenção Longitudinal ENSAIO CLÍNICO 
 
NÍVEL DE EVIDÊNCIA – Oxford 
Nível I 
Ia) RS de Ensaio 
Ib) Ensaio clínico 
Nível II 
IIa) RS de Coorte 
IIb) Coorte 
IIc) EcológIIco 
Nível III 
IIIa) RS de Caso-controle 
IIIb) Caso-controle 
Nível IV Série de casos 
Nível V Opinião de especialista 
 
GRAUS DE RECOMENDAÇÃO 
A – recomenda Benefício substancial Átimo 
B – recomenda Benefício moderado Bom 
C – pesar risco x benefício Benefício pequeno Contra a oferta para todos 
D – contra Dano De jeito nenhum 
I – inconclusivo ? 
 
ECOLÓGICO (foto) – agregado / observação / transversal 
Vantagens Desvantagens 
 Fácil, barato, rápido 
 Gera suspeita 
 Uso para planejar os serviços de saúde 
 Usa dados secundários (IBGE, datasus) 
 Determina a prevalência 
 Não confirma – o FR e a doença estão 
presentes ao mesmo tempo, sendo 
impossível saber quem veio primeiro 
(transversal) 
 Falácia ecológica – erro ao 
individualizar uma situação que foi 
vista de maneira coletiva 
 
COORTE – individuado / observação / longitudinal 
Vantagens Desvantagens 
 Define riscos 
 Confirma suspeitas 
 Pode analisar várias doenças 
 O fator de risco pode ser raro 
 Caro, longo 
 Vulnerável a perdas 
 Ruim para doenças com longo período 
de incubação 
 Ruim para doença rara 
 
4 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 Avalia incidência e história natural da 
doença 
*Coorte histórica: busca informações no passado – mas não deixa de partir do FR > doença 
 
FATOR DE RISCO > DOENÇA 
 
CASO-CONTROLE – individuado / observação / longitudinal 
Vantagens Desvantagens 
 Rápido, barato 
 Bom para doença rara 
 Bom para doença com longo período 
de incubação 
 Pode analisar vários fatores de risco 
 Não define, mas estima o risco 
 Ruim para fator de risco raro 
 Vulnerável a erros 
 
Viés de memória: o doente sabe informar mais 
sobre seu passado que o não doente 
 
FATOR DE RISCO < DOENÇA (Retrospectivo) 
 
RELATO/SÉRIE DE CASOS – descritivo 
 Bom para doença rara/desconhecida 
 Pouca gente 
 Não tem grupo controle 
 Viés de publicação 
 
ENSAIO CLÍNICO – individuado / intervenção / longitudinal 
Vantagens Desvantagens 
 Consegue controlar os fatores 
 Melhor para testar medicamentos 
 Componente social e ético 
 Complexo 
 Caro, longo 
 Vulnerável a perdas 
 
Efeito hawthorne: comportamental 
Efeito placebo: psicológico 
 
REQUISITOS: 
 Grupo controle: evita erro de intervenção 
 Randomizado: evita o erro de seleção e confusão – deixar grupos homogêneos 
 Mascarado (cegar): evita o erro de aferição – aberto, simples-cego, duplo-cego, triplo-cego 
 
Validade interna Avalia a qualidade metodológica do estudo 
Validade externa Avalia se os resultados encontrados podem ser extrapolados para a população 
 
FASES CLÍNICAS 
I 
 Avalia a segurança, farmacocinética/farmacodinâmica 
 Poucas pessoas, não doentes 
II 
 Avalia a segurança e relação entre dose e eficácia 
 Mais pessoas, doentes 
III 
 Comparação – droga x tto convencional 
 Efeitos colaterais a curto prazo, efetividade 
 Publicação em revistas médicas 
 Permite comercialização 
IV 
 Vigilância pós-comercialização 
 Efeitos colaterais raros e a longo prazo 
 
 
5 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
ANÁLISE 
1) FREQUÊNCIA – medir a doença 
Prevalência Transversal 
Incidência Coorte / Ensaio 
*Não se usa medida de frequência no caso-controle 
 
2) ASSOCIAÇÃO – associação entre fator e doença 
 Doença 
Fator Sim Não 
Sim a b a+b 
Não c d c+d 
 a+c b+d 
 
TRANSVERSAL – fraca associação (gera suspeita) 
RAZÃO DE PREVALÊNCIA (RP) 
PE / PNE 
*Pode usar OR 
 
CASO CONTROLE – o exposto tem chance X vezes maior de ter o desfecho do que o não exposto 
ODDS-RATIO (OR) – estima risco 
ad / bc 
*Fórmula do peixinho 
 
COORRTE – o exposto tem risco X vezes maior de ter o desfecho do que o não exposto 
RISCO RELATIVO (RR) – avalia risco 
RR = IE / INE 
 
RISCO ATRIBUÍVEL AO FATOR (RA) 
RA = IE – INE 
 
RISCO ATRIBUÍVEL NA POPULAÇÃO (RAP) 
(I na população – INE) / I na população 
*Pode usar OR 
 
ENSAIO CLÍNICO – 
RISCO RELATIVO (RR) – avalia risco 
RR = IE / IC 
 
REDUÇÃO DO RISCO RELATIVO (RRR) / EFICÁCIA 
RRR = 1 – RR 
 
REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAR) / EFETIVIDADE 
RAR = maior incidência – menor incidência 
 
NÚMERO NECESSÁRIO PARA TRATAR (NNT) / EFICIÊNCIA – quanto menor, melhor 
NNT = 1 / RAR 
 
RR / OR / RP 
= 1 Sem associação / Hipótese nula 
> 1 Fator de risco 
 
6 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
< 1 Fator de proteção 
 
3) ESTATÍSTICA – posso confiar? 
▪ ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) – estudo é válido / acurado 
SELEÇÃO Colocar indivíduos mais graves em um grupo Randomização 
AFERIÇÃO / 
INFORMAÇÃO 
Esfigmo não calibrado, teste aplicado de forma diferente Mascaramento 
CONFUSÃO 
3º fator associado tanto ao FR quanto à doença – ex: café 
como FR para IAM (quem toma muito café, fuma mais) 
Randomização 
Análise multivariada 
 
Tipo 1 / Alfa Resultado falso positivo 
Tipo 2 / Beta Resultado falso negativo 
 
▪ ERRO ALEATÓRIO (ACASO) – estudo é preciso / confiável 
p < 0.05 (5%) Resultado confiável 
Aumentar amostra 
p > 0.05 Resultado não confiável 
*Significa que eu repeti o estudo 100x e errei em menos de 5% das vezes 
 
IC 95% 
O meu resultado se manteve como fator de risco ou fator de proteção nas 95x que eu repeti o estudo – 
isto é, NÃO passa pelo 1 
 
*Quanto mais estreita a faixa, mais confiável é e mais pessoas o estudo tem 
 
*Para ter diferença estatística entre 2 estudos NÃO pode ter INTERSEÇÃO/SOBREPOSIÇÃO dos IC – 
isto é, um estudo tem que ter o IC SEMPRE maior que o outro estudo 
 
REVISÃO SISTEMÁTICAQualitativa x Quantitativa (metanálise) 
 Metanálise: método estatístico que integra o resultado dos estudos – medida de associação resumo 
 A metodologia tem que ser clara – reprodutível por qualquer um! 
 Síntese de informação / barato / rápido 
 Viés de publicação: tendência a publicar estudos com resultados positivos 
 Divergência entre os vários estudos 
 
Quadrado preto: RR / OR 
Linha: IC 
Losango final: medida de associação resumo – resultado da metanálise 
 
7 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
OUTRAS COISAS 
CONCEITOS 
EFETIVIDADE Mundo real 
EFICÁCIA Mundo ideal 
EFICIÊNCIA Custo-benefício 
 
Superioridade Superior ao tratamento padrão 
Não inferioridade Não é pior que o tratamento padrão, mas aceita uma margem de inferioridade 
De equivalência Igual ao tratamento padrão 
 
VARIÁVEIS 
INDEPENDENTE É o risco 
DEPENDENTE É a doença/agravo 
 
Qualitativa/Categórica – 
características da amostra 
Ordinais Tem ordem – ex: faixa etária, nível de escolaridade, estadiamento 
Nominais Não tem ordem – ex: sexo, tipo sanguíneo, etnia 
Quantitativa/Numérica 
Contínua Aceita números fracionados – ex: altura, temperatura, idade, peso 
Descontínua Só números inteiros – ex: FC, FR, número de filhos 
 
TESTES ESTATÍSTICOS 
2 quantitativas/numéricas Coeficiente de Pearson 
2 qualitativas/nominais Qui-quadrado / Teste de Ficher 
1 qualitativa + 1 quantitativa T de student / ANOVA 
 
CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE DE HILL 
Sequência cronológica / Temporalidade – principal 
Força da associação – RR 
Relação dose-resposta / Gradiente biológico – quanto maior o RR, maior a associação 
Consistência – outros trabalhos corroboram 
Plausibilidade – explicação fisiopatológica 
Analogia – situações parecidas 
Especificidade – só causa essa doença 
Coerência 
Evidência experimental – muda o fator, muda a doença 
 
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 
 
 DOENÇA 
TESTE Sim Não 
Sim a (VP) b (FP) VPP 
Não c (FN) d (VN) VPN 
 
ACURÁCICA 
 Proporção de acertos do teste 
 Depende da prevalência se a especificidade e a sensibilidade do teste forem diferentes 
 
a+d / a+b+c+d 
 
SENSIBILIDADE – capacidade de detectar os doentes (coluna 1) 
 Detecta VP nos doentes 
 Evitar FN: banco de sangue, doença de alta letalidade, rastreamento 
 
8 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 Exclui doença – confio no negativo! 
 Se eu diagnostico mais: aumenta sensibilidade 
 
a / a+c 
 
Teste muito sensível: 
pouco FN (VPN alto) + muito FP (VPP baixo) 
 
ESPECIFICIDADE – capacidade de detectar os não doentes (coluna 2) 
 Detectar VN nos não doentes 
 Evitar FP: trauma psicológico, iatrogenia 
 Confirma doença – confio no positivo! 
 Se eu diagnostico mais: diminui especificidade 
 
d / b+d 
 
Teste muito específico: 
Pouco FP (VPP alto) + muito FN (VPN baixo) 
 
VALOR PREDITIVO POSITIVO – acertos nos resultados positivos (linha 1) 
 Quanto maior a prevalência, maior o VPP 
 
a / a+b 
 
VALOR PREDITIVO NEGATIVO – acertos nos resultados negativos (linha 2) 
 Quanto maior a prevalência, menor o VPN 
 
d / c+d 
 
Testes em série Aumenta a especificidade 
Testes em paralelo Aumenta a sensibilidade 
 
 
ATENÇÃO! 
 Sensibilidade e especificidade: não variam com a prevalência – são características inerentes do teste 
 Valor preditivo: varia com a prevalência 
 Prevalência = probabilidade pré-teste 
 VP = probabilidade pós-teste 
 
RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA – resume a especificidade e a sensibilidade (probabilidade) 
POSITIVA = 
sensibilidade / 1 – especificidade 
*Quanto mais longe do 1, melhor 
 
NEGATIVA = 
1 – sensibilidade / especificidade 
*Quanto mais perto do 0, melhor 
 
 
 
9 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
CURVA ROC 
 
Eixo Y: sensibilidade 
Eixo X: falso positivo (1 – especificidade) 
 
CANTO SUPERIOR ESQUERDO – mais sensível e mais específico 
Exame mais acurado: maior área abaixo da curva 
Quanto mais sensível, menos específico (mais FP) 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
COEFICIENTE / TAXA / RAZÃO ÍNDICE / PROPORCIONAL 
 Avalia risco 
 Numerador diferente do denominador 
 
N de óbitos > 50 anos / 
População > 50 anos 
 Avalia proporção 
 Numerador = denominador 
 
N de óbitos ≥ 50 anos / 
Total de óbitos 
= SWAROOP-UEMURA 
> 75% (1º nível): desenvolvido (Brasil 78%) 
< 25% (4º nível): subdesenvolvido 
*NÃO confundir mortalidade específica por causa (óbitos por X / população exposta = taxa) 
com mortalidade proporcional por causa (óbitos por X / óbitos = índice) 
 
COEFICIENTE / TAXA 
▪ MORB(P)IDADE – risco da população exposta adoecer 
INCIDÊNCIA / ATAQUE 
– doença aguda 
PREVALÊNCIA 
– doença crônica 
Número de casos novos / 
População exposta 
 
*Taxa de ataque 2ª: casos surgidos a partir do caso-índice / 
expostos ao caso-índice 
*Densidade de incidência: leva em conta o tempo de exposição 
Número de casos novos + antigos / 
População exposta 
 
Aumenta: incidência, droga que melhora, 
imigração de doentes 
Diminui: morte, cura, emigração de doentes 
P = I x D 
Prevalência = Incidência x Duração 
 
▪ MORTALIDADE – risco da população exposta morrer 
GERAL 
N de óbitos / 
População exposta 
Em 1.000 
Não compara, porque eu não sei quem são as pessoas 
que morreram (jovens? idosos?) – 
ASPONE (não serve para nada) 
MATERNA 
N de óbitos por causa materna / 
Nascidos vivos 
Em 100.000 
 
1) Hipertensão 
População exposta: até 42 dias pós parto 
- Direta: DPP, pré-eclâmpsia, infecção puerperal 
- Indireta: doença prévia que exacerbou na gravidez 
*Causa acidental NÃO entra! 
 
10 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
2) Hemorragia 
3) Infecção 
INFANTIL 
N de óbitos < 1 ano / 
Nascidos vivos 
Em 1.000 
 
1) Afecções perinatais – prematuridade 
2) Malformações congênitas 
3) Doenças respiratórias 
 
*A maioria morre < 7 dias 
PERINATAL – GO e PED 
Natimortos (>22 semanas) + < 7 dias / 
Nascidos vivos + mortos 
 
NATIMORTOS – GO 
Natimortos (>22 semanas) / 
Nascidos vivos + mortos 
 
NEONATAL – PED 
< 28 dias / 
Nascidos vivos 
*Precoce (< 7 dias), tardia (7-28 dias) 
 
PÓS-NEONATAL – meio ambiente 
28 dias – 1 ano / 
Nascidos vivos 
*Malformação é a 1ª causa 
*Taxa de mortalidade padronizada pela idade: usa uma população padrão no denominador – 
permite comparações entre populações com diferentes faixas etárias! 
*Mortalidade na infância: N de óbitos < 5 anos / Nascidos vivos 
*Taxa de fecundidade geral: nascidos vivos / mulheres 15-49a 
 
CARGA GLOBAL DE DOENÇA – Mortalidade + Morbidade 
Mortalidade – 
anos de vida perdidos 
Morbidade – 
anos vividos com incapacidade 
 Quebra da extensão da vida – anos de vida 
perdidos 
 Principais: homicídio, IAM, AVE, acidente de 
transito 
 Quebra da qualidade de vida 
 Principais: dor lombar, cefaleia, ansiedade, 
depressão 
 
Geral: circulatório > CA > respiratório 
< 1 ano: afecções perinatais 
1-50 anos: causas externas (homicídio) 
> 50 anos: circulatório 
 
DALY 
Anos Potenciais de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade 
 É a soma dos anos de vida perdidos + anos vividos com incapacidade de acordo com a expectativa de vida 
 Quanto maior, pior 
 Indicador mais sensível 
 Brasil: tripla carga de doença 
 
▪ LETALIDADE – risco do doente morrer / gravidade da doença 
N de óbitos pela doença / 
N de doentes 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
SINASC Nascidos vivos – declaração de nascido vivo 
SIM Mortalidade – declaração de óbito 
SINAN Agravos de notificação – notificação 
SIH Hospitalar – AIH 
*Público e privado conveniado ao SUS 
1) Transmissíveis e nutricionais 
2) Não transmissíveis – SCV > CA > SR 
3) Externas 
 
11 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
IBGE População 
VIGITEL Fatores de risco e proteção para DCNT 
VIGIMED Efeitos adversos à vacinas e medicamentos 
 
ÍNDICES 
▪ CURVAS DE NELSON MORAES 
Avalia o nível de saúde 
I Muito baixo – criança e jovem morrendo N 
II Baixo – criança morrendo L / J invertido 
III Regular – criançae > 50 anos morrendo U / V 
IV Elevado – > 50 anos morrendo J 
Não Lembro Um Jeito 
 
▪ TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
 Diminuição da fecundidade + diminuição da mortalidade geral + 
aumento da expectativa de vida + aumento do índice de 
envelhecimento (> 60 anos / < 15 anos) 
 Pirâmide em “pera/maçã”: estreitamento da base + alargamento 
do ápice 
 
SUS 
História 
1) BISMARCKIANO – Seguro social 
 Origem na Alemanha 
 Descontava dinheiro dos trabalhadores – acesso restrito 
 Financiamento: trabalhadores formais – excluía rurais e informais 
 Ênfase na cura 
 Financiamento da medicina privada 
 Ministérios da previdência e da saúde 
 Medicina ditatorial – sem participação social 
 IAPS (Era Vargas) > INPS > INAMPS (Ditadura) 
 
2) REFORMA SANITÁRIA (1970) 
 Movimento civil com amplo apoio político 
 Trazia a ideia de universalidade e integralidade 
 3 vertentes: movimento estudantil + médicos residentes + acadêmicos 
 VIII Conferência Nacional de Saúde (1986): saúde como direito de todos e dever do Estado 
 
3) BEVERIDGIANO – Seguridade social (saúde + previdência + assistência social) 
 Origem na Grã-Bretanha 
 Estado oferta saúde – cobertura universal 
 Financiamento: impostos 
 SUS (1988) – criação do SUS 
 
SANITARISTA – 
1920 
MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA – 
Ditadura 
ALTERNATIVO – 
atual 
 Atua através de grandes 
campanhas 
 Não atua na prevenção 
 Demanda espontânea 
 Não atua na prevenção 
 Foco na doença 
 Não altera o nível de saúde da 
população 
 Modelo do SUS 
 Integralidade 
 Promoção de saúde 
 Representa a vigilância 
de saúde 
AMERICANO – Assistência social 
 Estado só paga pra quem não tem 
condição (Medicaid/Medcare) 
 Restante paga 
 
12 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 Atua, pontualmente, em 
determinadas situações – 
“apaga focos de incêndio” 
 Não é exclusivo do setor privado 
 
Acesso restrito > universalização 
Ênfase na cura > integralidade, equidade 
Ministério > descentralização, regionalização, hierarquização 
Medicina ditatorial > participação social 
 
PRINCÍPIOS DO SUS – Lei 8080/1990 
ÉTICOS 
/ DOUTRINÁRIOS 
Universalização Acesso a todos os cidadãos 
Integralidade Prevenção, cura e reabilitação 
Equidade Atenção desigual para casos desiguais 
ORGANIZACIONAIS 
/ OPERATIVOS 
Descentralização Divisão de poderes com gestão única 
Regionalização Municipalização 
Hierarquização Organizar níveis de complexidade 
Participação social Conselhos e Conferências 
Resolubilidade Resolver os problemas 
Complementariedade 
Contratar o privado – preferência para filantrópicas ou não 
lucrativas 
*Éticos/doutrinários: vogais! 
▪ PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
Lei 8142/1990 – 
criada para explicar COMO seria a participação social e a transferência de recursos financeiros 
 
 Transferência de dinheiro é regular e automática 
 Paritária: 50% usuários, 50% resto (25% profissionais de saúde, 12.5% governo e 12.5% prestadores de 
serviço) 
 
Conselho de Saúde – fiscalizador Conferência de Saúde – idealizador 
 Mensal 
 Caráter permanente e deliberativo (só precisa 
ser autorizado pelo executivo) 
 Fiscalizam os gastos e a execução da saúde 
 CONASS (estado) e CONASEMS (município) 
participam 
 A cada 4 anos 
 Caráter consultivo 
 Avaliam e criam diretrizes da Política de Saúde 
 Convocado pelo executivo ou, 
extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde 
 
▪ REGIONALIZAÇÃO 
Decreto 7508/2011 – 
organiza o SUS com uma nova dinâmica 
Região de Saúde 
 Espaço geográfico / agrupamento de municípios 
 Referência para a transferência de recursos 
 Atenção primária + secundária (especialista) + terciária 
(hospitalar) + urgência + psicossocial + vigilância 
Contrato Organizativo de Ação Pública 
 Acordo entre os municípios para mandar o paciente para o 
devido serviço de referência 
Rede de Saúde 
 Conjunto de ações e serviços de saúde que garante a 
integralidade – públicos e privados 
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - 
Portas de entrada – 
atenção primária 
 UBS 
 UPA 
 CAPS 
 Especiais 
 
13 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 
NOBS 
NOB 91 
 Centraliza a gestão no nível federal 
 Cria AIH 
 Transferência de dinheiro por produtividade 
NOB 93 
 Inicia o processo de descentralização 
 O município passa a ser o gestor 
 Cria as comissões bipartite (município + estado) e tripartite (município + 
estado + união) – força hegemônica do SUS, decisões por consenso 
 Transferência de dinheiro de forma regular e automática 
NOB 96 
 Consolida a municipalização 
 Cria o PAB fixo (dinheiro de acordo com número de habitantes), PAB 
variável (dinheiro de acordo com ações e programas) e a PPI 
 
Portaria 399/2006 – 
Pacto pela saúde 
Em defesa do SUS Reforça o SUS como política de Estado 
De gestão do SUS 
Estabelece as reponsabilidades de cada ente federado (cria a Região de Saúde) 
 União (MS): elabora – mas executa vigilância de portos e aeroportos 
 Estados (Secretaria Estadual): coordena 
 Município (Secretaria Municipal): executa 
Pela vida 
Estabelece prioridades 
 Saúde do idoso 
 CA de colo uterino e mama 
 Mortalidade infantil e materna 
 Doenças emergentes e endêmicas – HANDEMIKA 
 Promoção de saúde 
 Atenção básica 
*Foi assinado pelo MS, secretaria estadual e municipal 
 
Lei 141/2021 e EC 95/2016 – 
Financiamento do SUS 
Municípios: 15% 
Estados: 12% 
União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA 
*EC 29/Lei 141 é pelo PIB 
 
Principais fontes de recursos 
 Recursos da seguridade social – desconto compulsório sobre a folha de salário das empresas (principal!) 
 Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 
 Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) 
 
Blocos – com o que o dinheiro é gasto 
1) Estruturação 
2) Manutenção 
 
Vigilância em saúde 
Epidemiológica 
Intervém em qualquer fator determinante e condicionante da saúde individual 
ou coletiva – investigação de casos e surtos, coleta e processamento de dados 
Sanitária 
Intervém nos problemas de saúde decorrentes do meio ambiente, bens de 
consumo e prestação de serviços 
IMPORTANTE 
O gasto com saúde privada (55%) é maior 
que saúde pública (45%)! 
A saúde pública atende 75% da população 
 
14 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
Ambiental 
Intervém em qualquer fator determinante e condicionante do ambiente que 
interfira na saúde humana – qualidade da água/ar/solo, substâncias químicas, 
desastres naturais 
Saúde do trabalhador 
Promove e protege a saúde do trabalhador, além de visar a recuperação e 
reabilitação daqueles submetidos a riscos em condições de trabalho 
Promoção em saúde 
Promove a qualidade de vida, capacitando a população para reduzir a 
vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e 
condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação 
 
ATENÇÃO BÁSICA / PRIMÁRIA 
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Multiprofissional: médico + enfermeiro + técnico de enfermagem + ACS 
 Pode ter ou não equipe bucal, gerente de atenção básica, ACE 
 Adscrição (cadastro) de clientela / territorialização: 2.000-3.500 pessoas 
– a depender da vulnerabilidade 
 No máximo 750 pessoas/ACS ou microárea 
 Funcionamento: 40h/semanais, 5x/semana, 12 meses/ano 
 Alta complexidade e baixa densidade tecnológica 
 
PRINCÍPIOS 
PRINCIPAIS 
Primeiro contato Porta de entrada (acessibilidade) 
Longitudinalidade Acompanhamento / vínculo 
Integralidade Integral / completo / todos os problemas 
Coordenação do 
cuidado 
Integração do cuidado (referência e contrarreferência), sincronia 
DERIVADOS 
Centralidade na 
família 
Genograma, ecomapa.. 
Orientação 
comunitária 
Contato com comunidade 
Competência cultural Facilitar a relação, valorizar cultura local 
*PLInCipios principais 
*PNAB = princípios do SUS 
 
MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA 
P 
Percepção do problema – 
experiência da pessoa com a doença 
Sentimentos,ideias, função, expectativa – SIFE 
E Entender a pessoa como um todo 
História de vida, aspectos pessoais fora da QP (família, 
emprego..) 
S Sistematizar um plano conjunto 
Problemas e prioridades, objetivos do tratamento, papéis da 
pessoa e do médico 
S Ser realista Nem tudo de uma vez só.. priorizar! 
O Objetivar a prevenção Rastreamento 
A Aprofundar relação Empatia, conexão, cuidado 
*NÃO aumenta tempo de consulta! 
 
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS 
▪ SOAP – preenchimento do prontuário orientado por problemas 
Subjetivo Sintomas (SIFE) – experiência do problema 
Objetivo Olhar do médico – exame físico / laboratório 
Avaliação Diagnóstico – afecções 
Plano Conduta – passo a passo 
 
 
- A inclusão do gerente é avaliada 
pelo gestor 
- Garante o planejamento em saúde, 
organiza o processo de trabalho e 
coordena e integra as ações 
- Não pode ser vinculado à UBS 
 
15 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
▪ GENOGRAMA 
 Dinâmica afetiva 
 Interações familiares 
 Pelo menos 3 gerações – homem sempre à esquerda 
 
 
▪ ECOMAPA 
 Relação da família com o ambiente – escola, igreja, UBS.. 
 
▪ APGAR FAMILIAR 
 Avalia a satisfação de cada membro da família 
 Feito a partir de um questionário pré-determinado (5 questões, com 0-2pts cada) – adaptação, participação, 
crescimento, afeição, resolução 
 Classifica as famílias em: funcionais, moderadamente disfuncionais e gravemente disfuncionais 
 
▪ FIRO 
 Avalia apenas as relações interpessoais – inclusão (interação), controle (poder) e intimidade (afeto) 
 Alteração de papeis familiares frente a uma crise 
 
▪ PRACTICE 
 Avalia o funcionamento da família seguindo um roteiro 
 Feito a partir de uma reunião com todos os membros da família 
 Foco no problema 
 
▪ ESCALA DE COELHO-SAVASSI 
 Avalia o nível de vulnerabilidade das famílias através dos sentinelas de risco 
 < 4: sem risco / 5-6: R1 / 7-8: R2 / 9: R3 
Sentinelas de risco 
3 
 Acamado 
 Deficiência física ou mental 
 Baixas condições de saneamento 
 Desnutrição grave 
 Morador/cômodo > 1 
2 
 Drogas 
 Desemprego 
 Morador/cômodo = 1 
1 
 Analfabeto 
 < 6m 
 > 70a 
 HAS 
 DM 
 Morador/cômodo < 1 
 
16 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 
HUMANIZAÇÃO 
Acolhimento / 
Autonomia 
 Colocar a pessoa pra dentro da UBS e escutar o que ela tem para falar 
 Respeitar escolhas do paciente 
Responsabilização 
 Clínica ampliada: discussão coletiva de casos complexos 
 Projeto teTrapêutico singular (4 passos): definir hipóteses > traçar metas > 
dividir responsabilidades > reavaliar 
Interdisciplinaridade 
 Matriciamento: chama especialista para UBS ou suporte técnico-pedagógico 
 NASF-AB (acabou em 2020): incorporada ao ESF / mantida / cadastrada em UBS 
sem vínculo com equipe – NÃO é porta de entrada, NÃO é físico! 
 
Princípios do Humaniza SUS: 
1) Transversalidade – ultrapassar a parte médica, ir além 
2) Autonomia e protagonismo do sujeito 
3) Inseparabilidade entre gestão e atenção 
 Visa redução de filas, gestão participativa, atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de 
risco.. 
RESUMO 
P 
PLInCipios PLInCipais 
Porta de entrada, longitudinalidade, integralidade, 
coordenação 
R Reorientação (substitutivo) Método centrado na PESSOA 
I Instrumentos e ferramentas Genograma, ecomapa, SOAP 
M Multiprofissional Médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, ACS 
A Acolhimento / Autonomia Participação da comunidade 
R Responsabilização Clínica ampliada + Projeto terapêutico singular 
I Interdisciplinaridade com apoio 
matricial 
Assistência e suporte pedagógico 
A Adscrição de clientela / Territorialização 2.000-3.500 pessoas 
 
PROGRAMAS NOVOS 
▪ SAÚDE NA HORA 
 Ampliação do horário de atendimento – 4 formatos 
 Médico + enfermeiro + técnico de enfermagem + dentista – ACS NÃO! 
 Se nível superior: 20-40h/semanais, se quiser 
 
60h/semanais ≥ 3 equipes 
75h/semanais ≥ 6 equipes 
*Com ou sem SB 
▪ MÉDICOS PELO BRASIL 
 Rompimento do programa Mais Médicos 
 Formação no Brasil ou Revalidada + prova + programa de especialização 
 Termina com um plano de carreira + CLT + gratificação por desempenho 
 
▪ PREVINE BRASIL 
 Novo financiamento da atenção básica – PAB foi extinto! 
1) Capitação ponderada: dar dinheiro para o município de forma ponderada, de acordo com vulnerabilidade da 
população e do município e adscrição de clientela – equidade 
2) Pagamento por desempenho: metas a serem cumpridas (puericultura, acompanhamento de HIV, pré-natal, 
rastreamento de sífilis na gestação) 
3) Incentivo para ações estratégicas: saúde na escola, bucal, consultório de rua... – estratégias a mais 
 
 
 
17 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
▪ REDE CEGONHA 
 Novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança – envolve os 3 níveis de complexidade! 
 Pré-natal, parto e nascimento, puerpério, crescimento e desenvolvimento até 2 anos, sistema logístico 
 Visa reduzir mortalidade materna e infantil neonatal 
 
▪ CONECTE SUS 
 Informatização da atenção à saúde, com integração da saúde pública e privada 
 Garante o acesso à informação necessária para dar continuidade ao cuidado do cidadão 
 
▪ MELHOR EM CASA – município com > 40 mil hab 
 A1: dificuldade de se locomover até a UBS, mas não necessita cuidado frequente 
 A2: dificuldade de se locomover até a UBS que necessita cuidado frequentes (ex: curativos, sonda..) 
 A3: usa equipamento específico (ex: VM, diálise..) 
 
SAÚDE NO MUNDO 
▪ RELATÓRIO FLEXNER (1910) 
 Mudou a educação médica 
 Introduziu o modelo de medicina científica e da relação médico-paciente 
 Definiu como ingressar no curso de medicina, introduziu o ensino laboratorial, criou o ciclo básico e o ciclo 
clínico, deu ênfase na pesquisa biológica, instituiu o controle da profissão por um órgão, estimulou 
especializações 
 
▪ DECLARAÇÃO DE ALMA ATA (1978) 
 “Saúde para todos no ano 2000” 
 Definiu a saúde como um direito humano fundamental 
 Atenção básica é o foco principal 
 Baseado em tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovados e socialmente aceitos 
 A desigualdade existente entre os países desenvolvidos e não desenvolvidos deve ser superada, baseada em 
uma ordem econômica internacional 
 
▪ CARTA DE OTAWA (1986) 
 Afirma a Declaração de Alma Ata 
 Discute a promoção da saúde – capacita a população para melhorar sua qualidade de vida 
 
▪ DECLARAÇÃO DE ASTANA (2018) 
 Cobertura universal em saúde 
 
Princípios e diretrizes do SUS/RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica: 
Princípios 
 Universalidade 
 Equidade 
 Integralidade 
Diretrizes 
 Regionalização e hierarquização 
 Territorialização 
 População adscrita 
 Cuidado centrado na pessoa 
 Resolutividade 
 Longitudinalidade 
 Coordenação do cuidado 
 Ordenação da rede 
 Participação da comunidade 
 
 
Lógica Flexneriana: atendimento à demanda 
espontânea, relação doente-médico, ênfase na cura 
(hospitalocêntrico), alto impacto coletivo 
 
18 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
SAÚDE SUPLEMENTAR 
Categorias 
AUTOGESTÃO – 
Petrobras, Caixa 
 Planos próprios de empresas 
 As empresas podem ter seu próprio programa de assistência (autogestão) ou podem 
contratar terceiros para administrá-los (planos de administração) 
 O regime pode ser convênio ou reembolso – a empresa escolhe 
COOPERATIVAS – 
Unimed 
 Sem fins lucrativos – ganham por produção e divisão de lucros 
 Médicos cooperados são sócios e prestadores de serviço na cooperativa 
SEGURADORAS – 
Bradesco saúde 
 Vinculadas ou não a bancos 
 O regime pode ser convênio ou reembolso 
 Não opera com autorização de serviços 
MEDICINA DE 
GRUPO 
 Serviços próprios / conveniados / terceiros 
 Pagamento antecipado e opera com autorização de serviços 
*Mais comum 
FILANTROPIA 
 Sem fins lucrativos 
 Precisam ser certificadas como entidade filatróprica pelo CNAS e declaradas de 
utilidade pública peloMinistério da Justiça 
*Tem que cobrir todas as doenças do CID! / Doenças preexistentes: carência de 24m 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
Doenças, agravos (acidente, violência, intoxicação..) ou eventos de saúde pública (surtos, epidemia..) 
 
 Não precisa de confirmação 
 Qualquer pessoa pode notificar, mas é obrigatório para profissionais de saúde / responsáveis por 
estabelecimentos de saúde – se não, é crime 
 Semanal (< 7 dias) ou imediata (< 24h) 
 Existe uma lista nacional, mas estados e municípios podem adicionar agravos 
 Notificação negativa semanal: não teve aquele agravo naquela semana 
 Para o MS / SES / SMS – abastece o SINAN 
 
Características das doenças de notificação compulsória 
Magnitude Prevalência, incidência 
Potencial de disseminação Fonte de infecção 
Transcendência Gravidade, relevância social e econômica 
Vulnerabilidade Capacidade de prevenção e controle 
Epidemia, surtos e agravos inusitados - 
 
SEMANAIS 
B – Bichos loucos 
 Creutzfeldt-Jakob 
 Peste 
 Peçonhentos 
 Raiva 
 Toxoplasmose – congênita / gestante 
E – Endêmicas 
 Esquistossomose 
 Neoplasias 
 Doença de Chagas (aguda e crônica) 
 Eventos de risco 
 Malformação congênita 
 Infantil e materno (óbitos) 
 Calazar e Leishmaniose tegumentar 
 Acidentes de trabalho – biológico 
Evento sentinela: evento que 
demonstra uma má assistência à 
saúde da população (eventos 
evitáveis) 
 
19 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
S – Síndromes febris 
 DCZ 
 Malária 
 Leptospirose 
 Hantavirose 
 Febre tifoide 
 Febre maculosa 
T – Terrorismo (BAVT) 
 Botulismo 
 Antraz 
 Violência 
 Tularemia 
E – Exógenas 
 Agrotóxicos 
 Metais pesados 
 Gases tóxicos 
I – Internacionais (VIPS) 
 Varíola 
 Influenza 
 Poliomielite 
 SARS (coronavírus) 
R – Ranseníase 
A – Anticorpos Todas que tem vacina – exceto caxumba 
S – “Si..” 
 Sífilis 
 SIDA – gestante / vertical 
 Síndrome do corrimento uretral 
 Sinistra cólera 
*Tuberculose, Hanseníase, AIDS, Hepatites virais, Leishmaniose tegumentar e Sífilis precisam de confirmação 
 
IMEDIATAS – < 24h 
I – Internacionais (VIPS) 
 Varíola 
 Influenza 
 Poliomielite 
 SARS (coronavírus) 
M – Mata todos  Raiva 
E – Eventos de risco 
D – Doença de Chagas aguda 
I – Internacionais antigas (CPF) 
 Cólera 
 Peste 
 Febre amarela 
A – Acidentes 
 De trabalho grave – morte, menor, mutilação 
 Animais peçonhentos 
T – Terrorismo (BAVT) 
 Botulismo 
 Antraz 
 Violência – sexual, suicídio, mulher 
 Tularemia 
A – Anticorpos 
 Todas que tem vacina – exceto TB e hepatites, 
varicela se grave / óbito 
S – Síndromes febris 
 DCZ se óbito 
 Z se gestante 
 Malária se extramazônico 
 Febre maculosa 
 Febre tifoide 
 Febre do Nilo ocidental 
 Hantavirose 
 Leptospirose 
 
 
 
 
20 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
UNIDADES SENTINELA – semanal 
Saúde do trabalhador 
 CA ocupacional 
 Dermatoses ocupacionais 
 LER / DORT / PAIR 
 Pneumoconioses 
 Transtornos mentais ocupacionais 
Transmissão 
respiratória 
 Doença invasiva pneumocócica 
 SRAG 
 Síndrome gripal 
Transmissão hídrica / 
alimentar 
 Rotavírus 
 Diarreia aguda 
 Síndrome hemolítica-urêmica (SHU) 
DST  Uretrite 
Paralisia flácida pós-infecção exantemática 
 
COVID-19 
Notificação imediata (< 24h): 
 Qualquer caso de SG / SRAG hospitalizado / óbito por SRAG 
 Resultados de testes diagnósticos (positivo, negativo, inconclusivo) – em estabelecimento público ou privado 
 
▪ PORTARIA 2.561 / 23 DE SETEMBRO DE 2020 
Em casos de estupro, recomenda-se: 
 Comunicar o fato à autoridade policial responsável 
 Preservar possíveis evidências materiais do crime de estupro a serem entregues imediatamente autoridade 
policial ou aos peritos oficiais 
 
▪ PORTARIA 78 / 18 DE JANEIRO DE 2021 
Em casos de violência doméstica, é obrigatório: 
 Comunicar à autoridade policial em até 24h de forma sintética e consolidada, não contendo dados que 
identifiquem a vítima e o profissional de saúde notificador 
 
PROCESSO EPIDÊMICO 
PRÉ-PATOGÊNICO – apenas fatores de risco (não existe a doença!) 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA – 
incidência 
 Eliminar fatores de risco – diminui incidência 
 
Proteção específica: vacinação, EPI, ácido fólico.. 
Promoção de saúde: saneamento básico, educação, atividade 
física 
*Prevenção primordial: evitar a instalação dos fatores de risco 
 
PATOGÊNICO – já existe a doença (subclínica ou clínica) 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA – 
prevalência 
 Diagnóstico e tratamento precoce: rastreamento / 
diagnóstico precoce 
 Limitação de incapacidade (prevenção de danos): 
evitar complicação 
PREVENÇÃO TERCIÁRIA 
 Evita que a complicação se torne uma sequela 
permanente: reabilitação 
 
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Evitar exames desnecessários – “menos é mais” 
*Ortotanásia, não maleficência 
 
 
 
21 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
Caso autóctone Indivíduo contraiu a doença onde foi feito o diagnóstico 
Caso alóctone Indivíduo contraiu a doença em local distinto de onde foi feito o diagnóstico 
Caso índice Primeiro caso de uma epidemia 
Transmissão Direta imediata: DST / Direta mediata: secreções (gotículas, aerossóis), mãos / Indireta: vetor 
Infectividade Capacidade do agente entrar, se multiplicar e transmitir para o outro – ex: sarampo, varicela (alta) 
Patogenicidade Capacidade do agente causar doença – ex: raiva, HIV 
Virulência Capacidade do agente levar a casos graves/fatais – coeficiente de letalidade 
 
EPIDEMIA – incidência 
Número de casos novos que ultrapassa o esperado 
- Rápida: explosiva (fonte comum) 
- Lenta: progressiva/propagada (pessoa-pessoa, vetor) 
ENDEMIA Número de casos novos está dentro do esperado 
SURTO 
Número de casos novos que ultrapassa o esperado em uma 
localidade, em que as pessoas tem relação entre si 
PANDEMIA 
Epidemia que ocorre em vários continentes 
*Pode virar endemia após cerca de 10 anos de observação 
*Esperado = limite epidêmico / superior endêmico 
 
 
Diagrama de controle Curva epidêmica 
 
Estágios de motivação 
Pré-contemplação “Não quero parar” 
Contemplação “Quero parar, me ajude” 
Preparação 
“Já comecei a fazer tal coisa e vou parar semana que vem” 
“Já reduzi” 
Ação “Parei” 
Manutenção “Continuo” 
Recaída - 
 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) 
Visa comunicar: 
Acidente de trabalho / de trajeto: acidente no exercício do trabalho ou em deslocamento à serviço da empresa 
Doença ocupacional: doença desencadeada pelo exercício do trabalho 
 
 Notificação ao INSS 
 O preenchimento é obrigação da empresa até o 1º dia útil (com morte: imediato!) 
 O médico não é obrigado a preencher – apenas a parte médica (atestado) 
 Deve ser emitida em QUALQUER acidente – independente do estabelecimento do nexo causal 
 Trabalhador contratado (CLT) e/ou autônomo que contribua com INSS 
 
22 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 Não considera: doenças degenerativas, endêmicas (desde que NÃO haja 
nexo causal) 
 4 vias – INSS, segurado, sindicato, empregador 
 3 tipos: inicial (sempre), comunicação do óbito (se óbito), de reabertura 
(se necessidade de afastamento por agravamento da lesão) 
 Se afastamento: empresa > 15 dias > INSS (auxílio doença 
previdenciário x acidentário) 
Incapacidade 
TEMPORÁRIA 
< 15 dias Empresa paga salário 
> 15 dias 
INSS paga auxílio-doença (média das últimas 12 contribuições) – 
acidentário x previdenciário 
PERMANENTE 
Parcial Auxílio-acidente (50% do salário) – ainda estão trabalhando 
Total Aposentadoria por invalidez (100% do salário) 
 
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING 
I Trabalho é a causa – doença profissional Silicose, asbestose, hidragilismo, plumbismo/saturnismo 
II Trabalho é fator de risco – doença do trabalho Doença coronariana, varizes, DORT, PAIR, burn out 
III Trabalho piora uma condição já existente Asma, dermatite de contato 
 
DOENÇA DO TRABALHODOENÇA OCUPACIONAL 
O ambiente do trabalho causa a doença – 
surdez em ambiente ruidoso 
O trabalho causa a doença – 
silicose, saturnismo 
 
Biológico Notificação compulsória semanal 
Grave (mutilação, morte, menor) Notificação compulsória imediata 
Doenças do trabalho Notificação em Unidade Sentinela 
 
 
SILICOSE – 
mais comum 
 Sílica 
 FR: jateamento de areia, mineração, fundição, cerâmica, polimento de pedras 
 Tosse, insuficiência respiratória 
 Diagnóstico: história clínica + imagem (fibrose nodular) 
 Associação com TB 
ASBESTOSE 
 Asbesto / amianto 
 FR: pastilhas de freio, telhas, caixas d’água, fabricação de tecidos à prova de fogo, construção 
civil 
 Dispneia, mesotelioma pleura / pericárdio / peritônio 
 Diagnóstico: história clínica + imagem (fibrose difusa) 
SATURNISMO 
 Chumbo 
 FR: pilhas e baterias, tinta 
 Dor abdominal + linha gengival azulada (Burton) + gota + HAS + anemia sideroblástica – GIGA 
 Associação com porfiria 
BEZENISMO 
 Benzeno 
 FR: siderúrgica, petróleo 
 Mielotóxico – pancitopenia 
 Associação com leucemia 
CROMO 
 FR: galvanoplastia, cimento, fotografia 
 Lesão cutânea + perfuração do septo nasal 
 Associação com CA de pulmão 
BURN OUT – 
4% da pop 
 Esgotamento profissional 
 FR: trabalhos estressantes e com o público 
 Consumo excessivo de café, álcool, drogas 
 Exaustão emocional + diminuição da realização pessoal + despersonalização 
 Estimular horário rígido, atividade social e esportiva 
Acidentário: empresas, motivo do 
afastamento tem a ver com o trabalho – 
estabilidade + salário por 12m 
Previdenciário: autônomos, motivo do 
afastamento não tem a ver com o 
trabalho 
 
23 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
PAIR 
 Perda neurossensorial (órgão de Corti), irreversível e bilateral 
 FR: obra, pavimentação, aeroporto, dj 
 Perda auditiva – não progride na ausência de ruídos 
 Piora com DM e medicamento ototóxico 
 Diagnóstico: história clínica + audiometria (em gota 3-4-6 Hz, pós 14h de repouso auditivo) 
LER / DORT 
 Movimentos repetitivos, monótonos, de ritmo intenso 
 Intensificado por vibração e frio – ex: frigorífico 
 Ideal: pausa de 10min a cada 1h 
 
AGROTÓXICOS 
ORGANOCLORADOS – 
DDT 
 Acumula no meio ambiente 
 Ação no SNC 
ORGANOFOSFORADO/ 
CARBAMATO 
 Inibe irreversivelmente acetilcolinesterase > síndrome colinérgica 
 Miose, sialorreia, bradicardia, hipotensão, broncoespasmo – quadro parassimpático 
 Tratamento: Atropina – se VO: lavagem gástrica + carvão ativado 
PIRETROIDE – 
permetrina 
 Dedetização 
 Irritação, alergia, neuropatia 
 
NR-4 Engenharia de segurança do trabalho 
NR-5 Prevenção de acidentes e doenças (CIPA) 
NR-6 Uso de EPI 
NR-7 Controle médico de saúde ocupacional 
NR-9 Prevenção de riscos ambientais 
NR-17 Ergonomia 
NR-25 Controle de resíduos industriais 
 
HIERARQUIA DE RISCOS 
1) Fonte 
2) Ambiente 
3) Trabalhador 
 
DECLARAÇÃO DE ÓBITO 
EMISSÃO OBRIGATÓRIA EMISSÃO NÃO OBRIGATÓRIA – facultativa 
 Em todos os óbitos – natural ou violento 
 Criança que nasce viva e morre logo após o 
nascimento, independente da duração da gestação 
/ peso do RN / tempo de vida 
 Óbito fetal (nasceu morto) se 1: IG > 20 semanas / 
feto > 500g / estatura > 25cm 
 Óbito fetal (nasceu morto) se 3: IG < 20 
semanas + feto < 500g + estatura < 25cm 
 Peças anatômicas amputadas 
*O registro do óbito (SIM) é feito no local de residência da pessoa 
 
Como preencher – 9 blocos, 59 campos, 3 vias 
Parte I 
A Causa imediata (terminal) do óbito 
B Causa intermediária 
C Causa intermediária 
D Causa básica do óbito 
Parte II - Outras doenças que não levaram diretamente ao óbito 
*O médico NÃO preenche o CID 
Quem preenche 
CAUSA NATURAL 
Com assistência médica Médico assistente, substituto ou plantonista 
Sem assistência médica Serviço de verificação de óbitos (SVO) 
CAUSA NÃO NATURAL – externa / 
suspeita independente do tempo 
IML 
 
24 Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 
 
Exceções: 
 Local sem SVO: qualquer médico 
 Local sem médico: cartório de registro civil + 2 testemunhas 
 Local sem IML: qualquer médico na função de perito legista eventual 
ou qualquer pessoa designada por autoridade policial/judicial 
 Cremação: DO assinada por 2 médicos ou 1 médico legista (causa natural) / autorização judicial (causa não 
natural) 
 
ÉTICA MÉDICA 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA 
Beneficência* Priorizar fazer o bem 
Não-maleficência Não fazer o mal – primum non nocere 
Autonomia Liberdade de decisão – consentimento 
Justiça Tratar de forma justa – equidade 
 
ERROS MÉDICOS 
Imperícia Faz algo sem o conhecimento necessário 
Imprudência Faz algo sem cuidado, com pressa 
Negligência Não faz algo quando deveria fazer – omissão 
 
ORTOTANÁSIA 
Evitar medidas que causam sofrimento em pacientes terminais 
Morte boa – autorizada no Brasil 
DISTANÁSIA 
Medidas que causam sofrimento em pacientes terminais 
Morte má 
EUTANÁSIA Morte provocada movida pela compaixão/piedade 
MISTANÁSIA 
Morte por negligência do Estado 
Morte precoce, infeliz e evitável devido à desigualdade social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Certidão: documento jurídico emitido pelo 
Cartório de Registro Civil após o parente 
mostrar a DO – o corpo só é liberado com a 
certidão de óbito 
Desease: doença 
Ilness: experiência do doente com a 
doença – “eu”ness 
Sickness: aspecto social da doença

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