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São exemplos de exercícios de cadeia cinética aberta:
· Cadeira extensora (quadríceps) 
· Cadeira ou mesa flexora (isquiotibiais)
· Rosca direta (bíceps)
· Tríceps na polia (tríceps braquial)
· Elevação lateral (ombros) 
São exemplos de exercícios de cadeia cinética fechada:
· Agachamento (quadríceps, glúteos e isquiotibiais) 
· Afundo (quadríceps, glúteos e isquiotibiais) 
· Stiff (isquiotibiais e extensores da coluna) 
· Elevação de panturrilha no solo (gastrocnêmicos e sóleo)
· Levantamento terra (quadríceps, isquiotibiais, glúteos e extensores da coluna)
O joelho é uma articulação completa e complexa, exposta constantemente à ação do peso corporal. Com isso, depende da relação entre a sua anatomia óssea, atividade muscular e ligamentar para a sua estabilidade. Possui dois graus de movimento, a flexão-extensão e a rotação com o joelho a 90º. O crescimento da atividade esportiva pelo mundo favoreceu um aumento no número das lesões traumáticas graves, principalmente no joelho, sendo a ruptura do ligamento cruzado anterior uma das lesões mais reportadas nessa articulação. O tratamento de lesões desta é importante, de modo que o retorno do paciente ao seu nível prévio de atividade seja o principal objetivo da reabilitação. O joelho é uma articulação de sustentação apresentando considerável grau de estabilidade, particularmente na extensão. A articulação desempenha papel importante na locomoção, pois, ao se flexionar e estender permite um tocar suave dos pés no solo. Os ligamentos estabilizam essa articulação, evitando movimentos anormais, auxiliados pelos meniscos, que além de estabilizarem o joelho, atuam também como amortecedores das cartilagens que envolvem esta articulação, absorvendo impactos e choques. São muito ricos em receptores nervosos sensitivos, que percebem a velocidade, o movimento, a posição da articulação e eventuais estiramentos e dores.
Dependendo da natureza das superfícies de contato, uma força de cisalhamento pura pode resultar em força de atrito em sentido contrário entre as duas superfícies. A força de cisalhamento pode ser equilibrada por um deslocamento oposto do componente perpendicular da gravidade, pois isto cria um torque flexor em torno do eixo da articulação do joelho, pela fricção que ocorre entre as superfícies articulares, ou pela força de compressão criada em ligamentos articulares tensos. A maioria dos ligamentos articulares está posicionada não somente para resistir à distração da articulação, mas também para resistir às forças de cisalhamento
O tornozelo é a articulação mais frequentemente lesada na vida diária e nas atividades esportivas, tendo como a entorse de tornozelo a lesão mais comumente observada, sendo o mecanismo por inversão responsável por 70% a 85% dos casos (IBGE).
O mecanismo de entorse lateral de tornozelo é relatado quando há supinação excessiva do retro pé combinado com rotação externa da tíbia no início do contato do pé com o solo durante a marcha, corrida ou salto. Acredita-se que as lesões nas estruturas relacionadas ao sistema sensório-motor presentes no tornozelo seja uma das principais causas de recorrência das lesões em inversão. A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e divide a lesão em três tipos: grau 1- estiramento ligamentar; grau 2- lesão ligamentar parcial e grau 3- lesão ligamentar total.
Na coluna vertebral existem vários tipos de lesões.
A hérnia de disco de forma geral, atinge cerca de 5,4 milhões de brasileiros, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa levantada pelo órgão constatou que, cada vez mais, a doença atinge pessoas abaixo dos 30 anos. Vale ressaltar que esse transtorno, comumente associado aos impactos e movimentos durante a prática esportiva, pode lesionar a coluna do atleta devido às frequentes e extenuantes movimentações. Os discos vertebrais funcionam como amortecedores entre as vértebras, então, quando esse anel fibroso, de núcleo pulposo, se rompe, ocorre o que chamamos de hérnia de disco. Nesse caso, o diagnóstico é feito com o auxílio de exames de imagem, e o especialista, a partir disso, indica o tratamento mais adequado.
As contusões nas articulações da coluna, zigapofisárias ou facetarias, são propensas a entorse, assim como o joelho ou os dedos, enfim, qualquer outra articulação do nosso corpo. Quando essa lesão acontece, o volume do líquido articular aumenta, a cartilagem sofre pequenas alterações e também há ligamentos e estiramentos da cápsula. Normalmente, os movimentos rotacionais são os principais causadores desse tipo de contusão. Por sinal, muito limitados nessa parte do corpo. Assim, o tratamento tende a ser conservador, combinando analgésicos, repouso e anti-inflamatórios.
Espondilolistese e espondilolíse são tipos de fraturas é provocado por microtraumas repetitivos, logo, é um dano gerado por estresse. No geral, está relacionada ao excesso de carga e aos movimentos de hiperextensão. Ele acomete muito mais os esportistas jovens de ginástica, levantamento de peso e futebol americano. Entretanto, os demais não estão isentos, já que qualquer um que pratica atividades regulares pode passar pelo problema. A depender da gravidade, a espondilolíse tende a evoluir para espondilolistese, que é a condição caracterizada por escorregamento de vértebra. Ela é mais recorrente em adolescentes que em adultos e umas das formas de tratamento é a cirurgia.
As fraturas são contusões de alta energia, comumente geradas por quedas de altura em escaladas e de bicicleta em alta velocidade podem comprometer seriamente a parte neurológica do atleta. Nesse caso, além da cirurgia de emergência, ele também poderá usar colete por um bom tempo.
Entorses musculoligamentares certamente é o tipo de trauma corriqueiro entre os atletas, pois também tem a ver com a sobrecarga na coluna, provocada por torções e movimentos de flexão. Para a confirmação do quadro, o especialista prescreve exames de ressonância magnética e raio X, com o intuito verificar com mais clareza a possibilidade de fraturas e lesões.
As lesões na coluna do atleta são provocadas, na maioria dos casos, por sobrecarga na região e movimentos repetitivos. Ou seja, uma característica muito corriqueira em qualquer atividade esportiva. Por isso, além do equipamento de segurança, é fundamental que esportistas busquem ajuda médica para evitar o agravamento do problema.

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