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PRINCIPAIS DOENÇAS DO PULMÃO PNEUMOLOGIA 1 Eduardo Siqueira Asma Introdução Fisiopatologia Doença crônicas com obstrução Asma x DPOC → A diferença é através da rever- são. - Reversível na asma - Praticamente irreversível na DPOC Diagnostico Espirometria Basicamente, o quanto de volume sai do pulmão durante uma expiração forçada precedida por uma inspiração com a máxima capacidade. Expiração Sai mais ar durante o primeiro momento da expi- ração (1º segundo) = Volume Expiratório do 1º seg. Normal → VEF 1 = 4L Durante todo o tempo, incluindo o 1º seg é cha- mado de Capacidade Vital Forçada = 5L Criou-se então, uma fórmula para caracterizar o que seria o normal de um paciente adulto: VEF1 / CVF = 4/4 = 0,8. - Normal > 0,75 Obstrução VEF1 / CVF = 1,8 / 3,2 = 0,5 Restritivo Entra pouco e sai pouco. Obs: As doenças restritivas são aquelas que evo- luem com fibrose/cicatrização do parênquima pulmo- nar - o parênquima fica rígido/sem complacência - com isso o indivíduo não consegue colocar “para dentro” um volume normal de ar, logo, também não terá um volume expirado normal. Nesses casos, a queda de VEF1 e CVF será proporcional. Obs: Sempre que flagrarmos na espirometria um padrão de obstrução (Tiffeneau < 0,7) - somos obri- gados a fazer no paciente uma prova broncodilatador (dar um broncodilatador para o paciente) e, em se- guida a espiro deverá ser repetida para verificar se houve melhora da obstrução. Asma Introdução Definição Doença obstrutiva Exacerbação de uma doença crônica Inflamação crônica (oscila) + VEF 1 CVF VEF1/CVF Obstrutivo ↓↓ ↓ < 0,7 Restritivo ↓ ↓ 0,7 1 PRINCIPAIS DOENÇAS DO PULMÃO PNEUMOLOGIA 1 Eduardo Siqueira Hiperrreatividade das vias aéreas Fenótipos 1) Alérgica (> 80%) Mofo e umidade Gato (no início até que não tem relação). 2) Não alérgica e 3) Início tardio Respondem mal ao corticoide inalatório 4) Obstrução persistente 5) Obesidade E no exercício? Broncoespasmo desencadeado pelo exercício. Principalmente em clima frio e seco. - Aquecimento antes de iniciar o exercício - Uso de drogas broncodilatadoras de curta dura- ção (ß2-agonista). E a grávida? A vitalidade fetal é totalmente dependente do con- trole da asma da mãe. Trate como se não estivesse grávida À hiperventilação pode induzir a broncoespasmo Pode causa hipoglicemia no bebê, devido ao uso excessivo de ß2-agonista. Clínica Obstrução Dispneia Broncoespasmo Sibilância Secreção da VA Tosse crônica Desconforto torácico 80% vai ter Rinite Devido ao principal causa de asma ser um com- ponente alérgico. Outros Variáveis intermitentes Piores à noite Tem “gatilhos” Diagnóstico Espirometria Obstrução reversível Inicial VEF1 / CVF < 0,7 = obstrução + Broncodilatador (Espirometria pós-prova). Melhora com uso de broncodilatador? - ↑ > 12% + ↑ > 200 ml VEF1 = Reversão - ↑ > 12% nas crianças = Reversão Espirometria Normal Tem asma, mas vem com espirometria normal O que fazer? Vai induzir broncoespasmo nesse paciente (hiperr- reatividade) Conduta: - Teste provocativo (Metacolina) - Resultado: ↓ 20% no VEF1 Tratamento Manutenção (2021) Tratamento conforme o GINA (muda todo ano). Aderência ao tratamento - Cessar tabagismo + - Vacina influenza + - Atividade física + - ↓ Umidade e mofo Conduta Tem que ter a ideia que o paciente vai precisar de uma droga de resgate. A depender do grau da asma você caminha na conduta ou regride. 2 PRINCIPAIS DOENÇAS DO PULMÃO PNEUMOLOGIA 1 Eduardo Siqueira Idade ≥ 12 anos Idade: 6-11 anos Idade < 5 anos A princípio não deve ser usado ß2 de longa Método: - 0-3 anos: máscara facial - 4-5 anos: espaçador Classificação de Controle 1) Atividade limitada? 2) Broncodilatador de alívio > 2x*/semana? 3) Calada da noite? 4) Diurnos: sintomas > 2x*/semanas? *Quando ≤ 5 anos: Trocar > 2x por > 1x. Controlada → Nenhum “sim” Parcialmente controlada → até 2 “sim” Descontrolada: 3/4 “sim” ou internou com crise Asma controlada por 3 meses → ↓ Passo Se asma não controlada. Tem que se perguntar se o tratamento está adequado antes de prosseguir para o próximo passo: - Verificar ambiente - Aderência - Técnica de tratamento Crise Asmática Não esquecer ao dar alta Iniciar tratamento ou ↑ passo que estava Medidas ambientais, aderência, técnica 5-7 dias de corticoide VO (3-5 dias crianças) Nova consulta em 2-7 dias Esclarecer dúvidas Passo 1 Passo 2 Ou Alívio Corticoide Inalatório (Budesonida dose baixa → 200-400 µg/dia + ß2-agonista (formoterol) → Usar quando ne- cessário (SOS). Passo 3 Corticoide Inalatório (Budesonida dose baixa → 200-400 µg/dia + ß2-agonista (formoterol) → Uso REGULAR Passo 4 Corticoide Inalatório (Budesonida dose média → > 400-800 µg/dia + ß2-agonista (formoterol) → Uso REGULAR Passo 5 Corticoide Inalatório (Budesonida dose alta → > 800 µg/dia + ß2-agonista (formoterol) → Uso REGULAR + Especialista +/- Anti IgE/L4/L5 Passo 1 Corticoide Inalatório (Budesonida dose baixa → 100-200 µg/dia + ß2-agonista (formoterol) → Usar quando ne- cessário (SOS). Passo 2 Corticoide Inalatório (Budesonida dose baixa → 100-200 µg/dia Passo 3 Corticoide Inalatório (Budesonida dose média → > 200-400 µg/dia OU CI dose baixa + ß2-agonista de longa (LABA) Passo 4 Corticoide Inalatório (Budesonida dose média → > > 200-400 µg/dia + ß2-agonista de longa + Especialista Passo 5 Corticoide Inalatório (Budesonida dose alta) + ß2-agonista de longa +/- Anti-IgE Alívio ß2 de curta Usar quando necessário (SOS) Passo 2 Corticoide inalatório dose baixa Budesonina NBZ: 500 µg/dia Passo 3 Corticoide inalatório dose baixa “dobrada” Passo 4 + Especialista Clínica Conduta Leve a Moderada - Fala frases com- pletas - Não usa muscu- latura acessória - PFE > 50% - FC ≤ 120 - SatO2 ≥ 90% - FR ≤ 30 ß2 agonista de curta: 20/20 min por 1 hora + Prednisona VO - 1 mg/kg - Máx. 40 mg (crian- ças > 5 anos) - +/- O2 suplementar Alvo: SatO2 93-95% / 94-98% (crianças) Grave - Fala por palavras - Agitação - PFE ≤ 50% - FC > 120 - SatO2 < 90 - FR > 30 - Não melhorou Anteriores + Ipratrópio + Trocar corticoide VO por IV (?) Considerar: - MgSO4 IV e/ou - Corticoide inalatório dose alta Muito Grave - Sonolento - Confuso - Acidose - Tórax silencioso (não entra ar) Anteriores + Prepara IOT + Indicar UTI 3 Fisiopatologia Espirometria Definição Fenótipos E no exercício? E a grávida? Obstrução Broncoespasmo Secreção da VA Desconforto torácico Rinite Outros Espirometria Manutenção (2021) Crise Asmática
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