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Inflamação

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Imunidade Inata 
Sistema imune inato é a primeira linha de defesa contra infecção. Tanto a inata como 
adaptativa são respostas específicas, entretanto, a adaptativa tem maior diversidade e 
reconhecimento de peptídeos e antígenos. A imunidade inata é mais limitada a padrões 
(LPS – gram – e +). 
 
Componentes do Sistema Imune Inato 
➢ Barreiras mecânicas 
-Pele, mucosas, lágrima, pelos nas narinas e movimento dos cílios, tosse 
➢ Inibidores químicos e bioquímicos 
-Histatinas na saliva, suor, HCl e enzimas digestivas no estômago, pH da 
vagina 
➢ Flora bacteriana normal 
-Promove competição por nutrientes essenciais, aderência ao epitélio, 
produção de substâncias antimicrobianas 
➢ Fatores solúveis (complemento, proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas) 
-Aumentam a resposta inflamatória 
-Sistema complemento: iniciado por 3 vias distintas (clássica mediada por 
anticorpo, precisa da ativação da resposta adaptativa). Sistema 
complemento se auto ativa. Ativação da C3 permite sua clivagem e essa 
ativação gera três produtos principais: 
 - C3a e C5a (função de potenciar a inflamação ao recrutar mais 
fagócitos e atuar na permeabilidade vascular) 
 - C3b (receptor dos fagócitos, opsonização) 
 - MAC (causa lise em alguns patógenos) 
➢ Células (fagócitos, células NK, basófilos, eosinófilos, mastócitos e células 
dendríticas) 
 
Fagócitos 
➢ São células especializadas na captura, ingestão e destruição de microrganismos 
➢ Neutrófilos (células polimorfonucleares) 
➢ Células mononucleares (monócitos no sangue e macrófagos nos tecidos) 
 
Neutrófilos 
➢ Núcleos segmentados 
➢ São os leucócitos mais abundantes 
➢ São recrutados ativamente aos sítios de infecção pelos macrófagos, onde 
fagocitam os patógenos 
➢ Citoplasma contém grânulos de dois tipos 
- Grânulos específicos: contêm lisozima, colagenase e elastase 
- Grânulos azurofílios: são lisossomos que contêm enzimas 
Inflamação 
Alice Iris MED TXV 
 
Monócitos e Macrófagos 
Mastócitos 
➢ Mastócitos se originam na medula óssea e núcleo em forma de feijão 
Macrófagos nos tecidos (maduros) 
➢ Residem em todos os órgãos e tecidos conectivos 
- No sistema nervoso: micróglia 
- No fígado e sinusoides vasculares: células de Kupffer 
- Nos pulmões: macrófagos alveolares 
- Nos ossos: osteoclastos (macrófagos multinucleados) 
- São recrutados ativamente aos sítios de infecção onde fagocitam os 
patógenos e produzem citocinas, quimiocinas e fatores mediadores de 
inflamação 
 
A infecção estimula os macrófagos a liberarem citocinas e quimiocinas que iniciam 
uma resposta inflamatória 
 
A resposta começa depois que o macrófago entra em contato com os padrões moleculares 
e começarem a ser ativados. Esses padrões podem ser de Reconhecimento de Patógenos 
e Danos celulares por macrófagos, neutrófilos e células dendríticas. 
Moléculas de Reconhecimento de Padrões: 
 - PAMPs: Padrão Associado a Patógenos 
 - Rna, CpG, LPS, flagelina 
 - DAMPs: Padrão Molecular Associados a Danos 
 - Fazem parte do nosso sistema fisiológicos, mas estão em quantidades 
exacerbadas ou fora dos compartimentos padrões ativam receptores (cristais de ácido 
úrico (purinas), HMGB1 (citoplasma do núcleo) 
 
Ativação de Receptores: a ativação de cada um dos receptores ativa uma via inflamatória 
diferente e essa via culmina na produção e expressão de moléculas diferentes. 
 
Alice Iris MED TXV 
 
Quando o fagócito é ativado ele realiza produção de radicais intermediários: oxigênio 
e nitrogênio (radicais livres). 
- Esses radicais livres quando entram no microrganismo causa uma lesão inespecífica 
 
Natural Killers (NKs) 
➢ São linfócitos grandes e granulares com função citotóxica 
➢ Derivados de precursores da medula óssea 
➢ Compreendem: 10-15% dos linfócitos presentes no sangue periférico e 1-2% dos 
linfócitos presentes no baço. 
➢ São citotóxicos para células que perderam a expressão de MHC I, matam essas 
células 
- Células tumorais 
- Células infectadas por vírus 
➢ Células NK matam células infectadas por citólise 
➢ Possuem grânulos contendo 
- Perforina (faz poros na membrana da célula alvo) 
- Granzimas (induzem apoptose da célula alvo) 
➢ Produzem IFN-gama que ativa macrófagos a matarem patógenos fagocitados 
 
Mastócitos 
➢ Células residentes de pele, mucosas e tecidos conectivos 
➢ Associadas com condições patológicas tais como asma, alergias e anafilaxia 
➢ Importante papel no controle de infecções parasitárias, bacterianas e virais 
➢ Expressão TLR, receptores para porção Fc dos anticorpos, receptores para 
proteínas inflamatórias, receptores para complemento etc. 
 
Basófilos 
➢ Tem vida curta (aproximadamente alguns dias) 
➢ Expressam receptor Fc para IgE 
➢ Produzem citocinas (principalmente IL-4) e liberam histaminas e mediadores 
lipídicos assim como os mastócitos 
➢ São células efetoras em resposta a infecções parasitárias e em casos de alergias. 
Além de terem importante papel na rejeição de carrapatos. 
 
Eosinófilos 
➢ Possuem núcleo bilobado e grânulos específicos 
➢ Os grânulos contêm: peroxidase, citocinas, enzimas e fatores de crescimento 
➢ Produzem citocinas, quimiocinas e outros fatores que ativam outras células do 
sistema imune 
➢ São células efetoras em reposta a infecções parasitárias, bacterianas e virais 
 
Células Dendríticas 
➢ Controle inato da resposta imune adaptativa 
➢ São célula de origem hematopoiética especializadas em: 
- Captura, processamento e apresentação de antígenos para células T 
➢ Também são capazes de modular a resposta de células B e NK 
Alice Iris MED TXV 
 
➢ São importantes mediadores tanto de imunidade quanto de tolerância 
➢ Principal célula Apresentadora de Antígeno 
 
Imunidade Adaptativa 
Células dendríticas ativadas migram para o linfonodo mais próximo onde 
apresentam os antígenos para as células T. 
 
Células Apresentadoras de Antígeno 
➢ Dendrítica: promove a ativação de linfócitos T virgens (naive) 
➢ Macrófagos: contribui para a ativação de linfócito T que já foi ativado 
➢ Linfócitos B: promove sua autoativação e interagem com linfócitos T efetores 
 
Receptores de Células T (TRC) somente reconhecem o antígeno via complexo 
principal de histocompatibilidade MHC 
 
TCR não é suficiente para promover o processe de ativação, sendo preciso de 
moléculas correceptores, como CD4 (presentes somente na membrana dos linfócitos 
Thelper (TCD4) e linfócitos TCD8 (citotóxico). CD3 presente em todos os linfócitos T. 
Nas células apresentadoras de antígenos, há os MHC (complexo de 
histocompatibilidade) que nos seres humanos é chamada de HLA 
 
➢ Linfócitos TCD8 reconhecem MHC classe I (presente em toda célula 
nucleada) 
➢ Linfócitos TCD4 reconhecem MHC classe II (presente somente em APC) 
 
MHC I apresenta proteínas citosólica (organelas rompidas, proteínas formadas 
inadequadas); partículas virais 
MHC II apresentam antígenos extracelulares (que foram fagocitados) 
 
Como o linfócito T é ativado? 
A ativação do linfócito depende do reconhecimento do complexo antígeno-MHC. 
Três sinais são necessários para a ativação do linfócito T: 
➢ Sinal de ativação 
- Interação MHC-TCR 
➢ Sinal de sobrevivência (evita doenças autoimunes) 
- Permite que o linfócito prolifere; interação das moléculas co-
estimulatórios da molécula apresentadora de antígeno e do linfócito T 
➢ Sinal de diferenciação (qual linfócito vai ser) 
 
Como o linfócito B é ativado? 
➢ A resposta imune humoral é mediada por anticorpos secretados pelos plasmócitos 
➢ Duas vias: 
- T dependente e T independente 
 
Alice Iris MED TXV 
 
 
Mecanismos Efetores da Resposta Imune 
Importância das moléculas co-estimulatórias só estão presentes quando a APC 
tenha passado por um processo inflamatório agudo, ter uma ativação da resposta imune 
inata. 
 
 
 
Células TCD8 citotóxicas e CD4 do tipo TH1, TH2, TH17 e Treg são especializadas na 
remoção de diferentes tipos de patógenos. 
➢ Th1: responsáveispela ativação da resposta imunológica do tipo celular; 
produzem citocinas que possibilitam a ativação de células da resposta 
imunológica. 
➢ Th2: resposta do tipo humoral; há grande produção de anticorpos. 
➢ Th17: importante no processo de cicatrização, produz IL-17, recruta neutrófilos 
(Doenças de Crohn) 
➢ IL-8: responsável pela quimiotaxia 
➢ TFH: produção de anticorpos; 
➢ Treg: controla a inflamação, roubam IL-2 do meio, impede amadurecimento dos 
dendritos 
 
Ex: leishmaniose (tegumentar tem resposta do tipo Th1 mais acentuada, enquanto a 
visceral tem resposta Th2 mais acentuada) 
 
Funções Efetoras da Resposta Humoral – Linfócitos B 
- Produção de Imunoglobulinas 
➢ Neutralização de microrganismos e toxinas 
➢ Opsonização e fagocitose de microrganismos 
➢ Anticorpos 
➢ Morte celular por anticorpos 
 
Alice Iris MED TXV 
 
 
 
Imunoglobulinas 
➢ IgG e IgM: predominam no plasma 
➢ IgG e IgA monomérica: presentes nos fluidos extracelulares dentro do corpo 
➢ IgA dimérica: predomina nas secreções através do epitélio; trato respiratório, 
lágrimas, saliva, intestino. Protege superfícies epiteliais contra agentes 
infecciosos. 
➢ IgE: é encontrada principalmente associada a mastócitos abaixo das superfícies 
epiteliais; processos alérgicos e infecções por helmintos 
➢ O feto recebe IgG da mãe através de transporte transplacentário 
 
 
Anti-inflamatórios e Imunossupressores 
Principais: 
➢ Inibidores da COX 
➢ Glicocorticoides 
➢ Imunossupressores 
➢ Anticorpos monoclonais 
 
Alice Iris MED TXV 
 
AINES – INIBIDORES DA CICLO OXIGENASE 
➢ Ácidos fracos: melhor absorção em meios ácidos 
➢ Diferentes apresentações 
➢ Diferentes ações 
 
Anestésico é básico, por isso quando o dente tá inflamado a anestesia não pega, porque 
o ambiente está ácido. 
 
Mecanismo de ação: 
➢ Impedem que o ácido araquidônico interaja com a COX 
➢ COX inibida dentro de uma plaqueta faz com que ela nunca mais produzir 
tromboxano, agravando quadros de hemorragia 
➢ Pode levar a neurotoxicidade: é necessária uma vasodilatação razoável para que 
haja fluxo constante e adequada de sangue para os glomérulos; com o uso de 
AINE há aumento da vasoconstrição pela parca da prostaglandina. Com maior 
vasoconstrição há aumento da pressão sanguínea, podendo lesar o rim 
 
PARACETAMOL 
➢ Efeito analgésico e antipirético do que anti-inflamatório 
➢ Maior ação sobre o SNC 
➢ Pouca ação na COX dos tecidos periféricos 
 
SALICILATOS 
➢ Inibem as cicloxigenases de forma irreversível 
➢ Anti-inflamatório, analgésico e antipirético 
➢ Antiagregante plaquetário 
 
COXIBES 
➢ Inibem especificamente a COX 2 
➢ Não inibe agregação plaquetária 
➢ Menos sangramento TGI 
➢ Contraindicado: insuficiência renal crônica, doença cardíaca grave, hipovolemia, 
insuficiência hepática 
 
GLICOCORTICOIDES 
➢ Ação anti-inflamatória e imunossupressora 
➢ Neutrófilos e Monócitos (quimiotaxia menos eficaz, menos enzimas 
➢ Inibição de expressão proteica: regular IL-1, IL-6 
➢ Diminuição da proliferação de linfócitos T 
 
IMUNOSSUPRESSORES 
➢ Inibidores da calcineurina: tacrolimo e ciclosporina (inibe a produção de IL-2) 
➢ Agentes antiproliferativos: sicrolimo e everolimo 
➢ Antimetabólitos: azatioprina e micofenolato (inibem a doação de nucleotídeos 
para o processo de síntese de DNA) 
 
Alice Iris MED TXV 
 
ANTICORPOS MONOCLONAIS 
➢ Usado quando todas as outras opções foram descartadas 
➢ Anticorpos monoclonais anti-CD3 
- Moronomabe anti-CD3 (todo linfócitos T tem CD3, ele é um receptor) 
➢ Anticorpos antirreceptor de IL-2 (anti-CD25) 
- Basiliximabe 
➢ Anti-TNF 
infliximabe 
 
 
Fisiopatologia e Classificação das 
Queimaduras 
O que é? 
➢ Uma injúria térmica causada por agentes biológicos, químicos, elétricos e físicos, 
com repercussões locais e sistêmicas 
 
Como classificar? 
➢ Etiologia 
➢ Profundidade 
➢ Extensão 
 
ETIOLOGIA 
 
 
 
PROFUNDIDADE 
 
Alice Iris MED TXV 
 
EXTENSÃO 
➢ Pequeno Queimado 
- 1° e 2° graus; extensão > 10% do corpo 
➢ Médio Queimado 
- 1° e 2° graus; extensão entre 10% a 25% 
- 3° grau com extensão < 10% 
- Mão e/ou pé 
➢ Grande Queimado 
- 1° e 2° graus; extensão > 25% do copo 
- 3° grau > 10% de extensão ou períneo 
- Qualquer extensão levar em consideração: 
 
Cálculo da Área 
➢ Regra dos noves (Wallace) 
 
 
 
Zona de estase: tecido não está morto, mas 
está comprometido; zona de isquemia; 
redução da perfusão sanguínea. 
Zona de coagulação: tecido destruído; 
processo de necrose; recuperação 
irreversível. 
Zona de hiperamia: zona de inflamação; 
vasodilatação, mediadores inflamatórios; 
improvável morte de tecido da área. 
 
Alice Iris MED TXV 
 
Resposta Fisiopatológica Sistêmica 
 
Desidratação 
➢ Choque hipovolêmico Agudo 
➢ Intensidade da perda hídrica 
 
Anemia 
➢ Múltiplas causas, incluindo: 
- Redução da vida média das hemácias 
- Desvio do metabolismo proteico 
- Perda sanguínea 
Icterícia 
➢ Desarranjo estrutural dos sinusoides hepáticos e a vacuolização dos hepatócitos, 
esteatose 
➢ Aumento de TGO e TGP, fosfatase alcalina e bilirrubinas 
➢ Transitória 
 
Alterações Cardiovasculares 
➢ “Sopros” pan-cardíacos 
➢ Arritmias sugestivas e endocardites 
 
Alterações pulmonares 
➢ Verificar aparecimento de estertores de bases – PB 
➢ Atelectasias 
➢ Embolias pulmonares 
 
Alterações Abdominais 
➢ Avaliar distensão abdominal (peristalse) 
 
Edema em área não queimada 
➢ Hipoalbuminemia

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