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Planejamento operacional de sistemas de transporte Engenharia de Trafego Aula dia 18/11/2014 5º e 6º semestre turma “A” e 6º semestre turma “B” Prof. KLEBER CASTRO Planejamento operacional Por planejamento operacional entende-se o conjunto de atividades desenvolvidas pelas empresas com o objetivo de organizar a operação da rede de transporte coletivo, visando à alocação racional dos recursos necessários ao atendimento adequado da demanda e a produção dos serviços com a maior eficiência e eficácia possíveis. A unidade básica de organização da produção do transporte coletivo é a linha e funcionamento do transporte, caracterizada por uma configuração espacial que chamamos de: •O itinerário – que nada mais é do que o circuito por onde o veiculo de transporte coletivo vai passar. E uma organização temporal, que chamamos de: (PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS). RECURSOS UTILIZADOS Os dois principais recursos utilizados são os veículos (quantidades e tipos) e os operadores (motoristas e cobradores), que devem ter sua programação ou escala (ao longo do tempo) definida antecipadamente, de forma a atender à demanda em todos os horários e em todas as linhas. A escala pode ser programada por dia, semana, mês e até por ano, considerando as folgas, descansos, férias, treinamentos e outras atividades da tripulação, além da manutenção preventiva dos veículos. SISTEMA COM MOTORISTA E COBRAQDORES SISTEMA ONDE O MOTORISTA E COBRADOR SE CONFUNDEM EM UM ÚNICO HOMEM VLT VLP PROGRAMAÇÃO DA FROTA No que diz respeito ao planejamento e à programação da frota, há que se determinar a quantidade de veículos necessária à operação da linha ou do conjunto de linhas de cada empresa, sendo de fundamental importância para a racionalidade da rede a definição das características físicas adequadas ao perfil da demanda e, consequentemente, o tipo de veículo mais indicado. A quantidade de veículos que atuarão na linha, pode ser determinada a partir de uma simulação do empenho dos veículos, que identifica o momento de necessidade máxima de veículos. A SIMULAÇÃO também permite verificar o empenho previsto para cada veículo, com hora de entrada e saída da operação, identificando se sua operação de dará ao longo de todo o dia ou apenas nos horários de pico. Por FIM, a escala de veículos, com a definição de qual veículo vai realizar cada conjunto de viagens estabelecido, levando-se em consideração o volume de passageiros de cada viagem, a manutenção e a necessidade de alocação da frota reserva para horários de pico. ALOCAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA A alocação da mão-de-obra, inicia-se com a definição de uma escala de operadores ou de duplas de operadores – constituídas de um motorista e um cobrador – que se completa com a definição exata do horário de trabalho e das viagens que cada dupla de operadores irá realizar. Nesta programação, ainda, se inserem como uma etapa do planejamento operacional, os ajustes que se fazem necessários ao longo da operação, em decorrência de fatores alheios ao que foi programado. Nessa hora, normalmente se trabalha com frota e tripulação reserva, quando um despachante ou pessoa de cargo similar acompanha as eventuais faltas de tripulação e quebras ou acidentes de veículos, tomando decisões e intervindo preventivamente, evitando a interrupção do serviço. ALOCAÇÃO DA FROTA O planejamento operacional das redes de transporte é de fundamental importância para o seu funcionamento eficiente e o atendimento, da melhor maneira possível, de seus usuários. Um bom planejamento operacional leva à economia dos recursos necessários à realização das viagens. De certa forma, pode-se considerar que o processo começa com o estudo da oferta adequada às características da demanda, dimensionando a quantidade e as características físicas (tamanho, potência, lay-out interno e externo, etc.) dos veículos apropriados. Normalmente, a quantidade de veículos é determinada: • por dia tipo: dias úteis, sábados, domingos e feriados; e • por períodos ao longo do dia: pico e entre- pico. A disponibilidade dos veículos é determinada pelo setor de manutenção da empresa operadora, em função da programação ou da realização dos serviços. Os fatores que condicionam essa disponibilidade são: •Idade da frota: veículos mais novos requerem menos manutenção e menor número de falhas; •Gestão de manutenção: procedimentos de manutenção preventiva, com o uso de sistemas mais ágeis de suprimentos que garantem menores tempos de reposição e redução no número de falhas; •Diversidade da frota: uma variedade menor de tipos de veículos gera ganhos de escala, o que é mais difícil de se obter quando a frota é mais diversificada. CONTROLE DA PROGRAMAÇÃO A prestação do serviço compreende a realização de tarefas operacionais planejadas, ou seja: · Disponibilizar os veículos em condições adequadas de circulação; · Ter as tripulações a postos para assumirem os veículos quando disponibilizados; · Dirigir-se a campo nos pontos de controle; · Realizar as viagens segundo o plano operacional. O controle de regularidade dos serviços normalmente é feito quando da partida dos veículos nos terminais ou nos pontos finais das linhas, sendo que a liberação dos veículos para o início da viagem, na maioria das vezes, é autorizada pelo despachante que controla o tráfego, à medida que os ônibus são disponibilizados pela garagem. GARAGENS
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