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Anatomia 
Globo ocular 
- Externa (fibrosa): córnea, limbo e esclera 
- Média (úvea): íris, corpo ciliar e coroide 
- Interna: retina 
Córnea 
- Túnica externa 
- Proteção do globo ocular 
- Transparência 
- Avascular 
- Inervada 
- Possui várias camadas entre elas o endotélio que 
retira o excesso de água 
- Ricamente inervada pelo N. trigêmeo (ramo 
mandibular e maxilar) 
- Dor, fotofobia e lagrimejamento 
- Pode ocorrer ceratite 
CONJUNTIVA 
- Membrana mucosa transparente 
- Bulbar (recobre o globo ocular) e palpebral (recobre 
as pálpebras) 
- Abaixo existe a esclera (parte branca dos olhos) e 
entre a esclera e a córnea está o limbo (local onde 
estão as células totipotente) 
- Conjuntivite e quemose 
- Pterígio 
ÍRIS 
- Túnica média 
- Porção anterior da úvea 
- Orifício central: pupila 
- Função: controla a luz penetrante 
- Possui: 
1) Esfíncter (inervação parassimpática) 
2) Dilatador (inervação simpática) 
- Miose X midríase 
CAMARA ANTERIOR 
- Transparente 
- Hipópio e Hifema 
CRISTALINO 
- Lente biconvexa 
- Ausência de vasos e nervos 
- Zonula: ligamentos suspensores *ruptura ou 
subluxação * Síndrome de Marfan 
- Função: acomodação: focalização dos raios 
luminosos sobre a retina 
- Catarata (opacidade do cristalino) 
PROCESSOS CILIARES 
- Posição intermediária da úvea 
- Função: acomodação e produção de humor aquoso 
(epitélio) 
- Inervação parassimpática 
HUMOR AQUOSO 
- Líquido claro no epitélio ciliar 
- Circulação da câmara posterior e anterior 
- Drenagem: canal de Schlemm 
- Função: nutrição do cristalino e córnea, remoção de 
metabólitos e manutenção da pressão ocular 
- É drenado na câmara anterior na malha trabecular 
COROIDE 
OBS: ÚVEA: IRIS + CORPO CILIAR E COROIDE 
- Túnica média 
- Porção posterior da úvea 
- Função: nutrição da retina 
HUMOR VÍTREO 
- Gel claro e avascular: 2\3 volume 
- Membrana externa: hialóide 
- Composição: 99% água, 1% de colágeno e ácido 
hialurônico 
- Função: manutenção da transparência e da forma do 
olho 
- “Mosca volante” = liqueficação * descolamento da 
retina* 
RETINA 
- Túnica interna 
- Porção sensorial fotorreceptores 
- Situação: 2\3 posteriores 
- Porção não-neural: epitélio pigmentado 
- Porção neural: fotorreceptores, células bipolares (1 
ordem), células ganglionares (2 ordem) 
- Mácula: local onde há a visão nítida 
 
NERVO ÓPTICO 
- Fibras ganglionares daquele olho 
- Comprimento total: 5 6 cm 
- Porções intraocular, orbital, intracanicular, 
intracraniana 
ÓRBITA 
- Cavidade em formato de pirâmide formado por: 
frontal, maxilar, lacrimal, palatino, zigomático, 
esfenoide, etmóide 
- Inervação sensitiva: V (NC) = N trigêmeo: ramos 
oftálmico e maxilar 
- Irrigação: artéria oftálmica e maxilar (ramos das 
artérias carótida interna e externa) 
- Drenagem: veia oftálmica e infraorbital (ramos das 
veias jugular interna e externa) 
 
FORAME FISSURA ORBITAL SUPERIOR E 
INFERIOR 
- Nervos sensitivos e motores extraoculares 
- Veia oftálmica 
CANAL OPTICO (círculo menor na imagem) 
- Nervo Óptico 
- Artéria oftálmica 
 
MÚSCULOS EXTRAOCULARES 
- Controlam os movimentos oculares 
- 4 retos e 3 oblíquos 
- Embainhados por fácias contínuas com o 
revestimento ocular (cápsula de Tenon) junto as 
inserções 
 
 
INERVAÇÃO 
- III PAR (oculomotor): reto superior, inferior e 
medial + oblíquo inferior 
- IV PAR (troquear): oblíquo superior 
- VI PAR (abducente): reto lateral 
PALPEBRAS 
- Pregas móveis do tecido 
- Pele + fina da superfície corporal 
Função: 
- Proteção ocular: fraca a intermediária 
- Distribuição uniforme da lagrima 
- Drenagem das lágrimas 
- Lamela anterior (pele, músculo orbicular e cílios) e 
lamela posterior (tarso e conjuntiva) 
MÚSCULOS PALPEBRAIS 
Orbicular 
- Inervação pelo VII (facial) 
- Função: fechar as pálpebras 
Elevador Palpebral 
- Inervação pelo III (oculomotor) 
- Da asa menor do esfenoide ao tarso superior 
Tarsal Superior (Muller) 
- Intervação simpática 
- Do elevador palpebral ao tarso superior 
OBS: Síndrome de Horner = miose, ptose, anidrose e 
enoftalmo 
GLANDULAS PALPEBRAIS 
- Zeiss: sebáceas 
- Meibominus: sebáceas 
- Moll: sudoríparas 
APARELHO LACRIMAL 
 
 
Farmacologia 
Vias de administração oftalmológicas 
Tópica ocular 
- Doenças do segmento anterior 
- Absorção através da conjuntiva e córnea 
Intravítrea 
- Doenças do segmento posterior (edema macular, 
endoftalmite) 
Subconjuntival 
- Uso intraoperatório 
CONCEITOS GERAIS 
- Só cabe 1 gota no olho! (a capacidade de retenção 
do saco conjuntival é de 25 a 30 microlitros, mas a 
maioria dos colírios possui 50 microlitros) 
 
- A gota é removida completamente em cerca de 5 
minutos, que é o tempo que se deve esperar pra pingar 
outra gota 
- Os colírios são estéreis até serem abertos. Por isso 
eles geralmente possuem conservantes em suas 
fórmulas, para evitar contaminações, que podem ser 
tóxicos ao olho 
COMO APLICAR O COLÍRIO 
1) Lavar as mãos antes 
2) Inclinar a cabeça pra trás e puxar a pálpebra 
inferior para baixo 
3) Não encostar o frasco na superfície palpebral 
ou ocular para evitar contaminação 
4) Aplicar 1 gota 
5) Manter os olhos fechados por 1 a 2 minutos 
6) Apertar o canto do olho reduz a drenagem 
pela via lacrimal, diminuindo a absorção 
sistêmica 
COMO APLICAR A POMADA 
1) Lavar as mãos antes 
2) Inclinar a cabeça pra trás e puxar a pálpebra 
inferior para baixo 
3) Não encostar o frasco na superfície palpebral 
ou ocular para evitar contaminação 
4) Fechar o olho por 1-2 minutos e girar o globo 
ocular em todas as direções para espalhar o 
produto 
5) Pode haver embaçamento temporário na visão 
LÁGRIMAS ARTIFICIAIS 
Indicações 
- Olho seco e outras doenças da superfície ocular 
Posologia 
- 1 gota de 6/6h, 4/4h, 2/2h (conforme necessidade 
e presença ou não de conservante na fórmula) 
COLÍRIOS LUBRIFICANTES – CARMELOSE 
SÓDICA 
- Lacrilax 
- Neofresh 
- Ecofilm 
COLÍRIOS LUBRIFICANTES – DEXTRANA + 
HIPROMELOSE 
- Lacribell 
- Lacrima plus 
COLÍRIOS LUBRIFICANTES – 
CARBOXIMETILCELULOSE 
- Optive 
- Adaptis 
COLÍRIOS LUBRIFICANTES – 
PROPILENOGLICOL 
- Systane 
- Mirugell 
COLÍRIOS LUBRIFICANTES – HIALURONATO 
DE SÓDIO 
- Lunah 
- Hylo comod 
- Hyabak 
NÃO PRESCREVER DE ROTINA – NAFAZOLINA 
- Colírio Moura Brasil 
- Claril 
- Colírio Teuto 
CORTICOIDES 
- Utilizar a menor dose efetiva pelo menor tempo 
necessário para o controle da inflamação 
- Se o tratamento passar de 2 semanas, não encerrar 
abruptamente, mas reduzir gradualmente 
-Quanto maior a dose, maiores os efeitos adversos: 
catarata e glaucoma 
- Efeito anti-inflamatório e imunossupresor; 
- Inibição da fosfolipase A2: Fosfolipídeos → Ácido 
araquidônico. 
- Efeitos colaterais: hiperglicemia; aumento da PIO; 
atraso na cicatrização; catarata. 
CORTICOIDES – PREDNISOLONA 
- Indicações: tratamento de uveítes, pós operatórios, 
etc. 
- Acetato de prednisolona (predfort, ster, oftpred) 
CORTICOIDES - DEXAMETASONA 
- Indicações: tratamento de conjuntivites 
complicadas, conjuntivites alérgicas, pós operatórios, 
etc. 
- Maxidex 
CORTICOIDES DE BAIXA POTÊNCIA 
- Indicações: tratamento de conjuntivites alérgicas, 
desmame de corticoides em uveítes crônicas 
- Futinol, ster MD, predMild 
AINEs 
Indicações 
- Controle da inflamação após cirurgia ou 
procedimento a laser 
- Controle da inflamação em doenças oculares, por 
ex.: conjuntivites alérgicas 
- Agem inibindo a via da COX (síntese de 
prostaglandinas); 
- Ação anti-inflamatória; 
- Uso: prevenção de miose; conjuntivites alérgicas; 
dor; EMC; esclerites e uveítes. 
Efeitos adversos 
- Melting corneano (muito raro, em pacientes com 
problemas prévios da superfície ocular) 
- Terolac, cetrolac 
ANTIALÉRGICOS 
- H1-antagonistas e estabilizadores da membrana de 
mastócitos- Atuam nos receptores de histamina e na EMM; 
- Anti-H1: Prurido ocular, vasodilatação e hiperemia 
conjuntiva; 
- Anti-H2: Aumento da permeabilidade vascular, 
quemose, formação de papilas e secreção mucóide. 
 
- EMM: Inibe o influxo de cálcio, impedindo a 
liberação de histamina. 
- Pantanol S, octifen, lastacaft 
 
ANTIBIÓTICOS 
- Quinolonas: amplo espectro (gram + e -) 
- Antigas: ciprofloxacino e ofloxacino 
- Novas: Moxifloxacino e Gatifloxacino 
- Uso em crianças é controverso, mas não há 
evidência que as quinolonas tópicas comprometem o 
desenvolvimento das cartilagens em crianças 
- Maxiflox, trobacin, trobamicina 
ANTIBIÓTICOS FORTIFICADOS 
(MANIPULADOS) 
- Indicações: úlceras corneanas graves (mais de 2 mm 
de diâmetro, localização central, associada a 
afinamento corneano maior que 50% da espessura) 
 
COMBINAÇÕES 
- Indicações: pós operatórios, conjuntivites, algumas 
ceratites, etc 
- Posologia: 1 gota de 6/6h, ou conforme necessidade. 
- Trobacort, cylocort, maxiflox D, dexavison, 
maxinom, zypred, vigadexa 
ANTIVIRAIS 
Ceratite por Herpes Simples 
- Aciclovir 400mg VO 1 cp 5x/dia (2g/dia) OU 
- Valaciclovir 500mg VO 1 cp 8/8h (1,5g/dia) 
Ceratite por Herpes Zóster 
- Aciclovir 800mg VO 1 cp 5x/dia OU 
- Valaciclovir 1000mg VO 1cp 8/8h 
ANTI-FÚNGICOS 
Anfoterecina-B (manipulado) 
- Candida sp. 
- Colírio (ceratite fúngica) ou intravítreo 
(endoftalmite fúngica) 
Natamicina 5% (manipulado) 
- Fusarium sp. e Aspergillus sp. 
-Colírio 
HIPOTENSORES 
 
CLASSES 
- Beta-bloqueadores 
- Alfa-agonistas 
- Inibidores da anidrase carbônica 
- Análogos da prostaglandina 
- Hiperosmóticos 
BETA-BLOQUEADOR: TIMOLOL 
- Atua nos receptores beta 1 e beta 2 
- Redução da produção do humor aquoso 
 É a medicação mais escolhida como terapia inicial do 
glaucoma 
- Posologia: 1 gota de 12/12h 
- Contraindicado: pacientes com DPOC, Asma, IC, 
arritmia 
- Reações adversas oculares (incomum): irritação 
ocular 
- Reações adversas sistêmicas: bradicardia, arritmia, 
fadiga, letargia, hipotensão, AVC, choque 
cardiogênico, broncoespasmo 
ALFA-AGONISTA: BRIMONIDINA 
- Reduz a produção do humor aquoso 
- Aumenta a drenagem do humor aquoso 
- Posologia: 1 gota de 12/12h 
- Efeitos adversos: boca seca, hiperemia, 
conjuntivite folicular, sensação de corpo estranho, 
reação alérgica ocular, blefarite. 
- Efeitos adversos sistêmicos: é uma droga lipofílica, 
e por isso atravessa a barreira hemato-encefálica, 
causando efeitos adversos no sistema nervoso 
 
central, como fadiga e sonolência. Crianças são mais 
susceptíveis aos efeitos sistêmicos da brimonidina, 
podendo evoluir com depressão respiratória, sendo 
contraindicada naquelas abaixo de 3 anos e usada com 
cautela nas crianças entre 3 e 10 anos. 
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA 
TÓPICOS: DORZOLAMIDA E BRINZOLAMIDA 
- Reduz a produção de humor aquoso 
- Diminui a formação do bicarbonato do CC 
- Posologia: 1 gota de 12/12h 
- Reações adversas: borramento visual, gosto amargo 
na boca, sensação de corpo estranho, hiperemia, 
prurido ocular 
INIBIDOR DA ANIDRASE CARBÔNICA ORAL: 
ACETAZOLAMIDA 
- Posologia: 1 cp de 6/6h 
- Efeitos adversos: acidose metabólica, parestesia, 
astenia, anorexia, perda de peso, depressão, perda de 
libido, desconforto abdominal, risco de crise de 
falcização em pacientes com anemia falciforme, 
litíase renal, trombocitopenia, agranulocitose e 
hipocalemia. 
- Contraindicações: alergia a sulfa, hipocalemia e 
hiponatremia, insuficiência renal, insuficiência 
hepática, DPOC, insuficiência adrenal 
ANÁLOGOS DA PROSTAGLANDINA 
- Primeira linha de tratamento do glaucoma 
atualmente 
- Aumentam a drenagem do humor aquoso 
- Posologia: 1 gota à noite 
- Efeitos adversos oculares: hiperemia ocular, 
irritação ocular, aumento dos cílios, alteração da cor 
da íris, absorção da gordura orbitária 
- Lumigan, travatan, xalatan 
COMBINAÇÕES 
- Maior comodidade para o paciente que necessita de 
mais de uma droga para controle pressórico 
- Drusolol, ganfort, britens, simbrinza 
HIPEROSMÓTICO 
- Utilizado em caso de glaucoma agudo 
- Manitol 20% 1 frasco EV em 1 hora 
- Duração do efeito: 2 a 6 horas 
- Contraindicação: insuficiência renal e insuficiência 
cardíaca. 
POMADAS OFTÁLMICAS 
- As pomadas oftálmicas levam aprox. 3h30 para 
completa remoção 
-Apesar de ficar mais tempo no olho, não atingem uma 
 concentração no tecido tão alta quanto os colírios 
- Formam uma barreira mecânica que impede a 
penetração de outro produto (ex.: colírio) 
- Podem causar reações alérgicas por conter lanolina 
(componente usado pra facilitar a dispersão dos 
componentes hidrossolúveis) 
POMADA REGENCEL 
- Ação reepitelizante 
- Indicações: curativo oclusivo após cirurgia, após 
remoção de corpo estranho, etc. 
CORANTES 
- Fluoresceína 
- Rosa bengala 
- Lisamina Verde 
FLUORESCEÍNA 
- Cora células desvitalizadas 
- Vermelho alaranjado; 
- Defeito epitelial; 
- Coloração torna-se verde-escuro; 
ROSA BENGALA E LISAMINA VERDE 
- Utilizadas no diagnóstico de xeroftalmia. Coram 
células em sofrimento ou desvitalizadas. A lisamina 
verde é menos irritativa que a rosa bengala. 
ANESTÉSICOS 
- NUNCA PRESCREVER PARA O PACIENTE USAR 
EM CASA: pode levar até a perfuração ocular! 
Tetracaína 0,5% 
- Início em 10 a 20 segundos 
- Duração de 10 a 20 minutos 
- Efeitos adversos: irritação ocular, queimação após 
instilação, toxicidade corneana (dose máxima 7 
gotas) 
Proparacaína 0,5% 
- Menor penetração 
- Menos efeitos adversos (dose máxima 14 gotas) 
CICLOPLÉGICOS (ANTAGONISTAS 
COLINÉRGICOS) 
Ciclopentolato 1% 
- Efeito máximo em 30-60 minutos 
- Recuperação em 1 dia 
- Cicloplégico > midriático; 
Tropicamida 1% 
- Cicloplégico fraco 
- Efeito máximo entre 20 e 35 minutos 
- Recuperação em 8 horas 
- Midriático > cicloplégico; 
Atropina 1% 
- Cicloplégico forte 
- Sua ação pode durar até 12 dias 
- É mais usada no tratamento de uveítes (diminui a 
dor e previne formação de sinéquias posteriores) e 
olho cego doloroso 
- Cicloplégico > midriático; 
MIDRÍASE X CICLOPLEGIA: 
- Relembrando sobre acomodação... 
- Midríase: Simpático 
- Miose: Parassimpático 
CICLOPLÉGICOS 
- Efeitos adversos (cuidado em idosos e crianças) 
- Ataxia 
 
- Sonolência 
- Alucinação visual 
- Alteração da fala 
- Perda de memória e de orientação 
MIDRIÁTICOS - FENILEFRINA 2,5% 
- Agonista dos receptores alfa-1 (simpaticomimético) 
- Dilatação máxima entre 45 e 60 minutos 
- Usada para dilatação em associação à Tropicamida 
no consultório para realizar fundoscopia ou antes de 
cirurgias intraoculares 
- Também causa vasoconstrição e elevação palpebral 
MIÓTICOS (AGONISTA COLINÉRGICO) - 
PILOCARPINA 
- Atua nos receptores muscarínicos M3 nas junções 
do músculo esfíncter da íris e corpo ciliar (músculos 
lisos) 
- Reduz a PIO em aproximadamente 15% 
- Atualmente é mais utilizada antes da iridotomia a 
laser 
MEDICAMENTOS SISTÊMICOS 
CORTICOIDE 
- Consequências: glaucoma e catarata. 
Cloroquina e Hidroxicloroquina 
- Defeitos de campo visual 
- Perda visual irreversível, que pode progredir mesmo 
após a descontinuação da droga 
- Risco maior na dose acima de 6,5 mg/kg/dia de 
Hidroxicloroquina e 3 mg/kg/dia de Cloroquina, > 5 
anos 
- Necessário realizar triagem anual dos pacientes que 
tomam essas medicações 
- Maculopatia em olho de boi “Bulls eye” 
TRATAMENTO TOXOPLASMOSE OCULAR: 
ESQUEMA CLÁSSICO 
- Sulfadiazina 500 mg, 2 cp de 6/6h durante 35 dias. 
Crianças: 50 a 100 mg/kg/dia. 
- Pirimetamina 25 mg. Iniciar com dose de ataque de 
4 cp no primeiro dia, 3 cp no segundo dia, seguida por 
2 cp/dia por 45 dias. Criança: 1 mg/kg/dia. 
- Ácido folínico 15 mg, 1 cp por dia por 45 dias. 
- Prednisona 20 mg. Iniciar junto com o tratamento 
específico com 0,5 mg/kg/dia, reduzindo 10 mg a 
cada 6 dias até finalizar 10 dias antes do término do 
tratamento específico.EFEITOS ADVERSOS 
- Sulfadiazina: derivado de sulfa que apresenta 
semelhança estrutural e antagonismo competitivo ao 
ácido paraminobezoico (PABA), impedindo sua 
utilização pelos parasitas na síntese do ácido fólico, 
tendo efeito sinérgico à pirimetamina. A sulfa pode 
apresentar deposição urinária, resultando em 
cálculos renais, cólica renal e hematúria; raramente 
pode gerar anemia hemolítica aguda, principalmente 
em crianças; agranulocitose; anemia aplástica; 
reações de hipersensibilidade; síndrome de Stevens-
Johnson; hepatite e hipotireoidismo. É contra-
indicada no terceiro trimestre da gestação. 
- Pirimetamina: interrompe o ciclo metabólico do 
parasita por inibir a enzima diidrofolatorredutase, 
impedindo a conversão de ácido fólico em ácido 
folínico. Portanto, deve ser usado juntamente com 
ácido folínico para reposição do mesmo. Pode causar, 
náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de peso e da 
gustação, reação alérgica e depressão da medula 
óssea (10% dos casos). Deve ser suspenso caso haja 
algum problema hematológico e é contraindicado no 
primeiro trimestre da gestação e na lactação. 
- Sulfametoxazol-trimetoprima: a sulfonamida age 
impedindo a incorporação do PABA no ácido fólico e a 
trimetoprina impede a redução do diidrofolato em 
tetraidrofolato. Como efeito colaterais temos: 
anemia megaloblástica, leucopenia e trombocitopenia 
em caso de deficiência de folato, síndrome de 
Stevens-Johnson, icterícia, cefaleia, náuseas, 
vômitos, estomatite e comprometimento renal. 
TRATAMENTO TOXOPLASMOSE OCULAR: 
ESQUEMA ALTERNATIVO 
- Sulfametoxazol + Trimetoprima 800/160 - 1 cp de 
12/12h durante 30 a 40 dias. 
- Melhor adesão do paciente ao tratamento; 
- Menos efeitos colaterais, principalmente 
gastrointestinais; 
- Maior facilidade de encontrar a medicação para 
compra 
GESTANTES COM TOXOPLASMOSE 
- 1º trimestre: espiramicina + sulfadiazina. 
- 2º trimestre: espiramicina + sulfadiazina + 
pirimetamina + ácido folínico (após 14ª semana); 
- 3º trimestre: espiramicina + pirimetamina + ácido 
folínico 
- Espiramicina 1,5 mUI 6/6h durante 30 a 40 dias. 
- A espiramicina pode ser utilizada em toda a 
gestação justamente por não atravessar a placenta e 
não provocar efeitos colaterais indesejáveis ao feto, 
sendo como propósito principal de impedir ou 
retardar a passagem do toxoplasma para o feto. 
AMIODARONA 
- A córnea verticillata consiste na presença de 
depósitos no epitélio corneano em forma de asa de 
borboleta, por isso o nome verticillata. 
- Por afetar a camada mais superficial, ela não causa 
nenhum prejuízo a acuidade visual, sendo apenas um 
achado clínico no exame biomicroscópico. 
MEDICAMENTOS QUE PODEM DESENCADEAR 
GLAUCOMA AGUDO 
Medicamentos para refriados 
- Agentes adrenérgicos, como efedrina 
Agentes anti-histamínicos 
 
- Difenidramina, hidroxizina 
Medicamentos broncodilatadores 
- Ipratrópio e Tiotrópio 
Medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e 
antipsicóticos 
- Inibidores da recaptação da serotonina, como 
Fluoxetina e Paroxetina 
 
Tricíclicos 
- Amitriptilina e Imipramina 
Fenotiazinicos 
- Clorpromazina 
Antiespasmódicos 
- Tolterodina e Oxibutina 
TOPIRAMATO 
- Fechamento angular secundário 
Quadro clínico 
- Baixa visual súbita e bilateral (miopia aguda) 
- Dor ocular 
- Cefaleia 
- História de início de uso de medicação dentro de 1 
mês (pode ocorrer também com outros derivados da 
sulfa, como Acetazolamida e Bactrim 
(sulfametoxazol + trimetropim) 
TANSULOSINA E SÍNDROME DA ÍRIS FROUXA 
PEROPERATÓRIA 
- Flacidez da íris, prolapso da íris e miose 
progressiva, e está associada a um maior risco de 
complicações intraoperatórias 
- Tansulosina, que é um antagonista alfa1a 
adrenérgico seletivo, usado no tratamento de 
hiperplasia prostática benigna e nefrolitíase. 
- Associada também a antagonistas alfa-
adrenérgicos não seletivos, como Doxazosina, 
Terazosina, Alfuzosina e Prazosina, assim como 
agentes antipsicóticos como a Clorpromazina e 
Risperidona, entre outras drogas. 
 
Exame oftalmológico 
Exame oftalmológico é dividido em: 
- Anamense; 
- Avaliação da AV; 
- Pupilas; 
- Motilidade ocular extrinseca; 
- Biomicroscopia; 
- Tonometria; 
- Fundo de olho 
ANAMNESE 
- Extrema relevância; 
- Anamnese bem feita e detalhada; 
- Sugerem a causa e o diagnóstico da doença; 
Caracterização dos sintomas: 
- Agudos ou progressivos; 
- Uni ou bilaterais; 
- Manifestações extra-oculares. 
Olho vermelho 
- Agudo ou crônico; 
- Secreção; 
- Prurido. 
Dor: 
- Ocular ou orbitária; 
- BAV; 
- Cefaléia e/ou vômitos. 
Redução da AV: 
- Súbita ou progressiva; 
- Dor; 
- “Flash’s” de luz. 
Antecedentes pessoais: 
- Uso de correção; 
- Uso de colírios; 
- Histórico de cirurgias. 
Antecedentes familiares: 
- Pesquisar casos de estrabismo, glaucoma e cegueira; 
Doenças pré-existentes: 
- HAS; 
- DM; 
- Doenças reumatológicas; 
- DIP. 
EXAME OCULAR 
Avaliação da AV: 
- Tabelas; 
- Distância; 
- Longe e perto; 
- Com e sem correção; 
Avaliação da AV: 
- Refração: 
- Objetiva (crianças) 
- Subjetiva. 
Avaliação da AV: 
- Para longe; 
- 20/20. 
Pupilas: 
- Inspeção: 
- Tamanhos; 
Reflexos pupilares: 
Fotomores: 
- Direto; 
- Consensual. 
Vermelho. 
Motilidade ocular extrínseca: 
Avaliação do reflexo: 
- Simétrico e centrado (?). 
Testes de oclusão; 
- Forias e tropias; 
*Uma tropia é um desvio aparente, detectável com 
ambos os olhos abertos (de modo que a visão seja 
binocular). Uma tropia pode ser constante ou 
 
intermitente, envolvendo apenas um olho ou ambos. 
Uma foria é um desvio latente, detectável apenas 
quando um olho está coberto de modo que a visão seja 
monocular* 
Posições do olhar; 
- Duções e versões. 
*Os movimentos de um olho são chamados duções: 
adução (rotação do olho em direção nasal), abdução 
(rotação do olho em direção à têmpora), supradução 
ou elevação (rotação do olho para cima), infradução 
ou abaixamento (rotação do olho para baixo), 
inciclodução (rotação do olho em torno do eixo 
ântero-posterior, de forma que a parte superior do 
seu meridiano vertical inclina-se medialmente) e 
exciclodução (rotação do olho de forma que a parte 
superior do seu meridiano vertical inclina-se 
lateralmente). Os movimentos conjugados dos olhos 
na mesma direção são chamados versões: 
dextroversão (os dois olhos movimentam-se para a 
direita), levoversão (os dois olhos movimentam-se 
para a esquerda), supraversão (os dois olhos 
movimentam-se para cima), infraversão (os dois olhos 
movimentam-se para baixo), dextrocicloversão (os 
dois olhos inclinam-se para a direita), levocicloversão 
(os dois olhos inclinam-se para a esquerda)* 
MOTILIDADE OCULAR EXTRÍNSECA 
 
 
 
BIOMICROSCOPIA: 
- Pálpebras: crostas, úlceras, hiperemia, trauma e 
edema 
- Cílios: direção, número, posição, cor, crostas e 
secreções 
- Episclera, esclera e conjuntiva: hiperemia 
(localizada ou difusa), vascularização, nevus, reação 
papilar e folicular 
- Córnea: filme lacrimal, tamanho, forma, 
transparência, vascularização, pigmentação, 
espessura, endotélio, úlceras e cicatrizes 
- Câmera anterior: profundidade, conteúdo, reação 
de câmera anterior, hifema (sangramento na câmara 
frontal - a cavidade cheia de líquido entre a córnea 
transparente e a íris colorida), hipópio (pus na câmara 
anterior do olho) 
- Íris: cor, posição, relevo, aderência (ou sinéquias”), 
ausência da íris (aniridia) 
- Cristalino: localização, transparência, sinéquias com 
a íris (sinéquias posteriores) 
- Corpo vítreo: transparência, conteúdo, reação, 
hemorragia, descolamento de vítreo posterior 
- Fundoscopia: disco óptico, vasos, mácula e retina. 
TONOMETRIA 
- Relação produção/drenagem; 
- Variação: 
- Tonômetro de Goldman; 
- Tonômetro de sopro. 
FUNDO DE OLHO 
- Retina e seus componentes; 
- Direta e indireta; 
- Midríase medicamentosa (melhor visualização)- Ex: retinopatia diabética, oclusões vasculares e 
presença de edema de disco óptico. 
RETINOPATIA DIABÉTICA COM EDEMA 
MACULAR 
 
 
 
- Retinografia colorida mostrando exsudatos duros 
em região macular 
- OCT mostrando cistos intrarretinianos 
*TOMOGRAFIA DE COERENCIA ÓPTICA 
OCLUSÃO DE RAMO INFERIOR DA VEIA 
CENTRAL DA RETINA 
 
MAPEAMENTO DE RETINA: DESCOLAMENTO DE 
RETINA EM OD 
- Ultrassonografia ocular: descolamento de retina 
 
 
RETINOPATIAS 
Angiofluoresceínografia 
 
- Avaliação dos vasos arteriais e venosos retinianos 
Retinografia colorida 
- Registro fotográfico da retina 
Tomografia de coerência óptica (OCT) de mácula 
- Avaliação das camadas da retina 
Ultrassonografia ocular 
- Utilizado quando há dificuldade de visualização do 
fundo de olho por opacidade de meios (catarata, 
hemorragia vítrea, opacidade corneana) 
- Diferenciação de tumores intraoculares (ex.: nevus 
de coroide x melanoma de 
coroide) 
Mapeamento de retina 
- Avaliação de toda a retina, incluindo a sua periferia, 
que não é vista à fundoscopia 
GLAUCOMA 
Campimetria visual computadorizada 
- Degrau nasal > Escotoma arqueado > Campo tubular 
Tomografia de coerência óptica da camada de 
fibras nervosas e camada de células ganglionares 
- Afinamento das fibras 
Paquimetria 
- Córnea fina: hipoestima a pressão intraocular 
Retinografia colorida 
- Registro fotográfico para acompanhamento do 
disco óptico 
Gonioscopia 
- Exame do ângulo da câmara anterior 
CATARATA 
- Biometria 
- Microscopia especular da córnea 
- Ceratometria da córnea 
CÓRNEA/ ADAPTAÇÃO DE LENTES DE 
CONTATO/ CIRURGIA REFRATIVA 
- Topografia ou tomografia da córnea 
NEUROFTALMOLOGIA 
- Ressonância magnética de crânio e órbitas 
- Campimetria visual computadorizada 
OBS: Hemianopsia bitemporal 
REFRAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
- A luz visível é uma forma de energia radiante; 
- Composta por diferentes comprimentos de ondas 
(390-760 nm); 
- Estímulo visual aos fotorreceptores; 
- Os principais componentes refrativos do olho são: 
córnea; cristalino; diâmetro A-P. 
REFRAÇÃO 
- Medida do estado óptico do olho em seu valor 
absoluto 
- Dióptria = a medida do poder de refração da lente. 
É uma unidade. Quanto maior a dióptria, maior o 
desvio da luz 
 
- Quantidade dióptrica total – poder de convergência 
do olho (foco) 
- A córnea tem um poder de convergência de 42 – 44 
D e o cristalino de 18 D, totalizando 60 D 
EMETROPIA = AUSENCIA DO ERRO REFRATÁRIO. 
Acomodação visual é quando aumentamos o poder de 
convergência do olho. 
OLHO ACOMODADO: O músculo ciliar contrai, a 
zonula relaxa e o cristalino aumenta o diâmetro AP. 
OLHO NÃO ACOMODADO: O músculo ciliar relaxa, 
a zunula contrai e o cristalino diminui o diâmetro AP. 
 
AMETROPIA = EXISTE UM ERRO DE REFRAÇÃO 
COMO POR EXEMPLO: HIPERMETROPIA, 
ASTIGMATISMO E MIOPIA 
 
CORREÇÃO DE HIPERMETROPIA 
- O foco de correção ocorre atrás da retina devido a 
alguns fatores como olho é pequeno ou a córnea é 
plana e com isso não consegue convergir muitos raios 
de luz. 
- Deve-se prescrever lentes convergentes 
- O indivíduo tem dificuldade para enxergar de perto 
- Graus positivos 
 
CORREÇÃO DE MIOPIA 
- O foco de correção ocorre antes da retina devido a 
alguns fatores como olho é grande ou a córnea é muito 
curva 
- O indivíduo enxerga bem de perto e ruim de longo 
- Lentes divergentes 
- Graus negativos 
 
CORREÇÕES DE ASTIGMATISMO 
- É o estado refrativo do olho em que os raios de luz 
paralelos não alcançam um único ponto focal 
- O mais comum, mas não único é o astigmatismo 
corneano em que a córnea é mais curva em um de seus 
meridianos. A córnea sem astigmatismo seria uma 
espera perfeita como uma bola de futebol. No 
astigmatismo a bola seria uma bola de futebol 
americano em que o meriadiano vertical seria mais 
curto, convergindo mais o raio de luz, gerando assim 
mais um ponto focal 
- Lentes cilíndricas em determinados eixos 
- Cilindros negativos 
- Principais queixas: astenopia; visão borrada; 
cefaleia; lacrimejamento. 
- Percepção de imagem distorcidas. 
 
EXAME 
- Refratometria: Medir o poder dióptrico do olho; 
- Esquiascopia ou retinoscopia: 
ANÁLISE SUBJETIVA 
- EXAME AUTOREFRATOR: DÁ UMA NOÇÃO DO 
GRAU 
- O paciente participa 
ANÁLISE OBJETIVA 
- Em criança utiliza-se o retinoscopia que se 
caracteriza pelo uso de reflexo luminoso para medida 
objetiva do grau 
- Mede miopia, hipermetropia e astigmatismo 
PRESBIOPIA 
- Imagem atrás da retina 
- Lente endurecida com a idade com a idade e incapaz 
de mudar forma 
- Lentes convergentes positivas 
CORREÇÃO DOS ERROS REFRATÁRIOS 
- Óculos 
 
- Lentes de contato que podem ser gelatinosas e 
rígidas (corneanas e esclerais). Principais indicações: 
altas ametropias, anisometropias; astigmatismos 
irregulares; atividade física; estética. 
- Cirurgia refrativa (Lasik ou PRK): realizada com 
aplicação de laser para remodelação da córnea. 
Existe, também, a facectomia com implante de LIO: 
associação de ametropia e catarata. 
OLHO VERMELHO 
PRINCIPAIS CAUSAS 
- Conjuntivite 
- Blefarite 
- Uveíte 
- Pterígio/ Pinguécula 
- Episclerite 
- Esclerite 
- Hordéolo 
- Herpes Zóster Oftálmico 
CONJUNTIVITE 
- Esmagadora maioria dos casos: viral 
- Quadro clínico típico: hiperemia conjuntival 
moderada, edema leve da pálpebra superior, secreção 
(acorda com o olho pregado). Começa em um olho e 
passa pro outro após alguns dias. 
CONJUNTIVITE VIRAL NÃO COMPLICADA 
TRATAMENTO 
- Principal: Irritação abundante com SF 0,9%, 
preferencialmente gelado (jogar dentro do olho 
mesmo) 
- Lágrima artificial pode reduzir o desconforto 
- Compressa fria pode reduzir o edema palpebral e a 
quemose conjuntival 
- Pode prescrever colírio de corticoide se o paciente 
for bem orientado e já tiver mais de 3 dias do início 
do quadro. Antes disso aumenta a chance de 
formação de membrana. 
CONJUNTIVITE VIRAL COMPLICADA 
- Presença de membrana ou infiltrado subepitelial 
corneano 
- Inflamação intensa e prolongada (> 1 semana) 
- Everter as pálpebras e verificar se há membrana 
aderida à conjuntiva tarsal 
- Se houver, necessário remoção mecânica com 
cotonete (pingar colírio anestésico antes. É dolorido 
e sangra). 
- Conjuntivite prolongada e com piora da visão: pode 
ser infiltrado subepitelial (acontece quando o agente 
é o adenovírus). Só dá pra ver na lâmpada de fenda. 
- Tratamento: colírio de corticoide. No caso da 
membrana, preferência por combinados (antibiótico + 
corticoide) 
CONJUNTIVITE VIRAL – COLÍRIOS 
- Lágrimas artificiais: Lacrifilm, Ecofilm, Fresh 
Tears, etc. 1 gota de 6/6h 
- Corticoides: Dexametasona (Maxidex) ou 
Prednisolona (Oftpred) 
- Combinados: Ciprofloxacino + Dexametasona 
(Maxiflox-D, Cylocort), Moxifloxacino + 
Dexametasona (Vigadexa), Gatifloxacino + 
Dexametasona (Zypred) 
- NÃO: Colírio Moura Brasil, Claril, etc (à base de 
nafazolina) 
CONJUNTIVITE ALÉRGICA 
QUADRO CLÍNICO 
- Hiperemia conjuntival leve a moderada e bilateral 
- Principal característica: prurido 
- Mais comum em crianças 
- Associação com rinite alérgica 
- Indagar sobre contato com alérgenos 
- A maioria dos casos é leve, mas é comum cursar com 
diversas agudizações 
- Alguns casos são graves e crônicos, podendo cursar 
até mesmo com úlcera corneana 
TRATAMENTO 
- Lágrimas artificiais 
- Antialérgicos: Patanol S 1 gota à noite, Lastacaft 1 
gota à noite ou Octifen 1 gota 6/6h 
- Corticoides (evitar, pois a chance de o paciente usá-
lo sempre é alta): Flutinol 1 gota de 6/6h 
CONJUNTIVITE BACTERIANA 
- Em adultos é muito menos comum que a viral 
- Conjuntivite com secreção purulenta 
- A maioria dos casos é auto limitada (2-7 dias), mas 
pode ser grave (ex. N. gonorrhoeae, N. meningitidis, 
Streptococcus pyogenes) 
- Os agentes mais comuns são: S pneumoniae, S 
viridans, H influenzae e S aureus 
- Tratamentoempírico com quinolonas 
(Ciprofloxacino/ Moxifloxacino/ Gatifloxacino) ou 
aminoglicosídeo (Tobramicina): Vigamox, Zymar, 
Tobracin 1 gota 6/6h 
CONJUNTIVITE GONOCÓCICA HIPERAGUDA 
- Início muito rápido e severo 
- Até 40% cursa com ceratite que pode evoluir 
rapidamente com perfuração corneana 
- Sem envolvimento corneano: Ceftriaxone 1g IM 
(ambulatorial) 
- Com envolvimento corneano: Ceftriaxone 1g IV 
12/12h por 3 dias (hospitalar) 
-Tratar Chlamydia também 
CONJUNTIVITE POR CHLAMYDIA NO ADULTO 
- Parece uma conjuntivite viral leve, de início lento e 
evolução crônica 
- Se não tratada pode resolver espontaneamente em 
6-18 meses 
-Tratamento: Azitromicina 1g dose única 
- Tratar parceiros 
CONJUNTIVITE NEONATAL 
 
- É aquela que ocorre no primeiro mês de vida 
- Principal agente: Chlamydia trachomatis 
(geralmente inicia entre 5-14 dias) 
- Forma mais grave: Neisseria gonorrhoeae 
(geralmente inicia de 1 a 5 dias); 
TRATAMENTO 
Chlamydia trachomatis 
- Eritromicina 12,5 mg/kg VO 4 vezes/dia por 14 dias. 
- Ceftriaxone 25-50 mg/kg, até 125 mg dose única 
IM (possibilidade de infecção concomitante) 
- Irrigação ocular com sf 0,9% 1/1h 
-Tratar mãe e parceiros com atb sistêmicos para 
Gonorreia e Clamídia; 
Neisseria gonorrhoeae: 
- Admissão hospitalar 
- Ceftriaxone 25-50 mg/kg, até 125 mg dose única 
IM 
- Eritromicina 12,5 mg/kg VO 4 vezes/dia por 14 dias 
(possibilidade de infecção concomitante) 
- Irrigação ocular com sf 0,9% 1/1h 
- Tratar mãe e parceiros com atb sistêmicos para 
Gonorreia e Clamídia; 
BLEFARITE 
QUADRO CLÍNICO 
- Extremamente comum; 
- É um problema crônico; 
- Hiperemia conjuntival ausente a intensa (mais 
comum: ausente ou leve), crostas nos cílios; 
- Sensação de corpo estranho, ardência, prurido leve, 
bilateral; 
- Associação com rosácea 
TRATAMENTO 
Lágrimas artificiais 
- Mais baratas: Lacrifilm e Ecofilm; 
- Intermediárias: Systane UL, Optive; 
- Mais caras (sem conservantes): Hyabak, Hylo gel, 
Artelac rebalance; 
- Pomada de corticoide + antibiótico (Maxiflox-D, 
Cylocort, Tobracort): aplicar na borda palpebral 3 
vezes ao dia 
- Higiene dos cílios com shampoo neutro infantil 2 
vezes ao dia 
- Casos mais intensos: Doxicicilina 100 mg 1 cp 12/12h 
30 dias, após 1 cp/dia por 15 dias. 
UVEÍTES 
QUADRO CLÍNICO 
- É uma inflamação intraocular; 
- É um grupo de diversas doenças, que podem ser 
causadas por doenças reumatológicas, infecciosas, 
neoplásicas, ou serem idiopáticas; 
- Baixa visão + hiperemia ocular + dor ocular 
- Diferente da conjuntivite: não tem edema da 
conjuntiva, edema palpebral, secreção… 
TRATAMENTO 
- Na suspeita de uveíte, encaminhar ao oftalmologista 
com urgência! 
- Não há o que ser feito como clínico, pois o 
tratamento depende do diagnóstico correto, que 
depende do exame na lâmpada de fenda e 
fundoscopia. 
PTERÍGIO 
- Causa: exposição ao sol e predisposição genética; 
- Na maior parte dos casos cresce lentamente 
-Tratamento sintomático: lágrimas artificiais. Se 
estiver inflamado, AINE (Cetrolac ou Terolac 1 gota 
de 6/6 horas por 7 dias) 
-Tratamento cirúrgico: se sintomático (hiperemia, 
prurido, ardência, baixa visão). 
- Risco de recidiva maior em pacientes jovens; 
- 
PINGUÉCULA 
- Hiperemia, prurido, ardência; 
- Quando inflamado (pingueculite), tratar com 
lágrimas artificiais e AINE (Cetrolac ou Terolac 1 
gota de 6/6 horas por 7 dias) 
- Normalmente não tem indicação cirúrgica. 
 
 
EPISCLERITE 
- Inflamação segmentar, geralmente unilateral; 
- Maior parte dos casos é idiopática e melhora 
espontaneamente; 
- Se for recorrente, investigar principalmente 
doenças reumatológicas; 
Tratamento: lágrimas artificiais e AINE (Cetrolac ou 
Terolac 1 gota de 6/6 horas por 7 dias); 
 
 
ESCLERITE 
- Associada a doenças reumatológicas na maioria dos 
casos; 
- Dor ocular 
- Grave 
- Tratamento: AINE oral 
 
HORDÉOLO 
-Tratamento: compressas mornas e higiene dos cílios; 
- Pode evoluir para calázio (tratamento cirúrgico: 
curetagem) 
Não precisa prescrever antibiótico, a não ser que 
evolua pra celulite 
CERATITES INFECCIOSAS 
 
- Bacteriana 
- Fúngica 
- Viral 
- Encaminhar ao oftalmologista com urgência (precisa 
ser avaliado no mesmo dia!). 
- Evitar prescrever antibiótico antes disso pois pode 
ser necessário coletar material para cultura. 
- Pode acontecer em usuários de lente contato por 
pseudomonas 
HERPES ZÓSTER OFTÁLMICO 
- Pode ou não acometer o olho (córnea) 
- Risco de envolvimento ocular: sinal de Hutchinson 
(envolvimento da ponta do nariz) 
- Aciclovir 800 mg 5x/dia durante 7-10 dias 
- NÃO USAR CORTICOIDE 
- Geralmente unilateral 
 
CORPO ESTRANHO 
- Geralmente paciente que trabalha com solda; 
- Se não for possível visualizar e remover o corpo 
estranho com cotonete, fazer curativo oclusivo com 
pomada Regencel e encaminhar com urgência; 
- Nunca prescrever colírio anestésico para o 
paciente; 
HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL OU 
HIPOSFAGMA 
- Benigno; 
- Maioria dos casos o paciente refere ter acordado 
com o olho assim… provavelmente coçou o olho 
enquanto dormia; 
- Pode estar associado a trauma ocular, Valsalva 
(obstipação, tosse, levantamento de peso, etc) 
- Não requer nenhum tratamento; 
- Se bilateral, cogitar doenças sistêmicas (distúrbio 
da coagulação) 
GLAUCOMA AGUDO 
Quadro clínico 
- Dor ocular intensa, de início rápido, associada a 
hiperemia ocular e baixa visão 
Exame físico 
- Pupila em médio midríase, edema de córnea (redução 
da transparência), olho com consistência mais dura 
em comparação ao outro olho; 
Tratamento 
- Manitol 1 frasco EV em 1 hora (contraindicado se o 
paciente tiver insuficiência renal ou cardíaca, 
hipertensão arterial não controlada) 
- Acetazolamida (Diamox) 250 mg 2 cp VO (ataque), 
depois 1 cp de 12/12h; 
- Brimonidina + Timolol 1 gota de 12/12h 
- Oftpred 1 gota de 6/6h 
- Encaminhar com URGÊNCIA ao oftalmologista 
(risco de cegueira irreversível e rápida) 
CONJUNTIVITE 
INTRODUÇÃO 
Anatomia: 
- Membrana mucosa transparente; 
- Ricamente vascularizada; 
- Artérias ciliares anteriores e palpebrais; 
- Densa rede linfática; 
 Subdivisões: Tarsal, bulbar, forniceal 
 
 
 
ACHADOS CLÍNICOS 
Sintomas não específicos: 
- Lacrimejamento; 
- Sensação de CE; 
- Ardor ocular; 
- Dor 
Secreção: 
1) Aquosa: Virais e alérgicas; 
 
2) Mucóide: Alérgica crônica; 
 
3) Mucupurulenta: Bacteriana; 
 
4) Purulenta grave: Gonocócica 
- Hiperemia conjuntival; 
- Hemorragias (infecciosas); 
- Quemose; 
- Membranas; 
- Infiltração (crônico). 
- Cicatrização subconjuntival; 
- Folículos: 
 
 
- Papilas. 
 
 
CONJUNTIVITE BACTERIANA 
- Comum e autolimitada; 
- Causada pelo contato direto do olho com material 
contaminado; 
- Bactérias mais comuns: S. pneumoniae; S. aureus; 
 H. influenza; M. catarrhalis; 
- Minoria, causada por Nesseria gonorrhoeae. (1 a 7 
dias) 
- Clamídia (crônica > 4 semanas) 
Sintomas: 
- Início agudo: Olho vermelho, sensação de CE, ardor 
ocular e secreção; 
- Envolvimento é, em geral, bilateral; 
- Pálpebras bem aderidas ao despertar. 
Sinais: 
- Edema e eritema palpebral; 
- Hiperemia conjuntival internsa; 
- Secreção: Aquosa → mucopurulenta; 
- Erosões epiteliais são comuns; 
- Linfoadenopatia (?). 
Investigação: 
- Não é realizada de rotina; 
- Quando? 
- Nos casos graves: Swabs conjuntivais; 
- Coloração de Gram; 
- Cultura: Ágar-chocolate; 
- PCR 
Tratamento: 
- 60% dos casos são auto-lmitados; 
- ATB terapia tópica (colírio); 
- Pomada proporciona uma concentração mais elevada 
por períodos mais longos; 
- ATB sistêmico: Infecção gonocócica (Cefalosporina 
3ª geração) E H. influenzae: Amoxicilina + 
Clavulanato; 
- Corticosteróides tópicos *obs: Reduzir a 
cicatrização. 
- Higienizacão local com SF 0,9%; 
- Uso de LC; 
- Lavagem das mãos. 
CONJUNTIVITE NEONATAL 
- Desenvolvida no 1° mês de vida; 
- Infecçãomais comum de qualquer tipo nos RN’s; 
- Transmitida de mãe para filho durante o parto; 
 
- Causas: C. trachomatis; N. gonorrhoeae 
Diagnóstico: 
- Primeira semana → Gonocócia; 
- Até 3ª semana → Chlamydia. 
- Edema palpebral acentuado; 
- Secreção mucopurulenta abundante; 
- Hiperemia conjuntival 
Tratamento: 
- Profilaxia é muito importante: 
- Nitrato de prata 1%; 
- Iodopovidona 2,5%; 
-Tetraciclina 1% pomada. 
Casos moderados a graves: 
- Clamídia: Eritromicina; 
- Gonococo: Cefalosporina de 3ª geração. 
CONJUNTIVITE VIRAL 
- Conjuntivite infecciosa mais comum; 
- Mais frequentemente causada pelo Adenovírus; 
- Disseminação é facilitada pela copacidade das 
particulas virais de sobreviverem; 
- Contato com fômites 
Sinais: 
- Edema de pálpebra; 
- Linfoadenopatia pré-auricular; 
- Hiperemia conjuntival proeminente e folículos; 
- Quadros graves: hemorragias e quemose; 
- Pseudomembrana e membrana; 
- Ceratite e infiltrados subepiteliais 
Tratamento: 
- Resolução espontânea em até 3 semanas; 
- Higienização com SF 0,9%; 
- Corticosteróides tópicos: membrana e 
pseudomembrana. 
- Lágrimas artificiais; 
- Compressas frias; 
- ATB terapia (?). 
CONJUNTIVITE ALÉRGICA 
- Conjuntivite alérgica aguda; 
- Conjuntivite alérgica sazonal e perene; 
- Ceratoconjuntivite vernal ou primaveril; 
- Conjuntivite papilar gigante; 
- Ceratoconjunvite atópica; 
- Conjuntivite alérgica aguda; 
- Conjuntivite alérgica sazonal e perene; 
 
- Ceratoconjuntivite vernal ou primaveril; 
- Conjuntivite papilar gigante; 
- Ceratoconjunvite atópica; 
CONJUNTIVITE ALÉRGICA AGUDA 
- Reacão conjuntival ao alérgeno ambiental (pólen); 
- Crianças pequenas; 
- Prurido e secreção hialina; 
- QUEMOSE; 
-Tratamento: compressa fria e corticosteróides 
tópicos 
CONJUNTIVITE ALÉRGICA SAZONAL E PERENE 
- Se diferem pelo período de exacerbação; 
- Em razão dos diferentes estímulos alérgicos. 
- Sazonal: Piora na primavera e verão; 
- Pólen de vegetais 
- Perene: Sintomas ao longo do ano, com piora no 
outono; 
- Poeira domiciliar; 
- Ácaros; 
- Pelos de animais 
- Sintomas transitórios agudos ou subagudos; 
- Olho vermelho e prurido; 
- Espirros e secreção nasal; 
- Reação papilar; 
- Edema palpebral e quemose 
CONJUNTIVITE VERNAL OU PRIMAVERIL: 
- Desordem recorrente e bilateral; 
- Mediada por IgE; 
- Início em torno dos 5 anos; 
- Maioria recidiva na adolescência 
- Presença de nódulos de horner trantas 
 
Classificação: 
- CCV palpebral (CTS); 
- Doença limbar (Limbo gelatinoso) 
- CCV mista 
Sintomas: 
- Prurido intenso; 
- Larcrimejamento; 
- Fotofobia; 
- Sensação de CE; 
- Ardor ocular; 
- Secreção mudóide 
Tratamento: 
- Para TODOS os casos de alergia! 
- Controle do meio ambiente; 
- Fatores desencadeantes; 
- Compressa fria; 
- Higienização com SF 0,9% 
1) Lubrificantes: 
- Ideal sem conservantes. 
 
2) Antiinflamatórios não hormonais: 
- Cetorolaco de trometamina (em desuso); 
- Inibição da ciclooxigenase (COX), reduz produção 
do ácido araquidônico e com isso redução das 
prostaglandinas (PGE2 e PGI2); 
- Substituídos pelas novas classes de medicação 
3) Anti-histamínicos: 
- Levocabastina 0,05% (Livostin); 
- Antagonistas dos receptores H1. 
- Emedastina 0,05% (Emadine). 
4) Estabilizadores de mastócitos: 
- Inibição da degranulação mastocitária. 
- Cromoglicato de Sódio (Cromolerg) 
5) Combinados: 
- Olopatadina (Patanol); 
- Cetotifeno (Octifen); 
- Epinastina (Relestat) 
6) Corticóide: 
- Risco X Benefício; 
- Fluormetolona; 
- Acetato de Predinisolona. 
7) Mucolíticos: 
- Acetilcisteína 
8) Imunomoduladores: 
- Tacrolimus 0,02 ou 0,03%; 
- Ciclosporina 0,5 – 2%. 
Tacrolimus: 
- Macrolídeo isolado de culturas da bactéria 
Streptomyces tsukubaensis e pertence a um grupo de 
fármacos chamados lactonas macrolídeas ou 
inibidores da calcineurina; 
- O Tacrolimus inibe a expansão clonal dos linfócitos 
T e inibe a transcrição de interleucinas 2 e 4 pela 
inibição da calcineurina; 
- Demonstrada inibição de liberação de histamina dos 
mastócitos e basófilos e inibição da síntese de 
prostaglandina. 
Sistêmico: 
1) Anti-histamínicos 
- Loratadina (Claritin); 
- Dexclorfeniramina (Polaramine). 
2) Corticoterapia; 
3) Imunossupressão 
Sistêmico: 
3) Montelucaste (Singulair) 
- Os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são 
eicosanóides inflamatórios, produtos do metabolismo 
do ácido araquidônico e liberados de várias células, 
incluindo mastócitos e eosinófilos; 
- Esses mediadores ligam-se aos receptores de 
leucotrienos cisteínicos (CysLT). Os CysLT foram 
correlacionados com a fisiopatologia da asma e da 
rinite alérgica; 
- O montelucaste se liga com alta afinidade e 
seletividade ao receptor CysLT1, inibindo as ações 
fisiológicas do LTC4, LTD4 e LTE4 no receptor 
CysLT1 sem atividade agonista. 
Cirúrgico: 
- Ressecção das papilas hipertróficas + Enxerto de 
conjuntiva ou MA; 
- Transplante de córnea.

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