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*Aluno da Pós-Graduação em Gestão de Operações, Produção e Serviços da Universidade Estácio de Sá, graduado em Logistica pela Faculdade FNC. Email fabio.f.o.83@gmail.com. A importância do modelo de gestão na jornada Lean das empresas Fabio Freitas Oliveira* Resumo Ao longo da história do mundo corporativo, algumas empresas tiveram destaque não só por produtos ou serviços que comercializavam, mas também por sua cultura organizacional. Nesse aspecto, o modelo de gestão exerce papel fundamental na construção dessa imagem, servindo de pilar central da filosofia adotada pela empresa. O ponto em comum para essas empresas foi o desenvolvimento de modelos de trabalho que capacitaram colaboradores a enxergar o verdadeiro valor, aquilo que os seus respectivos clientes estariam dispostos a pagar. Isso foi determinante para alcançar altos níveis de qualidade, a custos realmente competitivos. Palavras-chave: Gestão; Filosofia; Lean Introdução A competição por mercados, margens de lucro maiores e geração de valor para sociedade levaram as empresas a apostar em práticas organizacionais, que se inspiram nas mais diversas correntes de pensamento, dentro das escolas da administração. Algumas empresas tiveram grande destaque por seu modelo de gestão, pois sua capacidade de transformação, alcance dos resultados e a manutenção dos padrões, mesmo depois de décadas de sua implantação, tornaram-nas expoentes de seus segmentos. A criação de uma modelo forte, aderente a missão, visão e valores das companhias, aliadas a evangelização da cultura junto aos colaboradores, proporcionaram a estas muitas conquistas. Esse trabalho visa determinar a importância da aplicação de um modelo de gestão, nas empresas em que a filosofia de gestão é baseada no Lean (Inspirada em práticas e resultados do Sistema Toyota de Produção) Sendo os pilares fundamentais dessa filosofia o respeito pelas pessoas e a melhoria continua, e a principal missão a eliminação dos desperdícios, fica claro a relevância e atualidade do tema, mesmo já corridos mais de 70 anos de sua implantação. Por meio da pesquisa literária e vivência prática, são evidenciados os resultados obtidos pelas companhias que adotaram esse modelo de trabalho. Modelo de gestão A administração é uma atividade intrínseca da sociedade humana, e ela se faz presente desde tempos antigos. Registros históricos localizados na região da antiga Mesopotâmia, mostraram que em 2050 a.C., já existiam uma coleção de regras que serviam como princípio para a administração pública e afins. Com o surgimento das civilizações Egípcia, Grega e Romana, tivemos o início da cientificação da administração, como meio de organizar e coordenar as ações que resultaram nas construções imponentes (como as Pirâmides, Parthenon e o Coliseu) e na formação de grandes exércitos. Assim, com o passar dos séculos e a evolução da sociedade, chegamos ao início do século XX com americano Frederick Winslow Taylor e sua obra "Os Princípios da Administração Científica”. A aplicação da administração como ciência, com a organização racional do trabalho, trouxe para a produção fabril um nível de padronização e controle sem precedentes. Na Europa, o francês Henry Fayol abordou os aspectos organizacionais da administração, em sua obra “Administração Industrial e Geral”. Nela Fayol lista os 14 princípios gerais da Administração. As teorias formuladas por Taylor e Fayol inauguram a Abordagem Clássica da Administração. A partir daí o mundo conheceria diversos estudos e novos pensadores, que criariam outras abordagens, como a Humanística, Neoclássica, Estruturalista, Comportamental, Sistêmica e Contingencial, além da Contemporânea. (CHIAVENATO, 1982). Porém, a medida que as abordagens evoluíam, o grau de complexidade de sua aplicação aumentava. Complexidade, na opinião de Rubem Bauer (1999, p.19), não é, de forma alguma, completude; ao contrário, ela diz respeito à impossibilidade de se chegar a qualquer conhecimento ‘completo’. Esse é um elemento importante, pois, entendendo os desperdícios gerados os administradores foram buscar de práticas que viriam a relativizar essa dificuldade. O verbo de ação, administrar, vem do latim ad = direção para, tendência; minister = comparativo de inferioridade; ter = que serve, subordinação ou obediência, isto é, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outro, aquele que presta serviço a outro. (CHIAVENATO, 1982). Assim, administrar pressupõe uma série de ações coordenadas em prol de uma atividade. É impensável a ação de administrar sem uma organização estrutural, algo que norteie a tomada de decisão e estabelece critérios para execução dos trabalhos. Essa organização é chamada de cultura organizacional. Assim, definimos: Cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da organização (CHIAVENATO, 1982, p. 372 - 373). Outra definição, Edgar H. Schein (2004 p. 8), “a cultura representa para grupos e organizações o mesmo que caráter para indivíduos”. As empresas atuam sob uma cultura organizacional, geralmente determinada pelos anseios, das convicções e dos interesses dos administradores e estão estreitamente relacionadas aos preconceitos e crenças que possuem. (LAPIERRE, 1990, p. 127) A cultura, concebida como um conjunto de valores e crenças compartilhados pelos membros de uma organização, deve ser consistente com outras variáveis organizacionais como estrutura, tecnologia, estilo de liderança. Da consistência destes vários fatores depende o sucesso da organização (FLEURY, 1987, p. 10). Existem diversas formas de classificação das culturas organizacionais, que refletem as mais distintas correntes de pensamento. Mesmo com essa profusão de possiblidades destacamos a divisão criada por Charles Handy (2003): 1. Cultura de poder São empresas focadas na geração de resultados, em que os colaboradores são estimulados a competirem entre si para atingir os objetivos. Na cultura de poder, as decisões estão centradas em uma liderança. 2. Cultura de tarefas Empresas com essa cultura contam com profissionais específicos para cada tarefa. Isso contribui para o desempenho mais efetivo e eficaz de suas atividades, extraindo o máximo do seu potencial. 3. Cultura de pessoas As empresas que adotam uma cultura centrada nas pessoas valorizam os seus colaboradores. Com isso, eles têm espaço para crescer e se desenvolver dentro e fora da empresa. Têm suas opiniões ouvidas e respeitadas, o que contribui com o crescimento da própria empresa. 4. Cultura de papéis Essa cultura foca nos papéis desempenhados pelos membros da empresa. Ou seja, as estruturas hierárquicas são bem definidas. Isso impede a flexibilidade das tarefas, já que a pessoa deve apenas realizar o que foi determinado. Segundo Cameron e Quinn (1996), as empresas devem sempre buscar um maior nível de congruência de seus valores com os valores do ambiente externo. Neste sentido, uma cultura adequada a uma empresa é aquela que procura estar em acordo com a cultura do meio que atua. A cultura se movimenta ou se modifica conforme as pessoas na empresa, principalmente os gestores respondem aos desafios do ambiente externo. Estabelecida a cultura, se faz necessário criar um guia que conduza todos os colaboradores nos preceitos definidos. Assim, temos criação dos modelos de gestão como plataforma para nortear os negócios, as pessoas com objetivo de alcançar os restados esperados pela empresa. Para Pereira e Santos (2001, p.47), o modelo de gestão “ é compreendido como o conjunto de princípios, técnicas e explicações que orientam a concepção e o modo de funcionamento de todosos elementos constituintes de uma organização. ” A materialização da cultura se dá, geralmente, por criação de elemento gráfico, que tem por objetivo retratar os principais aspectos de forma concisa e de fácil compreensão. Tomamos como exemplo o modelo de gestão MEG (modelo excelência de Gestão) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), criada 1991, inicialmente, para premiar empresas por suas práticas no âmbito da qualidade. Hoje atua em disseminação, educação, diagnóstico e consultoria com foco na gestão voltada para a excelência e transformação das organizações do Brasil: Figura 1 – MEG – Modelo de Excelência de Gestão Este modelo estabelece as seguintes prerrogativas: 1. PENSAMENTO SISTÊMICO - Todos os colaboradores precisam entender os relacionamentos internos e externos da empresa 2. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO - A empresa e os colaboradores precisam estar em constante processo de aprendizado e inovação. 3. LIDERANÇA TRANSFORMADORA - Liderar de forma ética, comprometida com a excelência. Todos devem estar engajados nesse proposito 4. COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS - Foco nos clientes internos e externos. 5. ADAPTABILIDADE - Ter flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil. 6. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Comportamento ético e transparente e compromisso com o meio ambiente 7. ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS - Buscar a eficiência e eficácia nos processos 8. GERAÇÃO DE VALOR - Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais que atendam às necessidades e expectativas primeiramente dos clientes e das demais partes interessadas. Assim, ficam evidenciados os princípios básicos desse modelo, e o que eles representam para cultura organizacional da empresa. Filosofia Lean Fayol (1989) preconizava que as funções administrativas eram “previsão, organização, comando, coordenação, controle”, e assim correram diversos autores para conjecturar os modelos de gestão. Inspirados pela teoria clássica, Sakichi Toyoda e Kiichiro Toyoda, contribuíram para criação de modelo exitoso, mundialmente reconhecido chamado Sistema Toyota de Produção (em inglês, Toyota Production System ou TPS), que serviria de base para a filosofia Lean e inspiraria outros diversos modelos de negócios/gestão/produção. O nascimento da filosofia Lean começa em 1918, Sakichi Toyoda desenvolveu um tear automático a vapor que pela primeira vez na história conseguia detectar um fio quebrado e parar a produção automaticamente. Esta inovação levou ao amplo princípio de jidoka (Autonomação), que atualmente é um dos pilares do TPS. Em 1937, o filho de Sakichi, Kiichiro Toyoda, fundou a Toyota Motor Corporation. Ele usou o princípio de jidoka criado por seu pai para desenvolver seu próprio conceito just-in-time (No tempo certo) que se tornou o outro pilar do TPS. Após a II Guerra Mundial, a necessidade de tornar a produção mais eficiente cresceu. Um dos engenheiros mais jovens da Toyota, Taiichi Ohno, recebeu a tarefa de aumentar a produtividade da empresa. O objetivo de Ohno era usar o conceito de just-in-time aliado ao princípio de jidoka. Em 1953, durante uma viagem aos Estados Unidos, o engenheiro notou como os clientes pegavam os produtos das prateleiras nos supermercados: somente o que era necessário, no momento necessário e na quantidade necessária. Em seu retorno ao Japão, Ohno desenvolveu o kanban (quadro de sinalização), uma técnica que utiliza cartões de informação para controlar a produção de acordo com a necessidade. Hoje, Ohno é conhecido como o pai do TPS, por ter desenvolvido e aplicado o processo nas fábricas. Na obra que descreve todo funcionamento do Sistema Toyota de Produção, Taichii Ohno apregoa que os motivo da criação desse modelo se deu pela necessidade do aumento de produção, frente as indústrias americanas. O que ele concluiu, naquele momento, é que era impossível imitar os americanos, devido a sua alta taxa de produtividade, em comparação a indústria japonesa. Ele relata a seguinte analise: Em 1937 eu estava trabalhando na unidade de tecelagem da Toyoda Spinning e Weaving. Certa vez ouvi um homem dizer que um trabalhador alemão podia produzir três vezes mais do que um trabalhador japonês. A razão entre trabalhadores alemães e americanos era de 1 para 3. Isto fez com que a razão entre as forças de trabalho americana e japonesa fosse de 1 para 9. E ainda me lembro a minha surpresa ao ouvir que eram precisos nove japoneses para fazer o trabalho de um americano. (OHNO, 1997, p. 3). Seria necessário entender como elevar a produtividade japonesa, de forma pragmática. Então, se formou o pensamento que seria o guia dessa filosofia: “Se pudéssemos eliminar o desperdício, produtividade deveria decuplicar” (OHNO, 1997, p. 3) A base do Sistema Toyota de Produção é a total eliminação de desperdícios, assim toda produção se concentraria em atividades que agregam valor ao cliente. Os pilares de sustentação do sistema seriam: 1. Just-in-time – Do inglês, significa “Na hora certa”. Produzir o item necessário na hora necessária na quantidade necessária (DENNIS, 2008, p. 83) 2. Jidoka – Palavra japonesa que consiste em três caracteres chineses. Ji – Trabalhador, do – movimento, ka – ação. Significa autonomação com uma mente humana. (DENNIS, 2008, p. 109). A base do Sistema Toyota de Produção é a total eliminação de desperdícios, assim toda produção se concentraria em atividades que agregam valor ao cliente. O modelo de gestão retratado por Pascal Dennis (2008, p 38) dá dimensão do alcance dessa filosofia: Figura 2 - A Casa do Lean e atividades A imagem é comumente referida como “A casa do Lean”, pois agrega os conceitos da filosofia referenciando a arquitetura: Fundação (Estabilidade), base (Padronização), pilares (Just-in-time e Jidoka), cobertura (Foco no cliente) e o centro (Envolvimento). Com o passar dos anos, a Toyota avançou em seu modelo de gestão, criando em 2001 o “Toyota Way”. Este veio consolidar a visão da empresa e reforçar seus valores expressados na sua cultura organizacional. Figura 3 - Toyota Way 2001 Esse modelo traz a referência gráfica como duas grandes esferas, Continuous Improvement (Do inglês, Melhoria Continua) que serve de raiz para três processos: Challenge (Do inglês, Desafio), Kaizen (Do japonês, Mudar para melhor) e Genchi Genbutsu (Do japonês, Local real) e Respect for People (Do inglês, Respeito pelas Pessoas) com dois processos: Respect (Do inglês, Respeito) e Teamwork (Do inglês, Trabalho em Equipe). As afirmações trazidas mostram a importância da construção do modelo de negócios em sintonia com a cultura organizacional. Seu posicionamento deixa evidente o pensamento intrínseco voltado para o cliente e bem-estar social. Analise de Resultados A pesquisa mostrou a necessidade da sincronia cultura organizacional e o modelo de gestão. Estabelecidos sobre uma representação gráfica, é a acrescido o benefício da uniformização da visão dos colaboradores da empresa em prol do objetivo da companhia. Descrevemos a representação de um modelo que abrange as principais características da filosofia Lean e embasadas em uma cultura organizacional centrada na melhoria continua. Figura 4 - Mandala A mandala possui um formato esférico, no intuito de demonstrar o equilíbrio e natureza cíclica da jornada Lean. A leitura é feita no sentido horário, iniciando-se as nove horas. Sua divisão é feita por quatro pilares: Processo, Ambiente, Modelo de Gestão e Cultura. Cada pilar, conta com 3 dimensões que são fundamentais para a sustentação do modelo. A Inscrição “Kaizen” nasce dentro da dimensão “Capacitação e formação de equipes” e permeia todos os pilares, dando suporte para o “Modelo de Gestão”. Detalhando o pilar “Processos”, temos as seguintes dimensões: Rotinas clarase mensuradas: Fundamental para estruturar qualquer atividade, e poder avaliar o nível de serviço prestado. É a base da administração da empresa. (FALCONI, 2004, p. 36) Capacitação e habilitação das equipes: Todos colaboradores devem receber instrução suficiente para desenvolver seu trabalho e entender os relacionamentos internos e externos da empresa. (FALCONI, 2004, p. 38) Produtividade e Qualidade Assegurada: Estabelecendo critérios para atingimento das metas de produtividade dentro dos padrões de segurança. (FALCONI, 2004, p. 51) Detalhando o pilar “Ambiente”, temos as seguintes dimensões: Layout: Estabelecendo um bom fluxo para o processo é importante o aperfeiçoamento constante. (OHNO, 1997, p. 102) Segurança: Segurança deve estar sempre em primeiro lugar. (OHNO, 1997, p. 6) 5S e Gestão Visual: Conhecidos com os cinco sensos – Senso de Utilização, Senso de organização, Senso de Limpeza, Senso de Padronização e Senso de Disciplina. Promove o aculturamento das pessoas a um ambiente de economia (FALCONI, 2004, p. 40) Detalhando o pilar “Modelo de gestão”, temos as seguintes dimensões: Obeya: Ferramenta fundamental para nivelamento das informações entre áreas. (KOENIGSAECKER, 2011, p. 47) Lider Lean: Pessoa que serve para puxar as ações de melhoria, atuando como um semeador e multiplicador de boas práticas. Gestão por performance: “Quem não monitora seus resultados não gerencia. Seu processo está à deriva. ” (FALCONI, 2004, p. 89) Detalhando o pilar “Modelo de gestão”, temos as seguintes dimensões: Visão de Dono: É fundamental difundir o sentimento junto aos colaboradores. Melhoria continua: Iniciativa essencial para a “evangelização” da cultura na empresa. (DENNIS, 2008, p 27) Meritocracia: Importante para manter o moral e a motivação das equipes. (FALCONI, 2004, p. 160) Conclusão Neste Artigo, discorreu-se sobre os aspectos que envolvem a importância do modelo de gestão na jornada Lean das empresas. A análise da linha do tempo da administração trouxe a noção de quanto os processos foram transmutando ao logo dos anos. Totalmente influenciadas pelo contexto histórico, as problemáticas foram se apresentado de forma que os pensadores da época e esses buscaram soluções ampliaram os horizontes para novas fronteiras. É inegável a contribuição da Abordagem Clássica da Administração e o quanto essa abordagem nos afeta, até os dias de hoje. As soluções encontradas por Taylor e Fayol impulsionam muitas empresas modernas e inspiram muitas praticas que usamos no dia-a-dia. Os desdobramentos da Abordagem estruturalista, proporcionaram um olhar mais voltado para o ambiente, fazendo o elo de ligação entre o chão de fábrica e as demais áreas de forma integral. Essa visão contribuiu fortemente para criação da cultura organizacional. De certa forma a cultura organizacional precede qualquer era da administração, visto que ela reflete a visão de mundo e os ideais de quem comanda a empresa. De empresas de um homem só (artesão) até as grandes corporações, a cultura organizacional moldou a constituição das empresas. Uma vez constituídas, era necessário colocar em essa ideia em um plano prático, daí o surgimento dos modelos de gestão. Há uma profusão de modelos, mas os modelos inspirados na filosofia Lean tem grande destaque no mercado. Diversas empresas que são líderes de seus setores mantem programas de melhoria continua e tem seus modelos de gestão inspirados no Lean A tecnologia permitiu grandes avanços na gestão, proporcionando grandes avanços nos resultados financeiros e de processos. O exemplo muito claro da importância do modelo alinhado a filosofia Lean, é princípio do norte verdadeiro. São elencados na seguinte ordem: 1. Desenvolvimento Humano; 2. Melhoria da qualidade. 3. Melhoria da entrega; 4. Melhoria da relação custo x beneficio (KOENIGSAECKER, 2011, p. 67) O modelo de gestão que coloca o desenvolvimento de pessoas em primeiro lugar, se preocupa com a qualidade e a entrega, e não se descuida do custo, certamente atinge seus objetivos. Aliados ao conceito de respeito pelas pessoas e melhoria continua, essas empresas tendem a perenidade de seus negócios. Referências CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. BAUER, Rubem. Gestão da mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999. LAPIERRE, Laurent. Imaginário, administração e liderança. Tradução Cecília W. Bergamini, Roberto Coda. São Paulo: RAE EAESP/FGV, 1989. FLEURY, Maria T. Leme. Estórias, mitos, heróis - cultura organizacional e relações de trabalho. v.27, n. 4: Rio de Janeiro: RAE - Revista de administração de empresas. 1987. SCHEIN, Edgar H. Organizational Culture and Leadership. 3 ed. San Francisco: John Wiley & Sons, 2010 HANDY, Charles. Deuses da Administração. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. PEREIRA, Maria Isabel; SANTOS, Silvio Aparecido dos. Modelo de Gestão: uma análise conceitual. São Paulo: Pioneira Thomas Learning, 2001. Kim S. Cameron, Robert E. Quinn. Diagnosing and changing organizational culture: based on the competing values framework. San Francisco: John Wiley & Sons, 2006 SOBRE A FNQ, São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade. Disponível em: https://fnq.org.br/sobre-o-meg/ Acesso em: 16/10/2020 FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. São Paulo: Atlas, 1989. História Sistema Toyota de Produção, São Paulo: Toyota Motor Company. Disponível em: https://www.toyota.com.br/mundo-toyota/toyota-production- system/ Acesso em: 19/10/2020 OHNO, Taichii. O Sistema Toyota de Produção: Além da produção em larga escala. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 1997. DENNIS, Pascal. Produção Lean Simplificada: Um guia para entender o sistema de produção mais poderoso do mundo. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Toyota Way 2001, Japão: Toyota Motor Company. Disponível em: https://global.toyota/en/company/vision-and-philosophy/toyotaway_code-of- conduct/ Acesso em: 20/10/2020 FALCONI, Vicente. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. 8 ed. Nova Lima: IDGN, 2004. https://fnq.org.br/sobre-o-meg/ https://www.toyota.com.br/mundo-toyota/toyota-production-system/ https://www.toyota.com.br/mundo-toyota/toyota-production-system/ https://global.toyota/en/company/vision-and-philosophy/toyotaway_code-of-conduct/ https://global.toyota/en/company/vision-and-philosophy/toyotaway_code-of-conduct/ KOENIGSAECKER, George. Liderando a transformação Lean nas empresas. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
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