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06 DE SETEMBRO DE 2021 Carboidratos P rof . ª N i n a S a nt i a g o 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Estrutura do Carboidrato (CH₂O)n Sendo n≥3 e n≤9 Poli-hidroxialdeído (CH₂O)₆ Poli-hidroxicetona (CH₂O)₆ Hidroxila Carbono Carbonílico Carbono Quiral 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Estrutura do Carboidrato – D ou L Isomeria Direito Esquerdo 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Estrutura do Carboidrato - α ou β 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Carboidratos metabolicamente importantes “Piranose” porque possui 6 lados. Isso acontece porque a glicose é uma hexose, uma hidroxialdeído e o oxigênio se liga ao carbono 5 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Carboidratos metabolicamente importantes A galactose é um isômero da glicose 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Carboidratos metabolicamente importantes “furanose” porque possui 5 lados. Isso acontece porque a frutose é uma hexose, uma hidroxicetona e o oxigênio se liga ao carbono 5 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Carboidratos metabolicamente importantes Ribose e Desoxirribose são pentoses, hidroxialdeídos e o oxigênio se liga ao carbono 4 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Dissacarídeos 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Sacarose 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Maltose ❑ Não é encontrada livre na natureza, sendo obtida pela hidrólise de amido ❑ Solúvel em água ❑ Menos doce que a sacarose 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Lactose ❑ “Açúcar do leite” ❑ Não é muito solúvel em água ❑ Menos doce que a Sacarose ❑ Formada unicamente pelas glândulas mamárias de mamíferos 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Oligossacarídeos União de três a nove monossacarídeos por ligações glicosídicas entre hidroxilas, com liberação de uma molécula de água para cada ligação. 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Polissacarídeos Os polímeros podem ser formados por centenas e até milhares de unidades de monossacarídeos, os quais geralmente são formados por monossacarídeos de glicose. 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Celulose União de monossacarídeos de glicose em uma cadeia linear. As unidades de glicose presentes na celulose são mantidas unidas por meio de ligações glicosídicas entre o carbono-1 e o carbono-4 em uma configuração β, formando a ligação β-1,4. 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Celulose ❑ Apresenta ligações do tipo β-1,4, que caracteriza uma cadeia linear e extremamente rígida ❑ A celulose não pode ser digerida pelo homem por não possuirmos enzimas específicas para esse tipo de composto ❑ Fibra alimentar 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Glicogênio e Amido 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Glicogênio e Amido ❑ Glicogênio (animal) e amido (vegetal) ❑ A cadeia linear é formada por ligações glicosídica α-1-4 ❑ A cadeia ramificada é formada por ligações glicosídicas α-1-6 ❑ O glicogênio é o principal estoque de energia animal de utilização rápida, 1% a 2% das reservas de energia do nosso corpo é no formato de glicogênio ❑ Estão no músculo e fígado ❑ O Amido é dividido em duas cadeias chamada amilose (mais de 4.000 moléculas de glicose unidas por ligações α-1-4) e amilopectina (ramificado, 24 a 30 unidades de glicose) 0 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Bibliografia de hoje Capítulo 10: Carboidratos 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Lipídeos 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Lipídeos Formado por uma cadeia linear de carbonos, geralmente em número par, com o grupo de ácido carboxílico em sua extremidade e pouco solúvel em água. L 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Funções dos lipídeos ❑ Reserva de energia (tecido adiposo – 1g de LIP = 4kcal); ❑ Isolante elétrico (bainha de mielina); ❑ Isolante térmico (tecido adiposo); ❑ Absorção de impactos (tecido adiposo); ❑ Base para hormônios (sexuais masculino e feminino); ❑ Processos digestivos (sais biliares); ❑ Composição da membrana celular (fosfolipídio); ❑ Resposta inflamatória e imunológica (corticosteroides). 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Classificação dos Lipídeos L 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Ácidos Graxos ❑ São formados por uma longa cadeia linear de carbonos (cadeia hidrocarbonada), geralmente com número par, apresentando um ácido carboxílico em sua extremidade ❑ Unidade estrutural dos lipídeos ❑ Os ácidos graxos mais abundantes na natureza apresentam em sua constituição 16 ou 18 átomos de carbono ❑ De acordo com a cadeia de carbonos, podem ser classificados em saturado e insaturado. 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Lipídeos Saturado: Mais comum em gordura animal e apresenta estado sólido a temperatura ambiente. Insaturados: Possui ao menos uma insaturação entre carbonos e apresenta-se líquido em temperatura ambiente, é uma característica dos óleos vegetais. 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Sistema ômega 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Sistema ômega L 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Sistema ômega ❑Os ácidos graxos insaturados, ômega, são, atualmente, agrupados em famílias conhecidas como ω (ômega). A representação é baseada: ❑ no número de carbonos; ❑ no número de duplas ligações; ❑ na posição que a primeira dupla ligação ocupa. L 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Sistema ômega ❑ ÔMEGA 3: ❑ C18:3n3; ❑ Contém 18 carbonos; ❑ 3 duplas ligações; ❑ n3 - a primeira insaturação está localizada no carbono 3, a partir do grupo metila terminal (ômega 3 ou ω3). ❑ ÔMEGA 6: ❑ C18:3n6 ❑ Contém 18 carbonos; ❑ 3 duplas ligações; ❑ n6 — a primeira ligação está localizada no carbono 6, a partir do grupo metila (ômega 6 ou m6). 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Triacilglicerídeos Considerado um lipídeos simples porque na sua hidrólise libera álcool e ácido graxo A principal função do Triacilglicerol é a de reserva (tecido adiposo) 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Reação de Hidrogenação 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Reação de Saponificação 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Fosfolipídios ❑ Lipídeos complexos e está presente nas membranas celulares; ❑ Os ácidos graxos desempenham uma barreira hidrofóbica e o resto possuem características hidrofílicas; ❑ Por meio da adição de radicações ao grupo fosfato podem ser formados compostos diferenciados: fosfatidilcolina, fosfatidil etanolamina e outros. 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Esteroides ❑ Existem muitos compostos com o esqueleto esteroidal, como, por exemplo, o colesterol, a vitamina D, e os hormônios esteroidais ❑ O colesterol é o precursor dos hormônios esteroides endógenos, como, por exemplo: glicocorticoides, mineralocorticoides, estrógeno, progesterona e testosterona. 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Colesterol ❑ Não está presente nos vegetais ❑ Presente na membrana celular para conferir maior fluidez ❑ Formam hormônios sexuais masculinos (testosterona) e femininos (estradiol e progesterona) ❑ Formam glicocorticoides (cortisol) e mineralocorticoide (aldosterona) ❑ Compõe os sais biliares responsáveis pela digestão (emulsificação das gorduras) 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 2 2 Transportadores de colesterol ❑ VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa), que é sintetizada no fígado e transporta triacilglicerol e colesterol endógeno para o organismo. À medida que as VLDLs atravessam a circulação, seu tamanho diminui e, consequentemente, aumenta-se sua densidade, por liberação de colesterol, fosfolipídios e triacilglicerol para os tecidos do organismo; ❑ IDL (lipoproteína de densidade intermediária), formada na transformação de VLDL em LDL; ❑ LDL (lipoproteína de densidade baixa), a principal transportadora de colesterol; ❑ HDL (lipoproteína de densidade alta), atua resgatando o colesterol excedente livre na corrente sanguínea. 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 02 2 Eicosanoides ❑ Compostos derivados de ácidos graxos poli- insaturados; ❑ Está presente na membrana celular; ❑ Sintetizados a partir de ácidos graxos essenciais (linoleico, linonenico); ❑ Algumas funções: controle da pressão arterial, contração muscular, broncoconstrição e boncodilatação (respiração), atividade inflamatória. 3 0 D E a g o s t o D E 2 0 2 2 Bibliografia de hoje Capítulo 11: Lipídios
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