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FARMACOLOGIA CLÍNICA - Diuréticos

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FARMACOLOGIA CLÍNICA - M5
DIURÉTICOS
Fármacos que atuam nos túbulos renais.
Diuréticos - eliminação de urina
Natriuréticos - eliminação de sódio na urina
Aquaréticos - eliminação de água sem alteração dos
eletrólitos.
Objetivo: diminuir o volume intracelular diminuindo o
volume de cloreto de sódio no paciente.
Antes do diurético a excreção e captação estavam em
equilíbrio e com o diurético a excreção supera a captação
com diminuição do peso corporal. Depois de tempo de uso
a captação e excreção então em equilíbrio e com a ativação
do mecanismo contra regulatórios, a captação excede a
excreção e retorna ao ganho de peso.
TRATAMENTO
➢ Edema;
➢ Cirrose hepática;
➢ Hipertensão arterial.
ATUAÇÃO
Rim - néfron
TÚBULO PROXIMAL
SGLT2 - Co-Transportador da glicose → alvo dos
inibidores da anidrase carbônica e do SGLT2
ALÇA DE HENLE
Transportador triplice NK2Cl → alvo dos diuréticos
de alça.
TÚBULO DISTAL
Transportador Na/Cl (NCC) e paratormônio → alvo
dos tiazídicos
DUCTO COLETOR
Hormônios mineralocorticóides (aldosterona) e
hormônios antidiuréticos (vasopressina)→ alvo dos
antagonistas da aldosterona e do ADH e dos
inibidores do influxo de Na.
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
Acetazolamida; diclorfenamida; metazolamida →
derivados de sulfonamidas
Uso tópico (colírio) - Brinzolamida e dorzolamida
→ vantagem de não causar os efeitos renais e
menos efeitos sistêmicos.
Atuam no túbulo contorcido proximal, esses túbulos
têm uma expressão excessiva da anidrase carbônica.
O trocador de ATP troca Na por próton que no
espaço luminal vai reagir com bicarbonato filtrado e
dando origem ao ácido carbônico que irá reagir com
a anidrase carbônica levando a desidratação em
água e CO2. O CO2 reage com água no citoplasma
e essa reação será catalisada pela anidrase carbônica
Mar���l� Si�ões C����ca��� - Cur�� �� Med����a - 2022.2
tipo 2. O ácido carbônico será dissociado em
prótons H+ e bicarbonato.
Se houver inibição da anidrase carbônica, isso irá
impedir a reabsorção de bicarbonato, diminuindo
assim o bicarbonato com consequente redução do
pH sanguíneo, o que diminui a reabsorção de água e
cloretos.
Como tem uma grande diminuição de reabsorção a
alça de Henle age como compensatória.
O pH é um fator limitante da eficácia de diuréticas
no sistema renal.
Usado para patologias extra-renais
Baixa eficácia diurética
Indicação clínica - glaucoma, doença da altitude
elevada, alcalinização urinária e alcalose metabólica
por controle de pH.
Outras - epilepsia (não usado pela tolerância)
TOXICIDADE
➢ Acidose metabólica
➢ Cálculos renais
➢ Perda renal de K
➢ Sonolência e parestesia
➢ Supressão da medula óssea
➢ Nefrite intersticial
➢ Hiperamonemia e encefalopatia
➢ Cirrose hepática
INIBIDORES DE SGLT2
Inibidores de cotransportador sódio-glicose
(SGLT2).
No túbulo contorcido proximal também tem o
transportador de glicose e com sua inibição a
reabsorção da glicose cai de 90% para 30-50%.
➢ Dapagliflozina
➢ Canagliflozina
INDICAÇÕES CLÍNICAS
➢ Diabetes - 3° escolha
➢ Leva perda de peso;
➢ Diminuição da pressão arterial sistólica
➢ Baixa incidência de hipoglicemia
➢ Aumento de infecção fúngica genital e do
trato urinário
DIURÉTICOS DE ALÇA
→ De alta eficácia
Furosemida → derivado da sulfonamidas
Ácido etacrínico → derivado do ácido
fenoxiacético
Bumetanida → derivado da sulfonamidas
Torsemida → sulfonilureia
Atuam no ramo espesso da alça de Henle que é
impermeável a água, os diuréticos vão inibir o
transportador NKCC2 diminuindo a absorção de
Na e Cl diminuindo o NaCl, diminuição de
absorção de cátions como Mg e Ca que irão se
encontrados em concentrações maiores na urina.
Tem relação com a ciclooxigenase 2 e
prostaglandina PG2 que diminuem a inibição renal
de cloreto de sódio. O AINES diminui a eficácia
do diurético e a probenecida.
Mar���l� Si�ões C����ca��� - Cur�� �� Med����a - UF�� - 2022.2
INDICAÇÃO CLÍNICA
➢ Edema;
➢ Hipercalcemia e hiperpotassemia;
➢ Lesão renal aguda (eles apenas aumentam o
volume renal).
➢ Superdosagem de ânions - iodeto, brometo e
fluoreto.
TOXICIDADE
➢ Alcalose metabólica
➢ Ototoxicidade
➢ Hipomagnesemia
➢ Hipopotassemia
➢ Hiperuricemia
➢ Desidratação grave
➢ Hipocalcemia
➢ Reações alérgicas
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
➢ Aminoglicosídeos
➢ Anticoagulantes (aumento do efeito
anticoagulantes)
➢ Glicosídeos digitálicos
➢ Lítio
➢ Propranolol
➢ Sulfonilureias
➢ AINEs
➢ Probenecida
➢ Diuréticos tiazídicos (super diurese)
➢ Anfotericina
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
Atuam no túbulo distal
➢ Clorotiazida;
➢ Hidroclorotiazida;
➢ Clortalidona
➢ Indapamida
São fármacos de alta potência que atuam no
trocador de sódio e cloreto (NCC), o que aumenta
a excreção de Cl e sódio. Sobre a influência das
prostaglandinas em nível da vasodilatação e
também sofre interação medicamentosa com os
AINES que reduzem sua eficácia diurética.
No túbulo contorcido distal também há a
reabsorção de Ca+ da urina mediada pelo
paratormônio. Ao utilizar dos tiazídicos, a
reabsorção de cálcio é aumentada de forma
compensatória.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
➢ Hipertensão arterial;
➢ Insuficiência cardíaca;
➢ Nefrolitíase por hipercalciúria;
➢ Diabetes insípido nefrogênico;
TOXICIDADE
➢ Alcalose metabólica;
➢ Hiperuricemia;
➢ Hiperglicemia;
➢ Hiperlipidemia;
➢ Hiponatremia;
➢ Impotência;
➢ Parestesias;
➢ Reações alérgicas (derivados de
sulfonamidas).
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RESISTÊNCIA DIURÉTICA
Pacientes refratários do diurético de alça tem
resistência ao medicamento e nesses casos
você pode associar com os tiazídicos.
POUPADORES DE POTÁSSIO
Único que não causa hipopotasemia.
2 GRUPOS:
Antagonistas dos receptores
mineralocorticóides:
Espironolactona
Eplerenona
Inibidores do influxo de sódio
Amilorida
Triantereno
Eles atuam no túbulo coletor que seria a porção
mais sensível à recaptação de Na e K e define o
ajuste final de concentração de Na+. A célula
principal sofre a ação da aldosterona
(mineralocorticóide). Os fármacos bloqueiam a
aldosterona e diminuem a atividade da NaKATPase
que reduz o aporte de sódio na célula e a
reabsorção de Na. Também sofre interação com
prostaglandinas (aumento) e AINES (inibição).
A outra classe (amilorida e triantereno) inibem os
canais epiteliais sensíveis ao sódio o que reduz a
reabsorção de sódio e eliminação do K (potássio
sendo poupado).
Ularitida e nesiritide - estão em fase de teste
INDICAÇÕES CLÍNICAS
➢ Hiperaldosteronismo primário ou secundário
➢ Insuficiência cardíaca leve a moderada
➢ Hipertensão arterial
➢ Síndrome de Liddle
➢ Acne (redução dos hormônios androgênicos)
TOXICIDADE
➢ Hiperpotassemia
➢ Acidose metabólica
➢ Ginecomastia
➢ Mastodinia
➢ Irregularidade menstrual
➢ Lesão renal aguda
➢ Cálculos renais
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
➢ IECAs
➢ Suplemento de K+
ANTAGONISTAS DO HORMÔNIO
ANTIDIURÉTICO
Vasopressina ou h. antidiuréticos apresenta 3
receptores receptores V1a, V1b (expresso no SNC
e nível vascular) e V2 (expresso nos túbulos
renais)
Canivaptana
Tolvaptan
Lítio → dá muito efeito colateral, não mais
utilizado
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Demeclociclina → não mais utilizado, os outros
são mais seletivos
MECANISMO DE AÇÃO
O túbulo coletor é permeável à água pela
aquaporina e dependente do AMPc. Quando
inibida a vasopressina o túbulo vira impermeável o
que dilui mais a urina. Logo, temos o bloqueio do
receptor V2 inibindo o AMPc e inibindo a
recaptação de água.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
➢ Síndrome da secreção inapropriada de ADH
➢ Outras causas para a elevação do ADH
➢ Doença renal policística autossômica
dominante
TOXICIDADE
➢ Diabetes insípido nefrogênico
➢ Lesão renal
➢ Xerostomia
➢ Polidipsia
➢ Hipotensão
➢ Tremor
➢ Edema
➢ Hipotireoidismo
➢ Doença sinusal
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
São filtrados osmótica mentes ativos e não sofrem
eliminação renal aumentando a eliminação de
água.
➢ Glicerina
➢ Isossorbida
➢ Manitol
➢ Ureia
Túbulo descendente proximal e ramo descendente
delgado da alça de Henle.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
➢ Síndrome de desequilíbrio de diálise;
➢ Redução da pressão intracraniana e intraocular➢ Por VO: realização de exames (efeitos
laxativos)
TOXICIDADE
➢ Expansão do volume
➢ Desidratação
➢ Hiperpotassemia
➢ Hiponatremia
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