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Daniella Machado Turma XXVI Hematose e transporte de gases– Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI Hematose e Transporte de gases *Hipóxia: pouco oxigênio nos tecidos *Hipercapnia: concentração elevada de dióxido de carbono. Hematose O oxigênio: fornecimento de oxigênio arterial para as células deve ser adequado para manter a respiração aeróbia e produção de ATP. Dióxido de carbono produzido com um produto residual durante o ciclo de ácido cítrico. Altos níveis de CO2 atuam como um depressor do SNC e provocam um estado de acidose pH: impedir a desnaturação de proteínas. O sistema respiratório monitora o pH plasmático e utiliza as alterações na ventilação para equilibrar o pH. Os gases movem das regiões de maior pressão parcial para regiões de menor pressão parcial. O oxigênio move-se a favor do seu gradiente de pressão parcial (concentração) dos alvéolos para os capilares. Quando o sangue alcança os capilares teciduais, o gradiente é invertido. As células continuam usando o oxigênio para a fosforilação oxidativa. A difusão ocorre até o se equilíbrio. Sendo o sangue venoso tem a mesma pressão parcial que o oxigênio que as células. A pressão de gás carbônico é mais elevada nos tecidos do que no sangue capilar sistêmico, devido à produção elevada de gás carbônico durante o metabolismo celular. A pressão do gás carbônico intracelular em uma pessoa em repouso é maior que a do oxigênio, ajudando o CO2 a se difundir para fora das células, em direção aos capilares. A difusão ocorre até o equilíbrio. Fazendo a PCO2 média do sangue venoso sistêmico girar em torno de 46 mmHg. Enquanto nos capilares pulmonares, o processo é inverso, o sangue venoso tem uma pressão CO2 de 4 mmHg, enquanto a PCO2 alveolar é de 40 mmhg. Devido a falta de PCO2 no sangue venoso ser mais elevada que a PCO2 alveolar, o CO2 move-se dos capilares para os alvéolos. Quando o sangue sai de circulação pulmonar, ele tem PCO2 de 40 mmHg, idêntica à PCO2 dos alvéolos. Uma quantidade adequada de oxigênio deve chegar aos alvéolos. Uma diminuição na PO2 alveolar significa que menos oxigênio estará disponível para chegar ao sangue. Fluxo sanguíneo = perfusão Causas para baixa P02 alveolar: pouco oxigênio e ventilação alveolar inadequada. Composição do ar O primeiro fator que afeta o conteúdo de oxigênio no ar diminui junto com a pressão atmosférica. Ventilação alveolar Se a pressão alveolar está baixa haverá problemas com a ventilação. Como a hipoventilação, que é a redução no volume de ar que chega aos alvéolos, os motivos para essa alteração são: diminuição da complacência pulmonar, aumento da resistência das vias aéreas ou a depressão do SNC, que diminuí a FR e a profundidade da respiração (provém de intoxicação por álcool e overdose por drogas de abuso). Outro problema pode ser a P02 do sangue arterial que deixa os pulmões é baixa. A transferência de oxigênio dos alvéolos para o sangue requer a difusão através da barreira criada pelas células alveolares tipo 1 e pelo endotélio capilar.O processo de trocas gasosas obedece a um processo de difusão simples através de uma membrana semipermeável. DISTÂNCIA Um quarto fator seria a distância da difusão, área de superfície e a permeabilidade da barreira são constantes e maximizadas a fim de facilitar a difusão. A troca de sangues é rápida, o fluxo é lento e a difusão alcança o equilíbrio. Esses componentes podem ser modificados pela redução na área de superfície alveolar disponível para a troca gasosa, aumento na espessura da membrana alveolar e aumento na distância de difusão entre o espaço aéreo dos alvéolos e o sangue. área de superfície A diminuição da área de superfície pode ser de grande, como a diferença no enfisema. O efeito irritante de produtos químicos da fumaça e do alcatrão nos alvéolos ativa os macrófagos alveolares, liberando elastase e outras enzimas proteolíticas. Essas enzimas destroem as fibras elásticas dos pulmões e induzem a apoptose das células, degradando as paredes dos alvéolos. Tendo como resultado alta complacência/baixa retração elástica pulmonar com alvéolos maiores, menos alvéolos e menos aérea de superfície para as trocas gasosas. Difusão Barreira de permeabilidade: pode ser dificultado pelo tecido cicatricial deixando mais lento que o normal, devido a capacidade dos pulmões de manter uma reserva de ar, um terço do epitélio deve estar modificado para possibilitar que a PO2 arterial caia. Distância: é pequena, pode haver um excesso de líquido, aumentando a distância de difusão entre o espaço de ar alveolar e o sangue, como no edema pulmonar, retardando a hematose. Que ocorre quando a pressão arterial pulmonar aumenta, como na insuficiência ventricular esquerda ou na disfunção da valva mitral, o balanço entre filtração e reabsorção no capilar é rompido. Quando a pressão hidrostática capilar aumenta, mais líquido é filtrado para fora do capilar Membrana alvéolo capilar Pneumócito, tecido conjuntivo e endotélio do vaso. O oxigênio e CO2 do sangue para o alvéolo. Difusão do oxigênio pela membrana celular No sangue tem a hemoglobina para o transporte sanguíneo Fatores que interferem na difusão de um gás · Diferença de pressão · Área disponível para difusão · Solubilidade no líquido · Distância a percorrer · Peso molecular do gás · Temperatura (constante do corpo) Pressões parciais de Oxigênio e Gás carbônico Perfusão pulmonar Refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as pressões são mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica Zona 1: ventilação sobrepuja a perfusão Zona 2: ventilação e perfusão são equivalentes Zona 3: a perfusão sobrepuja a ventilação Relação entre o tamanho das vias áreas e fluxo sanguíneo regional na posição ortostática A: perfusão reduzida nos ápices devido a força gravitacional. Esse fato permite os alvéolos serem expandidos, que irá comprimir os vasos sanguíneos diminuindo mais a perfusão sanguínea. B: a perfusão aumentada nas bases pulmonares devido à gravidade. Os vasos sanguíneos com maior diâmetro evitam a expansão dos alvéolos, podendo reduzir seus diâmetros. Complacência pulmonar Distensibilidade, elasticidade, ao passar dos anos vamos perdendo a complacência.Facilidade do pulmão de expandir, quanto mais complacente mais ar entre (macia). Forças que determinam a complacência Forças elásticas pulmonares (1/3) -Fibras elásticas -Colágeno Força elástica da tensão superficial do líquido alveolar (2/3) TensÃo superficial Deriva das forças intermoleculares existentes entre as moléculas de líquido Surfactante Líquido secretado pelas células epiteliais alveolares tipo II. Contém fosfolipídio dipalmitoilfosfatidilcolina, apo proteínas e cálcio A parte hidrofílica dissolve-se na água e a parte lipofílica se orienta em direção ao ar. Transporte do oxigÊnio e no Co2 no sangue São poucos solúveis em agua. Hemoglobina Proteína presente no inerior da hemácia que carrega o oxigênio. O atomo de ferro presente nesse grupo Heme tem afinidade pelo oxigenio essa ligacao aumenta a solubilidade do O2 na água. Para transportar o O2, o ferro precisa estar na forma de Fe2+. A sua oxidação a Fe+3 por nitratos e sulfonamidas, formando a meta-hemoglobina, dentro da hemácia uma enzima meta-hemoglobina redutase reoxida o Fe+3 e Fe+2 De forma que apenas 1,5% da Hb está na forma metaHb Transporte de GASES Oxigênio 98,5% ligado à hemoglobina (oxiemoglobina) 1,5% dissolvido no plasma Gás carbônico 23% ligado à hemoglobina (carboemoglobina) 7% dissolvido no plasma 70% na forma de íon bicarbonato (plasma) O transporte de O2 facilita a liberação de CO2 pela hemoglobina. Conhecido como efeito Haldane. O transporte de CO2, atraves da formação de íons hidrogenio, facilita a liberação de O2 pela hemoglobina. O efeito de reducao do pH com liberacao de O2 é conhecido como efeito Bohr. Manutenção do pH fisiológico o aumento da concentracao de Cos desloca a reacao para a direita.Difusão do CO (monóxido de carbono) Tem afinidade maior com a hemoglobina, sendo chamado de carboxiemoglobina, podendo levar o organismo à asfixia. É liberado durante a combustão, como em incêndios. Volumes e capacidades pulmonares 2
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