Buscar

Resumo clínica equinos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Papilom�
Neoplasia epitelial benigna, induzida por papiloma vírus, transmissão
direta e indireta, infecção requer dano na pele; Ectoparasitas, luz do
sol, trauma…
PAPILOMATOSE VIRAL CLÁSSICA: Normalmente equinos jovens na
região do focinho Incubação 19 a 67 dias Regride em 2 a 3 meses
PAPILOMA DA ORELHA EQUINA: Ocorrem em cavalos de todas as
idades Principalmente região interna da orelha Raramente, ou nunca,
resolvem espontaneamente Moscas são importantes transmissores
PAPILOMA GENITAL EQUINO (pênis e vulva) Animais mais velhos (13 a 28
anos) muitas vezes não resolvem espontaneamente provavelmente
precursores do desenvolvimento de alguns carcinomas de células
escamosas genitais
Sinais clínicos: Lesões verrucosas (couve-flor); Tamanho variado,
iniciam pequenos (1mm); Crescimento rápido em tamanho e número;
Associado a queda de imunidade; Animais recentemente colocados em
cocheiras; Locais frequentes: Narinas, lábios, olhos, orelhas, genitais,
membros distais;
Diagnóstico: Papilomas são visualmente característicos Aspecto
verrucoso Tipos caracterizados pela região Exames complementares:
Histopatológico DIFERENCIAL: Sarcoide
Tratamento: As vacinas contra o papilomavírus são preventivas e
eficazes, mas não têm benefício terapêutico conhecido. Cura
espontânea (3 meses); Remoção cirúrgica; Crio-cirurgia; Isolamento;
Desinfecção; Combate de moscas;
Sarcóid� equin�
Tumores cutâneos, localmente agressivos e invasivos, constituídos por
tecido conjuntivo fibroso e tecido epitelial. É a neoplasia cutânea mais
frequente entre os equídeos. Associação com a infecção pelo
papilomavirus bovino (PVB); Pode ocorrer em animais de qualquer raça
e idade; A maioria dos casos é observada entre 3 e 12 anos, com o pico
de incidência aos 7 anos;
Sinais clínicos: Locais mais frequentes: cabeça, região periorbital e
palpebral, base da orelha, lateral ao pescoço, região axilar, membros,
região ventral do abdômen e virilha. Pode surgir de forma múltipla em
várias partes do corpo; Ocorre rápido desenvolvimento de fibrose,
tornando-o de consistência firme para depois ulcerar; Pode aumentar
muito de tamanho, pode apresentar infecção bacteriana secundária
com secreção seropurulenta e áreas periféricas inflamadas.
Diagnóstico: 1. Anamnese e História Clínica 2. Achados clínicos 3.
Exames Complementares: Exame histopatológico: biópsia Diferencial:
Tecido de granulação exuberante; Habronemose cutânea; Carcinoma
de células escamosas; Papilomatose; Fibroma;
SARCÓIDE OCULTO OU SUPERFICIAL: Áreas circulares alopécicas e
rugosas na pele; Locais frequentes: na face (perioral, periorbital), face
medial da coxa, pescoço e região escapular. Áreas sem pelo em geral
Crescimento lento e pode se manter estático por anos.
SARCOIDE VERRUCOSO: Aparência semelhante a uma verruga; Locais
frequentes: axila e virilha, cabeça e pescoço. Crescimento lento e
raramente agressivos até serem traumatizados.
SARCÓIDE NODULAR: Lesões firmes, bem circunscritas, dérmicas a
subcutâneas; Locais frequentes: Periorbital, virilha; Tendem a se
tornar agressivos rapidamente quando ulcerados ou traumatizados;
SARCÓIDE FIBROBLÁSTICO: Lesões são protuberantes, ulceradas e
carnudas; Infecções secundárias e/ou miíases podem estar presentes;
Locais frequentes: axila, virilha, região periorbitária, membros, locais
de feridas cutâneas, locais de outros tipos de sarcóides submetidos a
trauma.
SARCÓIDE MALÍGNO: Forma agressiva, localmente invasiva, com
infiltração linfática, resultando em cordões de massas tumorais
estendendo-se a pele e o tecido subcutâneo subjacente; Histórico de
trauma repetido (cirurgia) Locais frequentes: Face, axila e membros;
SARCÓIDES MISTOS: Apresentam características de 2 ou mais tipos,
essas misturas são comuns em lesões de longa duração ou submetido
a trauma repetido. Eles se tornam progressivamente mais agressivos à
medida que ocorre uma transformação mais fibroblástica.
Tratamento: Remoção cirúrgica o mais breve possível, ozonioterapia,
curativos, crioterapia N2;
Piti�s� equin�
Infecção invasiva, ulcerativa, proliferativa, piogranulomatosa de
equinos. Fungo: Pythium insiduosum; Ccosmopolita; Relatada em
animais e também humanos; Afeta equinos de todas as idades; Áreas
temperadas, tropicais e subtropicais (temperatura entre 30 a 40°C);
Principalmente nos meses de verão, durante ou após estação chuvosa;
Comum em equinos que permanecem em contato com lagos, pântanos
e áreas alagadiças;
Patogenia: Lesão cutânea primária com posterior instalação e
proliferação de fungos no tecido subcutâneo; Necrose subcutânea e
intensa reação eosinofílica, necrose de vasos sanguíneos. KUNKERS:
massas necróticas (caseosas) brancoamareladas de forma irregular de
2 a 10mm e encontram-se no interior do granuloma
Sinais clínicos: Locais mais comuns: porção distal dos membros
abdome ventral e tórax (devido ao contato prolongado com a água).
Ocasionalmente afeta lábios, narinas, genitália externa, face, pescoço,
tronco e dorso; O prurido intenso pode levar a automutilação;
Ocasionalmente pode haver invasão de estruturas mais profundas;
Diagnóstico: anamnese e história clínica, exame físico, exames
complementares: Biopsia: profunda da região de transição do
granuloma; Exame direto dos Kunkers clarificados com hidróxido de
potássio a 10%: observam-se hifas hialinas, de paredes finas e paralelas;
Diferencial: 1. Tecido de granulação cicatricial exuberante 2.
Habronemose cutânea 3. Sarcóide fibroblástico;
Tratamento: excisão cirúrgica, imunoterapia: Pitium vac, prevenção:
Evitar a permanência de animais em áreas alagadiças ou pantanosas
(com casos comprovados);
Dermatit� po� nematóde� - Habronem�s�
Depósito de L3 em mucosas ou lesões cutâneas, caráter sazonal;
Sinais clínicos: Lesão cutânea nodular única ou múltipla,
acompanhadas de tecido de granulação, não cicatrizam; Processo
inflamatório ativo; Localização: região distal do membros ; Canto
medial dos olhos; Comissura labial; Prepúcio; Processo uretral; Região
ventral;
Diagnóstico:Observação clínica, identificação da larva no raspado de
pele, biópsia; Diferencial: 1. Pitiose (grânulos de necrose na lesão) 2.
Granulação exuberante 3. Granulomas bacterianos 4. Carcinoma 5.
Sarcoide;
Tratamento: Reduzir o tamanho das lesões (excisão cirúrgica); Diminuir
a inflamação (flunixin - dexa); Anti-helmínticos; Curativo das feridas;
Crioterapia;
Melanom�
Neoplasia relacionada com células produtoras de melanina,
representam 5 a 14% dos neoplasmas em equinos, TORDILHOS, idade
superior a 6 anos; metabolismo perturbado de melanina; áreas focais
de superprodução de melanina; , influenciado pala luz solar;
inicialmente como nódulo firme; metástases;
Sinais clíncos: Lesões múltiplas ou única, animais acima de 5 anos,
Locais de predileção: base da cauda, períneo e ânus; Os principais
locais envolvidos em casos de metástase são linfonodos regionais,
baço, fígado, pulmões, vasos sanguíneos e coração (morte súbita em
animais de esporte);
Tipos: 1. crescimento lento por anos sem metástase 2. crescimento lento
por anos com crescimento súbito e rápido e metástase 3. crescimento
rápido e malignidade desde o início.
Diagnóstico: Histórico, sinais clínicos, exames complementares:
Citologia: pleomorfismo e melanócitos atípicos. Tratamento: Cirurgia em
casos de melanoma isolado, em casos múltiplos não é recomendado;
Cimetidina (anti-histamínico);
Dermatit� alérgic� � picad� d� inset��
Dermatite culicóide, causa comum de prurido em equinos,
hipersensibilidade, verão; Sinais clínicos: Prurido intenso; Alopecia;
Pelagem ereta (devido coçar); Lesões inflamatórias; Locais: base da
cauda, garupa, ao longo do dorso, cernelha, crina, cabeça, orelhas e
menos comumente, linha média ventral. Tratamento: Combate
permanente aos insetos; Cocheiras fechadas (telas); Corticoide;
Proteção individual
Dermatofit�s�
Animais jovens, imunodeprimido, ambiente úmido e quente.
Transmissão por fômites: 1. Pele lesionada 2. Agente presente nas
células epiteliais (extrato córneo) e pelo (fibras) 3. Inflamação
Sinais clínicos: Pápulas, alopecia e escamação, pruridoleve
Localização mais comum: Cabeça, pescoço, tronco, garupa, membros.
Diagnóstico: Raspado de pele, avaliação micológica direta (hifas),
cultura fúngica, histopatologia.
Tratamento: 1. Poucas lesões: terapia tópica a cada 12 hr, clorexidine +
miconazol; 2. Disseminado pelo corpo: Xampu (cetodine) 2x na semana,
ATB se necessário, antifúngico;
Dermatofil�s�
Dermatite por bactérias, dermatophilus congolensis, lesões de pele,
temperatura elevada, excesso de umidade, animais imunodeprimidos;
Transmissão: carrapatos (meses) moscas (24 horas);
Sinais clínicos: Lesão de pele, formação de pápulas, pústulas, placas
ovoides de pelos e crostas, bastante úmidas, pouco prurido
Diagnóstico: Histórico, sinais clínicos, histopatológico, citologia, cultura
bacteriana,
Tratamento: Autolimitante (pode haver cura espontânea), isolamento,
remoção das placas, banho diário com sulfeto de selênio 2%, cetodine,
povidine 1%, ATB se necessário;
Sistem� nerv�s�
Leucoencefalomáci� equin� - Lem�
Surtos, etiologia: milho, aveia; Fungo: Fusarium moniliforme ;
Micotoxina, sinais neurológicos súbitos, morte após evolução clínica de
4 a 72h, pode se estender por uma a duas semanas; Ingestão de
neurotoxinas, necrose liquefativa da substância branca, necrose
hepatocelular;
Sinais clínicos: Morte súbita, letargia, anorexia, depressão, ,
anormalidades, icterícia (frequente), evolução: ataxia, paresia, decúbito,
convulsões;
Sequelas: insuficiência hepática, hipóxia-isquemia; No tecido nervoso:
células gliais relativas, eosinofílico, astroglia
Diagnóstico: alimentação, muitos animais afetados, início súbito,
cérebro: necrose coagulativa assimétrica da substância branca, fígado:
congestão, necrose centrolobular; Diferencial: Raiva, encefalopatia
hepática, massa tumoral;
Tratamento: Logo após a ingestão: lavagem gástrica, catárticos,
adsorventes; Na presença de sinais clínicos: sedação, suporte;
Fluidoterapia, glicose, manitol (diurético); Prognóstico desfavorável, a
longo prazo dano hepático, eutánasia em caso de decúbito;
Mieloencefalopati� prot�zoári� equin� - Me�
Bambeira, 60% afetetados são <4 anos, passa a barreira
hematoencefálica, sem detecção do sistema imune, equinos são
infectados acidentalmente; Doença do gambá;
Sinais clínicos: ataxia, incoordenação, fraqueza muscular, andar
endurecido (marcha), atrofia muscular focal;
Diagnóstico: sinais neurológicos, perda da coordenação motora,
principalmente dos membros posteriores, presença do hospedeiro,
confirmatório: necropsia.
Tratamento: Diclazuril.
Doenç� d�� neurôni�� motore� inferiore�
Degeneração por falta de vit E, degeneração dos neurônios motores da
medula. Fatores predisponentes: ausência de pastoreio, feno de baixa
qualidade.
Sinais clínicos: início agudos de tremores, cabeça baixa, cauda elevada,
atrofia muscular elevada, não ocorre ataxia. Evolução: progressão
rápida para decúbito permanente e dispneia → eutanásia; fase crônica:
ausência de ganho de peso, fadiga e intolerância ao exercício.
Diagnóstico: histórico, aparência súbita, fraqueza e tremores
musculares, sem ataxia, elevação moderada de CK e AST, biópsia;
Tratamento: Vit E, aumentar a disponibilidade de forragem ou verde;
Herpe� víru� equin� tip� 1
Síndromes: problemas respiratórios → potros; problemas reprodutivos
→ abortos; problemas digestivos → morte neonatal; mieloencefalopatia
→ forma rara;
Transmissão direta e indireta, secreção nasal, persistência do vírus no
ambiente, surtos anuais em potro.
Sinais clínicos: potros: muco nasal; éguas: assintomáticos; abortos 4-5
meses após, diarreia neonatal: morte; afeta substância branca e
medula espinhal, área lombossacra paresia do trem posterior;
Ataxia simétrica e paresia (mais comum), hipotonia de causa e ânus,
incontinência urinária, membros torácicos menos afetados que
pélvicos.
Diagnóstico: anamnese, linfopenia, líquido cefalorraquidiano,
isolamento vírus, PCR
Tratamento: DMSO, manitol, dexametasona, aspirina, manter o animal
em estação;
Suporte: alimento e água, fluidoterapia, curativo tópico; Prognóstico:
favorável: estação, reservado: decúbito;
Controle: isolamento, desinfecção;
Tétan�
Doença cosmopolita, agente presente no solo, mortalidade 59 a 80%,
feridas perfurantes, comuns no casco, castrações, Clostridium tetani,
multiplicação da bactéria, produção de toxinas como a
tetanospasmina, sistema nervoso central, causando inibição de
neurotransmissores inibitórios GABA e Glicina, prevalência de excitação
(glutamato); Hiperestesia e morte por paralisia respiratória (paralisia
do diafragma e músculos intercostais). Clostridium: suportam a
exposição ao etanol, fenol e formalina. Iodo, glutaraldeído e
autoclavagem o esporo perde a forma infecciosa.
Sinais clínicos: início dos sintomas 5 a 15 dias, espasticidade e tetania,
marcha rígida, fotofobia (terceira pálpebra), trismo mandibular,
hiperexcitabilidade;
Diagnóstico: anamnese, sinais clínicos, histórico, exames
complementares, necrópsia sem alteração;
Tratamento: Anti-tetânica, ferimentos com água oxigenada, antibióticos
(penicilina), ansiolíticos e fenotiazínicos (acepromazina). Baia escura e
fechada, ambiente calmo, terapia com fluidos por sondagem
nasogástrica ou endovenoso; Vacina, soro, antibiótico.
Prognóstico: favorável: 5 dias entre início dos sinais e atendimento;
Desfavorável: quando há sinais de disfagia e decúbito.

Continue navegando