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Componentes Da Globalização

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Componentes Da Globalização
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Componentes da globalização • 2/5
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as empresas e os mercados.
• Compreender os componentes da globalização.
• Identificar aspectos das atividades globais e a competitividade nos mercados.
Componentes Da Globalização
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
Componentes da globalização • 3/5
Introdução 
O século XXI teve início com uma forte presença de tecnologias da informação que vem 
modificando as estruturas e negócios em todo o mundo juntamente com a globalização 
dos mercados. Após mais de vinte anos de crescimento intenso da computação pessoal 
de dispositivos móveis e do uso de sistemas distribuídos de informação conectados 
através da infraestrutura da internet, os mercados globalizados passaram a fazer uso 
intenso de negócios digitais levando-os a perfazerem um novo caminho e uma nova 
modalidade de atividades em empresas que possuem operações em múltiplos países. 
Esta nova realidade tecnológica pós-moderna foi forjada mediante uso ubíquo de 
tecnologia e conectividade e também intensificada pela transformação digital após 
a necessidade de isolamento social após a pandemia de 2020. O impacto das novas 
tecnologias desenvolvidas neste momento histórico será profundo ao considerar os 
modelos de negócio da atualidade, interconectados e distribuídos em níveis globais 
e vislumbrar os negócios digitais do futuro.
Maximiano (2018) sustenta que a Revolução Digital significou a complementação 
e a substituição do intelecto e da comunicação humana pelos computadores: 
tarefas de cálculo, controle, análise e decisão e transmissão de informações 
passaram a ser feitas por máquinas. E o que estamos percebendo neste momento 
do século XXI é que mesmo atividades de gestão estão sendo automatizadas 
pelos sistemas computacionais e estamos chegando próximo ao momento 
da singularidade, conforme Leonhard (2019, p. 18), onde “os computadores 
superam os cérebros humanos em capacidade computacional”.
Componentes da globalização • 4/5
Saiba Mais
Segundo site Significados.com, a globalização é o processo de 
aproximações entre as diversas sociedades e nações existentes por 
todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou político. 
A globalização permitiu uma maior conexão entre pontos distintos do 
mundo, fazendo com que empresas e sociedades compartilhassem suas 
características comuns. Há diversos tipos de globalização: econômica, 
cultural e da informação.
Link: <https://bit.ly/3vXBohi>. Acesso em: 5 ago. 2022.
Componentes Da Globalização
Alguns componentes são vistos como fundamentais na formatação de um macro 
cenário globalizado no mundo contemporâneo em que vivemos. Nyegray (2020, p. 29) 
nos lembra que a internacionalização, que pode ser vista também como globalização 
é um “processo através do qual as empresas aumentam sua consciência em relação a 
influências diretas e indiretas das transações internacionais em seu futuro, e por isso, 
passam a estabelecer e conduzir operações e transações com empresas de outros 
países”. Na visão de Ludovico (2011), estes componentes são: a solidariedade global, 
a turbulência, o enfoque das estratégias, as estratégias de valor e o mercado. Vamos 
conhecer um pouco melhor cada uma delas a seguir.
https://www.significados.com.br/globalizacao/#:~:text=Os%20principais%20fatores%20que%20caracterizam,a%20cultura%20e%20a%20informa%C3%A7%C3%A3o
Componentes da globalização • 5/5
Figura 1 – Componentes da globalização
Figura 1 – Componentes da globalização
Explicando:
1. Solidariedade global: relaciona-se com o vínculo entre o capital e os campos 
humanistas representados pela universidade-empresa e especulação-
ciência; aos benefícios que auxiliam os descobrimentos potencialmente 
mais acessíveis a todos os seres humanos e como alternativa ao conceito de 
cooperação e trabalho colaborativo para incrementar o desenvolvimento 
de mercados. Relaciona-se ainda com o crescimento rápido do conceito de 
egoísmo solidário e o conceito de consciência de classe (pertinência) que 
substitui o conceito simples de solidariedade.
2. Turbulência: relacionada à instabilidade ou taxa de mudança no ambiente 
das organizações e suas características como conteúdo e natureza do ambiente 
quando são levados em conta nas tomadas de decisões. Aqui pode-se revisitar 
o conceito de mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity), 
ou seja, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Volátil pois considera 
mudanças constantes que ocorrem rapidamente e constantemente nos modelos 
sociais e de negócio; incerto pois não permite antecipar eventos, antecipar 
eventos ou tentar prevê-los para estruturar ações concretas e permanentes. 
Complexo, pois, a própria globalização em estudo o fez interconectado por 
diferentes povos, culturas e organizações e com problemas e repercussões 
grandes, diante de um mercado global e conectado. E, por fim, ambíguo, pois 
Componentes da globalização • 6/5
esta diversidade de culturas, legislações e modelos de negócios componentes 
da globalização permite divergências de concepção daquilo que se compartilha 
em um ambiente global.
3. Estratégias: relacionam-se a um conjunto de conceitos e ações interconectados 
que têm seu início com o estabelecimento de metas e objetivos, assim como 
a realização de planos de ação buscando melhoria contínua dos programas e 
seu monitoramento para assegurar os objetivos estratégicos da organização 
idealizado. Lembremos que o planejamento estratégico das empresas em um 
passado remoto era estabelecido para períodos longos, cinco anos, por exemplo 
chamado de plano quinquenal. Diamandis e Kotler (2018) nos mostram que esta é 
uma visão já ultrapassada mediante a um mundo globalizado e tecnologicamente 
interconectado e com necessidade de revisões mais constantes das estratégias 
corporativas. O autor chama este preceito de “adeus ao plano quinquenal”, 
chamando a atenção das organizações empresariais a reverem seus planejamentos 
estratégicos de forma mais dinâmica.
4. Enfoque das estratégias: relaciona-se a localização do negócios que permite 
o processo de produção, a diferenciação do negócio que mede o alcance 
sem segmentação e as estratégias de segmentação por nicho de mercados e 
produção por demanda, a elaboração do negócio que permite a penetração, 
o desenvolvimento, a expansão geográfica e a ampliação dos procedimentos, 
a ampliação do negócio que constitui as cadeias de integração, diversificação, 
entrada e controle de processo produtivo e, por fim, a reconsideração do 
negócio que serve para redefinir, trocar e realocar todo o processo.
5. Estratégias de valor: relaciona-se à excelência operativa para melhorar a 
qualidade, o preço e facilitar a compra e venda, a relação mais próxima do cliente, 
mediante valor agregado e a liderança de produto.
6. Mercado: relacionado a abertura e competitividade, fundamentado na 
agressividade do interesse do setor privado em que atua, no qual, se traduzirá 
em um bem público sem a necessidade de intervenção do Estado.
Componentes da globalização • 7/5
Saiba Mais
Assista o vídeo: Como a produção do iPhone explica a globalização, 
disponibilizados pelo canal do Guia do Estudante.
Link: <https://youtu.be/VR6JyQD5jrs>. Acesso em: 5 ago. 2022.
Características E Componentes Da Competitividade Nos Mer-
cados Globais
De acordo com Ludovico (2011), os componentes da competição nos mercados 
globais são: o nacionalismo, o regionalismo, o multilateralismo e o globalismo. Vejamos 
com um pouco mais de detalhes estes componentes.
https://youtu.be/VR6JyQD5jrs
https://player.vimeo.com/video/743622896
Componentes da globalização • 8/5
Figura 2 – Componentes da competitividade
Fonte: Elaborado pelo autor
As características da competitividaderefletem que o Estado se manifesta na decisão 
do tipo comercial, em investimentos, comércio, fomento industrial, promoção e 
também na criação de tecnologia e inovação. Estabelece as relações entre o comércio 
internacional e o investimento estrangeiro, cria as normas mediante as instituições 
internacionais como a OMC (Organização Mundial do Comércio), OCDE (Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), BIRD (Banco Internacional de 
Reconstrução e Desenvolvimento) e FMI (Fundo Monetário Internacional).
Ludovico (2011) nos mostra que há dois tipos diferentes de competitividade nos 
mercados internacionais: internacional e transnacional. Vejamos um pouco mais sobre 
estes dois tipos de competitividade.
1. Internacional: relacionada às fronteiras geográficas dos Estados.
2. Transnacional: mais ampla, onde os Estados não controlam sua informação e os 
fluxos de capitais, e é considerada como uma competitividade sem fronteiras.
Para finalizar esta breve análise sobre a competitividade nos mercados internacionais, 
o enfoque da competitividade pode ser classificado em quatro categorias de acordo 
com Ludovico (2011): enfoque global, enfoque multilateral, enfoque regional e 
enfoque nacional. Vejamos alguns detalhes.
https://
Componentes da globalização • 9/5
Figura 3 – Enfoques da competitividade
Figura 3 – Enfoques da competitividade
Explicando:
1. Enfoque Global: realiza-se mediante o dinamismo dos meios de comunicação 
e também pela forma que se conectam entre si.
2. Enfoque Multilateral: se estabelece com a diversidade na tomada de decisões.
3. Enfoque Regional: operacionalizado conforme a capacidade de influência 
entre os temas.
4. Enfoque Nacional: limitado a grandes potências, ou países desenvolvidos.
Saiba Mais
Leia o artigo: Efeitos da internacionalização sobre o desempenho 
de multinacionais de economias em desenvolvimento.
Link: <https://bit.ly/3AggD2J>. Acesso em: 5 ago. 2022.
https://
https://www.scielo.br/j/rac/a/LRRpzsQsWhMchFkQQWHpHFg/?lang=pt
Componentes da globalização • 10/5
Em Resumo
Nessa aula você pode perceber que o desenvolvimento tecnológico e a amplitude 
das atividades internacionais com o uso de tecnologias e sistemas distribuídos de 
informação levaram o mundo a uma globalização mais acelerada, que também 
impactou no próprio desenvolvimento de novas tecnologias, o que levou a uma 
espiral de crescimento dos mercados e relações internacionais. Vimos também que 
a globalização foi gradativamente se inserindo em países em desenvolvimento, 
alterando suas economias e mercados. Observamos os componentes da globalização: 
solidariedade global, turbulência, estratégias, enfoque das estratégias, estratégias de 
valor e mercado. Pudemos também conhecer as características e os componentes da 
competitividade nos mercados globais: nacionalismo, regionalismo, multilateralismo 
e globalismo, verificar que seus enfoques estão classificados em quatro grupos: 
enfoque global, enfoque multilateral, enfoque regional e enfoque nacional, e por fim, 
verificar que a competitividade pode ser internacional ou transnacional, esta última, 
sem limites de fronteiras.
https://player.vimeo.com/video/743623010
Componentes da globalização • 11/5
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Diamandis, Peter; Kotler, Steven (2018). Oportunidades exponenciais: um manual 
prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades 
de negócio. Rio de Janeiro: Alta Books.
https://player.vimeo.com/video/743623093
Componentes da globalização • 12/5
Leonhard, Gerd (2018). Tecnologia versus Humanidade: o confronto entre a máquina 
e o homem. Lisboa: Gradiva Publicaçõe.
Ludovido, Nelson (2011). Mercados e negócios internacionais, São Paulo: Editora 
Saraiva.
Maximiano, Antonio C. A (2018). Teoria Geral da Administração: da revolução urbana 
à revolução digital. 8. Ed. São Paulo: Atlas.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Componentes da globalização • 13/5
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
O Mercado Internacional 
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O que é um modelo de negócio? • A/7
Objetivos de Aprendizagem
• Entender o conceito de modelo de negócio
O Mercado Internacional 
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
O que é um modelo de negócio? • A/7
Introdução 
“As principais teorias de comércio internacional de bens baseiam-se 
no princípio da vantagem comparativa. Segundo este princípio, as 
trocas internacionais de bens são o resultado das diferenças entre os 
países em termos de preços relativos”
Gonçalves (2005, p. 105).
A dimensão de competitividade é uma das principais razões que levam um país 
a buscar um mercado internacional. Seja pela qualidade de produtos, preço ou 
pelas condições de pagamento, a oferta de produtos para um ambiente comercial 
globalizado leva diversas empresas a oferecerem produtos para compradores que 
estão distribuídos de forma global.
Considere que uma determinada empresa pode desenvolver uma única estratégia 
para atender países diversos, mas esta definição não necessariamente envolve 
os aspectos vinculados à sua internacionalização, pois existem outros fatores não 
relacionados à comercialização de produtos e serviços a serem prestados para um 
consumidor final. Nyegray (2020) vê nesta situação uma oportunidade voltada ao 
processo empreendedor quando diz que este é um momento em que se pode 
buscar mercados internacionais que variam em características comportamentais dos 
empresários e não apenas por motivações econômicas e políticas. O autor ainda nos 
lembra que as motivações que levam empresas e empresários a buscar o mercado 
internacional são alvo das teorias da internacionalização.
Segundo Gonçalves (2005) é necessário recorrer à teoria moderna da 
internacionalização da produção para poder compreender de forma adequada as 
transações internacionais de serviços.
O que é um modelo de negócio? • A/7
Saiba Mais
Leia o artigo: Ensaio sobre as teorias de comércio internacional de Arthur 
Blois Villela e Kelly Lissandra Bruch. O artigo busca sintetizar algumas 
teorias clássicas, neoclássicas e modernas relacionadas ao comércio 
internacional com o objetivo de auxiliar o leitor a uma compreensão 
comercial técnico-científica.
Link 1: <https://bit.ly/3Ah1y16>. Acesso em: 05 ago. 2022.
Link 2: <https://bit.ly/3C13N9Z>. Acesso em: 05 ago. 2022.
Atividades Globais
As Forças Da Globalização De Mercados Dependem Da Conduta Dos Clientes, Da 
Estrutura Dos Canais De Distribuição E Da Natureza Do Marketing Da Indústria, Relata 
Ludovico (2011, P. 10). As Forças Relacionadas A Custos Dependem Da Economia 
Do Negócio Ao Qual A Empresa Está Se Propondo A Desenvolver; As Forças 
Governamentais Dependem Da Legislação Imposta Pelos Governos Das Nações 
Onde Se Pretende Atuar E As Formas Relacionadas Aos Impulsores Competitivos 
Dependem Sobretudo Das Ações Das Empresas Concorrentes Do Negócio.
Estes Impulsionadores Que Exercem Pressão Mais Exacerbada Sobre Determinados 
Setores Industriais, Levam A Operação Da Organização Empresarial A Oferecer 
Estratégias Que Contemplem Diversas Situações, Variando Entre Estratégias Multilocais 
E Estratégias Globais De Competição No Mercado Internacional. Estas Estratégias 
Apoiam A Organização Empresarial Em Distintas Bases E Situações Relacionadas 
A Participação No Mercado, Produtos E Serviços, Atividades Que Agregam Valor, 
Marketing E Medidas Competitivas.
https://bit.ly/3Ah1y16
O que é um modelo de negócio? • A/7
Saiba Mais
Assista o vídeo: Competitividade Brasil: fatores que nos distanciam 
do mercado. 
Link: <https://youtu.be/yRam9GrPvdk>. Acesso em: 5 ago 2022.
Assistao vídeo: Competitividade do Brasil no comércio 
internacional.
Link: <https://youtu.be/k_G0ognylfM>. Acesso em: 5 ago 2022.
https://www.youtube.com/embed/yRam9GrPvdk
https://www.youtube.com/embed/k_G0ognylfM
https://player.vimeo.com/video/743623130
O que é um modelo de negócio? • A/7
Competitividade
A competitividade internacional vem sendo observada entre os diversos países que 
atuam no mercado internacional através da oferta de produtos globais. Ludovico 
(2011) relata que a ganância de algumas empresas apresentada pelas perdas de 
outras é fato, considerando que o mercado global é finito e não participa do fluxo 
de lucro entre países de forma homogênea. O autor ainda conclui que isto significa 
que a taxa de crescimento entre os diferentes países e organizações nos mercados 
internacionais não é equivalente à ganância ou à perda dos países no que compete 
a perda de espaços nacionais competitivos que provoca pressões inflacionárias, 
desvalorizações e desemprego por consequência de fatores relacionados a taxas de 
câmbio, produtividade e preços de produtos e serviços.
Figura 4 – Fatores que provocam a perda de competitividade no mercado internacional
Fonte: elaborado pelo autor
São apresentados quatro atributos que segundo Michael Porter, relatado por Ludovico 
(2011) impulsionam a competitividade dentro do mercado internacional: estratégia 
e estrutura das empresas, condições de demanda, condições dos fatores e indústrias 
de suporte. Vejamos mais detalhadamente estes fatores.
O que é um modelo de negócio? • A/7
Figura 5 – Fatores para impulsionamento da competitividade internacional
Figura 5 – Fatores para impulsionamento da competitividade internacional
1. Estratégia e estrutura das empresas: definição da estrutura, forma de condução 
baseada na capacidade de seus diretores, definições estratégias e concorrência 
no próprio mercado para impulsionar maior competitividade.
2. Condições de demanda: mercado local com importância devido ao seu 
tamanho e taxa de crescimento que permite o surgimento de economias de 
escala ou de aprendizagem quanto a inovação que motiva empresas a realizarem 
mais investimentos em produção, tecnologia e instalações. Este fator oferece à 
empresa maior possibilidade de percepção de consumo.
3. Condições de fatores: consideram os recursos naturais, o conhecimento, 
o capital humano, a capacidade, os recursos humanos e a infraestrutura. A 
especialidade das indústrias e negócios proporcionado pela sua capacidade é 
um fator importante para a taxa de crescimento em um mercado internacional.
4. Indústrias de suporte: empresas que têm papel significativo no apoio competitivo 
e oferecem inovação e pesquisa que criam retroalimentação competitiva com 
outras indústrias de maior porte o que acarreta maior desenvolvimento de todo 
o setor envolvido.
Podemos conceber que nas duas décadas deste novo século XXI houve grande 
mudança na economia global e no comportamento das pessoas, dos governos e 
sobretudo das empresas. Neste novo contexto, a competição por parte das empresas 
aumentou de forma significativa e a relação global de produtos e mercados cresceu 
ainda mais em razão das facilidades que o comércio internacional oportuniza ao 
comércio exterior. Este fato faz com que a competitividade e a criação de novos 
produtos e serviços atraiam mais consumidores internacionais e isto representa 
um fator determinante para o sucesso das empresas no contexto contemporâneo 
de negócios internacionais. De acordo com Ludovico (2011), as empresas precisam 
O que é um modelo de negócio? • A/7
manter seus comportamentos organizacionais e buscarem novas estratégias que 
possam dar suporte a novos produtos, novos serviços e sobretudo a novos negócios. 
O empreendedorismo internacional estende o conceito de empreendedorismo e 
mesmo de empreendedorismo corporativo levando a formulação de novos negócios 
a ambientes internacionais.
Saiba Mais
Leia o artigo: Teorias do comércio internacional: um debate sobre 
a relação entre crescimento econômico e inserção externa, escrito 
por Uallace Moreira e disponibilizado na base científica Scielo Brasil. O 
texto busca analisar a importância conferida aos ramos industriais de alta 
tecnologia no processo de crescimento econômico e seu relacionamento 
com o comércio internacional.
Link: <https://bit.ly/3SMGI0w>. Acesso em: 5 ago. 2022.
Empreendedorismo Internacional
Um empreendedor internacional é considerado por Sousa (2014, p. 8) “um indivíduo 
que enxerga além de seu país; trabalha com o mercado mundial como se fosse o seu”. 
Este profissional é responsável por desenvolver produtos e serviços e transformá-los 
em negócios que não estão sujeitos ao consumo doméstico, ou seja, apenas em seu 
país, e sim em mercados globalizados. Quando este profissional se ocupa da vertente 
comercial do negócio, Sousa (2014) o chama de trader internacional de mercadorias, 
habilitado a negociar de forma rentável e segura, a compra ou a venda de mercadorias 
entre empresas localizadas em países diferentes da origem de sua empresa. Veja que 
Nyegray (2020) traz importantes contribuições sobre o comportamento diplomático 
e focado no empreendedorismo que este profissional precisa desenvolver para atuar 
nestes empreendimentos sem fronteiras.
https://www.scielo.br/j/rep/a/p69XDxbTMsP3v5xqMwskxCH/?lang=pt
O que é um modelo de negócio? • A/7
Os empreendedores internacionais buscam negociar a compra ou a venda de 
mercadorias e de serviços em empresas industriais e companhias comerciais 
importadoras chamadas de trading, de forma integrada a empresas formalizadas 
ou de forma autônoma, alavancando negócios no exterior, atuando como agentes 
comerciais em processo de compra e venda de produtos e serviços como agentes 
facilitadores, intermediadores, corretores, ou brokers, sinônimos para uma mesma 
função profissional.
Em Resumo
Nesta unidade, você aprendeu que as principais teorias de comércio internacional 
de bens baseiam-se no princípio da vantagem comparativa. Segundo este princípio, 
as trocas internacionais de bens são o resultado das diferenças entre os países em 
termos de preços relativos. Viu também que a dimensão de competitividade é uma 
das principais razões que levam um país a buscar um mercado internacional. Seja pela 
qualidade de produtos, preço ou pelas condições de pagamento, a oferta de produtos 
para um ambiente comercial globalizado leva diversas empresas a oferecerem 
produtos para compradores que estão distribuídos de forma global. Verificou 
que a competitividade no mercado global é impactada por três fatores: preços, 
https://player.vimeo.com/video/743623130
https://player.vimeo.com/video/743623234
O que é um modelo de negócio? • A/7
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Gonçalves, R (2005). Economia política internacional: fundamentos teóricos e as 
relações internacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier.
https://player.vimeo.com/video/743623353
O que é um modelo de negócio? • A/7
Ludovico, Nelson (2011). Mercados e negócios internacionais, São Paulo: Editora 
Saraiva.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Sousa, J. M (2014). Empreender em mercados internacionais: um guia para 
internacionalizar sua empresa. São Paulo: Saraiva
O que é um modelo de negócio? • A/7
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Relações Com Mercados Internacionais
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Relações com mercados internacionais • A/8
Objetivos de Aprendizagem
• Avaliar as relações com os mercados internacionais.
• Identificar as forças políticas, econômicas, jurídicas, financeiras, culturais e 
tecnológicas na globalização.
Relações Com Mercados Internacionais
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicadopor NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
Relações com mercados internacionais • A/8
Introdução 
Quando uma empresa busca um mercado internacional ela automaticamente está se 
expondo a fatores determinantes e fundamentais definidos por diferentes legislações 
e processos regulatórios de diferentes países. Ludovico (2011) nos ensina que se uma 
empresa tem o desejo de promover a comercialização de um determinado produto a 
um mercado internacional, ela deverá considerar quais aspectos econômicos, políticos, 
culturais, jurídicos, tecnológicos e financeiros irão afetar sua operação, considerando 
inclusive sua possibilidade de ingresso com sucesso ou insucesso neste novo mercado.
Ludovico (2011) nos chama a atenção para que as estratégias de entrada em mercados 
internacionais considerem as vantagens e desvantagens, apresentando demandas 
específicas sobre os recursos gerenciais e financeiros empreendidos no desafio de 
internacionalizar operações comerciais. Adaptações e mudanças nas operações da 
empresa deverão ser necessárias para esta nova atuação internacional.
Forças Políticas E Econômicas Nos Negócios Internacionais
Existem então forças políticas e econômicas que influenciam a atuação de uma 
empresa em um mercado internacional. O ambiente político de um determinado 
mercado, sua forma de governo, sua instabilidade, continuidade democrática, grau 
de inter-relacionamento com outros países, virtudes nas integrações regionais e 
desenvolvimento político-institucional são aspectos que refletem em riscos de 
investimento para uma empresa que deseja atuar em um mercado internacional.
Relações com mercados internacionais • A/8
Figura 6 – Principais indicadores para estimar o grau de impacto em negócios internacionais
Fonte: Ludovico (2011, p. 19-20)
Relações com mercados internacionais • A/8
Fatores Críticos Das Negociações Internacionais
Um empreendedor deverá mostrar segurança, dominando de forma dinâmica o 
conhecimento sobre os mercados internacionais para conseguir alavancar com sucesso 
um empreendimento em nível internacional. As preocupações dos operadores de 
comércio exterior podem ser resumidas em algumas questões apresentadas por 
Sousa (2014, p. 64). São elas:
• Como tenho a certeza de que vou receber pelas minhas exportações?
• Como devo pagar as importações?
• Será que a qualidade confere com a contratada?
• As mercadorias são entregues no prazo?
• Qual o meio de pagamento mais seguro?
• As taxas bancárias encarecem o meu negócio?
• Devo pagar antecipado ou existe outro meio?
https://player.vimeo.com/video/743623429
Relações com mercados internacionais • A/8
• Como vou ter a certeza de que receberei ou pagarei (em reais) o que 
contratei em dólares?
As respostas a estes questionamentos deverão trazer maior confiabilidade nas 
operações internacionais em um empreendimento e deverão oferecer um ambiente 
de melhor rentabilidade em relações de importação e exportação de produtos e 
serviços.
Os principais riscos em operações de empreendimentos de comércio exterior são 
relatados por Sousa (2014) como: riscos comerciais, riscos financeiros, riscos cambiais 
e riscos aduaneiros.
• Riscos comerciais: ocasionados por entregas de mercadorias com diferentes 
características ou prazos acima daqueles acordados no momento da compra.
• Riscos financeiros: decorrem da falta ou de atrasos nos pagamentos das 
mercadorias exportadas, oscilações cambiais ou custos inesperados nos processos 
de importação e exportação.
• Riscos aduaneiros: ocasionados por divergências em documentos ou ações 
interpretativas.
Importante também considerar que em negócios internacionais que fazem uso 
da intervenção de corretores (brokers) de mercadorias pode ser solicitada aos 
intervenientes de um negócio a formalização de contratos que permita garantir 
autonomia ao comprador, vendedor ou intermediador com segurança e confiabilidade. 
Estes contratos são chamados de Non-disclosure and non circumvention agreement 
e proporcionam segurança e credibilidade ao negócio ao validar o papel do 
intermediário como parte integrante da operação internacional.
Relações com mercados internacionais • A/8
Saiba Mais
Acesse e leia o artigo O que é um contrato NDA e quanto você precisa 
dele, disponível no portal Administradores.com. 
Link: <https://bit.ly/3PlALor>. Acesso em: 5 ago. 2022..
https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-um-contrato-nda-e-quando-voce-precisa-dele
https://player.vimeo.com/video/743623532
Relações com mercados internacionais • A/8
Em Resumo
Nesta aula pudemos verificar que no momento em que uma empresa busca um 
mercado internacional ela automaticamente está se expondo a fatores determinantes 
e fundamentais definidos por diferentes legislações e processos regulatórios de 
diferentes países. Existem então forças políticas e econômicas que influenciam a 
atuação de uma empresa em um mercado internacional. O ambiente político de 
um determinado mercado, sua forma de governo, sua instabilidade, continuidade 
democrática, grau de inter-relacionamento com outros países, virtudes nas 
integrações regionais e desenvolvimento político-institucional são aspectos que 
refletem em riscos de investimento para uma empresa que deseja atuar em um 
mercado internacional. Com a mesma preocupação, as distinções econômicas 
também precisam ser observadas observando aspectos centrais do grau de abertura 
do país, as tarifas aduaneiras, os tipos de impostos sobre o produto, potenciais 
protecionismos, riscos cambiais e taxas sobre custos logísticos. As forças jurídicas e 
financeiras em uma transação internacional incidem sobre a atividade da empresa 
em suas operações. Forças culturais e tecnológicas constituem fatores que podem 
incidir também na atuação da empresa quando na atuação em processos de escala 
internacional. Componentes de cultura normalmente afetam o desenvolvimento 
de intenções de investimento em determinados mercados. Por fim, vimos que 
um empreendedor deverá mostrar segurança, dominando de forma dinâmica 
o conhecimento sobre os mercados internacionais para conseguir alavancar com 
sucesso um empreendimento em nível internacional.
Relações com mercados internacionais • A/8
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Ludovico, Nelson (2011). Mercados e negócios internacionais, São Paulo: Editora 
Saraiva.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
https://player.vimeo.com/video/743623646
Relações com mercados internacionais • A/8
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Mercados Internacionais
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Mercados internacionais • A/9
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer os mercados internacionais.
• Avaliar estratégias para cada tipo de mercado.
• Identificar características do mercado externo.
Mercados Internacionais
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
Mercados internacionais • A/9
Introdução 
De forma geral, as organizações que buscam adentrar em mercados internacionais 
precisam ter cuidados especiais com regulamentações, normas de segurança, tarifas, 
especificações técnicas, adaptações dos produtos e licenças dentre outras variáveis. 
Conforme Ludovico (2011), as empresas precisam colocar em pauta dois aspectos 
fundamentais quando se propõem a ingressar no mercado externo. São elas:
1. O enquadramento de produtos nas disposições legais do país importador.
2. Suas perspectivas perante os consumidores finais.
Considere também que, ao se tratar de produtos controlados por autoridades 
sanitárias, um passo importante é conseguir informações sobre os regulamentos 
existentes no país importador e as comprovações e selos necessáriosque o exportador 
deve providenciar antes de iniciar as relações internacionais com as negociações.
Saiba Mais
Assista o vídeo: Como conquistar mercados internacionais?
Link: <https://youtu.be/Ok3raz7D6UM>. Acesso em: 05 ago. 2022.
Vendas Internacionais
Uma organização que deseja expandir-se em mercados internacionais deve 
desenvolver seu departamento de vendas, incorporando recursos que oportunizem 
análises de mercados exteriores e interações permanentes, respeitando estratégias 
determinadas.
Soares (2014) nos apresenta alguns tipos de exportações possíveis junto a mercados 
internacionais. O autor considera que uma empresa necessita disponibilizar produtos 
em mercados de forma direta, vendendo seus produtos a importadores e distribuidores 
https://www.youtube.com/embed/Ok3raz7D6UM
Mercados internacionais • A/9
ou mesmo a lojas locais no exterior, mas também pode fazê-lo a empresas sediadas 
em seu país de origem, que se encarregarão de dar continuidade no processo de 
exportação.
Ao considerar vendas diretas, há diferentes graus de envolvimento para a empresa 
exportadora. São eles:
1. Venda a importadores que distribuirão, em caráter de exclusividade, os produtos 
no país de destino.
2. Venda a alguns distribuidores que distribuirão, em determinadas regiões 
produtos importados.
3. Venda diretamente ao varejo, ou às empresas consumidoras, utilizando agentes 
comerciais ou vendedores da própria companhia.
Souza (2014) nos apresenta algumas estratégias para localizar potenciais importadores 
no mercado internacional. São elas:
1. Câmaras de comércio: fornecem relações de empresas importadoras por setor 
de atividade.
2. Adidos comerciais das embaixadas: embaixadas podem oferecer adidos 
comerciais que podem ajudar a localizar importadores.
3. Instituições oficiais de promoção ao comércio exterior: ICEX (Espanha); 
UBIFRANCE (França); ICEP (Portugal); JETRO ( Japão); KOTRA (Coreia do Sul).
4. Bancos comerciais: identificam empresas importadoras, operando no mesmo 
setor de atividade que as potenciais exportadoras.
5. Associações de classe no exterior: reúnem as empresas que operam no setor 
de atividade das exportadoras.
6. Ministério das Relações Exteriores: https://bit.ly/3zWZUAk. Acesso em 5 ago. 
2022.
7. Setores de Promoção Comercial: setores do Departamento de Promoção 
Comercial e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores.
8. As missões internacionais: têm o intuito de promover produtos brasileiros 
no exterior, por meio de rodadas de negócios, reuniões com representantes de 
governos estrangeiros, seminários e outras atividades.
Mercados internacionais • A/9
9. Vitrine do exportador: site do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior.
10. Viagem ao exterior: conhecimento local através de viagens e possibilidade 
de estender o relacionamento a outras empresas no mercado que irá explorar.
1. O planejamento da exportação necessitará de um plano adequado que considere 
uma série de fundamentos apresentados por Ludovico (2011). São eles:
2. Estudar o mercado de destino onde se deseja ter operações de forma a avaliar 
suas efetivas possibilidades comerciais e potencial financeiro.
3. Analisar métodos de vendas e sua adaptação ao planejamento direto ou indireto.
4. Estudar o uso mercantil de países com os quais se tem o desejo de criar relações 
comerciais observando fatores referente a legislação local relacionada aos 
produtos e serviços.
5. Organizar internamente as parcerias as operações.
6. Atentar para disposições sobre controles de qualidade do produto a ser 
exportado como rótulos, manuais, registros, idiomas e culturas de imagens e 
simbologia.
https://player.vimeo.com/video/743623696
Mercados internacionais • A/9
7. Conhecer os estímulos e programas de fomento patrocinados pelo governo 
local.
8. Preparar o preço para a exportação considerando os preços praticados pela 
concorrência internacional.
9. Responder rapidamente às consultas do exterior, ainda que seja para informá-
los da impossibilidade das relações internacionais.
10. Fornecer mercadorias correspondente às amostras enviadas durante o 
processo de análise e planejamento das parcerias comerciais.
11. Utilizar linguagem comercial adequada ao produto respeitando as religiões 
e culturas locais.
12. Observar que as formas de propaganda e publicidade de um produto ou 
serviço devem ser realizadas em harmonia com as particularidades de cada 
mercado externo.
Saiba Mais
Assista o vídeo: A história do Mercado Livre produzido pelo canal 
TecMundo.
Link: <https://youtu.be/XRuW4k_hFNk>. Acesso em: 5 ago. 2022.
https://www.youtube.com/embed/XRuW4k_hFNk
Mercados internacionais • A/9
Diferenciais De Mercados E Garantias
Uma organização empresarial em seu plano inicial deverá analisar a possibilidade 
de poder aceitar sugestões de alteração em seus produtos e serviços considerando 
que o mercado internacional pode não ter interesse em adquirir um produto similar 
àquele produzido no país de origem por razões religiosas, costumes, normas de 
consumo dentre outros elementos. Um exemplo destas barreiras é as dificuldades de 
exportação de carnes para o Japão considerando a regulação e exigências sanitárias 
do país.
O mercado internacional normalmente exige que um determinado produto receba 
certificações determinadas para ser comercializado, conforme pode ser exemplificado 
pelo mercado de componentes elétricos e eletrônicos nos Estados Unidos. Este fator 
pode ser de alta relevância nas relações comerciais internacionais considerando a 
credibilidade também das organizações certificadoras.
https://player.vimeo.com/video/743623779
Mercados internacionais • A/9
Em Resumo
Nesta aula, aprendemos que as organizações que buscam adentrar em mercados 
internacionais precisam ter cuidados especiais com regulamentações, normas de 
segurança, tarifas, especificações técnicas, adaptações dos produtos e licenças 
dentre outras variáveis. As empresas precisam colocar em pauta dois aspectos 
fundamentais quando se propõem a ingressar no mercado externo. São elas: o 
enquadramento de produtos nas disposições legais do país importador e suas 
perspectivas perante os consumidores finais. Vimos que uma organização que deseja 
expandir-se em mercados internacionais deve desenvolver seu departamento de 
vendas, incorporando recursos que oportunizem análises de mercados exteriores 
e interações permanentes, respeitando estratégias determinadas e que há diversas 
estratégias para localizar potenciais importadores no mercado internacional: câmaras 
de comércio, adidos comerciais das embaixadas, instituições oficiais de promoção ao 
comércio exterior, bancos comerciais, associações de classe no exterior, o Ministério 
das Relações Exteriores, setores de promoção comercial, missões internacionais, vitrine 
do exportador e viagens ao exterior. Vimos também que há toda uma estratégia 
importante para realizar o planejamento para exportação e que é necessário considerar 
os diferenciais de mercados e garantias.
Mercados internacionais • A/9
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Ludovico, Nelson (2011). Mercados e negócios internacionais, São Paulo: Editora 
Saraiva.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Sousa, J. M (2014). Empreender em mercados internacionais: um guia para 
internacionalizar sua empresa. São Paulo: Saraiva.
https://player.vimeo.com/video/743623881
Mercados internacionais • A/9
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.
Globalização: preocupações 
 e oportunidades
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Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer definições, conteúdo da globalização e negócios.
• Identificar as consequências sociais da globalização.
• Observar oportunidades de empreendedorismocorporativo com
a globalização.
Globalização: preocupações e oportunidades
Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2022 do livro Diplomacia 
e empreendedorismo corporativo, publicado por NYEGRAY, João Alfredo Lopes, 
pela Editora Cotentus, 2020.
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Introdução 
A globalização está na ordem do dia; uma palavra da moda que se 
transforma rapidamente em um lema, uma página encantadora , 
uma senha capaz de abrir as portas de todos os mistérios presentes 
e futuros. Para alguns, globalização é o que devemos fazer se 
quisermos ser felizes; para outros, é a causa da nossa infelicidade. 
Para todos, porém, globalização é o destino irremediável do mundo, 
um processo irreversível; e também um processo que nos afeta a 
todos na mesma medida e da mesma maneira”.
 Bauman (1999, p.1)
A Expressão Globalização Implica Levar Em Consideração Um Conjunto De Fenômenos 
Sociais, Acomoda O Conceito De Uma Nova Sociedade Internacional, Caracterizada 
Pelo Constante E Efetivo Fluxo De Valores E Por Uma Nova Ordem Econômico-
Financeira Internacional Cuja Filosofia E Estrutura Transcendem, Contrapõem-Se Ao 
Estado Ou Dele Prescindem, Relata Seitenfus (2013). O Autor Ainda Relata Que A 
Globalização Encontra Uma Primeira Aplicação Junto A Identificação Da Existência De 
Uma Demanda Que Não Se Restringe A Um Único Espaço Geográfico (Territorial) 
Dos Estados. Ela Representa Uma Revolução Da História Da Humanidade Como Uma 
Percepção Da Unicidade Do Mundo E A Integração Pelo Conhecimento Do Espaço 
Humano. 
Haesbaert (2013, P. 14) Reflete Que: “A Globalização Contemporânea É Vista Assim Antes 
De Tudo, Como Um Produto De Expansão Cada Vez Mais Ampliada Do Capitalismo 
E Da Sociedade De Consumo, Acarretando Uma Crescente Mercantilização Da Vida 
Humana, Que Teria Atingidos Patamares Únicos Na História”. Esta Reflexão Seria 
Potencializada Por Galloway (2017) Em Sua Admiração E Preocupação Paradoxalmente 
Apresentada Sobre A Criação De Imensos Ecossistemas Corporativos Formados Por 
Grandes Empresas De Tecnologia Da Informação Que Vem Dominando O Mundo 
Dos Negócios Digitais Nesta Segunda Década Do Século Xxi.
Se Por Um Lado A Globalização Levou À Informação, Recursos E Oportunidades A 
Diversas Áreas Do Planeta Trazendo Povos E Comunidades A Uma Inclusão Antes 
Não Possível, Ao Mesmo Tempo, Há Exclusões E Impactos Preocupantes Com Ela.
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Saiba Mais
A globalização, ainda que conduzida pela economia, deve ser aprendida 
em dimensões diversas como a política, histórica, cultural, espacial, 
ecológica e tecnológica.
Para se aprofundar mais sobre o assunto, leia o artigo: Globalização: em 
direção a um mundo só escrito por Henrique Rattner e publicado no 
Scielo Brasil. 
Link: <https://bit.ly/3AjYYHu>. Acesso em: 4 ago. 2022.
Conteúdo Da Globalização
A globalização apresentada na atualidade manifesta-se através de alguns aspectos 
específicos: financeiros, comerciais, culturais e de comunicação, sustentam Seitenfus 
(2013). Vamos conhecer um pouco mais sobre estes aspectos.
1. Globalização financeira: considera o processo de descolamento da economia 
financeira da economia real de forma inelutável. Pode-se observar uma mudança no 
contexto de lastro econômico das reservas financeiras dos países. Veja que Seitenfus 
(2013) nos lembra que o total das reservas em divisas disponíveis nos principais 
países industrializados não alcança sequer a metade do montante de dinheiro 
circulante no mercado financeiro internacional, o que sugere uma bolha especulativa 
que não interrompe seu crescimento, mas coloca em risco todo o sistema monetário 
internacional.
2. Globalização comercial: refere-se ao incremento do comércio de bens, dentro 
de um cenário onde os tradicionais aumentos de exportações de dos investimentos 
no exterior, fusões e alianças estratégicas e inovação tecnológica formatam novos 
modelos e novos volumes de transações comerciais realizados diariamente.
https://www.scielo.br/j/ea/a/YfcFV5PRxty5vjRxTVZS8FC/?lang=pt
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
3. Globalização cultural: a troca cultural se intensificou com a globalização 
considerando que novos meios de troca de informações se intensificou com 
a informatização via computadores e redes globais de comunicação, levando 
costumes regionais a serem conhecidos e vivenciados com mais frequência por 
todo o mundo. Seitenfus (2013) nos lembra que o mundo abarca mais de seis 
mil línguas, que formaram comunidades linguísticas autônomas, e, junto com a 
cultura, formavam os componentes da identidade de um povo que passou a ser 
compartilhado com os novos mercados globais.
4. Globalização das comunicações: resultado dos progressos tecnológicos 
e da informática, telemática, internet e dispositivos de computação pessoal 
que fizeram surgir uma variedade e desequilibrada nova sociedade global. 
Provavelmente a invenção da Internet apresentada por Siqueira (2007) como a 
grande locomotiva do século XXI trouxe o maior impacto nas mudanças culturais 
do planeta.
Figura 9 – Conteúdo da globalização
Fonte: elaborado pelo autor
Saiba Mais
Assista o vídeo: Programa diferente nº 148 – Decifrando a 
Globalização e seus efeitos, produzido pelo canal #ProgramaDiferente 
em 2018.
Link: <https://youtu.be/RK_7jmNhw10>. Acesso em: 5 ago. 2022.
https://www.youtube.com/embed/RK_7jmNhw10
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Consequências Da Globalização
A globalização e os avanços tecnológicos são concebidos por Seitenfus (2013) como 
resultado de uma intensificação da concorrência entre empresas. Ela desconsidera 
fronteiras e se manifesta pelo crescimento da mobilidade de fatores de produção, 
especialmente o capital. Nesse contexto, a globalização coloca em concorrência 
direta os assalariados do mundo todo, com duas importantes consequências. Uma 
delas relaciona-se às condições de remuneração, de emprego e de proteção social 
degradam-se em países de antiga industrialização, considerando que o deslocamento 
de empresas de uma região para outra enfraquece o poder de negociação dos 
trabalhadores e a concorrência enaltece empresário a diminuir custos automatizando 
e informatizando a cadeia produtiva, aumentando desta forma o desemprego e 
comprimindo os salários dos trabalhadores. Soma-se a isto que, vivenciando uma 
migração da quarta revolução industrial que preconizou a computação e a automação 
dos meios de produção para uma idealizada quinta revolução industrial, onde os 
sistemas avançados de informação e a inteligência artificial são utilizados para ampliar 
o trabalho dos softwares para gestão e automação ainda maior de linhas de produção, 
uma nova onda de supressão de postos de trabalhos tradicionais está por vir, conforme 
sustenta Leonhard (2019).
https://player.vimeo.com/video/743623973
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Outra consequência relaciona-se ao fato de que em muitos países emergentes que 
acolhem atividades em empresas globalizadas, há escasso respeito às convenções 
e recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e assim nasce a 
possibilidade de serem utilizadas vantagens trabalhistas relativas à exploração do 
trabalho, o que não descarta, em alguns países, a exploração da próxima mão de 
trabalho infantil e prisional.
Relata Seitenfus (2013, p. 159) que “o sombrio quadro da evolução demográfica 
indica que os problemas envolvendo uma melhor repartição de riquezas e a definição 
de políticas internacionais de desenvolvimento constituem um desafio inadiável”. O 
autor conclui que, em caso de a comunidade internacional não se sensibilizar para esse 
problema que envolve bilhões de pessoas no mundo todo, certamente as relações 
internacionais se tornarão um problema mais intenso nos próximos anos.
https://player.vimeo.com/video/743624111
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Em Resumo
Nesta unidade, pudemos refletir que a expressão globalizaçãoimplica levar em 
consideração um conjunto de fenômenos sociais, acomoda o conceito de uma nova 
sociedade internacional, caracterizada pelo constante e efetivo fluxo de valores e 
por uma nova ordem econômico-financeira internacional cuja filosofia e estrutura 
transcendem, contrapõem-se ao Estado ou dele prescindir. Vimos também que 
a globalização contemporânea é vista assim antes de tudo, como um produto de 
expansão cada vez mais ampliada do capitalismo e da sociedade de consumo, 
acarretando uma crescente mercantilização da vida humana, que teria atingidos 
patamares únicos na história e que ela possui alguns aspectos importantes: financeira, 
comercial, cultural e de comunicação. Pudemos refletir em questões sobre empregos e 
exploração da mão de obra, principalmente em países em desenvolvimento, que por 
um lado necessitam de empresas globais atuando em suas regiões para oportunizar 
o trabalho a sua população, mas que por outro lado precisam se preocupar com a 
forma com que este trabalho é oferecido, organizado, legalizado e remunerado.
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Bauman, Z (1999). Globalização: as consequências humanas, 1. ed. Rio de Janeiro: 
Zahar.
https://player.vimeo.com/video/743624221
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
Galloway, Scott (2017). Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. São Paulo: 
HSM.
Haesbaert, R (2013). Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil.
Leonhard, Gerd (2018). Tecnologia versus humanidade. Lisboa/Portugal: Gradiva 
Publicações.
Ludovico, Nelson (2011). Mercados e negócios internacionais, São Paulo: Editora 
Saraiva.
Nyegray, João Alfredo Lopes (2020). Diplomacia e empreendedorismo corporativo. 
Curitiba: Contentus.
Seitenfus, Ricardo (2013). Relações internacionais. 2. ed. Barueri, SP: Manole.
Siqueira, Ethevaldo (2007). Revolução Digital: história e tecnologia no século 20. São 
Paulo: Saraiva.
Globalização: preocupações e oportunidades • A/10
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Diplomacia e empreendedorismo corporativo
NYEGRAY, João Alfredo Lopes
Contentus, 2020.

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