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Inclusão e escola

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Pergunta 1 0,5 / 0,5 pts
A família serve para perpetuar a espécie e assegurar a criação e a educação da prole. Embora essa função seja essencial para a sobrevivência, ela não garante o desenvolvimento das qualidades de humanidade. A matriz para esse desenvolvimento encontra-se na união de identidade de indivíduo e família, de família e comunidade (ACKERMAN, 1986).
Considerando a citação acima, analise as seguintes afirmações quanto à veracidade das proposições:
É dentro da família que a criança terá suas primeiras trocas de experiências, conhecerá seus primeiros sucessos e fracassos, medos e frustrações. A família é, portanto, a unidade básica de crescimento do ser humano
Porque
É dela a tarefa crucial de socializar a criança e desenvolver a sua personalidade, configurando o seu percurso intelectual, emocional e social.
  As duas proposições são falsas.
 A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira.
 As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
  As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
  A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa.
Inicialmente, no processo de socialização, a família modela o comportamento e a identidade da criança. Além do fornecimento de abrigo, alimento e proteção à criança, garantindo assim a sua sobrevivência, a família favorecerá o desenvolvimento dos papéis sociais e a aceitação da responsabilidade social. É nessa família, sob condições de unidade e cooperação, que a criança desenvolverá o conceito de aprendizagem, a iniciativa e a criatividade. O senso de identidade pessoal da criança está relacionado à sua identidade familiar.
 
Pergunta 2 0,5 / 0,5 pts
Acredita-se, atualmente, que a relação entre a escola e a família seja imprescindível. A participação da família pode gerar um compromisso com a aprendizagem e o sucesso escolar do seu aluno. Já a escola participa com a inserção curricular do ambiente cultural da família e da comunidade para dentro dos seus muros. Essa parceria assegurará, em última instância, o pleno cumprimento da função social da escola (FERREIRA, ANEQUIM & BINO, 2009).
As autoras estão fazendo uma reflexão a respeito de que:
  A função social da escola é a transmissão de conteúdos paradidáticos e não deve assumir questões relativas única e exclusivamente à família.rreto!
  A família, como espaço de orientação, construção da identidade de um indivíduo, deve promover, juntamente com a Escola, uma parceria, a fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do adolescente.
  As famílias atuais estão totalmente desestruturadas, não sendo mais compostas de pai e mãe como antigamente, e isso resultar na não participação na vida escolar de seus filhos.
  A Escola não deve se envolver com as famílias, tampouco dirigir ações pedagógicas, pois o enfrentamento das questões socioeducativas no conjunto do movimento social não é de sua responsabilidade.
  Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica, podendo confundir os papéis sociais de cada instituição
Envolver os familiares na elaboração da proposta pedagógica pode ser a meta da escola que pretende ter um equilíbrio no que diz respeito à disciplina de seus educandos. A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que norteia os arredores dos setores educacionais, pois é na Escola que essa crise pode aflorar mais, ficando em maior evidência. Entretanto, é preciso analisar a sociedade moderna, observando-se que uma das mudanças mais significativas é a forma como a família atualmente se encontra estruturada. A família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, coexiste com demais formatos, não havendo um ideal. O que é importa é que reine a cooperação e o afeto entre seus membros. Para que o desenvolvimento da personalidade das crianças seja harmonioso, é necessário que seu ambiente familiar traduza uma atmosfera de crescente progressão educativa. Todavia, nota-se que todas as instituições e, especialmente a Escola, deve não só apoiar e respeitar os esforços dos pais e responsáveis pelos cuidados, atenção e educação das crianças, e que devem também se colocar em posição efetiva de gerar iniciativas dirigidas à elevação e aprimoramento social e educacional de seus educandos e respectivas famílias. Assim, a escola, deve sempre envolver a família dos educandos em atividades escolares. Não para falar dos problemas que envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar engajá-los em algum movimento realizado pela escola como: projetos, festas, desfiles escolares etc.
Nessa perspectiva, a Escola por sua maior aproximação às famílias, constitui instituição social importante na busca de mecanismos que favoreçam um trabalho avançado em favor de uma atuação que mobilize os integrantes tanto da Escola, quanto da Família, em direção a uma maior capacidade de dar respostas aos desafios que impõem a essa sociedade.
 
Pergunta 3 0,5 / 0,5 pts
Philippe Ariès desvenda o processo de construção do conceito e do sentimento denominado “infância” a partir da análise de elementos iconográficos. O autor se deteve, basicamente, no estudo da criança e da família na França medieval. A característica que marcou este período foi o fato de:orreto!
  As crianças estarem inseridas no mundo adulto, sem diferenciação específica.
  As vestimentas das crianças serem totalmente diferentes das de seus pais.
  Devido às excelentes condições de higiene e de saneamento básico da época, a mortalidade infantil foi erradicada. Portanto, os adultos se apegavam fortemente às crianças logo no primeiro ano de vida e a sua morte era algo inaceitável.
  A infância ser um período bastante longo, sendo que as crianças eram preparadas por seus pais para ingressarem no mundo dos adultos.
  Todas as crianças serem tratadas como crianças de fato, além de viverem em um mundo controlado pelos adultos a sua volta.
A criação do conceito e do sentimento de infância é um fenômeno histórico que surgiu apenas na Idade Moderna. Durante a Idade Média, as crianças viviam inseridas no mundo adulto, sem diferenciação específica. Suas vestimentas eram praticamente iguais às de seus pais e, até certa idade, tornava-se difícil distinguir meninos de meninas. Todas eram tratadas como mini adultos, além de viverem em um mundo sem censura. Somente a partir do século XVII, começou a se reconhecer a necessidade de discernir a participação das crianças no mundo adulto. Devido às más condições de higiene e de saneamento básico, a mortalidade infantil era altíssima e corroborava com a ausência de sentimento para e pela criança, que era vista como um ser “ao qual não se podia apegar, pois, a qualquer momento, poderia deixar de existir” e, de fato, muitas crianças não conseguiam ultrapassar a primeira infância. Segundo Áries, (1981) a infância era um período muito curto porque as crianças, ao completarem entre cinco e sete anos, ingressavam no mundo dos adultos sem absolutamente nenhuma transição.
 
Pergunta 4 0,5 / 0,5 pts
Fundamentando-se em Ariès (1981), analise as seguintes afirmações quanto à veracidade, indicando V, para VERDADEIRO, ou F, para FALSO.
I. Quando falamos em infância, não podemos nos referir a esta etapa da vida como uma abstração, e sim como um conjunto de fatores que institui determinadas posições que incluem a Família e a Escola, entre outros, que colaboram para que hajam determinados modos de pensar e viver a infância. A respeito disso, basta verificarmos que, desde o século XII até início do século XX, a sociedade vêm criando conceitos e modelos para infância, além de mecanismos que a valorizem, principalmente a infância pobre e desvalida, pois, de acordo com a obra de Ariès, o sentimento sobre a infância se dá nas camadas mais nobres da sociedade. Já a criança pobre continua a não conhecer o verdadeiro significado da infância, ficando assim a mercê da própria sorte.
II. Embora oquadro de desigualdade persista ao longo dos séculos, a partir do conhecimento do verdadeiro significado da infância, a sociedade vem buscando mecanismos por meio dos programas sociais, assistenciais e filantrópicos, cujo objetivo é reparar erros no tocante a descasos com a infância e a adolescência, desde a idade medieval, passando pela contemporânea, até a sociedade atual.
III. A partir do momento em que as crianças apresentavam independência física, eram logo inseridas no mundo adulto. A criança não passava pelos estágios da infância estabelecidos pela sociedade atual. Outro fator importante era que a socialização dela, durante a Idade Média, não era controlada pela família, e a Educação era garantida pela aprendizagem por meio de tarefas realizadas juntamente com os adultos.
IV. O sentimento de infância, de preocupação com a educação moral e pedagógica e o comportamento no meio social são ideias que surgiram já na modernidade, o que nos leva a crer na existência de todo um processo histórico até a sociedade vir a valorizar a infância.
V. Segundo Ariès, as particularidades da infância sempre foram reconhecidas ao longo da história da Humanidade, não importando as condições econômicas, sociais e culturais às quais nas crianças estivessem inseridas.
As afirmações I, II, III, IV e V são, RESPECTIVAMENTE:
  V, V, F, V, F.
  F, V, F, V, F.
  V, F, V, F, F.orreto!
  V, V, V, V, F.
  V, V, F, V, V. 
A proposição V é falsa, pois o sentimento de infância, de preocupação com a educação moral e pedagógica e o comportamento no meio social são ideias que surgiram já na modernidade, o que nos leva a crer na existência de todo um processo histórico até a sociedade vir a valorizar a infância. Ariès é bem claro em suas colocações quando diz que a particularidade da infância não será reconhecida e nem praticada por todas as crianças, pois nem todas vivem a infância propriamente dita, devido às suas condições econômicas, sociais e culturais. Assim, os sinais de desenvolvimento de sentimento para com a infância tornaram-se mais numerosos e mais significativos a partir do fim do século XVI e durante o século XVII, pois os costumes começaram a mudar, tais como os modos de se vestir, a preocupação com a Educação, bem como a separação das crianças de classes sociais diferentes.
 
Pergunta 5 0,5 / 0,5 pts
No relato de Ariès (1981), observa-se uma infância invisível, que derivou para uma infância controlada, passada da indiferença a objeto de “diversão” e da diversão para o “enclausuramento” em nome de uma suposta proteção. Iniciam-se os castigos e a inocência preservada. No século XVII, o homem entende que tem de preservá-la “das sujeiras da vida”, isto é, a criança é inocente e educá-la passa a ser um objetivo para que ela se transforme num “homem de bem”, características que se formam no Iluminismo.
Baseado no texto, considere as seguintes afirmações para assinalar a alternativa CORRETA:
I. As consequências desse novo olhar trazem alguns investimentos específicos para a criança, principalmente sobre o que ensinar para elas. Em fins do século XVII, com vistas à preservação das crianças e à preocupação dos pais em escolarizar seus filhos, surge o movimento promovido pelos reformadores ligados à Igreja, às leis e ao Estado, que é bem visto pelos genitores: a escolarização das crianças, que é chamado de “enclausuramento”.
II. Reconhecida a fragilidade das crianças, a Escola tornou-se um meio de isolar as crianças da vida adulta, preocupando-se com a formação moral, cristã e intelectual, visto que até a Idade Média as diferentes idades eram misturadas sem a devida preocupação em um mesmo ambiente de aprendizagem. A criação do Ensino Público proporcionou a separação de classes, sendo que nestas escolas estudavam apenas alunos pobres, separados das camadas burguesas e aristocráticas.
III. Os eclesiásticos, os homens da lei e os moralistas do século XVII não perceberam a necessidade de uma atenção especial à infância, tampouco quanto à sua Educação.
IV. A criação da infância trouxe consigo a visão da criança no âmbito familiar como um brinquedinho frágil, comparado a um anjo. Algumas medidas foram adotadas após sua criação, como manter a vigilância contínua sob as crianças, ter maior preocupação com a decência, habituá-las desde cedo à seriedade e evitar o mimo em excesso.
  Apenas a definição I está correta.orreto!
  As definições I, II e IV estão corretas.
  As definições II e III estão corretas
  Apenas a definição IV está correta.
  As definições III e IV estão corretas.
A afirmação III está incorreta, pois, segundo Ariès (1981), os eclesiásticos, os homens da lei e os moralistas do século XVII, vez que perceberam a necessidade de uma atenção especial à infância, entenderam que era preciso, ao mesmo tempo, preservar e disciplinar e isso ocorreu por meio da escolarização.
 
Pergunta 6 0,5 / 0,5 pts
A respeito da vida escolástica, segundo Ariès (1981), analise as seguintes assertivas, tendo V para Verdadeiro e F para Falso.
I. No início, a nova instituição, chamada de Colégio, era um meio de garantir a um jovem clérigo uma vida honesta. A seguir, tornou-se a condição imprescindível de uma boa Educação, mesmo leiga. Os mestres tinham a responsabilidade moral tanto de formar como de instruir o estudante e por essa razão convinha impor às crianças uma Disciplina rígida, autoritária e hierárquica.
II. Desde o início do século XV, começou-se a dividir a população escolar em grupos de mesma idade, que eram colocados sob a direção de um mesmo mestre.
III. O Colégio, nos séculos XV e XVI ampliou-se, abrindo-se a um número crescente de leigos, nobres, burgueses e também a famílias mais populares. Tornou-se, logo, uma instituição essencial à Sociedade: o colégio compunha-se de um corpo docente que seguia uma disciplina rigorosa e com classes numerosas constituídas de alunos de oito-nove anos até mais de 15, submetidos a uma lei diferente da que governava os adultos.
IV. Do meio para o final do século XVII e século XVIII, a política escolar passou a não aceitar as crianças muito pequenas, o que contrapunha os hábitos escolares medievais os quais misturavam as idades, sendo a precocidade de certas infâncias algo aceitável.Correto!
  V, F, V, V.
  V, F, V, F. 
  F, F, F, V.
  F, F, V, V.
  V, V, V, F.
 
Desde o início do século XV, começou-se a dividir a população escolar em grupos de mesma capacidade que eram colocados sob a direção de um mesmo mestre. Mais tarde, passou-se a designar um professor especial para cada um desses grupos (na Inglaterra, essa formação persistiu até o século XIX). Porém, as classes e professores eram mantidos em um lugar comum. Isso só mudou a partir de uma iniciativa de origem flamenga e parisiense, gerando, assim, a estrutura moderna de classe escolar.
 
Pergunta 7 0,5 / 0,5 pts
Segundo Ariès (1981), observando a história da Educação no período da Idade Média, podemos notar que:o!
  Nas escolas medievais, alunos de diferentes idades eram misturados em um ambiente inadequado para a aprendizagem.
  A escola medieval já dispunha de um lugar “próprio” para o ensino.
  Os alunos moravam em um local apropriado nos fundos da Escola, separados por idade.
  Já se distinguia a criança do adulto, sendo que para cada idade havia uma classe específica na Escola, muito semelhante ao que vemos no modelo atual.
  A noção que a Sociedade medieval tinha acerca da idade era a mesma que temos hoje em dia.
Na Escola medieval misturavam-se todas as idades – meninos e homens, de seis a 20 anos ou mais – postos num mesmo local, ensinados por um mesmo mestre. Essa indiferença pela idade passava despercebida na medida em que era natural um adulto desejoso de aprender misturar-se a um auditório infantil, já que o que estava em vigor era a matéria ensinada e não a preocupação com a idade. A Escola medieval não dispunha de um lugar “próprio” para o ensino. Muitas vezes, as aulas eram dadas na esquina de uma rua ou no claustro, dentro de uma Igreja ou à sua porta. Em geral, o mestre alugava uma sala, forrava o chão compalha para os alunos – velhos e jovens – sentarem-se. Não havia distinção entre a criança e o adulto fazendo, desse modo, com que as pessoas passassem sem transição de uma fase a outra. Segundo Ariés (1981), “assim que ingressava na escola, a criança entrava imediatamente no mundo adulto”. Alguns alunos moravam na própria casa do mestre ou na casa de um padre, mas, na maioria das vezes, moravam na casa de um habitante local, vários em cada quarto, misturando-se novamente as idades, ou seja, os velhos se misturavam com os jovens nas moradias, longe de serem separados por idade, portanto. Áries deixa um questionamento sobre a negligência das idades: “Mas como poderia alguém sentir a mistura das idades quando se era tão indiferente à sua própria ideia?”. Indubitavelmente, esse é um traço peculiar da sociedade medieval.
 
Pergunta 8 0,5 / 0,5 pts
Leia a afirmação e, em seguida, assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, a lacuna:
A Escola constitui um contexto diversificado de __________, isto é, um local que reúne diversidade de conhecimentos, atividades, regras e valores e que é permeado por conflitos, problemas e diferenças (MAHONEY, 2002).
  crescimento e doutrinação
  degradação e ignorância
  treinamento e adestramentoCorreto!
  desenvolvimento e aprendizagem
  instrução e prática
 
É na Escola, espaço físico, psicológico, social e cultural, que os indivíduos processam o seu desenvolvimento global, mediante as atividades programadas e realizadas em sala de aula e fora dela (REGO, 2003). Atualmente, entende-se que a Escola busca formar cidadãos participativos, críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, como sendo capazes de compreender a realidade em que vivem, além de prepará-los para participar da vida econômica, social e política do país como sujeitos ativos dos movimentos e processos políticos que se formam. Portanto, a Escola constitui um contexto diversificado de desenvolvimento e aprendizagem.
 
Pergunta 9 0,5 / 0,5 pts
No século XIII, os colégios eram asilos para estudantes pobres (os bolsistas); não se ensinava nos colégios. A partir do século XV, o Colégio substituiu a Escola medieval, tornando-se o local em que uma população numerosa foi submetida a uma hierarquia autoritária e de ensino das artes, que serviu de modelo para as grandes instituições do século XV ao XVII. O estabelecimento definitivo de uma regra de disciplina completou a evolução: de simples sala de aula da Escola medieval ao Colégio moderno, instituição não apenas de ensino, mas de vigilância e enquadramento da juventude.
Com base no trecho adaptado da obra de Philippe Ariès, História Social da Infância e da Família, pode-se concluir que;
  Antes do século XV, o aluno já estava submetido a uma forte hierarquia escolar orreto!
  No final do século XVII, a sociedade começou a reconhecer a necessidade de discernir a participação das crianças no mundo adulto, dada à sua fragilidade. Então, a escola tornou-se um meio de isolar as crianças da vida adulta, preocupando-se com a sua formação moral, cristã e intelectual.
  Durante toda a Idade Média, os educadores tiveram, como missão, somente transmitir conhecimento aos seus alunos.
  Antes do século XV, o mestre já tinha total interesse e controle acerca da vida dos seus alunos, dentro e fora dos muros do colégio.
  Durante toda a Idade Média, os educadores foram responsáveis pelas almas dos alunos perante Deus.
Antes do século XV, o estudante não estava submetido a uma autoridade disciplinar extracorporativa, a uma hierarquia escolar, mas tampouco estava entregue a si mesmo; ou residia perto de uma Escola com sua família ou, na maioria das vezes, morava com outra família à qual havia sido confinado a um contrato de aprendizagem que previa a frequência a uma Escola. Ele pertencia a uma sociedade ou a um bando de companheiros: tinha de entrar para associações, corporações, confrarias: ou o estudante seguia um mais velho ou era surrado e explorado. O fato é que uma camaradagem às vezes brutal, porém real, regulava sua vida cotidiana, muito mais do que a Escola e seu mestre e, porque essa camaradagem era reconhecida pelo senso comum, tinha um valor moral. Somente a partir do fim da Idade Média é que os educadores passam a se considerar responsáveis pelas almas dos alunos perante Deus. Seus deveres não consistiam apenas em transmitir, como mais velhos diante de companheiros mais jovens, os elementos de um conhecimento. Eles deviam, também, formar os espíritos, inculcar virtudes, educar tanto quanto instruir.
 
Pergunta 10 0,5 / 0,5 pts
Segundo Dessen & Polonia (2007), o currículo escolar estabelece objetivos e atividades conforme a série dos alunos, facilitando o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem nas diferentes faixas etárias.
Considerando o texto acima apresentado, analise as seguintes afirmações quanto à veracidade das proposições:
Desde o Maternal até a Educação de adultos, a Escola deveria apresentar características específicas em relação à sua estrutura física, à organização dos conteúdos e a metodologias de ensino
Porque
Deveria respeitar e considerar a evolução do aprendiz, bem como articular os conhecimentos científicos às experiências dos alunos.
  A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira.
  A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa.
  As duas proposições são falsas.
  As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.orreto!
  As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
Por exemplo, no Ensino Médio, espera-se que o aluno apresente um raciocínio hipotético-dedutivo, demonstre autonomia nos estudos e pesquisas, enquanto no Fundamental, os objetivos se dirigem ao domínio das operações complexas, empregando materiais concretos e experiências advindas do contexto familiar do aluno (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, 2001).
 
Pergunta 11 0,5 / 0,5 pts
Associe as duas colunas, relacionando os conceitos à sua respectiva definição.
1. Inserção.
2. Integração.
3. Inclusão.
( ) Neste modelo, a sociedade, praticamente de braços cruzados, aceita receber pessoas com deficiência, desde que estas sejam capazes de moldar-se aos requisitos dos serviços especiais separados, acompanhar os procedimentos tradicionais, contornar os obstáculos existentes no meio físico, lidar com as atitudes discriminatórias da sociedade, resultantes de estereótipos, preconceitos e estigmas, desempenhar papéis sociais individuais (aluno, trabalhador, usuário, pai, mãe, consumidor etc.) com autonomia, mas não necessariamente com independência.
( ) Os praticantes dessa filosofia se baseiam no modelo social da deficiência, segundo o qual a sociedade deve ser modificada a partir do entendimento de que é ela que precisa ser capaz de atender às necessidades de seus membros.
( ) As pessoas com deficiência conseguem, por méritos pessoais e profissionais, utilizar os espaços físicos e sociais, bem como seus programas e serviços, sem nenhuma modificação por parte da sociedade.
A sequência CORRETA dessa associação é:orreto!
  ( 2 ), ( 3 ), ( 1 ).
  ( 1 ), ( 2 ), ( 3 ).
  ( 1 ), ( 3 ), ( 2 ).
  ( 3 ), ( 2 ), ( 1 ).
  ( 2 ), ( 1 ), ( 3 ).
A Integração constitui um esforço unilateral tão somente da pessoa com deficiência e seus aliados (a família, a instituição especializada e algumas pessoas da comunidade que abracem a causa da inserção social), sendo que a pessoa com deficiência deve procurar tornar-se mais aceitável pela comunidade. A integração sempre procurou diminuir a diferença da pessoa deficiente em relação à maioria da população, por meio da reabilitação, da educação especial e até de cirurgias, pois ela partia do pressuposto de que as diferenças constituem um obstáculo, um transtorno que se interpõe à aceitação social. O mérito da proposta da integração está no seu forte apelo contra a exclusão e a segregação de pessoas com deficiência. Todo um esforço é envolvido no sentido de promover a aproximação entre a pessoadeficiente e a escola comum, entre a pessoa deficiente e a empresa comum e assim por diante, mas sempre com a tônica da responsabilidade colocada sobre as pessoas com deficiência no sentido de se prepararem para serem integradas à sociedade (às escolas comuns, às empresas etc.). Neste caso, a sociedade é chamada a deixar de lado seus preconceitos e aceitar as pessoas deficientes que realmente estejam preparadas. Poderíamos dizer que a semente da inclusão foi plantada pela DPI (no Brasil, conhecida como a Organização Mundial de Pessoas Portadoras de Deficiência), uma organização não governamental, criada por líderes com deficiência, quando em sua Declaração de Princípios, de 1981, definiu o conceito de equiparação de oportunidades (citado por DRIEDGER & ENNS, 1987): “o processo mediante o qual os sistemas gerais da sociedade, tais como o meio físico, a habitação e o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades de educação e trabalho, e a vida cultural e social, incluídas as instalações esportivas e de recreação, são feitos acessíveis para todos. Isso inclui a remoção de barreiras que impedem a plena participação das pessoas deficientes em todas estas áreas, permitindo-lhes assim alcançar uma qualidade de vida igual à de outras pessoas. ” (SASSAKI, 1997, p. 39)
 
Pergunta 12 0,5 / 0,5 pts
Em 2004, o Ministério Público Federal reafirma o direito à escolarização de todas as crianças com necessidades educacionais especiais, no Ensino Regular. Em 2006, tem-se a Convenção aprovada pela ONU, a qual estabelece que as pessoas com deficiência tenham ensino inclusivo e, finalmente, em 2008, tem-se o fim da segregação, ou pelo menos a tentativa de fim, vez que a Política Nacional de Educação Especial define que todas as crianças devem estar em escolas regulares e nesse ano, pela 1ª vez, o número de crianças com deficiência em escolas regulares ultrapassa os que estão em escolas especiais.
Com isso, podemos concluir que:
  O Brasil desistiu de quaisquer metas e propostas com relação à educação inclusiva.
  No Brasil, ainda não há nem inclusão social nem escolar, perpetuando uma situação de segregação e cerceamento do pleno desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais. 
  Não há como fazer a inclusão de verdade, tampouco garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular, pois os professores não têm como trabalhar com tamanha diversidade.
  As escolas brasileiras já se reestruturaram fisicamente, eliminando barreiras arquitetônicas, introduziram recursos e tecnologias assistivas e contam com profissionais do ensino especial em número mais do que suficiente.Correto!
  Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial, o que significava que ou o aluno frequentava uma ou a outra.
O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a Escola Regular e a Escola Especial - ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, nosso sistema escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de Escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem. Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na Escola Regular é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem às crianças com Necessidades Educacionais Especiais. No Brasil, a regulamentação mais recente que norteia a organização do sistema educacional é o Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Esse documento, entre outras metas e propostas inclusivas, estabelece a nova função da Educação Especial como modalidade de ensino que perpassa todos os segmentos da escolarização (da Educação Infantil ao Ensino Superior); realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE); disponibiliza os serviços e recursos próprios do AEE e orienta os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do Ensino Regular.
 
Pergunta 13 0,5 / 0,5 pts
Para a compreensão sobre o processo de inclusão e o contexto educacional que a sociedade atual oferece àqueles que apresentam alguma deficiência, é necessário conhecer, antes de mais nada, o processo histórico social que remonta à Idade Antiga.
Baseado nessa afirmação, considere as definições para, em seguida, assinalar a alternativa CORRETA:
I. Em Esparta e Atenas, crianças com deficiências física, sensorial e mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e abandono. Tal prática era coerente com os ideais atléticos e de beleza clássicos que serviam de base à organização sociocultural dessas duas cidades estado. Em Esparta, as crianças com deficiência eram lançadas do alto dos rochedos e, em Atenas, eram rejeitadas e abandonadas nas praças públicas ou nos campos.
II. Na Europa, com a difusão do Cristianismo, eliminar ou abandonar as pessoas com deficiência passou a significar um atentado contra os desígnios da divindade. Assim, ao longo da Idade Média, elas passam a ser consideradas “filhos de Deus”. Todavia, a igualdade de status moral ou teológico não correspondia à igualdade civil e de direitos. A pessoa com deficiência passa a ser acolhida caritativamente em conventos ou igrejas ou, quando a deficiência não era acentuada, sobrevivia na família, escapando à exposição (prática do abandono à inanição ou servindo como palhaços ou atrações em circos).
III. A partir da visão mecanicista da Idade Moderna, a substituição do trabalho mecânico pelo humano contribuiu para que a pessoa com deficiência fosse valorizada em suas habilidades diferenciadas.
IV. Atualmente, na pós-modernidade, principalmente, no século XX, houve uma preocupação maior com enfoque no caráter assistencialista e médico-terapêutico, em que foi dada prioridade ao modelo clínico e a institucionalização. O atendimento educacional, que até a Era Moderna, foi totalmente segregativo, conta, atualmente, com propostas de políticas públicas para a inclusão e integração educacional e social.
  As definições II e III estão corretas.
  As definições III e IV estão corretas.
  As definições I, II e IV estão corretas.
  Apenas as definições II e IV estão corretas.
  Apenas a definição IV está correta. 
A afirmação III está incorreta porque, segundo a visão mecanicista, a substituição do trabalho humano pelo mecanizado contribuiu para que o corpo passasse a ser comparado a uma máquina e qualquer diferença era interpretada como uma disfunção desse equipamento.A produção em série exigia eficiência dos trabalhadores na realização de uma ou mais tarefas, o que tornava a força e habilidades físicas, critérios a serem considerados na avaliação da capacidade laboral do trabalhador.
 
Pergunta 14 0,5 / 0,5 pts
Segundo Oliveira (2007), uma escola inclusiva deve ser o protótipo da Escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Namo de Mello, ''Escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos aprendem''. A partir dessas afirmações, é possível concluir que:
  A educação inclusiva nunca será realmente efetiva e eficaz, mesmo que se cumpram as leis.
  A qualidade independe que os sistemas de ensino criem estruturas e programas de apoio aos professores, tampouco que as escolas ofereçam espaços adequados.
  A Escola, nem mesmo a partir da sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura educacional.
  Uma sociedade inclusiva não depende da Escola. É uma característica nata.
Correto!
  A Escola inclusiva tem por fim promover o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais, na rede regular de ensino.
A Escola inclusiva tem por fim promovero acesso, a permanência e o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais, na rede regular de ensino, de forma real, já que existem tantas possibilidades de fazê-lo. A pesquisadora Maria Teresa Mantoan explica que ''uma escola inclusiva propõe um modo de organização do sistema que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades''. Para isso, é preciso que os sistemas de ensino criem estruturas e programas de apoio aos professores na capacitação e remuneração adequada, e também possibilitem às escolas instrumentalização e espaços adequados que possam estimular o aprendizado dos alunos com necessidades educativas especiais. A escola, a partir da sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura educacional. Para que a educação inclusiva seja realmente efetiva e eficaz, o que se propõe é que se cumpram as leis. De acordo com a jornalista e escritora Cláudia Werneck: ''A escola é o começo de tudo. Se ela não alterar seus princípios, adeus sociedade inclusiva''.
 
Pergunta 15 0,5 / 0,5 pts
Leia a afirmação e, em seguida, assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, a lacuna:
Sobre __________, a Declaração de Salamanca reforça que a inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana a ao gozo e exercício dos direitos humanos e que na Educação, tais direitos refletem no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar oportunidades iguais.
  a prática da ignorância
  a discriminação
  o estigma no ensinoCorreto!
  a prática educacional
  a teoria educacional
Segundo Mazzota (2001), a Declaração de Salamanca de Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial (1994) é de fundamental importância para a prática pedagógica, pois “proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação especial dentro da estrutura de educação para todos firmada em 1990 (...) Ela promoveu uma plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem” (Mazzota, 2001, p.15). No que diz respeito ao conceito de necessidades educacionais especiais, a Declaração afirma que: “durante os últimos 15 ou 20 anos, tem se tornado claro que o conceito de necessidades educacionais especiais teve de ser ampliado para incluir todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por que motivo for. (p.15). Desse modo, pode-se ver claramente que os decretos, leis e resoluções que apontam para a definição das necessidades educacionais específicas tiveram, como base, essa declaração. Sobre a prática educacional, a Declaração de Salamanca reforça que a Inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao gozo e exercício dos direitos humanos e que, na Educação, tais direitos refletem no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar oportunidades iguais.
 
Pergunta 16 0,5 / 0,5 pts
Historicamente, há dois modelos bastante utilizados na compreensão da pessoa com deficiência: o modelo médico e o modelo social. Ambos possuem compreensões distintas sobre os conceitos de deficiência, incapacidade e desvantagem.
Associe as duas colunas, relacionando os conceitos à sua respectiva definição.
1. Modelo Médico.
2. Modelo Social.
( ) Sob a perspectiva desse modelo, as lesões e as limitações são a única causa dos processos de discriminação enfrentados pelas pessoas com deficiência. Não importa a forma pela qual o meio ambiente lida com essas lesões e limitações. Assim, a sociedade estaria isenta de qualquer responsabilidade por atos e processos de discriminação, e por combatê-los e desconstruí-los.
( ) Este movimento procurou mostrar como a maior parte das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência é resultado da forma pela qual a sociedade lida com as limitações e as lesões físicas, intelectuais, sensoriais e múltiplas de cada indivíduo. Este grupo iniciou um processo de conscientização para provar que os processos de discriminação que têm caracterizado o dia a dia dos indivíduos com deficiência são construídos pela própria sociedade, tamanha a inabilidade das pessoas para se relacionar com as alterações físicas, intelectuais, sensoriais e múltiplas de seus pares cidadãos.
( ) Este modelo ficou conhecido no mundo ocidental na década de 1960. Representa o enfoque da deficiência como uma experiência do corpo que deve ser “combatida” com tratamentos na área da saúde. A cura completa dessa experiência é encarada como condição ideal para que pessoas com deficiência possam, finalmente, exercer seus direitos.
A sequência CORRETA dessa associação é:
  ( 1 ), ( 1 ), ( 2 ).
  ( 2 ), ( 1 ), ( 2 ).orreto!
  ( 1 ), ( 2 ), ( 1 ).
  ( 2 ), ( 1 ), ( 1 ). 
  ( 2 ), ( 2 ), ( 1 ).
O modelo médico parte da premissa implícita de que “quanto mais perto do bom funcionamento estiverem a visão, a audição, o intelecto e o sistema motor de uma pessoa, mais direitos ela vai adquirindo como cidadã”. Ainda segundo este modelo, quanto mais comprometido física, intelectual ou sensorialmente for uma criança, um adolescente ou adulto, menos direitos humanos e constitucionais ele ou ela pode ter e exercer. Já o modelo social começou a ser desenvolvido nos anos 1960 no Reino Unido, por iniciativa de pessoas com deficiência reunidas no chamado Social Disability Movement. O modelo social é um assunto a ser estudado nas escolas e nas universidades, pois ensina crianças e jovens a se relacionarem diretamente com a diversidade e a não mais combatê-la apenas como um mal pessoal com reflexos no social.
 
Pergunta 17 0,5 / 0,5 pts
O desafio, agora, é avançar para maior valorização da diversidade sem ignorar o comum entre os seres humanos. Destacar muito o que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à exclusão ou a posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, ou que justifiquem, por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais (BLANCO, 2009). Com isso, podemos concluir que:
  Os conteúdos dos currículos não devem ser alterados em provável adaptação de material pois, pedagogicamente falando, possuem um fim em si mesmos.
  Adaptações curriculares não devem ser feitas nem mesmo para atender severas necessidades educacionais. Quando for o caso, deve-se enviar o aluno para uma Escola Especial. 
  Para estruturar as flexibilizações na Escola Inclusiva é preciso que se reflita sobre os possíveis ajustes relativos à organização didática. Qualquer adaptação não poderá constituir um plano paralelo, segregado ou excludente.
  Adaptações curriculares não devem ser realizadas, pois segregam e discriminam alunos com necessidades educativas especiais.
 
  Não há como fazer a inclusão de verdade, tampouco garantir a aprendizagem de todos os alunos na Escola Regular, pois os professores não têm como trabalhar com tamanha diversidade.
As adaptações Curriculares, segundo Mantoan (2001), passam a ser instrumentos que possibilitam maiores níveis de individualização do processo ensino-aprendizagem, para atender às respostas e às necessidades educativas especiais, que têm como objetivo não só garantir a participação do aluno com necessidades educativas especiais na programação, mas também considerar as especificidades que suas necessidades requerem. As flexibilizações e/ou adequações da prática pedagógica deverão estar a serviço de uma única premissa: diferenciar os meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação, ao convívio. Mantoan (2001) e Stainbac (2008) concordam que o processo de inclusão compreende também as adaptações curriculares significativas nas medidas de caráter excepcional para atender severas necessidades educacionais, tendo como objetivos a eliminação de objetivos básicos e introdução de objetivos específicos e, nos conteúdos, a eliminação e a introdução de novos conteúdos em substituição para atenderos objetivos. Para de fato haver um currículo adaptado, os conteúdos não devem ser um fim em si mesmos, mas um meio para desenvolver a capacidade do indivíduo, sejam adequados às possibilidades, necessidades e interesses do grupo, sejam funcionais e que favoreçam a autonomia na aprendizagem e generalização na vida social e ainda sejam amplos, objetivando o desenvolvimento global do indivíduo.
 
Pergunta 18 0,5 / 0,5 pts
Segundo Sassaki (2014), a história da atenção educacional para a pessoa com deficiência passou pelas fases de exclusão, segregação institucional, integração e inclusão.
Baseado nessa afirmação, considere as definições e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA:
I. Na fase de exclusão, nenhuma atenção educacional foi provida às pessoas com deficiência, pois elas eram consideradas indignas de educação escolar.
II. Na fase de segregação institucional, por absoluta impossibilidade de acesso às escolas comuns por parte das crianças e jovens deficientes, suas famílias se uniram para criar escolas especiais. Hospitais e residências eram também utilizados como locais de Educação Especial.
III. Na fase de integração, as crianças e os jovens mais aptos eram encaminhados às escolas comuns, classes especiais e salas de recursos.
IV. Na fase de inclusão, todas as pessoas sãs incluídas nas salas comuns. Os ambientes físicos e os procedimentos educativos são adaptados para acomodar a diversidade do alunado. As escolas levam em consideração as necessidades de todos os alunos.orreto!
  Todas as definições estão corretas.
  Apenas a definição IV está correta.
  Apenas as definições I, II e IV estão corretas.
  Apenas as definições II e IV estão corretas.
  Apenas as definições II e III estão corretas.
Para a compreensão sobre o processo de inclusão e o contexto educacional que a sociedade atual oferece àqueles que apresentam alguma deficiência, é necessário conhecer, antes de mais nada, o processo histórico social que remonta à Idade Antiga. Atualmente, na pós-modernidade, principalmente, no século XX, houve uma preocupação maior com enfoque no caráter assistencialista e médico-terapêutico, em que foi dada prioridade ao modelo clínico e à institucionalização. O atendimento educacional que, até a era moderna, foi totalmente segregativo, conta, atualmente, com propostas de políticas públicas para a inclusão e a integração educacional e social.
 
Pergunta 19 0,5 / 0,5 pts
A inclusão de pessoas com necessidades especiais faz parte do paradigma de uma sociedade democrática, comprometida com o respeito aos cidadãos e à cidadania. Esse paradigma, na Escola, apresenta-se no projeto pedagógico que norteará sua ação, explicitará sua política educacional, seu compromisso com a formação dos alunos, assim como com ações que favoreçam a inclusão social
Porque
É o Projeto Pedagógico que orienta as atividades escolares revelando a concepção da Escola e as intenções da equipe de educadores.
Considere as proposições acima e analise sua veracidade:
  As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
  A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira.orreto!
  As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
  As duas proposições são falsas. 
  A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa.
Com base no Projeto Pedagógico, a escola organiza seu trabalho; garante apoio administrativo, técnico e científico às necessidades da Educação Inclusiva; planeja suas ações; possibilita a existência de propostas curriculares diversificadas e abertas; flexibiliza seu funcionamento; atende à diversidade do alunado; estabelece redes de apoio, que proporcionam a ação de profissionais especializados, para favorecer o processo educacional.
 
Pergunta 20 0,5 / 0,5 pts
Em 1976, a OMS publicou a International Classification of Impairment, Disabilities and Handicaps (ICIDH), em caráter experimental, que foi traduzida para o Português como Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens, a CIDID. De acordo com esse marco conceitual, o termo impairment descreve as anormalidades nos órgãos e sistemas e nas estruturas do corpo; disability caracteriza as consequências da deficiência do ponto de vista do desempenho das atividades; e handicap reflete a adaptação do indivíduo ao meio ambiente resultante da deficiência e incapacidade. O modelo da CIDID descreve, portanto, como uma sequência linear, as condições decorrentes da doença. Segundo essa afirmação, podemos concluir que tal sequência seja:Correto!
  Deficiência ⇒ Incapacidade ⇒ Desvantagem.
  Restrição⇒ Limitação⇒Anomalia.
  Anomalia psicológica⇒Incapacidade ⇒Impedimento.
  Incapacidade ⇒ Deficiência ⇒ Desvantagem.
  Anormalidade anatômica⇒ Ausência de capacidade ⇒Impedimento.
A sequência correta das condições decorrentes da doença é deficiência, incapacidade, desvantagem.
Pontuação do teste: 10 de 10

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