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Percepção de Educadores sobre Inclusão

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURO VERDE DE MINAS - MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCEPÇÃO DE EDUCADORES SOBRE O PROCESSO DE INCLUSÃO NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
SARA GONÇALVES DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCEPÇÃO DE EDUCADORES SOBRE O PROCESSO DE INCLUSÃO NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURO VERDE DE MINAS 
2023 
Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, 
do Centro Universitário FAVENI, no Curso de 
Educação Especial, como pré-requisito para 
aprovação. 
 
 
 
1. TÍTULO 
Educação especial na visão do professor regente, buscando pensar uma 
melhor parceria com as famílias e demais profissionais que atuam com as 
crianças com deficiências. 
 
2. APRESENTAÇÃO 
Este trabalho é uma Análise Crítica da Prática Pedagógica que consistiu em 
pesquisa e intervenção voltada para educadoras no que se refere as suas 
percepções sobre o trabalho de inserção das crianças com deficiência nas 
unidade de ensino. Com o plano de ação previamente elaborado, foi realizada 
uma entrevista com educadores de uma certa instituição na rede Municipal da 
minha cidade, além de uma troca de experiências sobre a inserção e inclusão 
das crianças com deficiência na educação infantil. O público alvo desse 
trabalho consistiu de educadoras que atendem crianças, na faixa etária entre 
4 a 6 anos. Para a coleta de dados foram feitas três entrevistas 
semiestruturadas, gravadas e transcritas. As educadoras entrevistadas 
possuem a faixa etária de 33 a 50 anos, com formação acadêmica em 
Pedagogia e outras com especialização. Sabe-se que é de fundamental 
importancia o papel do professor regente como mediador no processo ensino 
e aprendizagem, mas também deve-se considerar que para realizar a inclusão 
todos devem contribuir e participar, independente das diferenças de cada um. 
O conhecimento e compreensão da educação inclusiva e da ação do 
professor regente que nesse contexto exige, de início, que se entenda como 
a humanidade por séculos tratou e ainda trata o indivíduo com deficiência. 
Pelo olhar da sociedade essas pessoas passaram por diferentes momentos 
históricos, como retrata Rodrigues e Lima (2017), para quem essa 
compreensão é necessária para entender os direitos que atualmente são 
revertidos a essas pessoas, qual o papel da educação inclusiva e as lutas 
travadas contra o preconceito e a exclusão. 
Mantoan (2005, p. 9) nos diz que: 
 
O objetivo da integração é inserir um aluno, ou grupo de alunos, 
que já foi anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao 
 
contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino 
regular, desde o começo da vida escolar. As escolas inclusivas 
propõem um modo de organização do sistema educacional que 
considera as necessidades de todos os alunos e que é 
estruturado em função dessas necessidades. 
 
Mantoan (2005) esclarece que a inclusão escolar é integração ou inserção de 
todos aqueles alunos que de uma forma ou de outra foram excluídos no ensino 
regular, e que agora são inseridos diante de uma nova configuração ou 
organização do sistema educacional para atender as necessidades desses 
alunos. É sabido que a inclusão escolar propõe um ensino que possa atender 
a todos, sem distinção, como forma de um direito constituído, e que acolha 
tantos deficientes, os ditos “normais”, respeitando sua cultura e diversidade. 
 
3. OBJETIVOS 
. 
O Objetivo geral: 
 Analisar a percepção das educadoras sobre o processo de inclusão de 
crianças com deficiências na Educação Infantil 
 
Os objetivos específicos 
 Identificar como cada profissional percebe a situação das crianças com 
deficiências dentro da Instituição. 
 Analisar quais são os desafios e perspectivas para uma Inclusão de 
qualidade. 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
Para a compreensão do objeto de estudo, ou seja, do papel do professor 
regente na inclusão escolar, optou-se por uma pesquisa bibliográfica, em uma 
revisão de literatura das fontes secundárias de teóricos e especialistas, e 
entrevista com professores da área dando assim, uma visão panorâmica. 
No campo educacional a inclusão de pessoas recebe atenção de dois grupos: 
o mais radical, que luta em favor da inclusão de todas as pessoas no meio 
 
educacional, mesmo daqueles que apresente um grau mais severo 
(MANTOAN, 2002, 2004, 2005; MARTINS, 2003; STAINBANCK, 1999), e o 
grupo dos moderados - do qual compactuo com os pressupostos e 
perspectivas, que flexibiliza a possibilidade de acesso de determinados casos 
às classes regulares em função de suas próprias limitações físicas e 
psicológicas, necessitando de um acompanhamento especializado a fim de 
resguardar sua integridades. (CARVALHO, 2004, OMOTE, 2004). 
Mesmo com as diferenças desses grupos, é perceptível considerar a 
necessidade e urgência de uma escola inclusiva, que é fruto não só de 
mudanças sistêmicas isoladas, mas conta com outros atores educacionais 
como a sociedade e família, como esclarece Gadotti (2007, p. 12) 
 
A escola não pode mudar tudo e nem pode mudar a si mesma sozinha. Ela está 
intimamente ligada à sociedade que a mantém. Ela é, ao mesmo tempo, fator e 
produto da sociedade. Como instituição social, ela depende da sociedade e, para 
se transformar, depende também da relação que mantém com outras escolas, 
com as famílias, aprendendo em rede com elas, estabelecendo alianças com a 
sociedade, com a população. 
 
Para consumação do processo de inclusão escolar são necessárias 
mudanças nas escolas, comunidade escolar, famílias e na população de em 
geral, são parceiras fundamentais e colaborativas nesse processo de inclusão 
escolar. Mudanças a níveis estruturais, de organização, de material didático, 
de práticas pedagógicas, de mudança de mentalidade da sociedade e das 
famílias acerca da consciência da igualdade e o respeito à diferença do outro. 
Nisso, Gentili (2003, p. 54) pontua: 
 
E esse é um dos desafios fundamentais de uma educação que contribua para 
quebrar o encanto do desencanto, para nos livrar da resignação, para recuperar 
ou para construir nossa consciência em critérios de igualdade de justiça, uma 
sociedade na qual a proclamação da liberdade individual não questiona os 
direitos e a felicidade de todos. Uma sociedade em que a diferença seja uma 
possibilidade para a construção de nossa autonomia, não o argumento para 
legitimar injustas desigualdades econômicas, sociais e políticas. 
 
 
A consciência de respeito e igualdade para todas as diversidades ou a 
diferença do próximo são pilares fundamentais da inclusão escolar, e isso 
requer mudanças tanto na escola, quanto na sociedade e família. 
Compreender a justiça social, de igualdade entre as pessoas, respeito mútuo, 
e saber conviver, são fundamentais na construção de um ethos social, que irá 
combater todo tipo de injustiça, desigualdade, violência estrutural e 
institucional em que a sociedade vive. Por isso, a inclusão escolar perpassa 
por estes princípios de igualdade, respeito à diversidade, raça, cor, gênero, 
condição social, e tantos outros elementos constitutivos do ser humano. 
A criança com deficiência não pode estar em um mundo para desenvolver 
suas habilidades. É necessário que ela receba os benefícios tecnológicos e 
de reabilitação sempre interagindo com o ambiente ao qual ela pertence. O 
ambiente escolar para estas crianças é o espaço, por natureza, de interação 
uns com os outros. O aprendizado de habilidades tem muito mais sentido 
quando a criança se encontra em um ambiente compartilhado que permite o 
convívio. A inclusão escolar é a oportunidade para que realmente a criança 
com deficiênciasnão esteja à parte, realizando atividades meramente 
condicionadas e sem sentido. 
Para haver a real inclusão das crianças com deficiências no processo 
educativo é necessário reconhecer a criança como pessoa que possui direito 
à escolarização e após criar diversas estratégias educativas que possam 
contemplar os objetivos traçados, tanto para as crianças com deficiências, 
como para as sem deficiências. 
 
CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES OBJETIVOS/ESTRATÉGIAS DESCRIÇÃO 
 
APLICAÇÃO 
Verificar nível de 
conhecimento sobre o 
assunto, e práticas 
Observação e trabalho 
de campo com as 
educadoras. 
 
REUNIÃO 
Breve conversa com trocas 
de experiências 
A reunião aconteceu 
com as 3 professoras 
separadamente, ouvi o 
 
ponto de vista delas, 
com uma breve 
conversa sobre o 
assunto, e suas 
experiencias e 
apresentei a elas o meu 
ponto de vista 
 
 
 
ENTREVISTA 
Foram 3 educadoras 
escolhidas pelos seguintes 
critérios: 
Após apresentar minha 
proposta, essas foram 
as professoras mais 
receptíveis e 
interessadas em 
debater sobre o 
assunto. 
 
 
Agosto: Pesquisa de campo e observação em diário de bordo. 
Setembro: Reunião para discussão sobre a Inclusão e a real situação da 
Educação Inclusiva, e entrevistas com três educadoras na Instituição Escola 
Municipal Pingo de Gente. 
 
Para a elaborar e executar o plano de ação foram utilizados alguns 
procedimentos metodológicos trabalhados, para que fosse concluída e 
analisada. 
A partir da realização da reunião e apresentação do projeto, discussão, de 
experiências e entrevistas é que se pode ter o desenvolvimento e conclusão do 
trabalho aqui apresentados. 
1ª fase: Realização de uma breve reunião com a apresentação do do meu 
projeto sobre a inclusão dentro da educação infantil com o objetivo de informar 
e discutir com as educadoras sobre a situação real dentro da Instituição que 
atuam. Nesse momento, foram abordados pontos positivos, negativos e 
possíveis intervenções para uma Educação Inclusiva com maior qualidade. 
2ª fase: Abordamos e discutimos casos reais de educadores que já tiveram a 
oportunidade e foram responsáveis por classes inclusivas, que possuíam uma 
 
ou mais crianças com deficiências e também educadores que ainda não tiveram 
a experiência e que poderá ter mais conhecimento sobre o assunto e tivemos 
várias trocas de experiências. 
3ª fase: Aplicação de um questionário/entrevista com três educadoras ao final 
da intervenção para a análise das repostas e posteriores possíveis modificações 
e mudanças. 
 
5. RECURSOS NECESSÁRIOS 
 
Os recursos utilizados foram canetas e papel para as respostas das entrevistas, 
celular pois as entrevistas foram gravadas com autorização das entrevistadas. 
 
6. RESULTADOS ESPERADOS 
 
Os resultados que espero com este trabalho sobre o ponto de vista dos 
educadores sobre a Inclusão na Educação Infantil, é ter experiência com a 
diversidade e a inclusão que foi conquistada com muita luta. Após realizar 
estudos sobre a inclusão pude perceber que o processo de inclusão está 
garantido por lei para todas as crianças, com essa entrevista espero conseguir 
fazer uma análise se realmente tem se efetivado nas instituições através de 
recursos financeiros e investimentos nessa área seja através dos profissionais 
de Educação Especial que atuam diretamente com as crianças e também com 
os educadores regulares, no sentido de dar condições de uma maior formação 
desses profissionais e conscientização. E também o ponto de vista de cada um 
e pontos que precisam ser discutidos e melhorados, sempre pensando no bem 
estar das nossas crianças. 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
AMARAL , D.P..Paradigmas da Inclusão Uma introdução. Em: F.P. Nunes 
Sobrinho (org.) (2003). Inclusão educacional pesquisa e interfaces (p.p 11-
20). Rio de Janeiro: Livre Expressão. 
 
 
BEHRENS, Marilda. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 
Petrópolis: Vozes, 2005. BRASIL. Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. 
Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração 
social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora 
de Deficiência (CORDE), institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos 
ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define 
crimes, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 24 out 1989. 
 
Bueno, J.G.S. (1999). Crianças com Necessidades educativas especiais, 
Política Educacional e a Formação de Professores: Generalista ou 
Especialista? Revista Brasileira de Educação Especial, 3, (5), 7-25. 
 
Capacitação de professores: pré-requisito para uma escola aberta à 
diversidade. Revista Souza Marques, vol. I, p.16 -23,2000. 
 
DE VITTA, F. C. F.; EMMEL, M. L. G. A dualidade cuidado x educação no 
cotidiano do berçário. Paidéia, Ribeirão Preto, v.14, n. 28, p.177-189, 2004. 
 
FRANCO, M. A. S. Pedagogia da Pesquisa-Ação. Revista Educação e 
Pesquisa, São Paulo, v.31, n.3, p.483-502, 2005. Disponível em: SciELO - 
Scientific Electronic Library On-line. Disponível em:. Acesso em: 22 set. 2011. 
 
FERREIRA, J. R. e GLAT, R. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do 
aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. In: Souza, 
D. B. & Faria, L.C.M. (Orgs.). Descentralização, municipalização e 
financiamento da Educação no Brasil pós-LDB. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 
p. 372-390. 
 
GLAT, Rosana; PLETSCH, Márcia Denise. O papel da universidade frente às 
políticas públicas para Educação Inclusiva. Revista Benjamim Constant, ano 
10, n. 29, p. 3-8, 2004. 
 
 
KUHLMANN JR., M. Educação infantil e currículo. In: FARIA, A.L.G., 
PALHARES, M.S. (Org.). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. São 
Carlos: Editora da UFSCar, 1999. 
LIMA, Priscila Augusta, Educação Inclusiva e Igualdade Social- São Paulo: 
Avecamp, 2006. 
 
MANSOLDO, A. Educação Ambiental Urbana: reflexão e ação. Belo 
Horizonte: Ed. Do Autor, 2005. 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
O plano de ação foi desenvolvido no mês de agosto de 2023 com observações 
feitas por mim, autorizadas pela diretora, passei em várias salas, com crianças 
na faixa etária de 4 a 6 anos, algumas delas contendo alunos especiais com 
suas professoras, pude observar vários pontos positivos quanto alguns 
negativos, mas sem interromper o andar das aulas, o que me acrescentou 
muito quanto profissional. Tendo assim colhido dados conversei com as 
professoras regentes de turma onde expus meus pontos de vistas e o motivo 
das minhas observações e o intuito do meu trabalho, sendo assim, escolhi 3 
profissionais que mais me passaram liberdade e segurança para dar 
andamento com minha proposta. Sendo assim vi uma data que se encaixaria 
com as profissionais para uma pequena conversa e discursão sobre o assunto 
para me inteirar do ponto de vista delas e apresentei qual seria o objetivo da 
minha pesquisa. Nossa reunião aconteceu nos dias 13/09 e 14/09 no turno da 
tarde ás 17 horas às 18 horas. A reunião foi feita com cada uma delas 
separadamente, foi uma conversa leve e construtiva. Após essa troca de 
experiências e colocados cada caso em específico de cada educador com a 
inclusão na Instituição, logo em seguida informei às educadoras que estaria 
realizando uma entrevista individual se elas estivessem disponíveis para 
contribuir com a pesquisa-ação sobre a inclusão de crianças com deficiências, 
elas aceitaram e passei a entrevista-las separadamente. 
 
Foram entrevistadas três educadoras com faixa etária de 30 a 50 anos, com 
formação em pedagogia e com experiência que varia de 5 a 17 anos. 
Este trabalho sobre o ponto de vista dos educadores sobre a Inclusão na 
Educação Infantil me fez refletir que a Instituição trabalha com compromisso 
e responsabilidade apesar de alguns pontos que precisam ser trabalhados e 
melhorados. Com os autores compreendi que nós como educadoresprecisamos conhecer as fases do desenvolvimento das crianças dando 
importância a cada criança e respeitando suas especificidades. Entendendo 
que as crianças em suas diversidades aprendem na interação com as outras 
e que o educador possui papel de extrema importancia no desenvolver das 
crianças em seu potencial ajudando em seu desenvolvimento integral. Percebi 
também como é importante o conhecimento de cada caso e laudos de cada 
criança que estamos trabalhando só assim vamos trabalhar dentro de suas 
limitações garantindo o desenvolvimento de cada criança dentro do seu 
potencial garantindo assim uma inclusão de qualidade de forma que o aluno 
participe efetivamente das atividades. E que a partir desse trabalho pude 
perceber que as educadoras envolvidas nesse processo têm um compromisso 
com o trabalho. Percebo também a importância de se obter uma maior 
formação dos profissionais que atuam com as crianças com a participação de 
palestras, oficinas, troca de informações e outros. É importante o 
conhecimento prévio de cada caso para que o educador planeje e pesquise 
sobre a deficiência para uma melhor inserção e desenvolvimento do seu 
trabalho com cada criança. E sempre buscar uma maior interação 
família/escola com reuniões que irão aproximar e ajudar tanto a família a 
conhecer o trabalho da Instituição com as crianças de inclusão e demais 
alunos quanto para os profissionais conhecerem cada caso específico da 
criança que estará inserindo na Instituição. Ressalto também a necessidade 
de troca de experiências entre a família e demais profissionais que atuam com 
as crianças. 
Passo agora para o roteiro das entrevistas que foi construído tendo por base 
o trabalho com crianças com deficiências. 
 
Entrevistas realizadas 
Data: 13/09 e 14/09 
 
 
1ª entrevista: A educadora tem 42 anos e 20 anos na educação. 
 
1- Você já trabalhou ou trabalha com crianças especiais? 
Sim, já trabalhei e atualmente trabalho com uma criança 
 
2- Se você trabalha em sala com crianças com deficiências, conte 
resumidamente como foi a inserção e o trabalho com essa(s) criança(s)? 
Na primeira criança tivemos um pouco de dificuldade, era uma experiencia 
nova tanto pra mim quanto para a professora de apoio, pois ela faltava 
muito pois a mãe não trazia, era uma criança que tinha maior dificuldade 
porque era uma alimentação específica, usava fraldas. Sendo assim, como 
a criança era muito infrequente, não pude ver grandes resultados do nosso 
trabalho. Com os alunos seguintes já eram crianças frequentes que os pais 
levavam as mesmas para fazerem outros atendimentos extras (contra 
turno) como fonoaudiólogos, terapeutas e terapia ocupacional. Assim eram 
crianças que mostravam melhores resultados dentro da escola como 
socialização, que foi desenvolvendo dia-a-dia no início choravam demais, 
escolhia uma educadora e ficava mais com ela. Mas com o tempo foram 
se adaptando muito bem a rotina da escola, professores e monitores. E 
com Davison, que é meu atual aluno posso ver um trabalho que começou 
pequeno e que hoje tem um resultado muito bom com a ajuda da família 
dando esse feedback para nós que o trabalho desenvolvido está muito 
bom. Eu juntamente com a professora de apoio temos nos adaptado para 
dar uma melhor experiencia a ele. 
 
3- Na sua opinião, fale os desafios que nós educadores enfrentamos com 
o trabalho de inclusão de crianças com deficiências? 
São diversos desafios e o principal deles é não termos a dimensão do que 
realmente a criança apresenta, muitas vezes as crianças chegam até nós 
sem um laudo, sem uma avaliação feita por um profissional especializado 
e o que a gente sabe é bem pouco. 
 
 
4 – E em questão da perspectiva, como você acha que será esse 
processo de inclusão no futuro? 
Levanto em conta no quanto esse processo já evoluiu, penso que 
positivamente tem grandes possibilidades de crescimento e grande 
melhoria. As pessoas também estão ficando mais conscientes tanto pais 
quanto educadores que tinham a mente bem fechada para esse assunto. 
 
5- O que você pensa sobre o trabalho com a inclusão dos deficientes 
realizado aqui nesta escola? 
Bom, eu acho bem positivo, só tem a enriquecer o nosso trabalho e a 
inclusão veio nos trazer desafios, mas também nos mostrar que é possível. 
Estamos começando e estamos percebendo, o que precisamos fazer, 
além do que está sendo feito. Claro que vários pontos precisam melhorar 
mas estamos no caminho certo. E acho que nós precisamos ser mais 
ouvidas pela gestão pelos órgãos maiores em uma questão macro, o 
governo e tudo mais. Quem faz essas leis não estão em sala de aula, não 
sabem quais são as reais dificuldades que temos. 
 
6- Quais estratégias, atividades ou recursos poderia ser acrescentado 
na prática aqui da escola, para um melhor desenvolvimento no trabalho 
com a inclusão? 
 
Aqui na nossa escola nós temos alguns recursos. Atividades tanto para as 
crianças com necessidades especiais como para as crianças “ditas 
normais”, ambas fazem as mesmas atividades, mas sempre adaptadas 
para melhor compreensão e interação das crianças especiais. Não há 
restrições, cada um trabalha de acordo com seu potencial. Mas deveria ter 
na escola, como discutimos em nossa reunião, salas de recursos, um 
profissional responsável e formado em terapia ocupacional, por exemplo, 
uma coisa mais voltada a essas crianças. Não que as excluísse das salas 
de aula, mas que pudesse ser no contra turno. São varias ideias e vejo 
que poderíamos ter uma formação maior de cada deficiência, ter mais 
conhecimento de cada uma, para melhor nos prepararmos. E que a 
 
formação maior que temos é a prática com o trabalho e trocas de 
experiencias. 
 
2ª entrevista: A educadora tem a idade de 50 anos e possui 25 anos de 
magistério. 
 
1- Você já trabalhou ou trabalha com crianças especiais? 
Já trabalhei, atualmente não. 
 
2- Se você trabalha em sala com crianças com deficiências, conte 
resumidamente como foi a inserção e o trabalho com essa(s) criança(s)? 
Trabalhei com Pedro e no início foi bastante complicado, ele era muito 
agitado, fugia demais da sala e em questão da aprendizagem era bem 
lento. Apesar das fugas da sala, sua maior questão era a agitação, e 
acabava tirando o foco de todos da sala. Já Milene era cadeirante e 
apresentava muito interesse nas atividades e apesar de suas dificuldades 
era bem inteligente. Era uma turma de 5/6 anos e ela se destacava em 
relação a sua. Era fácil e prazeroso trabalhar com ela, sua evolução era 
constante. 
 
3- Na sua opinião, fale os desafios que nós educadores enfrentamos com 
o trabalho de inclusão de crianças com deficiências? 
Acho interessante e necessário que antes de inserirmos as crianças na 
realidade da escola, precisamos saber qual a sua necessidade especial. 
Para que antes de estarmos com a criança, possamos entender um pouco 
sobre sua deficiência e sua realidade para organizarmos o nosso trabalho, 
senão não será uma inclusão e sim uma exclusão, a criança está lá na 
sala com a professora de educação especial você desenvolve um trabalho 
com a turma e ele está lá. Alguns casos acaba sendo somente de 
socialização, eles não irão acompanhar as atividades. 
 
4 – E em questão da perspectiva, como você acha que será esse 
processo de inclusão no futuro? 
 
Estamos caminhando para ser cada vez mais proveitoso. Sempre bato na 
tecla que nós educadores precisamos ser preparados para essas 
situações e devemos ter formação, estudo para a inclusão. 
 
5- O que você pensa sobre o trabalho com a inclusão dos deficientes 
realizado aqui nesta escola? 
Acredito que o que falta mesmo seja essa informação que é em cima da 
hora e sem ter o devido tempo de estudo e conversa com os pais e 
buscando informações e conhecimentos sobre cada caso. E a troca de 
experiências com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas venham e nos 
orientem. 
 
6- Quaisestratégias, atividades ou recursos poderia ser acrescentado 
na prática aqui da escola, para um melhor desenvolvimento no trabalho 
com a inclusão? 
Já estou ficando repetitiva, mas tudo que envolver a questão do 
conhecimento, não tem como eu praticar algo que eu não conheça, ou 
tenha acesso, eu preciso conhecer. Pois cada caso é um caso. Podemos 
por exemplo oferecer vários recursos visuais, cartazes de conscientização, 
porque tem alguns pais que por falta de informações também não buscam 
ajuda para seus filhos. 
 
3ª entrevista: A educadora tem 30 anos de idade. E possui 5 anos de 
experiência. 
 
1- Você já trabalhou ou trabalha com crianças especiais? 
Sim. 1 criança. 
 
2- Se você trabalha em sala com crianças com deficiências, conte 
resumidamente como foi a inserção e o trabalho com essa(s) criança(s)? 
Na minha turminha tem uma criança de inclusão. Ele tem TDAH muita 
hiperatividade, não para quieta é agressiva com ela mesma e com os 
colegas. E o processo de entendimento, meu como educadora, ficou difícil 
entender como lidar com esse caso. Mas, a partir de conversas com a 
 
família, a escola e profissionais que o acompanhavam passei a entender 
melhor o caso e a trabalhar com ele em sala de aula. 
 
3- Na sua opinião, fale os desafios que nós educadores enfrentamos com 
o trabalho de inclusão de crianças com deficiências? 
Vou falar não de uma criança com necessidades especiais e sim de 
diversas crianças, precisamos entender cada criança como única e ao 
mesmo tempo coloca-la inserida num todo fazendo parte de uma turma, de 
uma escola e de uma sociedade e as colegas serem incluído e estar uma 
em contato com a outra. 
 
4 – E em questão da perspectiva, como você acha que será esse 
processo de inclusão no futuro? 
Eu tenho as minhas perspectivas, acredito que possamos ter um pouco 
mais de formação e informação para lidar com cada caso. Pois cada 
criança é única. Acredito que também falte um pouco mais de apoio de 
outros meios de outras instituições que nos ajudem a lidar com cada 
criança com necessidades especiais. Procuramos entender melhor através 
de livros, internet, mas falta alguém com experiencia e que entenda e tenha 
formação sobre cada caso. 
 
5- O que você pensa sobre o trabalho com a inclusão dos deficientes 
realizado aqui nesta escola? 
É um trabalho bem eficiente, pois a escola faz tudo o que esta em suas 
mãos, fazemos o melhor para que essa inclusão aconteça sem 
descriminação e que seja melhor a cada dia e seja uma experiencia boa 
para todos. 
 
6- Quais estratégias, atividades ou recursos poderia ser acrescentado 
na prática aqui da escola, para um melhor desenvolvimento no trabalho 
com a inclusão? 
 
Na minha visão penso precisamos de mais recursos pedagógicos, mais 
reuniões com os pais, e reuniões com os professores regentes, professores 
 
especiais e outros profissionais da área, pois infelizmente existem muitos 
profissionais na nossa área que acham q muitos comportamentos são 
frescuras ou falta de disciplina, acho que isso ajudaria muito em nosso dia 
a dia com o desenvolver do nosso trabalho. 
 
Conclusão: Após as reuniões e entrevistas fiz um relatório e passei para 
diretora dar uma olhada, a mesma achou valido que o assunto fosse abordado 
no módulo para que os outros professores também se conscientizassem 
sobre o assunto e falassem suas experiencias, eu não pude estar presente 
mas ela me passou o que foi conversando e discutido, me informou que vão 
introduzir mais o assunto nas reuniões. Fiquei muito feliz em ajudar e 
contribuir. 
 
SEGUE EM ANEXO AS FOTOS DO DIA DA ENTREVISTA!