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03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 1/6 Local: Sala 1 - BT - Prova On-line / Andar / Polo Barra da Tijuca / POLO UVA BARRA MARAPENDI - RJ Acadêmico: EAD-IL70063-20223A Aluno: GABRIEL FERREIRA DE OLIVEIRA Avaliação: A2- Matrícula: 20223300123 Data: 23 de Setembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 6,50/10,00 1 Código: 24552 - Enunciado: O Instituto Superior de Estudos Brasileiros – Iseb foi criado pelo Decreto nº 37.608/1955, como órgão do Ministério da Educação e Cultura e permaneceu em funcionamento até o ano de 1964, quando suas atividades foram encerradas após o golpe militar daquele ano. O ISEB foi um dos centros mais importantes de elaboração teórica de um projeto que visava ao desenvolvimento brasileiro em uma grande aliança entre o setor industrial, a classe média e os operários. Esse relevante projeto ficou conhecido como: a) Social democracia. b) Nacional desenvolvimentista. c) Bem-estar social. d) Socialismo. e) Liberalismo. Alternativa marcada: b) Nacional desenvolvimentista. Justificativa: Resposta correta: Nacional desenvolvimentista. O ISEB, como instituição estatal, apoiava uma intelectualidade nacional que idealizava um processo de transição de uma sociedade ruralizada para uma sociedade de cunho industrializante. Dessa forma, podemos considerar o ISEB um aparelho utilizado pelo Estado brasileiro para dar base de sustentação ideológica a esse momento transitório rural industrial que o país passava desde os anos 1930. A superação do atraso em direção ao progresso seria obra da intervenção estatal e a indústria, apresentada como o “nacional desenvolvimentismo”. Distratores: Social democracia. Errada. A social democracia é uma ideologia política surgida no fim do século XIX a partir de uma cisão interna do socialismo. Ela apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista. Socialismo. Errada. O socialismo é uma doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Liberalismo. Errada. O liberalismo é uma doutrina baseada na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal. Bem-estar social. Errada. A política de bem-estar social ou Estado de bem-estar social coloca o Estado como agente da promoção social e organizador da economia. Nessa orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda a vida e saúde social, política e econômica do país, em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes de acordo com o país em questão. 0,50/ 0,50 2 1,50/ 1,50 03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 2/6 Código: 26403 - Enunciado: É uma característica da historiografia anterior ao século XIX a produção histórica desenvolvida na Antiguidade Clássica. Esta era fundamentada no alcance do presente, pouco reflexiva e sem análises críticas, com grande apelo cartográfico, descritiva de épocas breves e baseada em narrativas informativas sobre populações, rotas e acontecimentos. Diante disso, leia as assertivas a seguir: A Literatura não foi importante na historiografia desenvolvida na antiguidade clássica. PORQUE A História deveria ser o resultado de um criterioso método de produção do conhecimento. Avaliando-se as afirmações expostas, conclui-se que: a) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. c) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. d) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. e) As duas afirmações são falsas. Alternativa marcada: e) As duas afirmações são falsas. Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são falsas. A afirmativa I é falsa. A Literatura praticamente não se diferenciava da História. Ainda não existia a relação entre História e Ciência. Dessa forma, ficção e realidade, costumes, dogmas e fatos se misturavam naquilo que procurava contar o passado na Antiguidade Clássica. A afirmativa II é falsa. A História ganhará status de ciência e, por consequência, um método e uma relação com a “verdade” no século XIX. Antes disso, a História (como a conhecemos atualmente) e a ficção se confundiam. Era difícil separar o que era o inventado e o que realmente havia acontecido. 3 Código: 24546 - Enunciado: O período da Ditadura Militar (1964-1985) é um dos momentos mais fecundos da produção historiográfica brasileira. Existe um significativo número de livros de memória de opositores do regime militar. Além desses, diversos trabalhos acadêmicos nas áreas da Ciência Política, da Sociologia e também da História. Também são comuns reportagens de cunho histórico em jornais alternativos e, ainda, alguns trabalhos de ficção que tematizavam o período em estudo. Atualmente, novas tendências apontam inéditos caminhos na análise historiográfica do período que podem ser identificados como: a) Estudos que envolvam indivíduos, e não somente classes sociais e suas “mentalidades". b) Estudos dos periódicos (favoráveis e contrários) do período da Ditadura Militar no Brasil. c) Investigações relativas aos grandes líderes mundiais do período e suas vinculações políticas. d) Pesquisas que tratam sobre guerrilhas urbanas no Brasil da Ditadura Militar no contexto da Guerra Fria. e) Questões ligadas a concepções globais envolvendo a conjuntura geopolítica da Guerra Fria. Alternativa marcada: b) Estudos dos periódicos (favoráveis e contrários) do período da Ditadura Militar no Brasil. Justificativa: Resposta correta: Estudos que envolvam indivíduos, e não somente classes sociais e suas “mentalidades'. Estudos que envolvam indivíduos, e não somente classes sociais, seus sentimentos, suas “mentalidades”, suas “trajetórias de vida”, estão ligados às novas tendências 0,00/ 1,00 03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 3/6 historiográficas culturais que buscam tratar, também, das especificidades dos indivíduos em determinados contextos, e não somente de grandes grupos. Distratores: Questões ligadas a concepções globais envolvendo a conjuntura geopolítica da Guerra Fria. Errada. Questões ligadas a concepções globais envolvendo a conjuntura geopolítica da Guerra Fria são antigas concepções historiográficas que não valorizavam a individualidade no contexto macro. Estudos dos periódicos (favoráveis e contrários) do período da Ditadura Militar no Brasil. Errada. Os estudos dos periódicos (favoráveis e contrários) do período da Ditadura Militar no Brasil não constituem tendência atual. São investigações que muito amplamente foram elaboradas, já que grande parte da documentação do período tinha ou tem restrições de acesso. Investigações relativas aos grandes líderes mundiais do período e suas vinculações políticas. Errada. Uma das mais antigas tendências historiográficas, que não constituem tendência atual, são as investigações relativas aos grandes líderes mundiais do período e suas vinculações políticas. Pesquisas que tratam sobre guerrilhas urbanas no Brasil da Ditadura Militar no contexto da Guerra Fria. Errada. Pesquisas que tratam sobre guerrilhas urbanas no Brasil da Ditadura Militar no seu amplo contexto não constituem tendência contemporânea apesar de continuarem existindo. Novos olhares culturais em que os indivíduos são valorizados dentro das instituições fariam parte de um recente olhar historiográfico, o que não é o caso desta opção. 4 Código: 26416 - Enunciado: A Escola dos Annales foi um dos mais marcantes movimentos de renovação historiográficado século XX e, por que não dizer, da história da historiografia. Os novos conceitos e paradigmas lançados pelos Annales revolucionaram a escrita da história em todo o planeta. Diante do exposto, leia as assertivas a seguir: O conceito de representação foi importante para o desenvolvimento da nova história cultural. PORQUE Teve como um dos principais pensadores o francês Roger Chartier. Avaliando-se as afirmações expostas, conclui-se que: a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são falsas. c) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. d) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. e) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. Alternativa marcada: a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. A primeira afirmação é verdadeira, pois o conceito de representação é um dos pilares da nova história cultural, uma vez que propôs um novo olhar sobre a fonte histórica (assim como a ampliação do conceito de fonte), segundo o qual o historiador seria o responsável por decifrar não o que estava aparente, mas sim, o significado do aparente e aquilo que não estava à mostra, ou seja, a representação. A segunda afirmação é verdadeira, mas não justifica a primeira. A contribuição decisiva de Roger Chartier para a história cultural está na elaboração das noções complementares de “práticas” e “representações”. De acordo com esse horizonte teórico, a cultura (ou as diversas formações culturais) poderia ser examinada no âmbito produzido pela relação interativa entre esses dois polos. Tanto os objetos culturais seriam produzidos “entre práticas e representações” como os sujeitos produtores e receptores de cultura circulariam entre esses dois polos, que, de certo modo, corresponderiam respectivamente aos “modos de fazer” e aos “modos de ver”. 0,00/ 1,50 5 1,00/ 1,00 03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 4/6 Código: 26384 - Enunciado: Sobre as disputas políticas no Instituto Superior de Estudos Brasileiros – ISEB: “Nos primeiros anos de funcionamento, não houve uma clivagem nítida de posições dentro do instituto, sendo a heterogeneidade de pensamento do grupo uma de suas características principais. A partir de 1958, porém, com a publicação do livro O nacionalismo na atualidade brasileira, de Hélio Jaguaribe, as divergências acirraram- se, resultando numa crise que provocou alterações profundas na orientação das atividades do ISEB.” (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Atlas Histórico do Brasil. Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB). Disponível em: <http://atlas.fgv.br/verbete/8844>.) Verifique as afirmativas a seguir: I – As ideias lançadas por Jaguaribe desencadearam uma forte reação dentro e fora do instituto. II – As críticas ao livro de Jaguaribe partiram principalmente da União Nacional de Estudantes – UNE e dos jornais que davam cobertura às suas atividades. III – O ISEB sempre foi visto como um instituto ligado a práticas progressistas e julgado como um órgão necessário pela elite nacional. É correto o que se afirma em: a) II e III, apenas. b) I, II e III. c) Somente a I. d) I e II, apenas. e) Somente a II. Alternativa marcada: d) I e II, apenas. Justificativa: Resposta correta: I e II, apenas. A afirmação I está correta. Formaram-se duas facções opostas, não só em torno do livro, como também em relação à orientação que deveria ser imprimida ao ISEB. Os opositores de Jaguaribe, representados principalmente por Guerreiro Ramos, Álvaro Vieira Pinto e Roland Corbisier, consideravam que a instituição deveria ser menos acadêmica e mais engajada politicamente. A afirmação II está correta. As críticas ao livro de Jaguaribe partiram principalmente da União Nacional de Estudantes – UNE e dos jornais que davam cobertura às suas atividades, ou seja, O Semanário, O Nacional e Última Hora. Esses grupos passaram a exercer pressão no sentido de afastar Jaguaribe do conselho curador do ISEB. A afirmação III está incorreta. Em sua posição de compêndio do Estado e, muitas vezes, julgado como promotor de ideias próximas às cultivadas pelos socialistas (é bom lembrar que o período é de Guerra Fria e grande enfrentamento entre socialistas e capitalistas), criou impasses acerca de sua função e objetivos. Dessa forma, com a tomada do poder pelos militares em 1964 esta aproximação deveria cessar, e o ISEB foi encerrado. 6 Código: 23198 - Enunciado: “Os mitos de civilizações antigas exercem grande fascínio sobre o imaginário dos historiadores e do público leigo, o que leva a mitologia a ser uma temática bastante popular dentro e fora da academia. [...] Um conjunto de mitos de determinada cultura é uma mitologia: assim podemos falar em mitologia grega, mitologia asteca etc.” (SILVA, Kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 293. Disponível na Biblioteca Virtual.) Considerando o fragmento exposto, indique a relação correta do mito com sua respectiva cultura: a) “Purusha”, um gigante cósmico, é um mito ligado à cultura indiana. b) “Enuma Elish” é um mito de criação brasileiro, relacionado à etnia tupi-guarani. c) O “Pan Ku” é um mito de criação ligado aos povos aborígenes australianos. d) O “centauro”, meio homem, meio cavalo, é um mito característico da cultura hispânica. 0,50/ 0,50 03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 5/6 e) "Narciso” é um personagem da mitologia romana e representa um forte símbolo da vaidade. Alternativa marcada: a) “Purusha”, um gigante cósmico, é um mito ligado à cultura indiana. Justificativa: Resposta correta: “Purusha”, um gigante cósmico, é um mito ligado à cultura indiana. 'Purusha” é um mito ligado à cultura indiana que pode ser apreendido por meio da noção de observador. Purusha é a consciência que observa os fenômenos de Prakrití, que é a fonte de todos os fenômenos. Distratores: O “Pan Ku” é um mito de criação ligado aos povos aborígenes australianos. Errada. O “Pan Ku” é um mito de criação ligado ao povo chinês e representa tudo o que existe. 'Narciso” é um personagem da mitologia romana e representa um forte símbolo da vaidade. Errada. “Narciso” é um personagem da mitologia grega e representa um forte símbolo da vaidade. “Enuma Elish” é um mito de criação brasileiro, relacionado à etnia tupi-guarani. Errada. “Enuma Elish” é um mito de criação mesopotâmico. O “centauro”, meio homem, meio cavalo, é um mito característico da cultura hispânica. Errada. O “centauro”, caracterizado pelo corpo de cavalo e tronco e cabeça de ser humano, é um mito característico da cultura grega. 7 Código: 26376 - Enunciado: “Os Estados, portanto, criaram ʻnações ,̓ ou seja, o patriotismo nacional e, pelo menos para certos fins, cidadãos linguística e administrativamente homogeneizados, com especial urgência e zelo. A República Francesa transformou camponeses em franceses.” (HOBSBAWN, Eric J. A era dos impérios (1875-1914). 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 235.) Com efeito, o nacionalismo, sentimento de pertencimento a uma nação que envolve uma série de variáveis é um dos pressupostos para a própria existência dessa nação. Diante do exposto, avalie a importância da história para o desenvolvimento do nacionalismo. Resposta: o sentimento nacionalista torna uma pessoa em cidadã, torna um homem comum em um soldado que luta pela sua nação. o sentimento nacionalista, em suas devidas proporções, é essencial para a subsistência de uma nação. A história se faz de suma importância para trazer à tona os motivos que cada homem teria para amar sua nação, para se empenhar e entregar por ela. A história traz a riqueza e a glória de sua pátria, provocando o sentimentode privilégio em cada ser humano, desenvolvendo na prática o nacionalismo. Justificativa: Expectativa de resposta: A história é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a uma nação. Somente com o reconhecimento de uma origem comum, com objetivos próximos a variadas aproximações, uma afeição a uma unidade nacional pode ser criada. Nesse caso, a história (e a historiografia) tem função primordial, pois cria e exalta todas essas relações, legitimando-as. 2,50/ 2,50 8 Código: 26410 - Enunciado: Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) foi um importante historiador brasileiro membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB. Varnhagen é considerado um dos fundadores da historiografia brasileira no contexto de criação de um passado de glórias de um Brasil que precisava de uma identidade e, ao mesmo tempo, se orgulhar dela. Diante do exposto, apresente características da produção historiográfica de Varnhagen. Resposta: 0,50/ 1,50 03/10/2022 20:10 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7461282/3415d8d4-1154-11ed-8039-0242ac11002a/ 6/6 Varnhagem foi um dos primeiros a trazer metodologias científicas (como o empirismo e o uso de documentos como fontes), contrastando a narrativa da escrita histórica com a literatura contemporânea dos séculos XVII e XVIII, que eram pautados em histórias de vilões e heróis. Comentários: Gabriel sua resposta deveria passar por Varnhagen trabalhou com enredos temáticos encadeados cronologicamente. Assim, em seus escritos, as origens do Brasil remontam à época do Descobrimento. É como se a história do Brasil não existisse antes da chegada dos portugueses. Na sequência, o autor considera a formação do povo, por meio da integração entre negros, índios e brancos. Nesse caso, a herança portuguesa se sobrepunha às demais. Varnhagen também trabalhou com um mito fundador, este relacionado à invasão holandesa. Na visão dele, a união das três raças para expulsar os elementos estrangeiros teria sido o primeiro sinal de nacionalidade. Esses enredos temáticos constituíram um modelo de cronologia que se tornou constante nos manuais e livros didáticos de História do Brasil elaborados a partir da segunda metade do século XIX e ao longo do século XX. Justificativa: Justificativa de resposta: Varnhagen trabalhou com enredos temáticos encadeados cronologicamente. Assim, em seus escritos, as origens do Brasil remontam à época do Descobrimento. É como se a história do Brasil não existisse antes da chegada dos portugueses. Na sequência, o autor considera a formação do povo, por meio da integração entre negros, índios e brancos. Nesse caso, a herança portuguesa se sobrepunha às demais. Varnhagen também trabalhou com um mito fundador, este relacionado à invasão holandesa. Na visão dele, a união das três raças para expulsar os elementos estrangeiros teria sido o primeiro sinal de nacionalidade. Esses enredos temáticos constituíram um modelo de cronologia que se tornou constante nos manuais e livros didáticos de História do Brasil elaborados a partir da segunda metade do século XIX e ao longo do século XX.