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Hipertensão Arterial, Disfunção endotelial, Aterosclerose, DAC e trombose Prof.ª Dr.ª Sheila Guimarães O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo, além de remoção de produtos do metabolismo para serem eliminadas por órgãos excretores. FISIOLOGIA: Sistema cardiovascular Coração: É a bomba propulsora oca que faz o sangue circular por todo o corpo. Localiza-se na cavidade torácica entre os pulmões, no espaço mediastínico. Apresenta-se com a sua parte maior, voltada mais à esquerda do plano mediano. FISIOLOGIA: Coração Miocárdio A função de bombeamento do coração é executada pelo músculo cardíaco (miocárdio), composto principalmente por células musculares chamadas cardiomiócitos. Sarcômero – unidade contrátil composta de filamentos espessos composto de miosina, filamentos finos contendo actina, e proteínas reguladoras tais como troponina e tropomiosina. Contração do Miocárdio A contração depende de um mecanismo coordenado em que cada filamento de miosina traciona os filamentos de actina da vizinhança em direção ao centro do sarcômero, levando ao encurtamento do miócitos Permitem a sístole e a diástole Sistema de condução elétrico cardíaco Depende da propagação de impulsos elétricos que gera frequência e ritmo cardíaco. Possui a capacidade única de gerar seu próprio impulso sinal elétrico. As células despolarizam-se espontaneamente, fazendo com que funcionem como um marcapasso cardíaco Componentes (células especializadas): Nodo Sinoatrial (SA), Nodo atrioventricular (AV), Feixe atrioventricular (feixe de His) e Fibras de Purkinje 1 Cabeça braços 2 In In 3 Reservatório 4 Pernas e órgãos abdominais Artéria pulmonar 5 6 7 8 9 Sangue oxigenado para todos os tecidos Sistema arterial Sistema venoso Capilares Arteríolas Permitem nutrição e absorção tecidual Artérias Capilares Vênulas Veias Coração Hemostasia normal Pró-trombóticos Antitrombóticos Processo altamente regulado Mantem o sangue estado líquido Formação de tampão hemostático ENDOTÉLIO - MEC Lesão inicial Vasoconstrição pela Endotelina Aderência e ativação plaquetária e seus grânulos secretores Fatores de coagulação tecidual ativando a cascata de coagulação Inflamatória/Pró- trombótica Exposição da Matriz Extracelular (MEC) trombogênica Antinflamatória/Anti trombótica Ativação de citocinas, aminas vasoativas, metabólitos do AA Fatores antiplaqueários Efeito anticoagulante mantém a trombina inativada. Moléculas semelhantes à Heparina – Inativação de trombina Prostaciclinas e Óxido nítrico (vasodilatadores) impedem adesão Ativação de fatores antinflamatórios e anticoagulantes Terminologia da função cardíaca Ciclo cardíaco Volume de ejeção Fração de ejeção Débito cardíaco Todos os eventos que ocorrem entre dois batimentos cardíacos consecutivos – numa fase de relaxamento (diástole - átrio) e numa fase de contração (sístole - ventrículo) Volume de sangue que é ejetado pelo ventrículo esquerdo – diferença entre o Volume Diatólico Final (VDF) e o Volume Sistólico Final (VSF). Relação entre o VDF e o VSF – indica a proporção de sangue que entrou no ventrículo que foi realmente ejetada. Valor de referência: > 50% Volume total de sangue bombeado por minuto (bombeado a cada contração). É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. MARCOVINA et al, 2013; NICKEL et al, 2013 Mitocôndrias 40% do volume citoplasmático no músculo cardíaco Metabolismo cardíaco Metabolismo fisiológico cardíaco ATP Principalmente pela Fosforilação oxidativa nas mitocôndrias e produção de ATP através da redução do oxigênio pelo sistema de transferência de elétrons das mitocôndrias. 6 kg de ATP por dia 70% necessidades por ácidos graxos Fisiologia da Pressão Arterial PAS 120 PAD 80 mmHg DC – 5 a 5,5 litros/minuto FC – 60 a 80 bpm/minuto RVP (resistência vascular periférica) Vasoconstrição Vasodilatação Pressão em que o sangue é bombeado nas nossas artérias É determinado por: Fisiologia da Pressão Arterial Vasoconstrição Vasodilatação Fatores vasoativos endoteliais afetam o calibre do vaso e determinam a tensão que o sangue exerce sobre a parede do vaso Doença hipertensiva A pressão arterial (sistólica e diastólica) é importante para determinar o risco cardiovascular Hipotensão: perfusão inadequada dos órgãos - disfunção e morte Hipertensão: danos aos vasos sanguíneos e órgão-alvo Causas são Multifatoriais: Genéticas e ambientais Hipertensão é fator de risco para doenças: DAC, Insuficiência cardíaca, Acidente vascular cerebral, doença renal etc As pressões sistêmicas e nos tecidos locais precisam ser mantidas dentro de uma faixa estreita para impedir: Robins e Cotran, 2009 Fatores de risco Causas são Multifatoriais Diretriz HA 2016 Idade Gênero e Etnia Excesso de peso e obesidade Ingestão de sal Ingestão de álcool Sedentarismo Genética Fisiopatologia da Hipertensão Mecanismos de regulação Tônus vascular Equilíbrio entre substâncias vasoconstrictoras (angiotensina 2, catecolaminas e endotelina) e vasodilatadoras (cininas, prostaglandinas e Óxido Nítrico). Além dos sistemas alfa e beta adrenérgicos e fatores natriuréticos. Homeostase de sódio Peptídio natriurético do tipo B (atrial) – mecanismo hipotensor Sistema renina-angiotensina (renal) – mecanismo hipertensor redução do fluxo sanguíneo > ativação do sistema renina-angiotensina > retenção de sódio > aumento da PA SNC Ingestão de líquido Robins e Cotran, 2009 Fluxo sanguíneo e Alteração vascular na Hipertensão Arterial Resumo e classificação da Pressão Arterial (PA) Débito cardíaco dependente do volume sanguíneo Influenciado pela homeostasia de Sódio/Potássio Fatores natriuréticos, prostaglandinas e ativação do sistema renina- angiotensina Fatores neurais, hormonais e endoteliais Diretriz prevenção cardiovascular, 2013; Diretriz de Hipertensão, 2017 Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niRJ.def Dados epidemiológicos do SUS – doenças cardiovasculares Doença aterosclerótica – visão geral Aterosclerose, também chamada placa de ateroma, caracteriza-se por lesões na camada íntima das artérias que fazem protusão nas luzes dos vasos. Consiste em uma lesão elevada com centro mole, amarelo e grumoso de lipídeos (principalmente colesterol e ésteres de colesterol), coberta por cápsula fibrosa branca. Além de obstruir mecanicamente o fluxo sanguíneo, as placas ateroscleróticas podem romper-se. Identificação dos indivíduos assintomáticos que estão mais predispostos é crucial para a prevenção efetiva com a correta definição das metas terapêuticas individuais Métodos disponíveis de estratificação de risco para DAC Entre os algoritmos existentes, o Escore de Risco de Framingham; o Escore de Risco de Reynolds − que inclui a proteína C reativa e o antecedente familiar de doença coronariana prematura; o Escore de Risco Global e o Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Importância da identificação dos fatores de risco Diretriz DLP 2017 Fatores de risco para Aterosclerose Causas são Multifatoriais segundo a Diretriz de Dislipidemias de 2017 Diretriz DLP 2017 Dislipidemia Hipertensão arterial Tabagismo Diabetes Proteína C reativa PCR Modificáveis Fatores de risco para Aterosclerose Causas são Multifatoriais segundo a Diretriz de Dislipidemias de 2017 Diretriz DLP 2017 Idade Sexo Antecedentes familiares Anormalidades genéticas Não modificáveis Classificação dos fatores de risco de acordo com o controle e/ou importância Diretriz DLP 2017 O Escore de Risco de Framingham é um método que avalia o risco de doença cardiovascular de acordocom a presença ou não de certos fatores de risco. Identificação dos fatores de risco: Escore de Framingham Fisiopatologia: Lesão Célula endotelial Resposta à estímulos Produtos lipídicos, Homocisteína (produto do aa metionina) Vírus/Hipóxia Processo Inflamatório Inflamação Ativação resposta imune CrônicaAguda Longa duração Angiogênese Fibrose destruição tecidual Produtos bacterianos, Toxinas de cigarro, hipertensão arterial Ácido fólico, B12 e piridoxina estimulam metabolismo Robins e Cotran, 2009 Disfunção endotelial Anormalidades no controle vasomotor, fibrinólise e trombose, resposta inflamatória e crescimento de musculo liso vascular Desequilíbrio entre constrição e dilatação estimulam o processo inflamatório e o metabolismo pró trombótico (ativação da MEC), reduz os mecanismos antitrombóticos (reduz a síntese de oxido nítrico endotelial) Óxido Nítrico Vasodilatador produzidos pelas células endoteliais, além de inibir a agregação plaquetária, inibir a proliferação de células do musculo liso e reduzir a aderência de monócitos. A mortalidade por Doença Arterial Coronariana (DAC) é a principal causa de morte no país e o colesterol elevado possui evidências para ser considerado o principal fator de risco modificável Metabolismo lipídico Os TG são formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais importantes no organismo, sendo depositados nos tecidos adiposo e muscular. Para que servem os lipídeos? fosfolípides colesterol Triglicerídeos e os ácidos graxos Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares O colesterol é precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D, além de constituinte das membranas celulares também atua na fluidez destas e na ativação de enzimas aí situadas. Bile Após ingestão, as lipases pancreáticas hidrolisam os triglicerídeos em ácidos graxos livres, monoglicerídeos e diglicerídeos. Sais biliares liberados na luz intestinal emulsificam estes e outros lipídeos oriundos da dieta e da circulação entero- hepática, com formação de micelas. Emulsificação Maior área de contato com H2O lipases Micelas Grande bolha de lipídeo Metabolismo lipídico Lipídeos: absorção e transporte Formação de micelas Absorvido nos enterócitos Segue pela circulação linfática Incorporada aos quilomícrons Na circulação, os quilomícrons sofrem hidrólise pela Lipase Lipoproteica (LPL) Liberação de Glicerol + ác. graxo Ác. Graxos Remanescentes irão para a Formação de VLDL hepática Utilizadas pelo músculo ou armazenadas nos adipócitos Fonte: Diretriz DLP 2017 Ciclos de transporte de lipídeos no plasma 1 A lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT) Permitem a solubilidade e transporte de lipídeos hidrofóbicas em meio aquoso Compostas de lipídeos e de proteínas (apos) Ricas em triglicerídeos: Quilomícrons (intestinal) e VLDL (hepático) Ricas em colesterol: de densidade baixa LDL e densidade alta HDL LDL e VLDL são responsáveis pelo transporte de lipídeos para os tecidos de origem hepática Lipoproteínas As apos tem funções como: Atuam como ligantes a receptores de membrana e cofatores enzimáticos. Quilomicrons – maior diâmetro e menos densa. Responsáveis pelo transporte de triglicerídeos provenientes da alimentação. Gerados nas células intestinais e secretados na linfa, através da qual alcançam a corrente sanguínea VLDL: lipoproteína de densidade muito baixa (do inglês, Very Low Density Lipoprotein). Sintetizadas no fígado, são responsáveis pelo transporte do triglicerídeo endógeno para os tecidos periféricos. Após a finalização do transporte, são hidrolisadas pela ação da LPL e produzem os remanescentes da VLDL, também conhecidos como lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) Lipoproteínas IDL: possuem dois destinos: podem ser captadas e reabsorvidas pelo fígado, ou passar por mais estágios de hidrólise e formar lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Lipoproteínas LDL: lipoproteína de baixa densidade (do inglês, Low Density Lipoprotein) são geradas no estágio final da metabolização das VLDL remanescentes, e representam o principal carreador de colesterol do organismo. São capazes de permanecer por períodos mais longos na corrente sanguínea, sendo por fim captadas pelo fígado ou pelas células periféricas. HDL: lipoproteínas de alta densidade (do inglês High Density Lipoprotein) são sintetizadas no fígado e intestino e responsáveis pelo transporte reverso do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. São construídas em parte pelo excesso de fosfolipídios oriundos da hidrólise da VLDL, e pelo colesterol, que retira das células pós adquirir o colesterol livre. Características bioquímicas das Lipoproteínas Além de transporte de lipídeos para energia, utilização e armazenamento das células, as lipoproteínas servem como substrato para eicosanoides. A HDL também tem outras ações que contribuem para a proteção do leito vascular contra a aterogênese, como a remoção de lipídeos oxidados da LDL, a inibição da fixação de moléculas de adesão e monócitos ao endotélio, e a estimulação da liberação de óxido nítrico. Lipoproteínas: outras funções Fosfolipídeos de membrana Ácido araquidônico Fosfolipase A2 Lipooxigenase Ciclooxigenase Lipoxinas Leucotrienos Tramboxanos Prostaglandinas Inibidores da inflamação Promotores da inflamação Lipoproteínas na resposta inflamatória Eicosanoides Dislipidemias Dislipidemia, (geralmente por hiperlipidemia ou hiperlipoproteinemia ou hipercolesterolemia) é um distúrbio nos níveis de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue. Considerada um dos fatores de risco modificável para Aterosclerose. Hipercolesterolemia familiar (não modificável) A Hipercolesterolemia Familiar é uma doença hereditária autossômica dominante, sendo uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas, principalmente por defeito do gene LDLR que codifica o receptor de LDL Dados de anamnese e exames físico e laboratoriais tais como taxas elevadas de LDLc; características como xantomas tendinosos e arco corneano; história clínica e familiar de hipercolesterolemia e/ou doença arterial coronariana precoce (homem < 55 anos e mulher < 60 anos) e identificação de mutações genéticas Diagnóstico Caracterizado por defeito genético no receptor de LDLc Valores de referências e de alvo terapêutico do perfil lipídico (adultos >20 anos) Fonte: Diretriz DLP e prevenção de aterosclerose 2013, com atualização em 2017. A classificação laboratorial das dislipidemias, na última atualização da diretriz de dislipidemia, sofreu modificações, e os valores referenciais e os alvos terapêuticos foram determinados de acordo com o risco cardiovascular individual e com o estado alimentar. Fatores dietéticos para dislipidemia Ácidos graxos saturados (AGS) Consumo tende a aumentar o colesterol sanguíneo em todas as frações de lipoproteínas (tanto LDL quanto HDL). Os AGS mais hipercolesterolêmicos ou aterogênicos são os ácidos láurico (C12:0), mirístico (C14:0) e palmítico (C16:0). O palmítico é o AGS hipercolesterolêmico mais prevalente na dieta, constituindo 60% do total da ingestão de AGS. Maioria presente em fontes animais. Entretanto o mais hipercolesterolêmico é o ácido mirístico. O ácido mirístico é encontrado principalmente nas gorduras do leite e nos óleos de coco e de cerne de palmeira. O ácido láurico, o único AGS de cadeia média, é encontrado no nos óleos de coco e de cerne de palmeira. Óleo de coco apesar de ser altamente saturado, é liquido, devido à predominância de ácidos graxos de cadeia média (Ácido láurico), que correspondem a 70-80% de sua composição Parece ter menos efeitos deletérios no perfil lipídico do que o ácido palmítico, presente em gorduras saturadasde origem animal Pesquisa de artigos científicos – uso do óleo de coco sobre o perfil lipídico e saúde cardiovascular. Assunto do Fórum (buscar I Diretriz Gorduras e Saúde Cardiovascular pág. 9 – disponível no SIA) Dentre outras coisas importantes apontam... O óleo de coco, que é principalmente gordura saturada, aumenta a LDL assim como outras gorduras saturadas. Fatores dietéticos para dislipidemia Ácidos graxos trans devem ser excluídos da dieta por aumentarem a concentração plasmática de LDL-c e reduzirem o HDL-c induzirem intensa lesão aterosclerótica, condições que culminam em maior risco cardiovascular Processo de hidrogenação amplamente utilizado na indústria alimentar para endurecer os óleos insaturados e amolecer margarinas. 50% provém de fonte animal e 50% de origem vegetal através de: O ácido elaídico, isômero trans do ácido oleico, eleva o colesterol sanguíneo se for comparado ao PUFA; entretanto ele tem menor efeito na elevação do colesterol do que os ácidos saturados mirístico e láurico. Pesquisa de artigos científicos – relação do consumo de manteiga e hipercolesterolemia. Leitura e análise crítica http://www.rbac.org.br/artigos/aspectos-fisiopatologicos-da-dislipidemia-aterogenica-e- impactos-na-homeostasia/ Doença aterosclerótica Estresse oxidativo e oxidação de lipídeos A peroxidação lipídica diz respeito à degradação oxidativa dos lipídeos. Os lipídeos são substâncias mais susceptíveis ao ataque dos radicais livres, principalmente espécies reativas de oxigênio. Estes podem reagir com os lipídeos de membrana celular, removendo um átomo de hidrogênio e gerando um radical que pode combinar-se com o oxigênio para formar o radical peroxil. Segundo Wagner et al, a peroxidação lipídica está relacionada ao grau de saturação dos ácidos graxos: quanto mais insaturação, maior é a possibilidade de oxidação O radical peroxil é capaz de remover os átomos de hidrogênio dos ácidos graxos, resultando em peroxidação, que leva a formação de hidroperóxidos. Além disso, produtos de peroxidação, como o Malondialdeído (MDA), podem reagir com as bases do DNA e iniciar lesões mutagênicas. Lesão da Célula endotelial Resposta à estímulos Produtos lipídicos, Homocisteína (produto do aa metionina) Vírus/Hipóxia Processo Inflamatório Inflamação Ativação resposta imune CrônicaAguda Longa duração Angiogênese Fibrose destruição tecidual Produtos bacterianos, Toxinas de cigarro (cádmio), hipertensão arterial Robins e Cotran, 2009 Doença aterosclerótica proteína quimiotática de monócitos Um evento coronário agudo é a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos que apresentam essa complicação. Cardiopatia isquêmica 90 % Oferta Demanda Angina pectoris Angina Geralmente recorrentes de desconforto torácico precordial ou subesternal causado por isquemia miocárdica transitória que não chega a causar morte celular Estável Instável Há dois padrões: Estável, instável – causadas por variações combinadas de demanda aumentada do miocárdio, diminuição da perfusão do miocárdio e doença arterial coronariana Mais comum; Causada pela redução da perfusão coronariana (aterosclerose) em relação a demanda miocárdica; Provocada por atividade física, excitação emocional etc; Aliviada por repouso. Refere-se a um padrão de dor que ocorre com uma frequência crescente, de duração prolongada, precipitada por esforços menores e até mesmo ao repouso. Provavelmente causada por êmbolos. Precede o IAM. Ácidos graxos livres Reduz a Fosforilação oxidativa Aumento da produção de ácido lático Disfunção mitocondrial Alterações no metabolismo mitocondrial de ácidos graxos Anaeróbico Cessação metabolismo aeróbico Metabolismo na cardiopatia isquêmica Infarto do miocárdio Lesão celular irreversível Morte celular necrose/Inflamação aguda Marcadores biológicos e inflamação e de lesão celular Fibrinogênio Troponinas Creatina Kinase (CK) BNP PCR Leucócitos Células de defesa Leucocitose – liberação de células imaturas Fígado/ endotélio Aumenta adesão dos leucócitos Aderem a parede microbiana/ limpeza do núcleo de células necróticas Taxa de sedimentação (VHS) Produção aumentada para compensar as perdas na inflamação Ligação com hemácias formando rolos Teste simples de inflamação por qualquer motivo Peptídeo natriurético Liberação aumentada na dilatação ventricular Objetivo de reduzir a PA Aumento 2 a 4 horas – pico em 48 horas Marcadores mais sensíveis e específicos de lesão Proteínas de contração muscular – ligação com cálcio Aumento 2 a 4 horas – pico em 24 horas Também liberada quando músculo esquelético sofre lesão Proteína de contração muscular – não específica Todas retornam ao padrão normal após a cessação do estímulo – a CK retorna ao normal aproximadamente 72 horas após a lesão; níveis elevados de troponina podem persistir de 7 a 10 dias elevados. Farmacológico Cirúrgico Tratamento Estatinas, IECA, BRA, Bloqueadores beta Musculo viável Evidências Revascularização cirúrgica do miocárdio Angioplastia (PTCA) Trombose Embolia Focalmente ligados à superfície vascular Venosos ou arteriais Tríade de Virchow = lesão edotelial fluxo sanguíneo anormal e hipercoagulabilidade Massa intravascular solta, sólida, líquida ou gasosa transportada para um local distante do seu ponto de origem 2017 Fisiologia Cardiovascular (Lange), 6ª EdiçãoAutor: David E. Mohrman; Lois Jane Heller Editora: McGraw-Hill http://www.servcor.com/Livro_Fisiologia_Cardiovascular.pdf Robbins, patologia básica / Vinay Kumar. et al; Rio de Janeiro : Elsevier, 2013. http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associados.pdf http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Prevencao_Cardiovascular.pdf http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/V_Diretriz_Brasileira_de_Dislipidemias.pdf http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Gorduras.pdf Links para acesso às referências: http://minhateca.com.br/Marcelahum/Livros+Medicina+e+Saude/Bogliolo+Patologia+( Filho)+-+7*c2*aa+Ed+(2006)+(Pt-Br),8881955.pdf (para baixar livro de patologia geral) Referências:
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