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CURSO: Direito 
DISCIPLINA: Métodos	Adequados	de	soluções	de	conflitos	
DIREITO CÓDIGO DA DISCIPLINA: ARA0151/3680608	
PROFESSOR: Omar	Conde	Aleixo	Martins 
TURMA: 3001	
PERÍODO: 7º 
ALUNO: Kemilly	Karolinne	Mendes	Nobre 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Referências:		
	https://e-justice.europa.eu/content_eu_overview_on_mediation-63-pt.do	
	
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_bibl
ioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RPro_n.244.14.PDF		
	
	
https://www.google.com.br/amp/s/kadurmourao.jusbrasil.com.br/artigos/5526589
54/metodos-online-de-resolucao-de-conflitos-o-caso-europeu-e-uma-analise-do-
contexto-juridico-brasileiro/amp	
	
	
	
Métodos	adequados	de	resolução	e	
conflito:	União	Europeia	
	
	
A União Europeia promove ativamente os modos 
de resolução alternativa de litígios («RAL»), 
nomeadamente a mediação. A Diretiva 
«Mediação» é aplicável em todos os países da 
UE. 
A Diretiva abrange a mediação em matéria civil 
e comercial 
Ao incentivar o recurso à mediação, está-se a 
facilitar a resolução dos litígios e a contribuir para 
evitar a preocupação, a perda de tempo e os 
custos inerentes aos processos judiciais, 
permitindo assim que os cidadãos exerçam de 
forma eficaz os direitos que lhes assistem. 
A Diretiva «Mediação» é aplicável aos litígios 
transfronteiriços em matéria civil e comercial em 
que pelo menos uma das partes tenha domicílio 
num Estado-Membro distinto do Estado-Membro 
de qualquer das outras partes à data em que 
estas decidam, por acordo, recorrer à mediação 
ou em que a mediação seja ordenada por um 
tribunal. 
O principal objetivo deste instrumento jurídico 
consiste em incentivar o recurso à mediação nos 
Estados-Membros. 
 
 
Visão geral dos meios alternativos de solução 
de conflitos no direito da União Europeia: 
A União Europeia editou em 2008 a Diretiva da 
Mediação. Para incorporar a Diretiva da Mediação 
para o direito nacional, o legislador alemão 
aprovou em 2012 a Lei de Promoção da Mediação 
e dos Outros Métodos de Resolução Alternativa de 
Litígios Extrajudiciais. Ela tbm editou a Resolução 
Alternativa de Litígios de Consumo. Esta é 
abreviada como Diretiva RAL. A Diretiva RAL está 
sendo implementada na legislação nacional pelos 
Estados-membros da União Europeia, incluindo a 
Alemanha, com prazo até 09.07.2015. A Diretiva 
estabelece que os litígios decorrentes de vendas 
ou de prestação de serviços entre consumidores e 
comerciantes devem ter uma alternativa 
extrajudicial para a sua resolução. 
• A transação em um processo perante um 
tribunal estatal (Prozessvergleich) 
A transação é caracterizada pelo fato de que 
ambas as partes abrem mão parcialmente das 
posições sustentadas inicialmente no processo e, 
em certa medida, chegam a um “meio termo”. 
Pela transação, o processo civil será encerrado 
sem decisão judicial, diferentemente do direito 
brasileiro, sem sentença homologatória. 
 
 
 
 
• O acordo fora do processo judicial 
Ainda	 no	 âmbito	 das	 formas	 tradicionais	 de	 meios	
alternativos	de	solução	de	conflitos,	existe	na	Alemanha	a	
possibilidade	 de	 que	 um	 litígio	 privado	 seja	 solucionado	
fora	 do	 tribunal,	 perante	 uma	 entidade	 de	 conciliação	
(Gütestelle	ou	Schlichtungsstelle)	reconhecida	pelo	Estado	
e	que	tem	a	finalidade	de	acabar	com	aquela	disputa. 
A	 função	 de	 entidade	 de	 conciliação	 pode	 ser	 exercida	
tanto	por	pessoas	naturais,	como	por	exemplo,	advogados,	
tabeliães	e	até	indivíduos	leigos	em	direito	(chamados	de	
Schiedsleute),	 mas	 também	 instituições	 (pessoas	
jurídicas),	 como	 as	 Câmaras	 de	 Comércio	 e	 Indústria	
(Industrie-	und	Handelskammern).	
• A	arbitragem	
Outro	meio	alternativo	de	solução	de	conflitos	tradicional	
é	 o	 procedimento	 de	 arbitragem	 (Schiedsverfahren).	
podem	 as	 partes	 convencionar	 que	 todos,	 ou	 somente	
alguns	litígios	privados	existentes	ou	que	surjam	entre	elas	
no	futuro	sejam	submetidos	à	arbitragem	(Schiedsgericht)	
privada.	
• A	mediação	fora	do	processo	judicial	
os	Estados-membros	da	União	Europeia	devem	incentivar	
a	 formação	 inicial	 e	 contínua	 dos	mediadores,	 a	 fim	 de	
garantir	que	a	mediação	seja	conduzida	de	modo	eficaz,	
imparcial	 e	 competente	 em	 relação	 às	 parte,	 e	 devem	
também	disponibilizar	ao	público	em	geral,	especialmente	
em	 sítios	 de	 Internet,	 as	 informações	 sobre	 a	 forma	 de	
contatar	os	mediadores	ou	as	organizações	que	prestam	
serviços	de	mediação	
	
• A	mediação	em	um	processo	judicial	
A	 Diretiva	 da	 Mediação	 da	 União	 Europeia	 propõe	 que	
uma	mediação	não	 só	 seja	 realizada	 fora	 como	 também	
possa	 ser	 realizada	 no	 curso	 de	 um	 processo	 judicial	
perante	um	tribunal	estatal.	O	novo	§	278,	alínea	5	dá	ao	
tribunal	o	poder	de	remeter	as	partes	de	um	processo	civil	
já	 instaurado	para	uma	audiência	de	conciliação	perante	
um	juiz	de	paz	(Güterichter)	–	distinto	do	juiz	que	dirige	o	
processo	original	–,	e	é	agora	explicitamente	claro	que	este	
juiz	de	paz	particular	pode	também	aplicar	o	método	da	
mediação	para	a	resolução	do	litígio.	
	
• A	Diretiva	sobre	a	Resolução	Alternativa	de	Litígios	
de	Consumo	da	União	Europeia	
Com	a	Diretiva	RAL,	o	legislador	europeu	quer	assegurar	o	
acesso	a	formas	extrajudiciais	simples,	eficazes,	céleres	e	
econômicas	 de	 resolver	 litígios	 nacionais	 e	
transfronteiriços	 entre	 consumidores	 e	 comerciantes,	
resultantes	 de	 contratos	 de	 venda	 ou	 de	 prestação	 de	
serviços.	
	
• Avaliação	dos	recentes	desenvolvimentos	no	âmbito	
da	resolução	alternativa	de	litígios	
a	União	 Europeia	 tem	mostrado,	 nos	 últimos	 anos,	 uma	
tendência	 crescente	 de	 transferir	 os	 litígios	 cíveis	 dos	
tribunais	estatais	a	organismos	privados	extrajudiciais	de	
solução	alternativa	de	litígios.	
	
	
	
	
	
Plataforma	online		
O	 funcionamento	 da	 plataforma	 online	 de	 resolução	 de	 disputa	 na	
Comissão	 da	 União	 Europeia	 e	 as	 vantagens	 trazidas	 por	 essa	
plataforma.		
Plataforma	de	ODR	da	European	Commission(EC)		
Desenvolvida,	 operada	 e	 disponibilizada	 pela	 European	Commission	
desde	 15	 de	 fevereiro	 de	 2016,	 visa	 promover	 um	 amplo	 acesso	
geográfico,	setorial	e	multilíngue	a	todos	os	países-membros	da	União	
Europeia	às	entidades	de	ADR	da	comissão.		
Essa	 plataforma	 funciona	 para	 o	 consumidor	 em	 quatro	 simples	
passos.	 Primeiramente,	 o	 consumidor	 preenche	 um	 formulário	 de	
reclamação	online	e	envia	para	análise	do	fornecedor	que,	na	segunda	
etapa,	 propõe	 uma	 solução	 dentre	 os	métodos	mais	 adequados	 de	
resolução	 de	 conflito	 disponíveis.	 Uma	 vez	 que	 o	 consumidor	 e	 o	
fornecedor	concordam	no	método/entidade	de	ADR	para	resolver	o	
conflito,	 a	 plataforma	 de	 ODR	 da	 UE	 transfere	 automaticamente	 a	
demanda	 à	 entidade,	 no	 que	 seria	 a	 terceira	 fase.	 Finalmente,	 a	
entidade	de	ADR	 lida	com	o	caso	exclusivamente	por	meio	digital	e	
chega	a	um	resultado	em	até	90	dias.		
Graças	a	plataforma	de	ADR/ODR,	os	consumidores	e	fornecedores	da	
UE	 conseguem	 resolver	 seus	 conflitos	 independentemente	 de	
fronteiras,	de	forma	rápida,	simples	e	financeiramente	acessível.		
Os	 consumidores	 da	 UE	 sentem-se	 encorajados	 a	 reclamarem	 seus	
direitos,	sendo	45%	deles	consideram	fácil	a	resolução	de	conflitos	por	
meio	dessa	nova	ferramenta	e	70%	demonstram-se	satisfeitos	com	os	
seus	resultados.		
Os	 fornecedores,	 por	 sua	 vez,	 sentem-se	 incentivados	 a	 efetuar	
transações	 internacionais	 devido	 a	 praticidade	 da	 plataforma	 no	
âmbito	de	resolução	internacional	de	conflitos.

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