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1 Ordem dos processos nos Tribunais

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Ordem dos processos nos Tribunais
Apresentação
O Poder Judiciário, cuja função consiste em julgar, é organizado pela Constituição Federal como 
sistema composto por vários órgãos encarregados de distribuir a jurisdição de acordo com sua área 
de atuação. Além disso, a estrutura do Judiciário também prevê diversas hipóteses em que decisões 
judiciais possam ser revistas por órgãos de instância superior.
Exemplo disso é a previsão da possibilidade de recurso para o segundo grau ante à decisão 
proferida por juízo de primeiro grau. Tendo isso em mente, assim como acontece no primeiro grau, 
os processos que tramitam em tribunais devem respeitar certa ordem processual que lhe é peculiar.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar a distribuição e a prevenção dos processos no 
âmbito dos tribunais, conhecerá os poderes do relator tal qual dispostos pelo art. 932 do Código de 
Processo Civil, bem como a ordem do julgamento, sustentação oral e julgamento virtual. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a distribuição e a prevenção dos processos e recursos no âmbito dos tribunais.•
Analisar os poderes do relator frente aos recursos.•
Definir ordem de julgamento, julgamento virtual e sustentação oral.•
Desafio
As noções de prevenção e conexão são fundamentais a fim de determinar o relator competente 
para certo recurso ou processo no âmbito dos tribunais.
 
Você é um dos servidores responsáveis pela distribuição dos processos do Tribunal Regional 
Federal da 4.ª Região e, enquanto está treinando novo estagiário, uma advogada vai até o seu setor 
para protocolar recurso no tribunal.
 
 
Explique para o novo estagiário:
 
1) A ideia de prevenção.
2) O conceito de conexão.
3) A diferença mais saliente entre o conceito de prevenção aplicado ao juízo de primeiro grau e o 
juízo de segundo grau.
4) O critério empregado pelo CPC para determinar a prevenção no caso concreto.
Infográfico
Depois que o relator entrega os autos à secretaria, com o caso devidamente relatado, eles 
são apresentados ao presidente do órgão colegiado, que designa dia para o julgamento, ordenando 
a publicação da pauta no órgão oficial.
Neste Infográfico, você vai conhecer melhor a ordem dos processos na sessão de julgamento.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Conteúdo do livro
No contexto processual, a questão da ordem dos processos nos tribunais tem papel de destaque. 
Isso porque se aplica tanto para os meios de impugnação de decisões de primeira instância quanto 
para os casos em que certo tribunal tem competência originária sobre a causa. 
No capítulo Ordem dos processos nos tribunais, da obra Direito processual civil II, você verá os 
conceitos de distribuição, prevenção e conexão. Além disso, vai aprender alguns dos principais 
poderes do relator. Por fim, descobrirá a ordem do julgamento e determinadas disposições acerca 
da sustentação oral, bem como estudará o julgamento virtual.
Bons estudos.
DIREITO 
PROCESSUAL 
CIVIL II
Cássio Vinícius Steiner de Sousa 
Ordem dos processos 
nos tribunais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever a distribuição e prevenção dos processos e recursos no 
âmbito dos tribunais.
  Analisar os poderes do relator frente aos recursos.
  Definir ordem de julgamento, julgamento virtual e sustentação oral.
Introdução
No contexto processual, a questão da ordem dos processos nos tribunais 
tem papel de destaque. Isso porque se aplica tanto para os meios de 
impugnação de decisões de primeira instância quanto para os casos em 
que certo tribunal tem competência originária sobre a causa. 
Neste capítulo, você vai aprender sobre a ordem dos processos e 
recursos no âmbito dos tribunais. Você também vai ler sobre o ponto 
de partida do processo ou recurso, que é a distribuição na secretaria do 
tribunal. Depois disso, ele vai concluso ao relator, figura que desempenha 
um papel destacado no curso do processo ou recurso no tribunal. Por fim, 
o processo é remetido ao presidente do órgão colegiado, que designará 
o dia do julgamento.
Distribuição e prevenção dos processos 
e recursos no âmbito dos tribunais
O Código de Processo Civil (CPC) aborda a questão da ordem dos processos 
no tribunal entre os seus arts. 929 e 946. Tais dispositivos legais se aplicam 
a todo e qualquer processo que tramite em um tribunal (como, por exemplo, 
recursos, incidentes, ações ordinárias, entre outros). Em outras palavras, os 
dispositivos processuais previstos nos artigos mencionados têm aplicação tanto 
para os meios de impugnação de decisões judiciais proferidos por instâncias 
inferiores quanto para os processos e procedimentos sobre os quais um dado 
tribunal tem competência originária. 
Distribuição e protocolo
O ponto de partida para compreender a ordem dos processos nos tribunais 
passa pela ideia de distribuição. Trata-se de ato administrativo, cujo resultado 
produz efeitos jurídico-processuais, por meio do qual é defi nida a destinação do 
processo. Nesse contexto, observando critérios estipulados regimentalmente, 
é possível defi nir se um dado processo será encaminhado ao pleno do tribunal 
ou a algum de seus órgãos, bem como qual será o seu relator. 
A Constituição Federal estabelece que a distribuição será imediata em 
todos os graus de jurisdição (art. 93, XV, da Constituição Federal). Isto é, os 
autos e processos devem ser imediatamente distribuídos tanto na Justiça de 
Primeiro Grau quanto nos Tribunais Superiores (BRASIL, 1988). 
Além disso, o CPC complementa tal disposição, no art. 929, estabelecendo 
que “[...] os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua en-
trada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição” (BRASIL, 
2015, documento on-line).
A propósito da função do protocolo, Fredie Didier Jr. e Leonardo Carneiro Cunha 
explicam que visa “[...] autenticar a data de apresentação dos autos ou petições, sendo 
permitida, a partir de então, a obtenção de certidões ou, se for o caso, de recibo da 
entrega dos autos ou da petição” (DIDIER JÚNIOR; CUNHA, 2016, p. 35). Ou seja, o 
protocolo é mecanismo por meio do qual autos e petição são recebidos pelos tribunais.
Em suma, cumpre à secretaria do tribunal distribuir a petição tão logo o 
seu protocolo seja realizado. Nesse contexto, vale mencionar a possibilidade 
prevista no parágrafo único, a saber, “[...] a critério do tribunal, os serviços 
de protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a ofício de 
Justiça de Primeiro Grau” (BRASIL, 2015, documento on-line). Ou seja, a 
execução efetiva do serviço de protocolização pode tanto ser realizado pelo 
próprio tribunal quanto descentralizado, mediante delegação, à Justiça de 
Primeiro Grau.
Ordem dos processos nos tribunais2
Quanto à possibilidade de descentralizar a protocolização, Cássio Scarpinella Bueno afirma 
que isso “[...] evita o desnecessário deslocamento para a sede dos tribunais para a prática 
de atos processuais em papel” (BUENO, 2017, p. 1.009). Comumente os tribunais estão 
sediados nas capitais dos Estados, muitas vezes, tornando o deslocamento dificultado.
O modo de realização da distribuição deve ser disposto no regimento interno do 
tribunal, dando-se invariavelmente em caráter obrigatório. Isto é, não é permitido 
ao regimento interno estipular condições discricionárias para tal ato. Além disso, 
a distribuição do processo para um dado relator sempre deve observar a alterna-
tividade, o sorteio eletrônico e a publicidade (art. 930 do CPC) (BRASIL, 2015). 
Vejamos cada um dos requisitos separadamente, começando pela alternatividade.
A propósito da alternatividade, visando à divisão equânime do trabalho, 
o regimento interno deve prever mecanismos que garantam que a distribui-
ção seja alternada entre todos os membros do tribunal, obedecendo rigorosa 
igualdade (art. 285 do CPC). 
O sorteio eletrônico se trata da exigênciasegundo a qual a realização da 
distribuição seja feita de modo aleatório entre os membros do tribunal. Nesse 
contexto, tal determinação, vinculada com a ideia de alternatividade, vem para 
satisfazer o princípio do juiz natural, cuja previsão constitucional encontra-se 
tanto na ideia de que “[...] não haverá juízo ou tribunal de exceção” (art. 5º, 
XXXVII) (BRASIL, 2015, documento on-line) quanto na ideia de que “[...] 
ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente” 
(art. 5º, LIII) (BRASIL, 2015, documento on-line).
A ideia segundo a qual a distribuição deve observar a publicidade é uma ma-
nifestação explícita do princípio constitucional da publicidade. Assim, de modo 
geral, o tribunal está impedido de ocultar ou tornar sigilosa a informação referente 
ao órgão julgador e ao relator de uma dada petição. Quanto a isso, Didier Júnior 
e Cunha (2016, p. 36) afirmam que, “[...] por meio dela, permite-se que as partes, 
seus procuradores e outros interessados conheçam o órgão julgador e o relator, de 
modo que possam fiscalizar a distribuição e, até mesmo, corrigir eventual erro”. 
Prevenção e conexão
A prevenção e a conexão são institutos processuais que materializam o prin-
cípio do juiz natural, garantindo a vinculação de um determinado magistrado 
3Ordem dos processos nos tribunais
a uma causa específi ca. De modo geral, enquanto a prevenção está ligada à 
ideia de competência para o julgamento de um certo processo, a conexão diz 
respeito à sua competência para julgar processos conexos com aqueles que o 
mesmo já é prevento.
O art. 55 do CPC dispõe que duas ou mais ações serão conexas quando tiverem 
em comum o pedido ou a causa de pedir. Nesse contexto, basta que um dos dois 
elementos da ação sejam idênticos para que as causas sejam consideradas conexas e 
os processos sejam reunidos para decisão conjunta.
Nesse contexto, o parágrafo único do art. 930 do CPC estabelece que 
“ [...] o primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator 
para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em 
processo conexo” (BRASIL, 2015, documento on-line). Depreendemos disso 
que o critério empregado para a determinação da prevenção e da conexão é 
o momento da distribuição. 
Além disso, o regimento interno do tribunal pode criar outras determina-
ções de prevenção, sempre observando as disposições do CPC e o princípio 
do juiz natural. Tal consideração é importante para compreender uma série 
de possibilidades factuais que aparentemente poderiam contrariar a ideia de 
prevenção, bem como para definir regras e critérios objetivos para atribuição 
de competência para o julgamento de determinada causa (CÂMARA, 2017).
Isso pode acontecer, por exemplo, quando o relator para o qual um dado 
recurso foi interposto não estiver compondo o órgão colegiado para o qual o 
recurso anterior foi distribuído, seja de modo temporário, seja de modo definitivo. 
No caso de afastamento temporário, um exemplo é quando o relator prevento está 
de licença médica no momento da distribuição de um segundo recurso. Outra pos-
sibilidade é que, quando da distribuição de um dado recurso, o relator prevento já 
tenha sido transferido para outro órgão colegiado (CÂMARA, 2017). 
Ordem dos processos nos tribunais4
Após a distribuição, o art. 931 do CPC estabelece que “[...] os autos serão 
imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar 
o voto, restitui-los-á, com relatório, à secretaria” (BRASIL, 2015, documento 
on-line). Quanto a isso, vale ressaltar três coisas: 
  a conclusão dos autos ao relator significa que eles devem ser enviados 
ou remetidos para ele; 
  o relator terá 30 dias para preparar o seu voto, que só será divulgado 
no momento do julgamento; 
  os autos devem ser remetidos à secretaria com relatório, isto é, um 
resumo do caso.
Via de regra, os julgamentos nos tribunais são realizados de modo colegiado, isto é, 
por um conjunto de julgadores. Tais julgadores deverão proferir seu voto. É por meio 
do voto que eles manifestam suas posições acerca do caso em tela. Nesse contexto, 
o julgamento equivale à reunião dos votos dos julgadores. Depois de proferidos os 
votos, eles serão reduzidos a um termo escrito, isto é, o acórdão do julgamento. No 
acórdão, além dos votos escritos e do relatório apresentado pelo relator, também 
deverão conter sua ementa (art. 943, § 1º, do CPC). Trata-se de uma síntese objetiva 
do entendimento definido pelo colegiado no julgamento, apresentando tanto suas 
questões de fato quanto suas questões de direito (DIDIER JÚNIOR; CUNHA, 2016).
Poderes do relator
Via de regra — de um ponto de vista estrutural — o procedimento perante um 
tribunal pode ser dividido em duas fases (DIDIER JÚNIOR; CUNHA, 2016):
  o momento em que o processo está com o relator, cuja função é realizar 
todos os atos necessários para que aquele possa ser levado a julgamento, 
como, por exemplo, a sua remessa à secretaria com relatório; 
  a fase em que o processo está com o colegiado, em que — no mais das 
vezes — há o debate e o julgamento propriamente dito do caso concreto.
Entre os membros do colegiado, a função do relator vai muito além de me-
ramente preparar o relatório dos autos. Nesse contexto, Bueno (2018, p. 1.009) 
5Ordem dos processos nos tribunais
ressalta que se trata daquele que “[...] atuará como verdadeiro diretor do processo 
em nome do colegiado a que pertence”. Dada a importância de sua função, há 
uma série de dispositivos legais espalhados por todo o CPC que tratam dos 
poderes do relator. Entre eles, o mais importante é o art. 932. 
Em primeiro lugar, cumpre ao relator “ [...] dirigir e ordenar o processo no 
tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for 
o caso, homologar autocomposição das partes” (art. 932, I) (BRASIL, 2015, 
documento on-line). Nesse contexto, no curso da preparação para o julgamento 
propriamente dito, o relator atuará como o juiz único da causa, podendo realizar 
diversos atos a despeito do colegiado.
Sobre a atuação do relator nos processos de competência originária, ao 
longo do curso processual, o relator atua como se fosse o juiz de primeiro 
grau. Nesse contexto, entre outras coisas, ele (CÂMARA, 2017):
  verificará a necessidade ou não de que a inicial seja emendada; 
  determinará a citação do réu; 
  deferirá ou indeferirá provas, estabelecendo inclusive o modo como 
será auferido o ônus probatório; 
  proferirá eventuais decisões de saneamento e organização do processo.
No caso de recursos ou remessas necessárias, o relator igualmente terá a 
missão de preparar e encaminhar o processo para o momento do julgamento. 
Nesse contexto, citamos, por exemplo, a função de determinar a intimação 
das partes ou converter julgamentos em diligências para a produção de provas 
necessárias ao julgamento.
Ademais, o parágrafo único do art. 299 do CPC dispõe que “[...] ressalvada 
disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e nos 
recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente 
para apreciar o mérito” (BRASIL, 2015, documento on-line). Quanto a isso, 
uma leitura isolada do art. 299 do CPC poderia sugerir que a competência 
para a apreciação da tutela provisória deve ser do órgão colegiado. Porém, o 
próprio CPC descarta tal possibilidade, incumbindo ao relator a apreciação 
do pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência 
originária do tribunal (art. 932, II). 
Além disso, destacamos a possibilidade de o interessado ingressar com 
agravo interno da decisão proferida monocraticamente pelo relator (art. 1.021 
do CPC). Nesse caso, caberá ao colegiado deliberar sobre a decisão do relator 
que concedeu ou denegou a tutela provisória. 
Ordem dos processos nos tribunais6
Há também uma série de casos em que o relator tem competência para 
julgar monocraticamente uma série de recursos, sem a necessidade de levar 
o caso ao colegiado. Tratam-sedos casos previstos nos incisos III, IV e V do 
art. 932 do CPC. Vejamos cada um dos incisos em sequência.
O inciso III atribui ao relator a competência para “[...] não conhecer de 
recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente 
os fundamentos da decisão recorrida” (932, III) (BRASIL, 2015, documento 
on-line). Depreendemos disso que cabe ao relator fazer monocraticamente o 
exame de admissibilidade do recurso. Nesse contexto, sempre que o relator 
entender que falta alguma de suas condições de admissibilidade, ele poderá 
não conhecer o recurso. Quanto a isso, “[...] antes de considerar inadmissível 
o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para 
que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível” (art. 932, 
parágrafo único) (BRASIL, 2015, documento on-line).
Sobre a competência para julgar a admissibilidade do recurso, cabe destacar que 
isso não exclui a possibilidade de que o órgão colegiado realize a sua análise em 
julgamento. Isso pode acontecer nos casos em que o colegiado não conheça o recurso 
no momento do seu julgamento e quando julga o agravo interno da decisão do relator 
que resolveu não admitir o recurso.
O inciso III do art. 932 ainda prevê outra possibilidade de decisão mono-
crática do relator ante ao recurso, a saber, quando o declara prejudicado, isto 
é, no caso em que deixa qualquer utilidade. Quanto a isso, citamos o caso de 
agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu o pedido de 
tutela de urgência para um tratamento médico em face da Fazenda Pública, 
para o qual há notícia da retratação do juízo de primeiro grau acerca da deci-
são agravada. Assim, tendo em vista a retratação do juízo de primeiro grau, 
o relator não precisa levar o caso ao colegiado para declará-lo prejudicado 
(CÂMARA, 2017).
Como mencionado, os incisos IV e V apresentam mais casos em que o 
relator poderá julgar o mérito do recurso de modo monocrático, dando ou não 
provimento ao recurso. A propósito dos casos em que o relator poderá negar 
o provimento, destacamos o recurso contrário à súmula do Supremo Tribunal 
Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do próprio tribunal, 
7Ordem dos processos nos tribunais
bem como nos casos em que ele contraria acórdão proferido — em julgamento 
por ações repetitivas — por algum dos tribunais mencionados. Além disso, 
cumpre ao relator negar provimento a recurso contrário a entendimento fir-
mado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de 
competência (932, IV, a, b e c).
Nos casos em que o relator nega provimento a recurso contrário à súmula, 
pouco importa se ela é ou não vinculante. Porém, o relator só poderá negar 
provimento ao recurso quando a sua decisão estiver em estrita conformidade 
com o entendimento sumulado. Nessa esteira, se a decisão monocrática do 
relator contrariar a tese sumulada, ela não será aceitável, sob pena de nulidade 
do seu proferimento. Depreendemos disso que a decisão do relator que nega 
provimento ao recurso sempre deverá ser fundamentada, incumbindo-lhe a 
demonstração de que a súmula deve ser aplicada ao caso concreto.
Isso não significa que o entendimento do relator nunca pode ser contrário à 
súmula, mas apenas que ele não poderá negar provimento de modo monocrático 
a recurso apenas com base em convicção pessoal. Nesses casos, ele deverá 
levar o caso ao órgão colegiado para proferir seu voto.
Como mencionado, além de poder negar monocraticamente o mérito do recurso, 
o relator também poderá provê-lo. Tais casos estão dispostos no inciso V do art. 932 
do CPC. Neles, ao contrário do disposto no inciso anterior, deverá o relator garantir 
o contraditório prévio, abrindo prazo para apresentação de contrarrazões. Assim, 
poderá o relator dar provimento, facultada apresentação de contrarrazões, se: 
  a decisão recorrida for contrária à súmula do STF, do STJ ou do próprio 
tribunal (art. 932, V, a); 
  a decisão recorrida contrariar acórdão proferido pelos mencionados 
órgãos julgadores em julgamento de recursos repetitivos (art. 932, V, b); 
  a decisão recorrida contrariar entendimento firmado em incidente de 
resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência (art. 
932, V, c). (BRASIL, 2015)
Além das competências abordadas, o relator também possui poderes para 
“[...] decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando 
este for instaurado originariamente perante o tribunal” (art. 932, VI) (BRASIL, 
2015, documento on-line) e “[...] determinar a intimação do Ministério Público, 
quando for o caso” (art. 932, VII) (BRASIL, 2015, documento on-line). 
Por fim, o inciso VIII do art. 932 deixa aberta a possibilidade de que o 
regimento interno do tribunal estipule outras atribuições ao relator não previstas 
no CPC. Nesse caso, elas não podem contrariar preceitos expressos no CPC. 
Ordem dos processos nos tribunais8
Ordem de julgamento, julgamento virtual 
e sustentação oral
Depois que o relator entregar os autos à secretaria com o caso devidamente 
relatado, eles serão apresentados ao presidente do órgão colegiado, que desig-
nará dia para o julgamento, ordenando a publicação da pauta no órgão ofi cial 
(art. 934). Com relação a isso, o art. 935 do CPC dispõe que, entre a data de 
publicação da pauta e a data da sessão de julgamento, decorrerá, pelo menos, 
o prazo de 5 dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham 
sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado 
para a primeira sessão seguinte. Além disso, após a publicação da pauta de 
audiências, será permitida às partes a vista dos autos em cartório para consulta 
de seus documentos e petições (art. 934, § 1º). 
A propósito da ordem dos julgamentos da sessão, o caput do art. 936 do 
CPC estabelece que deverão ser apreciados primeiro os processos cuja prefe-
rência está estabelecida em lei ou no regimento interno. Depois disso, serão 
julgados os recursos, a remessa necessária e os processos de competência 
originária na seguinte ordem: 
  em primeiro lugar, aqueles nos quais houver sustentação oral, sempre 
observando a ordem dos requerimentos, que podem ser realizados até 
o início da sessão (art. 936, I, § 2º); 
  em segundo lugar, os requerimentos de preferência apresentados até o 
início da sessão de julgamento (art. 936, II);
  em terceiro lugar, aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão 
anterior (art. 936, III);
  por fim, os demais casos (art. 936, IV).
Quando da sessão de julgamento, caberá ao relator apresentar a causa 
aos demais membros do colegiado. Depois disso, o presidente dará a 
palavra sucessivamente ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua 
intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável 
de 15 minutos para cada um, a fim de que sustentem suas razões (art. 937 
do CPC). Quanto a isso, Alexandre Freitas Câmara afirma que “[...] não 
obstante fale a lei processual em ser improrrogável o prazo, tal restrição 
deve ser compreendida apenas no sentido de que não pode o Presidente do 
colegiado prorrogar o prazo de quinze minutos, o qual poderá, todavia, ser 
aplicado por negócio processual celebrado pelas partes” (CÂMARA, 2017, 
p. 384-385).
9Ordem dos processos nos tribunais
Os incisos do art. 937 estipulam os casos em que é permitida a sustentação 
oral. São eles (BRASIL, 2015): 
  no recurso de apelação; 
  no recurso ordinário; 
  no recurso especial; 
  no recurso extraordinário ; 
  nos embargos de divergência; 
  na ação rescisória; 
  no mandado de segurança; 
  na reclamação; 
  no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que 
versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência . 
Além disso, não se trata de lista taxativa, mas meramente exemplificativa, pois 
também prevê a possibilidade de regimento interno do tribunal (art. 937, I a IX).
Julgamento virtual
Como previsto no texto original do CPC, art. 945, o julgamentovirtual foi 
inteiramente revogado pela Lei nº. 13.256, de 4 de fevereiro de 2016. No texto 
original, estava disposto que “[...] a critério do julgador, o julgamento dos 
recursos e dos processos de competência originária que não admitem susten-
tação oral poderá realizar-se por meio eletrônico” (BRASIL, 2015, documento 
on-line). Em outras palavras, nos casos em que não é necessária a oitiva de 
sustentação oral das partes ou intervenientes, os julgadores não precisariam 
estar presencialmente reunidos para deliberar e proferir julgamento. 
Dito isso, mesmo com a revogação, muitos tribunais já adotam tal prática 
há muito tempo, e muitos especialistas entendem que o fato de o artigo ter 
sido revogado não torna a prática ilegal, pois não há nada no CPC que a im-
peça explicitamente. Assim, a despeito da revogação do artigo que o previa 
expressamente, o julgamento virtual desponta como uma verdadeira praxe 
processual em vias de consolidação. 
Além disso, o julgamento virtual não é uma unanimidade entre especia-
listas, pois há aqueles que defendam que o julgamento virtual compromete o 
princípio da publicidade nos julgamentos. Em especial, afirmam que, ao não 
realizarem debate presencial, o debate e o julgamento acabam sendo feitos por 
e-mails privados, o que acaba comprometendo o debate entre os julgadores e 
impedindo que sejam ouvidos em sessão presencial de julgamento.
Ordem dos processos nos tribunais10
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 
Brasília, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm. Acesso em: 3 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de processo civil. Diário Oficial 
da União, Brasília, 17 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 3 jul. 2019.
BUENO, C. S. Manual de Direito Processual Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
CÂMARA, A. F. O novo Processo Civil Brasileiro. 3. ed. São Paulo: Altas, 2017.
DIDIER JÚNIOR, F.; CUNHA, L. J. C. Curso de Direito Processual Civil: o processo civil nos 
tribunais, recursos, ações de competência origiária de tribunal e querela nulittatis, 
incidente de competência originária de tribunal. 13. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 
2016. v. 3.
Leituras recomendadas
DONIZETTI, E. Curso didático de Direito Processual Civil. 20. ed. São Paulo: Altas, 2017.
GONÇALVES, M. V. R. Direito Processual Civil esquematizado. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
MARINONI, L. G. Novo Código de Processo Civil anotado. 3. ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2017.
MARQUES, J. F. Manual de Direito Processual Civil. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de Direito Processual Civil. 59. ed. Rio de Janeiro: Editora 
Forense, 2018. v. 1.
11Ordem dos processos nos tribunais
Dica do professor
Apesar do que a denominação poderia sugerir, o relator está longe de ser meramente aquele que 
prepara o relatório do processo, pois, muito mais do que isso, ele funciona antes como se fosse o 
diretor, responsável por todos os atos necessários a fim de que o processo possa ir a julgamento 
pelo órgão colegiado ao qual está vinculado. Para isso, o CPC atribui uma série de atribuições ou 
poderes ao relator. De modo geral, é possível dividi-los em três espécies, a saber: os poderes 
ordinatórios, os instrutórios e os decisórios.
Nesta Dica do Professor, você vai saber mais sobre cada um desses poderes. 
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Exercícios
1) A distribuição é o ponto de partida para o processo ou causa de competência originária do 
tribunal. Com relação a ela, analise as alternativas e marque a correta.
A) Trata-se de ato judicial cujo resultado produz administrativos, definindo a destinação do 
processo.
B) Trata-se de ato judicial cujo resultado produz efeitos jurídico-processuais por meio dos quais 
a conclusão do processo é definida.
C) Trata-se de ato administrativo cujo resultado produz efeitos jurídico-processuais por meio 
dos quais a destinação do processo é definida.
D) A distribuição só será imediata no primeiro grau de jurisdição.
E) A secretaria do tribunal deve protocolar a petição depois que ela for distribuída pelo 
representante da parte.
2) O Código de Processo Civil estabelece uma série de requisitos que devem ser observados 
pelos tribunais para a distribuição dos processos. A propósito disso, marque a alternativa 
correta. 
A) A distribuição é ato facultativo da secretaria do tribunal.
B) A distribuição do processo para dado relator sempre deve observar a alternatividade, o 
sorteio eletrônico e a publicidade.
C) A distribuição do processo para dado relator sempre deve observar a imutabilidade, o sorteio 
eletrônico e a publicidade.
D) A distribuição do processo para dado relator sempre deve observar a imutabilidade, o sorteio 
eletrônico e o segredo de Justiça.
E) A distribuição do processo para dado relator sempre deve observar a alternatividade, o 
sorteio eletrônico e o segredo de Justiça.
Em geral, o procedimento perante um tribunal pode ser dividido em duas fases: o momento 
em que o processo está com o relator e a fase em que o processo está com o colegiado. 
3) 
Tendo isso em mente, a propósito das disposições legais acerca do relator no Código de 
Processo Civil, marque a alternativa correta.
A) As únicas funções do relator são relatar o processo e votar na sessão de julgamento.
B) Não cumpre ao relator homologar autocomposição entre as partes.
C) As provas necessárias para processo ou recurso devem ser produzidas na sessão de 
julgamento.
D) O relator não pode julgar monocraticamente qualquer recurso, devendo levá-lo sempre para 
o órgão colegiado ao qual pertence.
E) Há também uma série de casos que o relator tem competência para julgar monocraticamente, 
sem a necessidade de levar o caso ao colegiado.
4) Ao ingressar com recurso ou processo de causa originária do tribunal, tudo que se espera é 
obter uma decisão acerca da causa. Para que isso aconteça, conforme o CPC, marque a 
alternativa que melhor descreve o conjunto de atos que deve ser realizado pelo relator no 
âmbito dos processos, na esfera dos tribunais.
A) Após a distribuição, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) 
dias, depois de elaborar o voto, restitui-los-á, com relatório, à secretaria.
B) Após a distribuição, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) 
dias, depois de elaborar o voto, restitui-los-á, com voto, à secretaria.
C) Após a distribuição, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 15 (quinze) 
dias, depois de elaborar o voto, restitui-los-á, com relatório, à secretaria.
D) Após a distribuição, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 15 (quinze) 
dias, depois de elaborar o voto, restitui-los-á, com voto, à secretaria.
E) Após a distribuição, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) 
dias, depois de elaborar o relatório, restitui-los-á, com voto, à secretaria.
5) Após a sua inclusão em sessão de julgamento, os processos com tramitação originária ou 
recursal nos tribunais tem uma ordem definida previamente. Sobre a ordem que deve ser 
seguida nessa etapa, assinale a alternativa correta.
A) Deverão ser apreciados primeiro os processos cuja preferência está estabelecida em lei ou no 
regimento interno.
B) Deverão ser apreciados primeiro os processos cuja preferência está estabelecida no 
regimento interno.
C) Em primeiro lugar, aqueles nos quais houver sustentação oral, sempre observando a ordem 
dos requerimentos, que podem ser realizados até o início da sessão.
D) Em primeiro lugar, aqueles nos quais houver sustentação oral, sempre observando a ordem 
dos requerimentos, que podem ser realizadosa qualquer tempo.
E) Em primeiro lugar, aqueles nos quais houver sustentação oral, independentemente da ordem 
dos requerimentos, que podem ser realizados a qualquer tempo.
Na prática
Embora não consista em garantia constitucional, o duplo grau de jurisdição é importante 
mecanismo de revisão de decisões de juízos de primeira instância. Dentre outros, esse é um dos 
contextos em que surge a noção de recurso remetido ao tribunal.
Após a distribuição do recurso ao tribunal competente, há uma série de atos que devem ser 
realizados para que o recurso seja efetivamente julgado e a tutela jurisdicional seja obtida. Em 
muitos casos, tal tutela só vai ser obtida no contexto da sessão de julgamento pelo órgão colegiado 
competente. Porém, a legislação processual prevê a possibilidade de concessão da tutela 
jurisdicional, sem a necessidade de encaminhar o processo para o órgão colegiado.
Neste Na Prática, confira um caso da tramitação de certo processo no âmbito dos tribunais, bem 
como a aplicação de alguns poderes do relator em relação a processos e recursos, sobretudo o 
poder de apreciar o pedido de tutela provisória.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O poder decisório do relator no CPC 2015
No contexto da ordem dos processos nos tribunais, o relator é figura sui generis, com diversas 
atribuições próprias e poderes. Dentre eles, destaca-se o poder decisório. Confira este vídeo para 
saber mais detalhes sobre os poderes decisórios do relator.
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Como é julgado o recurso no segundo grau da Justiça do 
Trabalho
Quando uma decisão de juízo de primeiro grau é proferida, abre-se prazo para interposição de 
recurso. Se este é efetivamente interposto, ele será encaminhado à jurisdição de segundo grau. No 
vídeo a seguir, acompanhe a explicação do desembargador Marçal Figueiredo.
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Sustentação oral no novo CPC – considerações sobre pontos 
relevantes
Embora a experiência profissional seja, de fato, importante na construção de uma boa sustentação 
oral, é indispensável situá-la, também, no campo legal e doutrinário. Para saber mais sobre a 
sustentação oral no novo CPC, leia o artigo de Luiz Fernando Valladão Nogueira.
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Sistema de sustentação oral online do TRT-MT facilita 
comunicação entre advogados e desembargadores
O Còdigo de Processo Civil, em seu art. 937, pár. 4º prevê expressamente a realização de 
sustentação oral por meio eletrônico, o que dispensa a presença física do procurador na sessão de 
julgamento. Veja como o sistema é operacionalizado no Tribunal Regional do Trabalho do Mato 
Grosso.
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