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Trabalho de parto
Na primeira etapa do trabalho de parto é importante identificar se a parturiente se encontra na fase latente ou ativa, sendo a latente considerado pródromos, enquanto a fase ativa é a o trabalho de parto verdadeiro caracterizando-se pelas contrações regulares que não cessão, aumento gradativo da intensidade e duração, diminuição dos intervalos e dor localizada nas costas e abdômen.
Posteriormente, deve-se avaliar os sinais vitais (pressão arterial, pulso, temperatura) e realizar um exame obstétrico detalhado (palpação abdominal, ausculta fetal, exame especular, arquitetura da pelve). Ao toque vaginal, avalia-se: 
· Características do colo uterino (orientação, dilatação, apagamento);
· Diagnóstico da apresentação fetal: tipo, altura, atitude (flexão e sinclitismo), variedade de posição.
A amniotomia não é rotina, porém se detectado a necessidade de realização, para correção de trabalho de parto prolongado por exemplo, deve ser discutido e explicado para a paciente, realizando com seu consentimento apenas. 
No primeiro período do parto assim que possível oferecer alimentos líquidos durante todo o trabalho de parto ativo. Pode ser suspensa alimentação nos casos onde houver necessidade ou suspeita de falta da progressão. Nesse período de dilatação, alguns cuidados devem ser realizados com a mãe, como, por exemplo: 
· Alimentação: optar por líquidos claros durante o trabalho de parto. Evitar alimentos sólidos.
· Atividade e posição materna: caminhar durante o primeiro estágio do trabalho de parto é frequentemente recomendado e pode reduzir o desconforto materno. Banhos de chuveiro também aumentam o conforto da paciente. Essas atividades dependem do status materno-fetal, da preferência pessoal e da necessidade de monitoração.
· Controle do pulso e da pressão arterial. 
· Corrigir prontamente a hipotensão, a hipovolemia, a hipoglicemia e os distúrbios da contratilidade uterina. 
· Hidratação, avaliar a necessidade. 
· Analgesia peridural contínua, sempre que possível, após certificar-se da adequada evolução do trabalho de parto (atividade uterina coordenada e evolução da dilatação cervical). Instalado o bloqueio, avaliar amiúde a atividade uterina e prescrever infusão venosa de ocitocina, se necessário.
É indicada a profilaxia com antibióticos sistêmicos nas seguintes situações:
· Idade gestacional inferior a 37 semanas.
· Amniorrexe prematura com duração igual ou superior a 18 horas.
· Temperatura axilar superior a 38°C.
E não é indicada nos casos de: 
· Gestação prévia com cultura positiva para GBS (a menos que haja cultura positiva na gestação atual).
· Parto por cesariana eletiva, na ausência de trabalho de parto e de amniorrexe prematura 
· (independente do resultado das culturas).
· Culturas vaginal e anorretal negativas na atual gestação, independente dos fatores de risco intraparto.
· Bacteriúria ou infecção urinária por GBS na gestação anterior (a menos que haja outra indicação para utilização na gestação atual).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Area Técnica de Saúde da Mulher. Parto, Aborto e Puerpério: Assistência Humanizada à Mulher. 2001.
TASCA, Deisi Deott et.al. Protocolo de atenção e assistência ao trabalho de pré parto, parto e pós parto. Hospital Regional do Oeste de Santa Catarina. Chapecó - SC, outubro de 2018 https://hro.org.br/wp-content/uploads/protocolo-atencao-ao-parto.pdf.
ZIMMERMMANN, Juliana Barroso; NUNES, Tatiana dos Reis; GANGUSSU, Alexander et.al. A antibioticoprofilaxia nos diferentes tipos de parto. FEMINA, vol 38 nº 6 junho 2010 http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n6/a1511.pdf

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