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Fases e Tratamento da Depressão

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CAMILA QUEVEDO
depressão
Diagnóstico: 
DSM-V
Critérios CID-10
Fases da depressão: 
AGUDA (2-3 meses) + importante
- Fazer avaliação diagnóstica completa;
- Analisar estressores ambientais e problemas de saúde;
- Avaliar risco de suicídio. Se tiver, encaminhar para serviço especializado para observação/internação.
- Realizar psicoeducação e esclarecer dúvidas;
- Consolidar aliança terapêutica com pcte e família.
- Estabelecer um plano de tto (farmacológico ou não);
- Monitorar efeitos iniciais do tto (benéficos e adversos).
- Executar medidas de avaliação de resposta;
- Disponibilizar espaço de escuta dentro de consultas agendadas regularmente;
- Possibilitar acesso ao serviço de saúde mesmo fora dos horários previamente combinados (orientar a pessoa a procurar unidade de saúde caso tenha pensamentos suicidas);
- Objetivo central: eliminação dos sintomas (remissão) com retorno ao funcionamento pré-mórbido;
- Objetivo secundário: ↓sintomas.
FASE DE CONTINUAÇÃO (4-9m)
- Consolidar e manter a melhora obtida;
- Avaliar junto ao paciente a possibilidade de ganhos adicionais (se sintomas residuais)
- Monitorar adesão ao tratamento e sinais de recaída;
- Ao final dessa fase, o paciente é considerado recuperado do episódio;
- Se indicado, fazer descontinuação gradual do tto;
- Objetivo central: manter o progresso e evitar recaídas dentro do mesmo episódio.
FASE DE MANUTENÇÃO 1 ou + anos
- Recomendada aos pctes com alta probabilidade de recorrência;
- Manter o tto conforme avaliação e indicação;
- Monitorar adesão ao tto e sinais de recorrência;
- Objetivo central: evitar novos episódios.
Tratamento: 
Medicação de início: ISRS e tricíclicos (+ efeitos adversos).
Duais (serotonina e NA) e modulador de serotonina geralmente não estão disponíveis no SUS.
- Os antidepressivos mais usados em nosso meio são os antidepressivos tricíclicos (ADT) e os ISRS. Os antidepressivos apresentam eficácia semelhante, sendo diferenciados em virtude de seus perfis de efeitos adversos e de seus potenciais de interação farmacológica. 
- Os ISRS costumam ser mais bem tolerados do que os ADT. Além disso, os ADT apresentam maiores riscos associados (como prolongamento do intervalo QT e letalidade em sobredose), mas não estão contraindicados como opção de 1ª linha no tto da depressão e possuem especial relevância em situações nas quais custo e acessibilidade são determinantes para a adesão ao tto.
- Diferentes estratégias podem ser adotadas caso o paciente não apresente resposta após um período de 4-8 semanas de tto e haja certeza sobre o diagnóstico e sobre a adesão ao tto prescrito. A associação com psicoterapia adjuvante deve ser sempre cogitada e, se disponível, implementada. Quanto à farmacoterapia, o 1º passo é o aumento da dose do antidepressivo utilizado. Após o aumento da dose, caso a resposta seja apenas parcial (ou seja, o pcte apresente melhora, mas continue sintomático), deve-se considerar a potencialização (com uso de fármacos não antidepressivos, como lítio e antipsicóticos atípicos).
Não é ideal associar 2 ISRS. Sd. serotoninérgica.
- Caso não haja resposta alguma ou haja intolerância ao antidepressivo inicial, trocar o fármaco por outro antidepressivo de 1ª linha. As recomendações tradicionais sugerem a troca por antidepressivo de outra classe (ISRS por ADT, por exemplo), mas há evidências de que a troca por antidepressivo da mesma classe (fluoxetina por sertralina, por exemplo) pode ser igualmente eficaz.
Encaminhamento para serviço especializado: quando fazer - prova
· Casos refratários: ausência de resposta ou resposta parcial a pelo menos 2 estratégias terapêuticas farmacológicas eficazes por pelo menos 8 semanas cada; OU
· Episódio depressivo + sintomas psicóticos; OU
· Episódio depressivo prévio grave (tentativa de suicídio/hospitalização psiquiátrica); OU
· Episódio depressivo grave + uso de substâncias; OU
· Ideação suicida persistente.

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