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SOI CASO 10 Significado etimológica: recordar Primeiro passo para chegar ao diagnóstico Entrevista do paciente Procura voltar aos fatos relacionados a doença e ao paciente Método adotado desde a Grécia Clássica para aliviar o paciente A partir do último século transforma-se em meio para o diagnóstico Parte mais importante da medicina clínica e de uma boa relação médico-paciente Permitiu extinguir o diagnóstico empírico e místico Segundo Confúcio, é preciso: Benevolência Seriedade Piedade Paciência Conhecimentos É preciso inspirar confiança Humano Simpático Sistemático Observador Compreensivo Utilização lógica da razão Conhecer suas limitações Respeita as informações Abordagem gentil, competente, segura e confidente Respeita o paciente Estabelecer condições para uma adequada relação médico-paciente Conhecer, por meio da identificação, os determinantes Paciente de estar livre e deve fazer um relato espontâneo das suas queixas Interromper somente quando necessário O médico deve saber conduzir a entrevista O profissional deve: Ter espírito crítico Ser objetivo Prestar atenção ao pré julgamento Objetivo da anamnese: construir a história clínica do paciente Permite formar as hipóteses diagnósticas Resultado da boa anamnese Utiliza os dados da anamnese, após a análise crítica Objetivo explícito: diagnóstico Requer competência e sobretudo prática Não é o simples registro de uma conversa, é o resultado de uma conversa As primeiras tentativas são trabalhosas, longas e cansativas Requer prática constante Aprendizado lento Pode suprimir dados importantes Primeiro contato com o paciente Cultura do paciente Perspicácia e tato – estigmas e tabus Desenvolver um vínculo com o paciente, alguns são tímidos ou não estão acostumados a falar de certos assuntos, como se já teve IST, ou se já usou drogas... não fazer essas perguntas na primeira consulta Não sugestionar o paciente Tempo Difere o médico em competente ou incompetente Fazer uma boa anamnese, sem se preocupar com o tempo Anamnese detalhada Sintomas investigados e compreendidos facilitam o exame físico Dados de exames complementares não corrigem falhas da anamnese Só uma boa anamnese encaminha para uma medicina humanizada A história mal colhida é a principal causa de erro diagnóstico Para uma entrevista de boa qualidade, o médico dever ter interesse na história do paciente É possível que o examinado pareça hostil A falta de conhecimento médico limita uma boa história Cuidado com o interesse velado por uma enfermidade A anamnese é pessoa e intransferível O tempo que eu demoro para fazer uma anamnese pode ser diferente do tempo de outra pessoa, o importante é fazer uma boa anamnese A terapêutica correta também depende da história correta e estruturada Cada paciente pode apresenta de modo peculiar “a dor subjetiva” O paciente pode tentar “conduzir” a consulta Já foi para ela com um conhecimento prévio devido a uma consulta ao Google Conduzir a anamnese do começo, mesmo com as ideias que o paciente já tem Algumas doenças podem ser diagnosticas exclusivamente pela história (mas mesmo assim, deve-se realizar exames complementares, para planejar a terapia) Angina Epilepsia Enxaqueca Transtornos psiquiátricos O primeiro contato é extremamente importante para a relação médico-paciente Apresentar-se Sempre chamar o paciente pelo nome Demostrar interesse pelo paciente Procurar identificar condições como: Sono Dor Ansiedade O método clínico é flexível O paciente não é brigado a saber como deve relatar suas queixas O médico é que precisa saber como obtê-las Procura focar na pessoa Obtenção da história Alguns pacientes têm dificuldades em falar e outros falam de mais Fazer narrativas paralelas Déficit cognitivo, fonoauditório “Fator acompanhante” (dar atenção às informações que o acompanhante deu, mas prestar mais atenção na história do paciente) Bates sugere que “o examinador utilize uma ou mais das seguintes técnicas: apoio, facilitação, reflexão, esclarecimento, confrontação, interpretação, respostas empáticas e silêncio” Nome, idade e sexo Cor e etnia A partir disso, nota-se algumas características fisiológicas do corpo que podem ser diferentes em cada etnia (ex: pessoas negras têm controle mais difícil de pressão arterial e reagem bem ao medicamento) Profissão e local de trabalho diferenciação de profissão e ocupação a pessoa pode ser advogada –profissão-, mas trabalha como bancário - ocupação Naturalidade, procedência e residência Informa se uma pessoa pode ter a procedência de uma doença infecciosa de um lugar específico Nome da mãe/responsável Religião Cada religião tem suas especificidades Respeitar as crenças e escolhas do paciente Convênio Cada convênio tem um trâmite regulatório desburocratizar a vida do paciente Não precisa ser uma doença Alguns pacientes podem ir sem uma motivação, procuram ajuda para ações preventivas Sinal ou sintoma Nem sempre existe uma correspondência entre a nomenclatura leiga e o significado exato do termo “científico” usado pelo paciente (“dor nas cadeiras”) Tradução em linguagem corriqueira que sente Repetir, quando possível, as expressões do paciente Poliqueixas Tentar entender o que foi que realmente levou o paciente a procurar ajuda médica Ele sentiu várias coisas, mas o que qual delas fez ele perceber que era hora de procurar ajuda médica? Parte principal da anamnese Chave para o diagnóstico Registro cronológico e detalhada – início da doença até a data da consulta- afecções de longa duração, começo insidioso A história deve ter início, meio e fim Nunca induzir a história do paciente Revisão dos sistemas Documenta a existência ou a ausência de sintomas comuns relacionados com cada um dos principais sistemas corporais HDA bem-feita encolhe o interrogatório sintomatológico Permite o diagnóstico de enfermidades que não guardam relação com o quadro sintomatológico registrado na HDA Permite avaliar a Promoção à Saúde Alguns sintomas do paciente estão diretamente relacionados ao ambiente em que ele vive) Examinar o paciente de cima para baixo (cabeça pés) Traduz o termo técnico para o paciente, mas anota no prontuário o próprio termo e não sua tradução SOI CASO 10 Sistematização Sintomas gerais Pele e fâneros Cabeça e pescoço Tórax Abdome Sistema geniunitário Sistema hemolinfopoiético Sistema endócrino Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades Músculos Artérias, veias, linfáticos e microcirculação Sistema nervoso Exame psíquico e avaliação das condições emocionais Pessoais É um esquema sistematizado rígido e mais difícil Vai depender da memória do paciente é mais fácil nas crianças do que em adultos idosos Avalia a saúde passada e presente do paciente Na criança, interrogar a mãe sobre a gestação Reconhece fatores pessoais e familiares que influenciam seu processo saúde-doença Pode levar a uma investigação minuciosa Fisiológicos Gestação e nascimento Desenvolvimento psicomotor e neural Desenvolvimento sexual Patológicos Doenças anteriores Alergias Cirurgias ou traumatismos Transfusões sanguíneas História obstétrica Vacinas e medicamentos em uso Familiares Estudo visando entender a “história de adormecimento” e promoção a saúde Inclui cônjuge e filhos Alimentação História ocupacional Atividade física Hábitos de vida Ambiente que vive Condição financeira Religião A anamnesepode sofrer alteração de acordo com o tipo Anamnese em pediatria Anamnese em psiquiatria Anamnese ocupacional Anamnese farmacológica SOI CASO 10 SOI CASO 10
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