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Sexo Diferentes formas Mesmo fim Diferentes mecanismos: - Razão X:A em C. elegans e Drosophila - presença ou ausência de um gene de determinação sexual no cromossomo Y em humanos e outros mamíferos. Determinação do Sexo Determinação do sexo genético varia entre as espécies X Y X XX XY Óvulo Espermatozóide O macho é o sexo heterogamético. A fêmea é o sexo homogamético. (Há exceções) O X é um grande cromossomo. O Y é muito menor e contém poucos genes. Determinação Sexual em Mamíferos Diferenciação Sexual no útero Gestação: 9 meses 4-6 semanas: gônadas começam a se desenvolver e a diferenciação sexual inicia 1-2 semanas depois. Cromossomos sexuais controlam o desenvolvimento de: – Órgãos sexuais internos – Órgãos sexuais externos – Ambiente hormonal do embrião – Diferenciação sexual do cérebro Quais as diferenças entre X e Y? X - acima de 1000 genes identificados (164 milhões de bases). Y - 330 genes identificados (60 milhões de bases), muitos inativos. O cromossomo Y é objeto de estudo em casos de infertilidade masculina, onde se encontrou uma pequena deleção. Qual o papel do cromossomo Y na diferenciação sexual? Cromossomos sexuais Evolução de X e Y HemizigotosHomozigotos Genes no Cromossomo Y Há 3 classes de genes no Y: Genes homólogos com o X define as regiões pseudo- autossômicas(PAR) Genes similares aos genes do X são homólogos X-Y Genes próprios do Y incluindo o gene SRY PAR1 Região pseudo-autossômica maior - mantém-se ativa no X inativo. - extremidade dos braços curtos do X e do Y - homologia de 2,7 Mb; - contém cerca de 12 genes não submetidos a inativação - frequência alta de recombinação na meiose masculina - sítio de crossing-over obrigatório PAR2 Região pseudo-autossômica menor (PAR2): - 330 kb na extremidade dos braços longos do X e do Y (recombinação não obrigatória) Atividades do TDF ( Fator Determinante de Testículos) 1. Inicia o processo que dirige as gônadas indiferenciadas para o desenvolvimento de testículos: ✓ Ativa as células de Sertoli a produzir hormônio inibidor Mulleriano, levando a degeneração do mesmo. ✓ Estimula as células de Leydig a secretar testosterona, a qual dirige o desenvolvimento dos Ductos de Wolff para epididimo, vas deferens e vesícula seminal. ✓ A conversão da Testosterona a Dihydrotestosterona (DHT) dirige o desenvolvimento da uretra, próstata e pênis Gene SRY Na ausência de SRY: – Gônadas se desenvolvem em ovários e os ductos masculinos degeneram Síndrome de Insensibilidade ao androgênio – Fenótipo: feminino – Menstruação não ocorre – Não há órgãos femininos internos; há testículos na cavidade abdominal, que produz testosterona Presença de testículos devido ao gene SRY – Cariótipo é masculino: XY – O receptor para a testosterona é defeituoso-, não afeta as células responsáveis pela masculinização Reversão de Sexo em Humanos Crossing-over em meiose masculina Presença de tecido ovariano e testicular, genitália ambígua maioria dos casos: ovotestis (uni ou bilateral). cariótipo típico: 46,XX (SRY-) pequena porcentagem: quimeras (células XX e XY de diferentes zigotos) 2/3 casos: genitália externa masculina rara presença de espermatozoides Presença de útero e menstruação Diferenciação Pre-natal Tipica XX - fêmea normal X - fenótipo feminino –infértil (Turner) XXX - fêmea normal (triplo-X) - o cromossomo X está ligado ao fenótipo feminino - mínimo de 2 X para uma fêmea normal XY - macho normal XXY - “macho normal” – geralmente fértil (Klinefelter) XXXXY - síndrome de Klinefelter severa - fenótipo masculino Y - monossomia do Y - letal embriônico Y – dirige o fenótipo masculino genótipo necessário para um macho: no mínimo XY Sexo Genético em humanos Compensação de Dose Fêmeas tem duas cópias de cada gene ligado ao X; machos só têm um. Como é compensada a diferença a diferença na dosagem gênica? Mamíferos: Inativação do cromossomo X em fêmeas Corpúsculos de Barr Estrutura em forma de baqueta, apensa ao núcleo das células. Número: 1- número de cromossomos X nas células. Corpúsculo de Barr Cromossomos X Múltiplos REGRA: Em células com mais de dois X, somente um X permanece geneticamente ativo e todos os outros são inativados. Conclusão: uma mulher com constituição 47, XXX deve ter 2 corpúsculos de Barr em cada célula. Gato Calico Displasia Ectodérmica Regiões gênicas envolvidas na inativação do X • XIC (centro de inativação do X) em Xq13 controla a iniciação e a propagação (contagem e escolha) EVENTO EPIGENÉTICO (silenciamento transcricional de um dos cromossomos X em células somáticas) • - X sem o XIC: não são inativados, • - XIST (Xist) X-Inactivation-Specific Transcript RNA de 17 kb codificado pelo X inativo atua sobre o cromossomo X inativado. a b c d e a) antes da inativação: XIST é expresso em uma forma instável, fatores bloqueadores impedem sua regulação (gene antisense Tsix) b) RNA XIST se estabiliza, há regulação transcricional ou ocorre liberação dos fatores bloqueadores. c) espalhamento RNA XIST sobre o X antes da sua inativação. d) modificações da cromatina: hipoacetilação e metilação das histonas, metilação dos promotores dos genes ligados ao X X inativo. e) silenciamento transcricional dos genes devido ao espalhamento do RNA XIST Obs.: no futuro Xa persistência de Tsix prevenindo a formação da cobertura de XIST sobre o Xa Genes que escapam da inativação do X ▪ 43 dos 233 genes humanos ligados ao X escapam da inativação, principalmente no braço curto. ▪ Como na Síndrome de Turner, alguns genes no Xq permanecem ativos para manter a função ovariana até a menopausa. ▪ Alguns genes estão na região pseudoautosomica (PAR), mas alguns não. Características da Inativação do X Um X estruturalmente anormal (i.e. com uma deleção) é preferencialmente inativado, deixando o normal ativo. ▪ Com translocações balanceadas X-autossomo, o X normal é inativado. ▪ A inativação de um cromossomo X translocado seria provavelmente letal. ▪ A inativação é permanente em muitas células somáticas, mas deve ser reversível nas células germinativas. ▪ Inativação direcionada ocorre em pacientes fêmeas DMD com translocações Xp21-autossomo Se um dos dois cromossomos X é inativado em fêmeas, Por que existem fêmeas XY estéreis? Por que XO não é uma fêmea normal? Questões a serem respondidas: Níveis de Identidade Sexual Desenvolvimento na infância Forte sentimento de ser homem ou mulher Identidade de Gênero PeríodoEventosNível FertilizaçãoXY=macho XX=fêmea Sexo Cromossômico/ genético 9-16 semanas pós fertilização Estruturas indiferenciadas Tornam-se testículos ou ovários Sexo Gonádico 8 semanas pós fertilização até a puberdade Estruturas reprodutivas Internas e externas Sexo Fenotípico Efeito de castração e testosterona no comportamento de machos e fêmeas adultas O que significa ter fenótipo sexual anormal? Existe uma inconsistência entre o sexo genético observado, o sexo gonadal e a diferenciação sexual Hermafroditismo Hermafroditas verdadeiros - adultos têm ovários e testículos ao mesmo tempo Ovotestis - visto em vertebrados inferiores Pseudohermafroditas - presença de ambos os sexos em um individuo, mas em diferentes estágios da vida. Diferenciação Pré-natal Atípica Intersexos – Hermafroditismo verdadeiro – Pseudo - Hermafroditismo Distúrbios dos cromossomos sexuais – Existem mais de 70 anomalias – Síndrome de Turner XO – Síndrome de Klinefelter XXY Hermafroditismo ▪ Presença de tecido ovariano e testicular, genitália ambígua ▪ cariótipo típico: 46,XX (SRY-) ▪ pequena porcentagem: quimeras (células XX e XY de diferentes zigotos) ▪ 2/3 casos: genitália externa masculina ▪ rara presença de espermatozóides; presença de útero e menstruação ▪ frequentemente presençade útero ▪ condutos genitais conforme gônadas presentes ▪ genitália externa ambígua ou masculinizada, hipospadia, criptorquidia ▪ hérnia inguinal (ovotestis ou testículo) ▪ ginecomastia na puberdade ▪ menstruação em alguns casos ▪ caracteres sexuais secundários femininos incompletos Fenótipos Anormais sexuais resultam de mutações em genes envolvidos no desenvolvimento sexual. gene SRY Desenvolvimento feminino normal gene hormônio Anti-Mulleriano Ductos Mullerianos persiste em machos gene Testosterona Desenvolvimento inicial como fêmea Masculinização na puberdade enzima conversora de DHT Estruturas externas sem sinal e se desenvolvem como fêmeas; estruturas internas masculinas Impressão Genômica - Ocorre quando a expressão de um gene difere quando o alelo é transmitido pelo pai ou pela mãe. - Efeito “pai de origem” Imprinting e doenças humanas Herdada paternalmente Sindrome de Prader-willi Deleção no cromossomo 15 revela imprinting Herdada maternalmente – Sindrome de Angelman Gênero X Sexo Gênero – refere-se a características: comportamento, psicologia, e efeitos sociais em homens e mulheres. Sexo – refere-se ao ato ou aspectos biológicos de ser macho ou fêmea Identidade de Gênero: sentimento de ser macho ou fêmea. Papel do Gênero (Sexo) – normas culturais que regem o papel de machos e fêmeas. Quais as vantagens da Reprodução Sexuada? 2. Boas combinações de genes gerados pela recombinação? 3. Maior habilidade para adaptação a mudanças ambientais? 4. Maior chance da descendência de resistir a patógenos e parasitas? – Hipótese da Rainha Vermelha 1. Reparo do DNA durante a recombinação: Quebras no DNA pode ser reparado por copiagem de uma seqüência intacta do cromossomo homologo Female Reprodução assexuada Reprodução Sexuada Female Male Generation 1 Generation 2 Generation 3 Generation 4 O problema do Sexo!