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Terapia Nutricional em DM 2022.2

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TERAPIA NUTRICIONAL EM DIABETES 
MELLITUS 2 (DM2) 
 Nutrição do Adulto e do 
Idoso 
https://diretriz.diabetes.org.br/ 
DEFINIÇÃO DIABETES MELLITUS 
• Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, 
decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, 
ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo 
prazo 
•Geralmente, o metabolismo das proteínas e dos lipídios também é 
afetado levando a cetose e à acidose 
 
CLASSIFICAÇÃO E 
DIAGNÓSTICO 
DEFINIÇÃO INSULINA 
 Produto da secreção endócrina do pâncreas sintetizada pelas 
células beta das ilhotas de Langerhans. É o principal hormônio 
anabolizante do organismo e atua a nível hepático, muscular e 
adiposo. 
https://www.youtube.com/watch?v=TO9kVDtRbxY 
RESISTÊNCIA À INSULINA 
Evento metabólico no qual os receptores das células de insulina 
param de responder fisiologicamente à presença do hormônio. 
 
A glicose não consegue penetrar nas células com a mesma 
facilidade e, por isso, se acumula no sangue. 
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DO DM 
Doença heterogênia 
Segundário, monogênico, hereditário, tipo I e II... 
Abaixo de 30 anos – difícil diagnóstico 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TIPO 1 E 2 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020 
Polidipsia, poliúria, polifagia, perda de massa corporal 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TIPO 1 E 2 
FATORES PARA AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE DM2 
• Rápida urbanização 
• Transição epidemiológica e nutricional 
• Maior frequência de estilo de vida sedentário 
• Maior frequência de excesso de peso 
• Crescimento e envelhecimento populacional 
• Maior sobrevida dos indivíduos com diabetes 
 
Expandindo-se cada vez mais para países em desenvolvimento e atingindo indivíduos 
mais jovens 
Associado a 
Sobrepeso e obesidade 
 
A acantose nigricans é uma doença da pele, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões 
de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso ). É frequentemente associada à obesidade e endocrinopatias, como 
hipotireoidismo ou hipertireoidismo, doença do ovário policístico, diabetes insulino-resistente, síndrome metabólica, etc. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
Vai definir como seguir o rastreamento 
METAS NO 
TRATAMENTO 
CONTROLE GLICÊMICO 
Individualizado de acordo com a situação clínica 
 
Parâmetros de avaliação indicados: 
 Hemoglobina glicada A1c (HbA1c) 
 Glicemias capilares (ou plasmáticas): 
 jejum, pré-prandial,2h após as refeições e ao deitar 
 
Recentemente: tempo no alvo (TIR – Time in Range), o tempo em hipoglicemia 
e a glicemia média estimada 
 Pelo uso dos monitores contínuos de glicose (CGM) 
Tempo no alvo (TIR – Time in Range) 
 
•Porcentagem de tempo a glicose 
ficou no alvo terapêutico durante 
determinado período 
 
•50% indica que a glicose ficou 
dentro do alvo terapêutico por 
aproximadamente 12 horas em 
qualquer dia 
 
 
Hemoglobina glicada A1c (HbA1c) 
 
•Glicose liga-se de maneira 
irreversível à hemoglobina 
•Mede o nível médio de glicose nos 
últimos 3 meses 
 
Pacientes saudáveis: 
Nível normal = 4,5 a 5,6% 
Pré-diabetes = 5,7 a 6,4% 
Diabetes = superior a 6,5% 
 Pacientes diabéticos: 
Nível controlado = 6,5 a 7,0% (com 
especificidades) 
Glicemia em jejum 
•Taxa de glicose circulante no 
sangue 
 
Inferior a 99 mg/dL 
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA 
Possíveis 
polimorfismo nos 
genes 
TCF7L2 
PPARG2 
COMPLICAÇÕES 
AGUDAS E CRÔNICAS 
NO DM 
HIPOGLICEMIA 
 Sintomas: 
Sintomas adrenérgicos  semelhante ao susto: 
tremores, sensação de desmaio, fraqueza, 
palidez, suor frio, fome intensa, palpitação e 
ansiedade. 
 
Sintomas neuroglicopênicos  visão turva, 
sonolência, cefaléia, confusão mental, 
incoordenação motora, perda da concentração, 
disfunção sensorial, confusão e coma. 
O QUE FAZER EM CASO DE HIPOGLICEMIA ? 
COMA 
HIPOGLICÊMICO 
 Início súbito, sudorese profunda, palidez, pele fria e 
úmida, PA baixa, apatia, visão dupla, respiração 
normal, boca e língua úmidas 
 
 Conduta: colocar entre a bochecha e os dentes 
glicose ou açúcar puro (2 a 4 colheres sopa) 
 
 Procurar assistência para injetar glicose a 25 – 50% 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020 
HIPERGLICEMIA 
 Aumento da glicose no sangue. 
 
 Glicosúria: glicose na urina 
quando a glicemia estiver acima 
de 160 – 180mg/dL; 
 
 Sempre que possível: pesquisa 
de glicose na urina através de 
fitas (glicofita, Diastix, Glucotest) 
em jejum. 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS NO DM 
• doença arterial coronariana; 
• doença vascular periférica; 
• doença cérebro vascular. 
Macrovasculares: 
• retinopatia diabética; 
• nefropatia diabética; 
• neuropatia periférica. 
Microvasculares: 
Silva, S.M.C. & Mura, J.D.P.Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterpia, 2007 
COMPLICAÇÕES 
CRÔNICAS DM 
TRATAMENTO DO 
DIABETES 
MELLITUS 
ATENÇÃO INTEGRAL AO PACIENTE COM DM 
Apoio psicológico 
Orientação nutricional 
Atividade física 
Controle da glicose, lipídios séricos e pressão arterial 
Medicações 
OBJETIVOS DA 
TERAPIA 
NUTRICIONAL 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR: Auxiliar os diabéticos a realizar as 
mudanças nos padrões de nutrição, conduzindo a um bom controle 
metabólico 
Manter a glicemia o mais próximo do normal 
Atingir níveis adequados de lipídeos séricos 
Adequação dos níveis pressóricos 
Ofertar aporte energético adequado 
Prevenir e tratar complicações agudas ou crônicas 
Melhorar a saúde através de uma alimentação equilibrada 
respeitando as preferências alimentares e o nível sócioeconômico 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL BÁSICA 
Dados antropométricos: 
Peso e estatura 
Índice de massa corporal (IMC) 
Composição corporal (% MG e 
MM) 
Consumo alimentar: 
Histórico dietético; 
Recordatório alimentar de 24h 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 
BRASPEN 2020 
Fibras dietéticas podem atenuar a resposta à 
insulina e, assim, auxiliar na prevenção do DM2. 
Efeito protetor da fibra (principalmente fibras 
solúveis) 
PREVENÇÃO DO 
DIABETES 
MELLITUS TIPO 2 
 
BALANÇO ENERGÉTICO E CONTROLE DE PESO 
 Perda de peso: é a principal forma de reduzir o risco e controlar o diabetes 
 Obesos com DM2, a perda de peso de 5% melhora o controle de glicemia, lipídios e pressão 
arterial, sendo a perda de peso sustentada de ≥ 7% a ideal 
 Redução sustentada de 5 a 7% do peso corporal inicial, melhora o controle glicêmico, resist6encia à 
insulina, e ameniza a necessidade de medicamentos hipoglicemiantes. 
 
Déficit energético de 500 a 750 kcal/dia ou dietas de1.200 a 1.500 kcal/dia para 
mulheres e 1.500 a 1.800 kcal/dia para homens, ajustados ao peso corporal inicial do 
indivíduo. 
MANEJO NUTRICIONAL – VET 
Conforme a 
avaliação 
nutricional, 
objetivando o peso 
ideal 
Não oferecer uma 
quantidade calórica 
inferior à taxa de 
metabolismo basal 
(TMB) 
 Como não há uma única distribuição dietética ideal de calorias entre carboidratos, 
gorduras e proteínas para pessoas com diabetes, a distribuição de macronutrientes deve 
ser individualizada, mantendo a meta total de caloria e metabólica em mente 
 Possíveis padrões a usar no TTO DM 2 e pré-diabetes: dietas mediterrâneas, DASH e dietas 
vegetarianas 
 ESCOLHAS IDEAIS: grãos integrais, vegetais, frutas, legumes e produtos lácteos desnatados, 
com ênfase em alimentos ricos em fibras e menor carga glicêmica 
 EVITAR: bebidas açucaradas para controlar o peso e reduzir o risco de DCV e esteatose 
hepática e devem minimizar o consumo de alimentos com açúcar adicionado 
CARBOIDRATOS 
• %: metas individualizadas (OMS não recomenda menos de 130g/dia para adultos 
– principal substrato energético) 
• Tipo de carboidrato independente da proporção tem grande relevância = rico em 
fibras (recomendação Grau de Evidência A) 
• Apensar da literatura sobre Índiceglicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) no 
diabetes ser controversa em determinados aspectos, é consenso que o controle do IG 
e da CG traz benefícios ao controle glicêmico 
 
 
 
 
CARBOIDRATO SIMPLES 
Açúcares 
digestão e absorção rápida 
 
 
 
 
 
 
 CARBOIDRATO COMPLEXO 
Amidos 
digestão e absorção mais lenta 
 
 
 
O índice glicêmico (IG) representa o efeito sobre a glicemia de uma quantidade fixa 
de carboidrato disponível de um determinado alimento, em relação a um alimento-
controle (pão branco ou glicose) 
A carga glicêmica (CG) estimada dos alimentos, das refeições e dos hábitos 
alimentares: multiplica-se o IG pela quantidade de carboidratos disponível (dividido 
por 100) em cada alimento e então são totalizados os valores de todos os alimentos 
em uma refeição ou hábito alimentar. 
QUALIDADE DO CARBOIDRATO 
Medida do impacto relativo do CHO dos alimentos na glicemia 
 Medida da qualidade e quantidade do CHO consumido 
Alimentos de elevado IG  maior  na resposta glicêmica 
 
Alimentos de baixo IG  menor  na resposta glicêmica 
LOW CARB - POSICIONAMENTO 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020 
 
MONITORAMENTO DA 
GLICEMIA 
SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DE 
GLICOSE (SMCG) 
 O tratamento do DM objetiva a prevenção das complicações da doença, avaliado 
por meio da obtenção de metas métricas relacionadas ao controle glicêmico. 
 Antes utilizava-se apenas: glicemia de jejum, glicemia pós-prandial (refletindo as 
flutuações agudas da glicemia) e hemoglobina (HbA1c, representando a 
hiperglicemia crônica). 
 Atualmente: sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) com novos 
dispositivos. 
 
 
TECNOLOGIA PARA MELHOR GERENCIAMENTO DA GLICEMIA 
 
BOMBA DE INFUSÃO PARA INSULINA 
TIPOS DE INSULINA 
Insulina de ação 
ultrarápida 
Insulina de ação rápida 
(regular) 
Insulina de ação 
intermediária 
Insulina de ação lenta 
Efeito acontece poucos 
minutos após a aplicação. 
 
Pico ocorre 30 a 60 minutos 
depois e sua ação dura de 
três a cinco horas 
 
Aplicação: imediatamente 
antes das refeições ou logo 
após, dependendo do tipo 
do medicamento 
 
Deixa a corrente sanguínea 
rapidamente, minimizando o 
risco de hipoglicemia nos 
períodos de jejum, entre as 
refeições 
Ação tem início por volta de 
30 minutos após a 
aplicação. 
 
Pico de duas a três horas 
depois. 
 
Duração de três a seis 
horas. 
 
Aplicação: 30 a 45 minutos 
após as refeições 
De duas a quatro horas 
para começar a agir. 
 
Pico ocorre de quatro a 12 
horas depois da aplicação 
e o tempo de duração é 12 
a 18 horas. 
 
 
Geralmente, deve ser 
aplicada uma vez ao dia, 
antes de dormir. 
Ação começa uma hora 
após a aplicação, mas o 
pico ocorre apenas de seis 
a 12 horas depois. 
 
Geralmente, a ação se 
prolonga o dia todo. 
 
Costuma ser aplicada uma 
vez ao dia, antes de dormir. 
Lispro/ Aspart Humana regular Humana NPH Glargina;Detemir

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