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(Curte, comenta e salva) - Grata | Legislação social e trabalhista | 2 EXERCÍCIOS - UNIDADE 2

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2ª Correção dos exercícios da unidade
Questão 1Correta
O regime de compensação de jornada denominado banco de horas, tem crescido muito no país. Ele é caracterizado pela possibilidade de compensar o excesso de horas laborado em um dia pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 ano, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias.
Os requisitos relacionados ao sistema de banco de horas devem ser obedecidos, pois
Sua resposta
do contrário, dará lugar à desconsideração do acordo de compensação e o consequente pagamento das horas extras.
O regime de compensação de jornada que tem crescido muito no país é o banco de horas . Ele é caracterizado pela possibilidade de compensar o excesso de horas laborado em um dia pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 ano, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias. Tais requisitos devem ser obedecidos, sob pena de desconsideração do acordo de compensação e o consequente pagamento das horas extras.
Questão 2Correta
No trabalho temporário, o prazo máximo de contratação é de 180 dias, que poderão ser ou não contínuos. É possível prorrogar por até 90 dias, desde que comprovada a necessidade. Em que pese o trabalhador temporário não seja empregado da tomadora de serviços, esta poderá exercer o controle e a fiscalização de seu trabalho durante a prestação de serviços.
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I. No caso da empresa prestadora de serviços (agência de trabalho temporário) não adimplir (quitar/pagar) os haveres trabalhistas, a tomadora poderá ser acionada para quitar os direitos trabalhistas dos temporários que lhes prestaram serviços.
PORQUE
II. A tomadora possui responsabilidade solidária (secundária).
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Sua resposta
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
Importante informar que o trabalhador temporário faz jus aos mesmos direitos trabalhistas dos demais empregados celetistas, com exceção do aviso prévio, já que nessa modalidade de contratação, há previsão da data final do contrato. No caso da empresa prestadora de serviços (agência de trabalho temporário) não adimplir (quitar/pagar) os haveres trabalhistas, a tomadora poderá ser acionada para quitar os direitos trabalhistas dos temporários que lhes prestaram serviços, pois a tomadora possui responsabilidade subsidiária (secundária).
Questão 3Correta
As doenças ocupacionais, que se dividem em doença profissional ou doença do trabalho, são equiparadas ao acidente de trabalho. Ambas são doenças adquiridas em virtude da atividade laboral, porém, conceitualmente, apresentam distinções.
A doença do trabalho não decorre do exercício de uma profissão específica pois
Sua resposta
tem origem no modo ou forma com que o trabalho é executado.
As doenças ocupacionais, que se dividem em doença profissional ou doença do trabalho, são equiparadas ao acidente de trabalho. Ambas são doenças adquiridas em virtude da atividade laboral, porém, conceitualmente, apresentam diferenças, conforme definição trazida por Kertzman (2011, p. 415: a) Doença profissional é a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social; Exemplo: LER – a lesão por esforço repetitivo, sofrida pelo digitador. b) Doença do trabalho é a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado, e com ele se relaciona diretamente. Exemplo: A disacusia neurosensorial (perda da audição induzida por ruído) do trabalhador da construção civil. Para facilitar o entendimento sobre a diferença entre doença profissional e doença do trabalho, você precisa perceber que as doenças profissionais são específicas de certa profissão, como ocorre, por exemplo, com o professor em relação a problemas nas cordas vocais. A doença do trabalho, por sua vez, não decorre do exercício de uma profissão específica, tendo origem no modo ou forma com que o trabalho é executado, a exemplo de trabalhadores que ficam doentes por estarem submetidos a agentes químicos, ou laborar em locais muito frios ou com pouca luminosidade.
Questão 4Correta
A incapacidade do trabalhador total e permanente, porém não definitiva mas que o impeça de exercer qualquer atividade que lhe garanta a subsistência, desde que comprovada por perícia médica, enseja a aposentar por invalidez.
O empregador ficará impossibilitado, durante a aposentadoria por invalidez, de dispensar o trabalhador pois
Sua resposta
o contrato está suspenso, conforme legislação trabalhista.
Durante a aposentadoria por invalidez o empregador fica impossibilitado de dispensar o trabalhador pois o contrato estará suspenso conforme artigo 475 da CLT (BRASIL, 1943). Se a aposentadoria for cancelada e o empregado retornar para a empresa, poderá haver a sua dispensa com o pagamento de todas as verbas trabalhistas.
Questão 5Correta
A partir da vigência da reforma trabalhista (Lei nº 13.467 de 2017), é possível reduzir para até 30 minutos o intervalo intrajornada para trabalhadores que laboram em jornadas diárias acima de 6 horas. A inobservância do intervalo intrajornada acarreta ao empregador o dever de pagar por referido intervalo não usufruído, a título de hora extra.
Em relação ao direito de usufruir do intervalo intrajornada, cumpre mencionar que não se trata de uma opção do empregado gozar ou não desse intervalo, pois
Sua resposta
a obrigação decorre de lei, quando o trabalhador labora em jornada acima de 4 horas.
Com o advento da  reforma trabalhista  em 2017, houve passou a ser possível reduzir para até 30 minutos o intervalo intrajornada para trabalhadores que laboram em jornadas diárias acima de 6 horas. A não concessão ao trabalhador do intervalo intrajornada, acarreta o dever de pagar pelo intervalo não usufruído, não sendo opção do empregado gozar ou não do intervalo, porque a obrigação decorre de lei, quando o trabalhador labora em jornada acima de 4 horas.