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VOLTAMETRIA – PARTE CAROL RESUMO Os métodos eletroanaliticos que dependem da medida de corrente, em função do potencial aplicado, é chamado métodos voltamétricos. Diferença de potencial: quem está acima cai com mais força, então no potencial elétrico, há um lado que há mais e- do que o outro, logo o potencial elétrico grande. Porém, se um lado tiver a mesma quantidade de e- que o outro, não haverá diferença de potencial, e não haverá corrente, pois ela mede a quantidade de elétrons que passa de um determinado ponto por segundo. Potencial elétrico ou diferença de potencial elétrico (dado em volts): O potencial é a diferenças da quantidade de elétrons entre dois pontos, logo, quem dará essa diferença será os eletrodos. O Voltamograma é um gráfico, onde no eixo Y há medição de corrente, e no X há diferença de potencial sendo aplicada, logo, há aplicação de diferença de potencial e mede a alteração da corrente, isso em todos os métodos da voltametria. Análise gráfica: eixo X varia a grandeza potencial elétrico, e na voltametria polarimetrica que é o EGM, tem-se constância na variação de potencial elétrico, e mede a corrente, que dá informação sobre a concentração do Analito. Já na onda quadrada, há uma variação em pulso, uma hora há um pulso grande de potencial elétrico, depois abaixa o potencial elétrico, de forma que haja ondas quadradas. ONDA QUADRADA – PARTE CAROL O voltamograma aplica uma diferença de potencial e mede a corrente. O voltagrama gera um gráfico de diferença de potencial por corrente, varia potencial, e o gráfico de sinal de excitação mostra o quanto varia em função de tempo. É uma técnica muito conveniente do ponto de vista analítico que tem sido incorporada em diversos instrumentos comerciais é a voltametria de onda quadrada de varredura rápida. E ela é também chamada de voltametria de onda quadrada de Osteryoung, atribuída ao nome do pesquisador americano que a desenvolveu. Devido às rápidas velocidades de varredura usadas na onda quadrada, um voltamograma inteiro é registrado em uma única gota de mercúrio. Na voltametria de onda quadrada moderna usa-se o eletrodo de mercúrio no modo estático (EMGE, eletrodo de mercúrio de gota estática ou, do inglês, static mercury droping electrode, SMDE). Neste eletrodo a gota é formada rapidamente de tal modo que ela permanece de tamanho constante durante todo o tempo. Esta técnica pode ser usada para realizar-se experimentos de um modo bem mais rápido do que usando-se a técnica de pulso diferencial, com sensibilidade semelhante ou um pouco melhor. Um experimento típico que requer cerca de três minutos para ser feito pela polarografia de pulso diferencial pode ser feito em segundos pela voltametria de onda quadrada, logo, a velocidade da medida em uma voltametria de pulso quadrado faz com que seja possível fazer várias varreduras, o que consequentemente aumentará a precisão da análise. Uma técnica muito rápida em milissegundos. Uma das vantagens é a obtenção do alto valor da corrente, que é maior que a do pulso diferencial. Logo sinal é maior Discriminação do analito: obtem-se ondas multilpas, que sinaliza a presença de mais de 1 analito. Limite de detecção menor, pois consegue detectar concentrações menores. MICROGRAMAS/L-1 PPB. Trabalha com altas taxas de varreduras, se for pulso diferencial trabalha de 1 a 100mv, já na onda quadrada trabalha de 1 a 2v/s. A programação de potencial usada na voltametria de onda quadrada pode ser vista na figura a seguir. VOLTAMOGRAMA: Mede-se a corrente direta e a reversa próximo ao ponto final delas, e observa-se resultado há duas correntes, a corrente direta – corrente reversa, que dará o Ai. Tem-se a medida da corrente direta e indireta, e ao obter a diferença, obtem-se o Ai, uma corrente maior, onde essa corrente, será usada na curva de calibração, onde esse sinal é o pico da corrente que usa p fazer a curva de calibração. Logo, na FIGURA 10b obtem-se uma corrente direta e outra reversa, e terá uma corrente resultante, e esse corrente resultante usa como sinal. Uma onda quadrada simétrica (Figura 10b) é superposta sobre uma rampa de potencial em forma de degraus (Figura 10a) de tal forma que o pulso direto da onda quadrada coincida com o início do degrau da rampa (Figura 10c). O pulso reverso da onda quadrada por sua vez coincide com a metade da etapa da rampa em degraus (metade do Eetapa). Os parâmetros tempo e potencial aplicado são mostrados na Figura 1 τ = tempo de um ciclo de onda quadrada; 1/τ = freqüência da onda quadrada em Hz; Esw = amplitude de pulso da onda quadrada em mV; Eetapa = potencial em mV da etapa de rampa de potencial em degraus E etapa é o potencial da etapa da rampa de potencial em degraus. A velocidade de varredura v para um experimento de voltametria de onda quadrada pode ser calculada pela equação: v = mV/s = (Estep / mV)/(τ/s) Por exemplo, se for usado um potencial de etapa (Eetapa) de 2 mV e τ de 0,01 s (correspondente à freqüência de 100 Hz) a velocidade de varredura será de 200 mV/s, que é consideravelmente maior que a de 1 até 10 mV/s da técnica de pulso diferencial. ARTIGO Onde é validado um método novo p que possa ser quantificado uma determinado amostra, é um estudo de validação de um método novo.Embora as técnicas eletroanalíticas não sejam seletivas frente às consideradas padrão de análise, como as cromatográficas, a eletroanálise possui como vantagem a rapidez de obtenção dos resultados, um baixo custo e pouco ou nenhum prétratamento de amostra. Devido à demanda, o paracetamol é também considerado um contaminante ecossistêmico, podendo ser encontrado na escala de μg L-1 em águas naturais e potáveis. Como ainda não possui legislação para controle ambiental, é considerado emergente, tendo seus efeitos no ambiente pouco estudados. Em média, a concentração de paracetamol em águas de superfície é de 0,055±0,051 μg L-1. Além disso, o fármaco pode produzir subprodutos tóxicos, dentre os quais se pode citar o 4- aminofenol, que apresenta elevada nefrotoxidade e ação teratogênica, podendo causar deficiências renais e reprodutivas tanto em organismos aquáticos quanto em humanos. MICROGRAMAS/L-1 PPB Neste trabalho é reportado o desenvolvimento de uma metodologia de baixo custo e elevada sensibilidade para a determinação e a quantificação de paracetamol em amostras de águas naturais, usando a técnica de voltametria de onda quadrada. A Figura 3A apresenta os voltamogramas de onda quadrada para oito diferentes níveis de concentração de paracetamol, entre 0,25 e 1,51 mg L-1 . 1- Imagem: voltamograma, as linhas coloridas são os picos dos padrões, pois tem a concentração conhecida de padrão e acha um pico corrente, que pode ser colocado no gráfico de curva de calibração, e pode ser encontrado a equação da reta, achando a concentração da amostra. E CADA CONCENTRAÇÃO DE PADRAO GERA UM SINAL QUE É O PICO DA CORRENTE. ONDE A METODOLOGIA USADO PARA FAZER foi o adição de padrão, onde pega a amostra e adiciona com o padrão. 2- Imagem: Daí faz a curva de calibração, cada concentração de padrão dá uma corrente resultante, e ao colocar no gráfico de curva de calibração, acha-se uma reta, e nesse caso é linear, acha-se a equação da reta, e substitui a corrente (sinal) da amostra na equação e acha-se a concentração. Podemos usar a equação da reta onde y=a.x+b Ip (µA) que é a corrente em micro Ampére = nosso Y, que será a corrente, e substitui aqui o sinal da amostra. B=-0,24 e A=2,12, e X= concentração do analito, que é o paracetamol. O método voltamétrico proposto destaca-se em relação à rapidez e baixo custo, pois não necessita de etapas de pré-tratamento para a concentração do analito, quando comparado a outras técnicas adotadas na análise do paracetamol. COLA: Em geral, a amostra deve ser convertida em uma forma adequada para que a espécie químicade interesse seja determinada. Gasta muito tempo, e é importante, tem que escolher o método adequado pro pré-tratamento pro tipo de analito. E os maior erros são cometidos no pré tratamento, o que leva num erro de todas etapas subsequentes.
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