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Cirurgia Vascular Juliele Bueno/medicina/6º semestre 2 Síndrome aortícas agudas - aneurisma roto da aorta - dissecação aguda da aorta -hematoma intradural Aorta descendente – irriga a medula e qualquer isquemia nessa região pode levar a paraplegia Rotura Aneurisma roto da aorta Episódio agudo - sacular muito mais risco de romper e é muito mais fatal Quadro clínico Dor lombar esquerda ( pode ser confundida com cólica renal irradia para o baixo ventre) - tem hipotensão associada - dor abdominal aguda, severa, irradiação para dorso e flanco. -choque (hipotensão e taquicardia), pois tem rotura perda de sangue – mucosa descoradas - massa abdominal pulsátil ( não presente no ATT exclusivo) Tríade leta- AAA -Dor abdominal irradiando para região lombar ( abdominal +lombar) -Hipotensão -Massa pulsátil Fator protetivo- diabetes, menor incidência de aneurisma na aorta abdominal de quem tem diabetes. Ponto de ruptura -20% cavidade livre do abdome ( rotura aberta), índice de morte alta, não tem como tamponar -romper para o lado e para trás, mais firme, do tempo de intervir Peritônio livre Alta mortalidade - 80% póstero-lateral ( rotura contida) Psoas Cirurgia pode apresentar resultado semelhante ao aneurisma não roto Aneurisma não pode entrar onde está a rotura, mexer para cima e para baixo interrompendo o fluxo de sangue, heparinizar, controlando, a técnica fica parecida com o aneurisma comum, então consegue tratar o paciente. Conduta Paciente hipotenso, descorado · Reposição volêmica ( concentrado de hemácias) manter uma pressão uma pressão 90x50, não tentar elevar ela rapidamente porque piora o sangramento · Encaminhar ao centro cirúrgico ( não realizar a tomo, não dá tempo) realizar USG · Ultrassom de abdome total ( examina fígado, baço, vesícula, vias urinarias) · Se detectar aneurisma aí pedir angiotomografia. · Processo anestésico (anestésico local) · Heparinização ( reverte rapidamente) · Laparotomia + clampeamento proximal/distal · Interposição de prótese de dacron · Alternativa tratamento endovascular ( endoprotese) - reposição volêmica – controle- heparinizar Dor torácica ( região precordial) - protocolo, eletrocardoograma, raio x de tórax, troponina, para descartar infarto Característica da dor torácica - dor de origem cardíaca - dor não cardíaca - marcador de necrose miocárdica ( troponina) - ECG 10 min e Rx tórax 30 min. ( tentar descartar infarto agudo do miocárdio) Diagnóstico diferencial Causas fatais Embolia pulmonar Pneumotórax hipertensivo Dissecação aórtica Tamponamento cardíaco Síndrome coronariana aguda PLEURISIA Rotura de esôfago Não fatais Valvopatia aórtica Abdome agudo perfurativo Pericardite sem derrame Refluxo gastro-esofagico Causas emocionais Dor costo-condral Dissecção Úlcera Hematoma Dissecção de aorta Sangue escapa da luz normal Camada média é separada Evento subido onde o sangue escapa da luz normal da aorta através de orifício da camada intima, geralmente único e rapidamente disseca e separa as lâminas internas e externas da camada média, produzindo uma falsa luz, que se expande longitudinalmente e circunferencialmente em extensão variável Fisiopatologia Degeneração da parede do vaso Necrose cística da média Processos inflamatórios Hipertensão Orifício de entrada Flap médio intimal Fatores causais -> delaminação ( degeneração) da túnica média -> progressão da dissecação ( complicação) Raro dissecação em aorta abdominal 70% ocorre em aorta ascendente 10 arco 20 aorta descendente Classificação TEMPO DE EVOLUÇÃO Aguda- até duas semanas Crônica – após duas semanas DE BACKEY Tipo 1 – início na A. ascendente, progressão até a descendente Tipo 2 – restrita a aorta ascendente Tipo 3- início após o arco aórtico STANFORD ( prognóstico- conduta) Tipo A- A. ascendente proximal com/sem envolvimento da A descendente TIPO B- envolve apenas A descendente Suspeita de dissecação no pronto de socorro determinar se é tipo A ou B Quadro clínico - dor torácica subida ( 96%) Forte intensidade, lancinante, dilacerante Irradiação para percoço e dorso - sudorese, náuseas, vômitos ( dor muito forte) - hipertensão ou hipotensão ( hipertensão não tem muita perda de sangue, mas tem muita dor), para diminuir a pressão ( betabloqueador e hipotensor) -síncope ( 10 a 15%) -insuficiência da válvula aórtica ( 35-60%) - assimetria de pulsos ( acomedimento da subclávia esquerda ou direita) MECANISMO DE INSUFICIÊNCIA AÓRICA Desabamento da lamina intima. - pode comprimir a coronária anterior direita. COMPROMETIMENTO DE RAMO AÓRTICO -isquemia do miocárdio - AVC -isquemia medular - isquemia mesentérica - isquemia renal - isquemia dos membros - assimetria de pulsos sem isquemia Pedir – raio x de tóra, tomo e troponina Evolução e complicações Hipotensão e choque Insuficiencia aórtica aguda Isquemia do miocárdio Rotura derrame pericárdico- tamponamento cardíaco Derrame pleural- hemotórax Rotura no mediastino Exames complementares simples - raio x do tórax ( alargamento do mediastino) -ECG - laboratório - d-dimero para afastar TEP Incidência Sexo masculino 2x Idade tipo a ( 50-60) Tipo b- > 65 anos Fatores de risco Hipertensão 70% Doenças de tecido conjuntivo ( genéticas/congênita) Síndrome de marfan/ehlers danlos Coarctação da aorta Tabagismo Gestação ) <40anos Trauma ( acidentes, cirurgia cardíaca, cateterismo) -aterosclerose -hematoma intradural exames ECO DOPPLER ( para identificar dissecação de aorta) ecocardiograma (identifica derrame pericárdico, dissecação aórtica, alteração na função). Angiotomografia do tórax com contraste. Angiografia somente antes do tratamento endovascular ( dissecação tipo B) Atendimento de urgência Monitorização O2 Analgesia ( morfina) Controle de PA e inopropismo Mortalidade Tipo A- muito grave ( metade dos pacientes vão morrer) Tipo B- bem mais baixa Tratamento cirúrgico ( conduta) Diagnostico tomográfico ou ecocardiográfico. TIPO A – cirurgia aberta imediata TIPOB- clínico ou endovascular Hematoma intradural – fica restrita em um pequeno espaço · Indicação de cirurgia, eletivamente TVP + TEP Trombose venosa profunda Trombo na veia que se origina na maior parte das vezes é no membro inferior, coagulo na perna que vai para o pulmão. Uso de estrogênio está associado. Trombose venosa profunda, vem da interação de 3 fatores, sendo o principal a inflamação. Lembrar conceito da veias superficiais do braço – cefálica e basílica, profunda, ulnar, subclávia, radial, jugular, axilar, braquial, braquiocefalica. · Coagulo se formou em alguma dessas veias Quanto mais proximal a trombose maior o risco de desenvolver uma embolia pulmonar. TVP de membros inferiores. até a veia poplítea é considerado um trombo proximal · Tvp que acometem veias intramusculares Parte mais importante da aula, idade acima de 65 anos já aumenta muito o risco Dor e edema são os sintomas mais clássicos Pode confundir com TVP O que faz pensar TVP e em EP chamado critério de Wells – fatores de risco conforme uma pontuação Métodos diagnósticos Dímero D alto não significa nada, é inespecífico Heparina e anticoagulante Embolia pulmonar Embolia embolo sai da perna e vai para o pulmão. Coagulo está no pulmão os sintomas estão no pulmão – dispnéia e dor torácica - taquipneia Opacidade triangular no pulmão Embolia é um infarto pulmonar Falta de vascularozação, diminuição da trama vascular pela obstrução da circulação Padrão ouro Dímero D acima de 1000 partir para uma angiotomo Sintomático tratar ele em casa
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