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Predação x Mecanismos defensivos

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Predação x Mecanismos defensivos
Adaptações das presas contra seus predadores (mecanismos anti predatórios)
● Predadores - evolutivas para predação; Presas - evolutivas para evitá-las.
● Esconder-se, lutar - depende de quem e onde. (Ex: Animais de áreas abertas, que
não tem onde esconder → sempre alertas e fuga em velocidade. Na mata:
imobilidade e camuflagem.
● Animais sempre tem arsenais para defesa.
Adaptações de organismos sésseis
Sésseis = Não se locomovem.
● Produzem toxinas que os tornam inadequados à ingestão. Poríferas - esponjas. -
origem marinha, muito antiga.
● Vivem em "habitats marginais", onde apenas alguns organismos sobrevivem. Ex:
mariscos nas partes superiores de costões.
● Agregações, aumenta a chance individual de sobrevivência (corais). Ex: Peixes em
cardumes, manada, animais que vivem em grupo.
● Cripticidade (camuflagem).
Adaptação de organismos com capacidade de locomoção:
● Anacorese: permanece em locais de difícil acesso aos predadores. Ex: peixes de
locas, animais criptozóicos (debaixo de substratos).
● Agregar-se (efeito de confusão): peixes, anfíbios, aves, mamíferos,...
● Estratégias metabólicas: rápido crescimento (girinos) produção de venenos ou sua
obtenção a partir da dieta (impalatabilidade).
● Fuga em velocidade.
https://pt.khanacademy.org/science/biology/ecology/community-ecosystem-ecology/a/predation-herbivory
Defesas primárias: Compreendem variações em morfologia, comportamentos e
coloração que dificultem a detecção e a captura.
Defesas secundárias: incluem comportamentos fisiológicos que são ativados
quando o indivíduo é efetivamente encontrado ou atacado.
● Passivas: não envolvem alto gasto energético (ex: soltar toxinas, o polvo
soltando tinta, porco-espinho).
● Ativas: Envolvem gasto de energia (retorno/busca por abrigo, fuga,
retaliação).
Mecanismos anti predatórios
● Coloração críptica: camuflagem (cor e padrão semelhantes a elementos do hábitat).
● Comportamento deve corresponder à aparência. Animais palatáveis ou predadores.
● Aposematismo, coloração de advertência: Químicos nocivos produzidos ou
acumulados a partir de alimentos, que é “avisado” aos predadores, por cor vibrante.
Aprendizado ou aversão inata por parte dos predadores. É uma defesa secundária e
passiva.
coloração críptica Aposematismo
Complexo mimético
● Um modelo emissor de sinal (e.g., visual, químico, acústico).
● Um receptor, sensível ao sinal emitido pelo modelo.
● O mímico, que imita o sinal emitido pelo modelo, tende a confundir o
receptor.
Nesse caso: A falsa é mimética, a verdadeira é o modelo e o predador é o receptor.
Para humanos - primatas predominantemente orientados pela visão - a maioria envolve
estímulos visuais (coloração e padrão de desenho das asas de borboletas tóxicas e não
tóxicas).
Para outras espécies, porém, os sinais emitidos por modelos e mímicos podem representar
estímulos variados no sistema sensorial:
● Acústicos (Cupins que batem a cabeça no substrato, assemelhando-se ao som do
guizo de uma cascavel).
● Químicos (similaridade do odor exalado por determinadas orquídeas ao dos
feromônios sexuais das fêmeas de seus polinizadores).
Mimetismo: imitação de algum sinal reconhecido pelo receptor, assemelhando o animal a
modelos perigosos ou impalatáveis (enganar o predador).
Os níveis de similaridade entre mímicos e modelos, são parâmetros variáveis.
Diferentes tipos de mimetismo:
● mimetismo batesiano (em homenagem ao Bates); observações sobre borboletas.
Semelhança de espécies palatáveis com organismos impalatáveis. (ex: corais x
falsas corais, vespa (modelo), mariposas e louva-deus (mímicos).
● mimetismo mulleriano (homenagem ao Muller): semelhança entre espécies
impalatáveis. O aprendizado pelo receptor é intensificado se mais espécies
impalatáveis apresentarem padrões.
Bates x Borboletas neotropicais
● Predador come espécie impalatável; sensação desagradável;
● Predador associa o fenótipo e passa a evitar e passar a informação adiante;
● Mimicos passam a ter sobre si menor pressão de predação por parte do mesmo
predador;
● Maior taxa de sobrevivência e sucesso reprodutivo dos mímicos.
Mimetismo perfeito: quando o nível de similaridade na reprodução do sinal mímico permite
determinar o modelo em questão em (nível de espécie).
Mimetismo imperfeito: quando o nível de similaridade na reprodução do sinal pelo mímico
permite apenas sua associação a um grupo biológico de níveis hierárquicos mais inclusivos
(“gusano víbora")
Mimetismo agressivo: o mímico pode ser um predador cuja aparência seja atrativa as
presas ou não lhe chama atenção, evitando o comportamento de fuga
Mimetismo defensivo: os mímicos são geralmente presas potenciais que, em decorrência
de similaridades com modelos tóxicos ou que causem qualquer tipo de repelência a
determinados predadores, sofrem menor pressão de predação.
Problema do “modelo letal”
Devido a alta toxicidade de corais-verdadeiras, a interação de um predador com estes
animais causaria sua morte o que inviabilizaria a fixação cognitiva da experiência e do
aprendizado…
● portanto, só funcionaria se as espécies fossem medianamente tóxicas, não letais…
● ou para predadores de espécies sociais, com alta capacidade cognitiva, por meio da
observação das consequências sofridas por companheiros de grupo na tentativa de
predar cobras-corais…
● ou em decorrência de aversão inata.
Tanatose = fingir-se de morto
Comportamento deimático: adoção de postura intimidadora.
Borboleta que apresenta coloração
remetente aos olhos de uma coruja,
visando adotar uma postura intimidadora.
Mecanismos anti-predatórios
Evento predatório x Mecanismo anti-predatório
1. Detecção → Inacessibilidade, coloração
2. Identificação → Polimorfismo cromático, aposematismo, mimetismo, coloração
diruptiva (padrões irregulares); camuflagem (cripticidade) + aposematia.
3. Aproximação → Fuga, movimentos erráticos (movimentos inesperados),
comportamento aposemático, tanatose (fingir-se de morto).
4. Subjugação → Debater-se, autotomia caudal (solta cauda, mas continua vivo),
descarga cloacal (defecar), retaliação física.
5. Ingestão → Aparentemente nenhuma (glândulas cloacais? Emese?).

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