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PROCESSO CIVIL
Direito que está sendo tutelado – pertence a uma coletividade
Conceito: processo coletivo é aquele instaurado em face de um legitimado autônomo em que se postula um direito coletivo “lato sensu” ou que se afirma a existência de uma situação jurídica coletiva com o afim de obter um provimento jurisdicional que atingirá uma coletividade, um grupo, um certo número de pessoas.
Princípios:
· Acesso à ordem jurídica justa: é preciso que tenhamos um local/órgão que recebe as demandas para se buscar a logística, bem como a assistência gratuita. Implica que as ações coletivas terão tratamento preferencial aos processos individuais.
· Princípio da participação: diferentemente do que ocorreu no processo individual, no processo coletivo não existe a participação do titular do direito, mas por outro lado, a positiva afetará uma quantidade considerável de pessoas.
· Princípio do contraditório: C= I+PR – contraditório é igual a informação com possibilidade de reação, é oportunizar a defesa sem o contraditório não se forma o processo clássico.
· Princípio da disponibilidade: é desistir do processo. Na hipótese de desistência ou abandono da causa levará a sucessão processual com retirada do autor originário e o ingresso em seu lugar de um cidadão do ministério púbico ou de outro legitimado conforme tipo de ação coletiva.
· Princípio da obrigatoriedade da execução: essa regra decorre do art.15 da LACPI (lei da ação civil pública, art. 16 da LAP, lei da ação popular) e dos artigos 87 e 217 do eca. Isto não se aplica as decisões que tenham como objetivo os direitos individuais homogêneos, apenas os coletivos e os difusos.
· Princípio da não taxatividade: art. 1, inciso IV da lei 7.347/85 LACP, todos os direitos coletivos podem ser tutelados por meio de ações coletivos ainda que não sejam expressa previsão legal;
Há duas limitações:
1. Pretensões que envolvam contribuições previdenciárias, tributos, FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiados possam ser identificados.
2. O art. 21 da lei 12.016/2019, nova lei do mandado de segurança – limita-se a tutela do mandado de segurança aos direitos coletivos e individuais homogêneos excluídos os direitos difusos. – RESP 62.5249/PR 
3. Na ação coletiva comporta qualquer tipo de tutela fazer, não fazer, entregar, pagar, conforme o resp.
EXCEÇÃO DA TAXATIVIDADE: MS – artigo 21 emite a tutela do mandado de segurança dos direitos coletivos e individuais. MS N SERVE PARA DIREITO DIFUSO. 
· Princípio da Economia processual: ocorrerá sempre que por meio de menor atividade jurisdicional se atingir os mesmos resultados
· Princípio da Competência adequada: havendo foros concorrentes, caberá a escolha do autor, seguindo juízo de oportunidade e conveniência. Para parte da doutrina, há obrigatoriedade do fórum mais adequada ao caso concreto, em razão do direito material ou da matéria fática.
DIREITOS TUTELADOS PELO SISTEMA COLETIVO
Art. 81, parágrafo único do CDC. Inciso I:
· Direitos difusos: individuais que ultrapassa não se restringe a uma pessoa, é maior/de mais gente. De natureza indivisível que não se pode separar, de que sejam titulares pessoas indeterminadas, ligadas por circunstâncias de fatos; ex. meio ambiente – direito.
O direito é de todos, não pertencendo a só um indivíduo. Não é divisível/indivisível, não se pode destacar a parte. Não é possível quantificar para quem/quais pessoas ligados por circunstâncias de fato.
Inciso II:
· Direitos Coletivos: os transindividuais, de natureza indivisível, que seja de um grupo/classe de pessoas, alcança um mínimo determinável de pessoas, ligadas entre si de alguma forma. Por exemplo, veículo hb20 fabricado em 2020, até hoje possui uma falha; grupo de proprietários que vem uma relação jurídica que antecedeu o evento.
Inciso III;
· Direitos individuais homogêneos: São aqueles de origem comum que pode ser fática ou jurídica. Homogêneos/homogeneidade -> a prevalência do indivíduo sobre o coletivo. A violação deste direito deve atingir um mínimo razoável de pessoas. São direitos ACIDENTALMENTE coletivos. Por exemplo, queda de avião. – Pode ser individual, mas através de ação coletiva.
· Direitos individuais indisponíveis: São direitos individuais puros que podem ver pelo menos um sujeito como titular. MP tem autoridade para defender o direito individual indisponível e algumas vezes esta ação atinge a coletividade.
LEGISLAÇÃO VIGENTE:
- Lei das pessoas portadoras de deficiências, lei da defesa dos investidores do mercado de valores mobiliários, de improbidade administrativa, estatuto do torcedor, da criança e do adolescente, do idoso, mandado de segurança, da defesa da ordem econômica, anticorrupção, 
PROCESSO COLETIVO: COMUM E ESPECIAL – SUAS SEMELHANÇAS
A busca de um direito material protegido pelo microssistema coletivo, seja em razão de sua violação ou de ameaça. Tutela expressiva é contemplado pelo processo coletivo, mas também contempla a tutela preventiva, ou seja, o direito pode ter sido violado ou ameaçado.
Processo coletivo comum: ação popular, MS coletivo, mandado de injunção coletivo, ação civil pública, ação de improbidade administrativa.
AÇÃO POPULAR: art. 5, LXXIII, previsão constitucional, existe bem antes da CF 88, mas nesta foi incluída na parte de direitos e garantias fundamentais. Serve para anular um ato em razão desse ato ser lesivo ao patrimônio público, incluindo autarquias e fundações, moralidade administrativa e meio ambiente, patrimônio histórico artístico e cultural.
Cabe ação popular para ato omissivo: SIM, ato lesivo pode ser uma ação quantium omissão STJ – resp 889766/2007
No caso de ato omissivo, a tutela será declaratória, ou seja, deixa de ser tutela anulatória e passa a ser declaratória. Não posso questionar decisão judicial por ação, apenas recurso. A ação popular se destina a anular atos administrativos, não atos jurisdicionais. 
Ex. nomeado ato do judiciário são jurisdicional.

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