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A QUESTÃO DA ACESSIBILIDADE DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL De acordo com a premissa da Constituição federal (CF), pontua-se que todos são iguais perante a lei, sem quaisquer distinções. No entanto, nota-se que ainda existem alguns entraves no que diz respeito ao acesso de alunos às escolas públi- cas, tendo em vista a má estrutura, bem como a falta de acessibilidade nestes lo- cais. Deste modo, faz-se necessário destacar as dificuldades enfrentadas, assim como os direitos eu lhes são assegurados. Primeiramente, é de suma importância analisar os impasses que são encon- trados pelos discentes acerca do acesso às salas de aulas. Assim, a falta de ram- pas e portas largas que permitam ao cadeirante e a pessoa com mobilidade reduzi- da o livre trânsito, como também carteiras adaptadas aqueles com nanismo e livros didáticos aos com baixa visão, são alguns dos obstáculos encontrados no ambiente escolar. Logo, a escassez destes recursos impossibilita e desfavorece uma boa educação a estes indivíduos. Ademais, a lei 13.146 – Estatuto da Pessoa com Deficiência – que trata dos direitos a estes garantidos ressalta a importância de espaços públicos e privados acessíveis. Aliás, a acessibilidade da tradução para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e em braile são uns dos direitos elencados na lei. Assim, garantir a igualda- de de oportunidades a todos os brasileiros para que sua educação seja compatível com sua necessidade é um direito que o Estatuto assevera de modo expresso. Infere-se, portanto, a demanda pela implementação de espaços acessíveis. Nesse aspecto, é imprescindível que o poder público por meio de fomento e fiscali- zações do Ministério da Educação (MEC) atribua a estes lugares a igualdade de acesso a todos os indivíduos, como também a livre locomoção, a fim de que a sua dignidade seja resguardada. Destarte, a autonomia destes alunos e a máxima constitucional fomentarão o bem estar social.
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