Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Metas nutricionais, planejamento e avaliação de dietas. • DRI = EAR + RDA + AI + UL. • EAR – avalia. • RDA – recomenda. • AI – avalia e recomenda (usada quando não há EAR e/ou RDA). • UL – ingestão máx. tolerada. • EER – necessidade estimada de energia; • AF ou NAF – nível de atividade física; • TEE – EER para sobrepeso; • IMC = 22 kg/m2 ingestão adequada; • IMC = 17 kg/m2 ingestão insuficiente; • IMC = 33 kg/m2 ingestão excessiva. • Simples (mono e di); • Complexos (tri, oligo e poli); • Fonte de energia rápida; • Não são armazenados; • Açúcares, oligo, poli (amido e não amido); • Glicose: CHO no sangue, amido (plantas), glicogênio (músculo de animais); pode ser convertida como gordura; • Frutose: mel; maior capacidade adoçante; • Galactose: hidrólise de leite e derivados; proveniente da lactose; • Sacarose: mais comum di, açúcar de mesa; • Maltose: dupla glicose; • Trealose: conservante ideal por ser inodora, incolor, pouco doce e não tóxica; • Lactose: menor capacidade adoçante; glândulas mamárias; ausente em vegetais; • Polióis: derivados de CHO; sorbitol (sacarose) verduras e frutas; manitol (manose) frutas, vegetais e cogumelos; xilitol (xelose) algas; etanol fermentação da glicose; • Rafinose e estaquiose: não digeríveis, fermentáveis, leguminosas e vegetais; prebiótico; • FOS: prebiótico, inulina, reduz LIP sérico; • Amido: armazenamento de energia em plantas, amilose + amilopectina; dextrina – maltose; • Amido modificado: modifica a viscosidade, gelatinização e textura do amido; • Amido resistente: decomposição do amido, pouco digerível; • Celulose: fibra dietética, insolúvel e não digerível; • Hemicelulose: retém água, aumenta o bolo fecal; • Pectina: parede celular de vegetais, forma gel; • Gomas e mucilagens: tipo a pectina, mas usada em alimentos processados, goma guar; • Glicogênio: reserva de energia animal, hepático (reposição de glicose no sangue) e muscular (utilizado apenas pelo músculo); • Funções dos CHO: 1g = 4kcal; anticetogênico e economiza PTN; • Recomendações: 45 a 65% das refeições diárias (<10% simples). • É a velocidade de digestão e absorção, reflete seu efeito na glicemia pós-prandial; • Quantidade de PTN e LIP na refeição influencia o IG; • Relação qnt IG: amilopectina > amilose; • Fibras solúveis, HCl, cozimento – menor IG; alimentos processados e calor seco – maior IG; • IG baixo < 60 • IG médio 60 – 80 • IG alto > 85 • CG = IG x CHO / 100 • Ajusta o valor de IG ao tamanho da porção do alimento; • CHO fermentáveis mal absorvidos que causam desconforto intestinal; • Oligo, di, mono e polióis; • Devem ser evitados por pessoas com SII, síndrome do intestino curto, doenças inflamatórias intestinais; • Exemplos de alimentos com alto teor de FODMAPS – mel, caju, alho, cebola, trigo, leites, feijão, soja, beterraba, milho, maçã e melancia; • Partes de vegetais não digeríveis; • Quanto mais fibra, menor o TTI, menor constipação, proteção contra doenças diverticulares e contra câncer de cólon; • Possível contribuição energética 1,5 a 2 kcal/g (desconsiderada); • Fibra dietética: CHO não digerível intrínseco e intacto nas plantas; • Fibra funcional: CHO não digerível isolado; • Fibras totais: dietética + funcional; • Normaliza concentração sérica de LIP, reduz IG, aumenta bolo fecal, não possui UL; • Celulose: mais comum, retém água; • Hemicelulose: textura rígida dos vegetais, absorve água; • Pectinas, gomas e mucilagens: higroscópicas, unem-se aos ácidos biliares; • Lignina: liga-se a várias substâncias, interferindo na absorção de nutrientes; • Características: indigeríveis, farmentáveis, prebióticas, efeitos sobre o metabolismo da glicose, LIP e minerais; • Fibras insolúveis: ligninas, celulose, algumas hemiceluloses; não hidrossolúveis, não fermentáveis, não viscosas e retém água. Benefícios: menor constipação, maior bolo fecal, mais macio, menor TTI, protege a mucosa contra infecções; • Fibras solúveis: algumas hemiceluloses, pectinas, gomas e mucilagens; hidrossolúveis, fermentáveis e viscosas. Benefícios: maior o TTI, reduz a absorção no intestino, diminui a diarreia, aumenta a tolerância a glicose e diminui o colesterol. • A distribuição de fibras na alimentação é de 70% insolúvel e 30% solúvel; • Fermentação: gases e AGCC, laxante, menor TTI; • Câncer de cólon: aumento de volume fecal diminui compostos cancerígenos, maior velocidade de metabolismo de ácidos biliares; • Hipercolesterolemia: colesterol diminui em 10-20% com o consumo de fibras solúveis (aveia, gomas, pectinas e psillium), diminui o LDL-C e mantém o HDL-C; a formação de AGCC alcança o fígado e impede a nova síntese de colesterol; • Maior ingestão de fibras = maior tempo de mastigação = maior saciedade = menor ingestão de gorduras; • Efeitos adversos das fibras: menor disponibilidade de minerais (diluição deles no quimo intestinal) – ocorre no consumo exagerado; • Recomendação: 38 g/dia H e 25 g/dia M; • 4 kcal/g; • Movimento, reserva, imune, hormonal, enzimas, transporte e estrutura; • Aminoácidos essenciais: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina; • Aa não essenciais: alanina, ác. Aspártico, asparagina, ác. Glutâmico, serina; • Aa cond. Essenciais: arginia, cisteína, glutamina, glicina, prolina, tirosina; • Aa precursores: glutamina, aspartato, metionina, serina, ác. Glutâmico, colina, fenilalanina; • PTN completas: aa essenciais suficientes, origem animal; • PTN incompletas: deficientes em um ou mais aa, baixo valor biológico, origem vegetal; • PTN complementares: duas PTN quando consumidas juntas um aa complementa o outro, como arroz (lisina) + feijão (metionina); • Digestibilidade: avalia a quantidade de nitrogênio da PTN retida (D = N abs x 100 / N ing); • Balanço nitrogenado: avalia a qnt de N da PTN ingerida que é retida (N ret = N ing – N exc); (N exc = N urina + N fezes); • Utilização proteica útil (NPU): NPU ret = N ret / N ing; • NDPcal%: porcentagem de calorias totais fornecidas sob forma de proteína totalmente utilizável; • Recomendação RDA: 0,8 g/kg/dia; • Recomendação ESPEN 2014: 1,0 – 1,5 g/kg/dia • PTN não são reservadas. • Insolúveis em água; • Podem ser armazenados no tecido adiposo (TG) ou fígado; • 9 kcal/g; • Transporta vit lipossolúveis (ADEK); • Muito palatável, diminui o volume da refeição, aumenta o tempo de digestão, fornece AG essenciais (ômega 3 e 6); • Tempo de digestão: CHO (2h), PTN (4h), LIP (6h); • LIP simples: AG, TG, esteróis; • LIP compostos: fosfolipídios, glicolipídios e lipoproteínas; • LIP derivados: são produzidas a partir da hidrólise enzimática de LIP (colesterol, precursor de vit D, sais biliares e hormônios); • AG monoinsat: ômega 9 (oliva, canola, girassol); • AG poliinsat: ômega 6 linoléico (milho, algodão, soja, girassol) e ômega 3 linolênico (linhaça, peixes de águas profundas); • AGS: aumentam a colesterolemia. Evitar: óleo de coco e de cacau, gordura animal e gordura vegetal hidrogenada; • AG trans: hidrogenação de óleos vegetais. Aumenta o CT e LDL-C, diminui HDL-C. evitar: margarina, gordura hidrogenada, e alguns industrializados; • PUFAS: diminuem CT e LDL-C. Ômega 3 antiinflamatório, reduz TG, reduz risco de DCV (EPA, DHA e ALA); relação EPA:DHA é de 2:1. • MUFAS (ômega 9): reduz CT, sem diminuir HDL-C e não provoca oxidação lipídica. Fontes: azeite de oliva, azeitona, abacate, oleaginosas e canola. • Músculos armazenam AG e TG, levando a RI por redução da utilização da glicose. • Fígado capta muito AG, converte-os em TG, esteatose hepática; • Esteroides:colesterol faz parte das membranas celulares, precursor de ác. Biliares, precursor da vit. D, precursor de hormônios sexuais; • O colesterol alimentar possui menor efeito sobre a colesterolemia quando comparado às gorduras saturadas; • TG: principal forma de gordura encontrada nos alimentos, é a forma armazenada nos músculos e tecido adiposo; • Recomendações: GT = 20 – 35%; ômega 6 = 5 – 10%; ômega 3 = 0,6 – 1,2%; AG trans = 1 – 2%; colesterol não pode ultrapassar 300mg/dia. • Não calóricas; • Lipossolúveis: ADEK – armazenadas nos tecidos; • Hidrossolúveis: BC – reservas mínimas; • A retinol – saúde visual, proliferação celular, imune, genes. Carotenoides (veg) e retinol (anim). Fígado, ovo, leite, amarelo-alaranjados e verde-escuros. Deficiência: cegueira noturna, pele seca e risco a infecções. Toxicidade: alterações SNC, anormalidades hepáticas e congênitas; • D calciferol – saúde óssea, síntese proteica, SNC, imune, fundamental para idosos, sintetizada com o sol. Fígado, gema, leite e peixe. Deficiência: raquitismo (crianças) e osteomalácia. Toxicidade: hipercalcemia. Ajuda na prevenção de esclerose múltipla, lúpus, diabetes, síndrome metabólica, doenças respiratórias e câncer. • E tocoferol – antioxidante, imune. Deficiência: disfunções neurológicas e menor oxidação do LDL. Azeite, oleaginosas, óleo de milho. • K filoquinona – K1 predominante na forma veg, K2 na forma animal. Coagulação, metabolismo ósseo, auxilia no diabetes mellitus. Deficiência: hemorragia. Verde- escuros, óleos, oleaginosas e frutas. • B1 tiamina – equilíbrio nervoso, auxilia na formação dos tecidos, participa do ciclo de Krebs. Cereais integrais, feijão, oleaginosas, porco, FLV. Deficiência: beribéri e síndrome de Wernicke-Korsakoff. • B2 riboflavina – manutenção da pele, visão. Leite, verdes- escuros, cereais integrais. • B3 niacina – NAD e NADP, obtenção de energia, saúde da pele, SN e sistema digestório. Deficiência: pelagra. Toxicidade: problemas hepáticos. Leite, fígado, ovo, cereais integrais, carnes e leguminosas. 1 g de niacina = 60 mg de triptofano. Auxilia na aterosclerose e hiperglicemia. • B5 ác. pantotênico – faz parte da CoA, regula as suprarrenais, desenvolvimento do SNC, metaboliza macros. Miúdos bov, gema, amendoim, carnes magras, leguminosas, batata, leite e grãos integrais. Toxicidade: diarreia e desconforto abdominal. • B6 piridoxina – metabolismo de AA e AG, antioxidante, converte triptofano em niacina, cofator da síntese de dopamina, serotonina e gaba, produção de células vermelhas. Proteínas, batata, banana, cereais integrais. Toxicidade: neuropatia sensorial e fraqueza muscular. • B12 cobalamina – síntese de mielina, conjuga ác. Fólico, síntese de DNA. Alimentos de origem animal. Deficiência: depressão, Alzheimer, anemia megaloblástica. • B9 ác. fólico: síntese de DNA, hematopoiese, forma tubo neural. Verdes, miúdos bov, feijões, cereais integrais, laranja e banana. Deficiência: anemia megaloblástica, alterações no metabolismo do DNA e infertilidade. • H biotina: coenzima no metabolismo energético, proteico e lipídico. Fígado, gema, oleaginosas, cereais, verdes-escuros, carnes e leite. • Colina: síntese de fosfolipídios, desenvolvimento cerebral e memória, declínio do Alzheimer. Ovo, fígado, boi, porco, couve- flor, amendoim, soja, leveduras e leite. Estrógeno aumenta a síntese endógena. Deficiência: danos hepáticos, danos musculares e renal, infertilidade, prejuízo no crescimento. Toxicidade: hipotensão, sudorese, odor corporal de peixe, salivação e hepatotoxicidade. • C ác. ascórbico – colágeno, cicatrização, absorção de ferro (férrico p/ ferroso), noradrenalina e dopamina, metaboliza ác. fólico, colesterol e AA, antioxidante, imune. Frutas, verdes-escuros e legumes. Deficiência: escorbuto. Toxicidade: mais ác. úrico, cálculos renais, irritação intestinal e diarreia. • Inorgânicos, não calóricos, facilmente excretados; • Macro: Ca, P, S, Mg, K, Na, Cl; • Micro (traços): Fe, Cu, Zn, Cr, Se, I, Mn; • Quelantes reduzem a absorção intestinal (fitatos, fosfatos e taninos). • Ca: mais abundante no organismo, armazenado nos ossos e sangue, aumenta a biodisp de vit D, lactose e amido resistente, reduz a biodisp – fitatos, oxalatos, fosfatos, sódio, ptn e cafeína. Formação de ossos e dentes, manutenção de organelas e cromatina, regula transmissão nervosa, coagulação sanguínea e contração muscular. Leite, verde-escuros, feijão. Deficiência: raquitismo, osteomalácia, osteoporose, hipertensão de DCV. Toxicidade: hipercalcemia, cálculo renal, redução da absorção de Fe. • P: combinado com Ca forma cristais de ossos e dentes, redução absorvida na presença de antiácidos com alumínio, equilíbrio ácido-gástrico, fosfolipídios, DNA e RNA, coenzimas, metabolismo de ATP e glicogênio. Proteínas, cereais, oleaginosas, leguminosas. Toxicidade: calcificação do rim, porosidade dos ossos, menor absorção de Ca e DCV. • Mg: armazenado nos ossos, músculo, tecidos moles e sangue, antagônico ao Ca, presente na clorofila. Frutas, hortaliças, legumes, frutos do mar, castanhas, cereais integrais, café, chocolate, leite e carne. Deficiência: falha no crescimento, diabetes mellitus, síndrome metabólica e aterosclerose. Reduz a hiperglicemia em diabéticos. Toxicidade: diarreia, náusea, vômito, hipotensão, sonolência, bradicardia, visão dupla e fraqueza. • Fe: combinado com hb, componente de enzimas no metabolismo energético, transporta O2 dos pulmões aos tecidos, compõe mioglobina. Inibem a absorção de ferro: Ca, fibras, oxalatos, fitatos, polifenóis, soja e ovo. Melhoram a absorção: vit C, álcool, AA. Carne vermelha, fígado, verdes-escuros, grãos integrais, ostras e leguminosas. Deficiência: anemia ferropriva e déficits cognitivos. Toxicidade: hemocromatose. • Zn: sintetiza e degrada CHO, PTN, LIP e ác. nucleicos, regula expressão gênica, cofator de enzimas do metabolismo energético, imune, maturação sexual, atividade neuronal, memória, antioxidade. Biodisponibilidade é afetada por fitatos, cálcio e ferro. Carnes, fígado, frutos do mar, oleaginosas, leite, cereais integrais, FLV, hortaliças e tubérculos. Deficiência: hipogonadismo, perdas imunes, menor apetite, pouco paladar, intolerância à glicose, unhas quebradiças, alopecia e glossite. Toxicidade: náusea, vômito, febre e diarreia. • Se: metabolismo energético, converte T3 em T4, antioxidante, protege contra metais pesados, reduz DCNT, imune, fertilidade masculina. Castanhas, rim bov, cereais integrais, carnes, frutos do mar, vegetais e cogumelos. Melhor biodisp. PTN, vit AEC. Menor biodisp. S e metais pesados. Deficiência: fraqueza, cansaço, dores nas articulações, falta de concentração, unhas e cabelos fracos. Toxicidade: distúrbios GI, queda de unhas e cabelos, alterações no SN, lesões na pele, manchas nos dentes e cáries. • Mn: homeostase sanguínea de glicose, melhor absorção de Ca, metaboliza macros, formação de tecidos cognitivos e ossos, reprodução, regula enzimas e neurotransmissores. Cereais integrais, nozes, verdes-escuras e chá. Menor biodisp: fitatos, Fe, idade e sexo. Deficiência: déficit crescimento e reprodução, intolerância a glicose, menor metabolismo de macros e alterações do desenvolvimento ósseo. Toxicidade: tipo Parkinson. • Cr: excesso afeta absorção de Fe, metabolismo de CHO e LIP, potencializa a insulina, antioxidante, reduz aterosclerose. Fermento, nozes, gema, grãos integrais, frutas, café, espinafre, brócolis, frutos do mar, fígado. Aumenta a biodisp. Vit C, AA, niacina, oxalato e amido. • I: hormônios da tireoide. Sal marinho e refinado, frutos do mar,leite e ovos. Deficiência: bócio e cretinismo. Toxicidade: hiper ou hipotireoidismo, irritação do TGI, sintomas CV. • Cu: metabolismo ósseo, imune, menor risco DCV, associado ao metabolismo do Fe. Fígado, frutos do mar, oleaginosas, chocolate, cereais integrais. Deficiência: anemia e alterações ósseas. Toxicidade: náusea e vômito, salivação excessiva, azia, gosto metálico na boca. • S: compõe proteínas. Equilíbrio ácido-base, função hepática. • Solvente universal, 70% do nosso organismo. • Componente estrutural das células, transporta nutrientes pelo corpo, processos fisiológicos do TGI, sistema circulatório, temperatura corporal, equilíbrio hidroeletrolítico. • Fontes: água, alimentos e oxidação de macros (CHO = 0,6ml; PTN = 0,41ml; LIP = 1,07ml). • AI: 19 a 30 anos: H – 3,7 l e M – 2,7 l; • Conduzem corrente, dissociados em água formando íons, regulam o equilíbrio hídrico. • Na+: contração muscular, sinapses, equilíbrio ácido-base, pressão arterial. Sal, leite, glutamato monossódico, defumados, frios e condimentos. Deficiência: cãibra, náusea, vômito, perda de apetite, convulsões. Toxicidade: hipertensão. • Cl-: sinapses, ácido clorídrico, equilíbrio ácido-base. Ingestão diária junto com o sódio. Toxicidade: hipertensão. • K+: sinapses, contração muscular, equilíbrio ácido-base, transporta glicose para dentro da célula. Hortaliças, frutas e carnes. Deficiência: perda do apetite, cãibra, apatia, batimento cardíaco irregular. Toxicidade: função cardíaca inibida. • Fração dos nutrientes ingeridos que podem suprir as demandas fisiológicas nos tecidos-alvo. Reconhecer os fatores que influenciam e precisar as taxas de utilização do nutriente absorvido. • PTN: menor complexidade – maior digestibilidade e biodisponibilidade. F. antinutricionais: fitatos, taninos e lectinas. Processamento, altas temperaturas e pH alcalina – menor biodisponib. • Fibras: alteram a biodisponibilidade de minerais de ingeridas em excesso. • Minerais: há competição entre eles. • Interação entre os nutrientes: o Ca > Fe o Fe > < Zn o Vit A > Fe o Vit C aumenta biodis Fe o Fitatos < Fe o Na > Ca o Cafeína > Ca o Lactose aumenta biodis Ca o Zn aumenta biodis Vit A o Fitatos > Zn o Industrializados diminuem a absorção dos nutrientes. • Heme – ferroso - carne (40%) – 23% absorvido; • Não heme – férrico – vegetais (100%) e carne (60%) – 3 a 8% absorvido. Melhor absorvido na presença de vitamina C e tecido animal; • Fatores antinutricionais: oxalato, taninos, fitatos, cálcio, fibras e gema verde. • A word of caution against excessive protein intake. • A recomendação de proteína proposta pela IOM para adultos é de 0,8 g/kg/dia; • A recomendação de proteínas para idosos é maior que a de adultos; • A maioria dos adultos de países desenvolvidos consome bem mais que a quantidade recomendada; • A ingestão de proteína ou de uma fração mista em macros estimula a síntese proteica devido ao aumento pós-prandial das concentrações de aa no plasma, que ativam vias de sinalização anabólica para aumentar a incorporação de aa nas proteínas musculares, bem como por estimular a secreção de insulina, que tem efeito antiproteolítico; • A taxa de síntese de proteína muscular pós-prandial é limitada; • A ingestão de proteína estimula a secreção de insulina; • O artigo conclui que o aumento do consumo de proteínas e redução do consumo de CHO são benéficos para a perda de peso. ω ω • Ômega-3 and ômega-6 polyunsaturated fatty acids: Dietary sources, metabolismo, and significance – a review; • Ômega-3 = ácido alfa-linolênico: ALA, EPA, DPA, DHA; • Ômega-6 = ácido linoleico: LA, AA (ác. araquidônico); • São AG essenciais já que não são produzidos pelo corpo humano; • PUFAS têm um efeito benéfico na saúde, mas o n-3 e o n-6 possuem efeitos opostos; • N-6 tem associação com inflamação, vasoconstricção e agregação de plaquetas, aumenta o risco para câncer e metástases, leva a aterosclerose e aumenta o risco para DCV; • N-3 diminui a inflamação, reduz o risco de câncer e DCV, protege contra obesidade, diabetes, osteoporose, degeneração neurológica; • Fontes de n-6: óleos vegetais, como canola, soja, milho e girassol; • Fontes de n-3: chia, linhaça e folhosos verde-escuros são ricos em ALA; peixes de águas frias e profundas, óleo de peixe, boi e carneiro são ricos em EPA, DPA, DHA e ARA; • Há uma necessidade de balanço entre o consumo de n-3 e 6 para evitar doenças crônicas e manter a saúde. Recomenda-se uma proporção de 1:1 de n-6/n-3. A FAO RECOMENDA N-6/N- 3 5:1. • O DHA é o n-3 mais abundante no SNC e retina de animais; o DHA tem associação com a melhora de doenças psiquiátricas e neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson e depressão maior); • N-3 regula os níveis de colesterol, metabolismo de adipócitos, inflamação, trombose, minimizando o risco de DCV. • EPA tem um efeito hipotriglicêmico = inibe a lipogênese e impede a oxidação imediata de AG no fígado. Também promove a termogênese, prevenindo a obesidade; • N-3 aumenta a densidade mineral dos ossos aumentando a absorção de cálcio e diminuindo sua excreção na urina. ♡ ♡
Compartilhar