Buscar

DIREITO PENAL III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL III- PARTE ESPECIAL P1
· Introdução:
A parte especial é começa no artigo 121 e trata de crimes em espécies... Os crimes em espécies estão previstos em grupos de delitos e esses crimes tem OBJETO JURÍDICO QUE SÃO TUTELADOS PELA LEI PENAL: como avida, integridade física, a honra, liberdade, o patrimônio, a dignidade sexual...
· Os crimes em espécies devem considerar a aplicação do direito penal: legalidade,
· Intervenção mínima do estado,
· Lesividade,
· Adequação social,
· Insignificância ou bagela (para alguns casos específicos).
· TITULO I- crimes contra a vida:
O CP prevê 4 crimes contra a vida:
1. -homicídio (doloso e culposo) art.121;
2. -participação em suicido ou automutilação art.122;
3. - infanticídio art.123;
4. -aborto art.124 a 128.
IMPORTANTE: Os crimes são julgados pelo TRIBUNAL DO JÚRI, 
· Com EXCEÇÃO: dos crimes culposos; induzimento, instigação ou auxílio à automutilação (suicídio).
· Homicidio: 
Culposo ou doloso.
· Homicidio doloso: 
· Homicidio simples- art.121, caput
· Homicidio priveligiado- art.121,§1
· Homicidio qualificado- art.121,§2
· Homicídio simples- art.121, caput.
Art.121, caput: matar alguém:
Pena: reclusão, de 6 a 20 anos.
OBS: não tem qualificadora.
· Núcleo do tipo: matar (núcleo) alguém (elemento objetivo).
· Conceito: eliminação de uma vida humana extrauterina praticada por outra pessoa.
· Bem jurídico/ objetividade jurídica: tutela da vida humana extrauterina.
· Para que o homicídio seja consumado: tem que ter a morte da vitima.
· Sujeito ativo: praticado por qualquer pessoa, comporta coautoria e participação (concurso de pessoas).
· Coautoria: quando duas pessoas realizam atos executórios que culminem na morte da vitima. EX: quando efetuam disparos de arma de fogo contra ela.
· Autoria colateral e autoria incerta no homicídio: quando duas pessoas diferentes querem matar a mesma vitima e realizam o disparo de arma de fogo ao mesmo tempo (enquanto ela ainda está viva).há o resultado morte decorrente da ação de apenas uma delas.
· OBS: enquanto os envolvidos estão ajustados no sentido de matar a mesma pessoa são considerados COAUTORES. Caso a vitima morra, os dois responderão por CRIME CONSUMADO, ainda que não descubram qual dos dois realizou o ato executório fatal.
· AUTORIA COLATERAL: como os dois envolvidos não sabem da intenção do outro, a analise deve ser feita de maneira indivualizada, procurando descobrir quem causou a morte. Um responderá por crime consumado e outro por tentativa. 
EX: duas pessoas estão em uma festa onde também se encontra a vitima que ambas pretendem exterminar, porém uma nada sabe a respeito do intento da outra. Uma delas coloca veneno no copo e serve para vitima que toma um grande gole, nesse momento, o outro homicida se aproxima e desfere um tiro mortal na cabeça da vitima que ainda esta viva e morre em razão do disparo sofrido. Este ultimo responde por homicídio consumado e outro responde por tentativa de homicídio qualificado pelo emprego de veneno
· AUTORIA INCERTA: ocorre quando estão presentes os requisitos da autoria colateral, mas não for possível estabelecer qual dos envolvidos deu à causa da morte.
EX: João e Pedro querem matar Luiz. Um não sabe da intenção do outro e atiram ao mesmo tempo contra Luiz, que morre em decorrência de um disparo, mas a pericia bem como o restante da prova colhida são insuficientes para esclarecer quem deu o disparo fatal. Em tal caso não é viável que ambos sejam condenados pelo crime consumado, sendo que a solução apontada é no sentido que os dois respondam por tentativa de homicídio, apesar da vitima ter morrido.
· AUTORIA MEDIATA: o agente serve-se de pessoa sem discernimento para executar para ele o homicídio. O executor é mero instrumento para atuar sem vontade própria ou sem consciência do que esta fazendo e, por isso, só o autor mediato responde pelo delito. 
EX: o sujeito induz um deficiente mental ou menor de idade matar alguém, ou quando coage outra pessoa há cometer para ele o crime (coação moral irresistível).
 
· Participação: quando a pessoa não realiza o ato executório de homicídio, mas, de alguma forma colabora. EX: incentivando verbalmente para cometer o crime ou emprestando a arma para que o outro faça.
· Sujeito passivo: qualquer pessoa, após o nascimento que pode ser a vitima.
· Meios de execução: pode ser qualquer meio de execução.
· Disparo de arma de fogo;
· Facadas;
· Atropelamento;
· Emprego de fogo;
· Asfixia.
ATENÇÃO: algum desses meios torna o crime qualificado, como o fogo, asfixia veneno e explosivo.
· É possível que o homicídio seja praticado por omissão: exemplo, quando a mãe querendo a morte do filho bebe, deixa de alimentá-lo, temos nesse caso um crime de comissão por omissão.
A mãe tinha o dever jurídico de evitar o resultado e podia fazer porem, querendo a morte do filho, se omite. Caso a mãe seja a única envolvida ela é autora do crime.
· Participação por omissão: suponhamos um policial ao dobrar uma esquina, veja um homem desconhecido estrangulando uma mulher, ele está armado e pode evitar o resultado, tendo inclusive o dever jurídico de faze-lo. No entanto, ao perceber que a vitima é uma pessoa que ele não gosta, ele se omite, permitindo que o homicídio se consume. O desconhecido é o autor do crime e o policial é participe por omissão (porque tinha o dever jurídico de evitar o crime e não fez).
· Crime impossível por absoluta ineficácia do meio ou por absoluta impropriedade do objeto: se a pessoa já estiver morta, não há falar em homicídio, pois a impropriedade absoluta do objeto material conduz ao crime impossível, afastando a tipicidade nos moldes do art. 17 do cp. EX: quando uma pessoa coloca uma caixa com uma bomba na porta da casa de seu vizinho, mas minutos antes ele havia morrido dentro de casa.
· OBS: se outra pessoa abrir a caixa com a bomba, o agente responde por homicídio em relação a ela, pois agiu com dolo eventual.
· Exemplo muito citado o agente desfere facadas ou tiros em uma pessoa que está deitada em uma cama, sem saber que essa pessoa morreu antes em decorrência de um ataque cardíaco. O agente NÃO responde por tentativa de homicídio e nem por destruição ou vilipendio a cadáver, na medida em que estes últimos crimes são dolosos e não havia por parte do agente a intenção de destruir ou desrespeitar o cadáver.
Nesse caso, o agente não recebera nenhuma punição.
· EX2.: se uma pessoa diz a outra que quer praticar um homicídio e pede a ela uma arma emprestada e este entrega uma arma de brinquedo, dizendo ao executor que ela é verdadeira, mas este se aproxima da vitima e aperta o gatilho, sem conseguir causar um arranhão, o executor não responde por nenhum crime penal, mesmo apertando o gatilho da arma de brinquedo querendo matar a vitima. Se a pessoa sabe que a arma é de brinquedo, o crime de homicídio tentando nem poderia ser cogitado por falta de dolo de matar.
· Relativa à ineficácia do meio: o agente responde pela tentativa quando ele não consegue efetuar os disparos por ser projetil antigo que não detona ou pelo fato da arma apresentar problemas mecânicos no momento que é acionada. Se a pericia constatar que o revolver era inapto a realizar disparos pela falta de alguma peça, haverá crime impossível.
OBS: arma descarregada ou com capsulas previamente deflagradas: o entendimento é que configura crime impossível.
· Não é crime hediondo: em REGRA o homicídio simples não é hediondo e só será quando praticado em atividade de grupo de extermínio ainda que por um só agente (lei.8.072/90.
· Essa atividade do grupo de extermínio, mesmo sem efetiva existência desse, aplica- se a qualificadora do motivo torpe (art.121,§2, inc. I), EX: matança generalizada de moradores de rua, será crime hediondo.
· Consumação:
É a morte da vitima decorrente da conduta dolosa do agente.
· Momento da morte e sua definição: considera a pessoa morta no momento da cessação da atividade encefálica. 
EX: o agente efetuou disparos na cabeça da vitima, que em razão se encontra em estado vegetativo,sem reconhecer os familiares, porem, com vida encefálica juridicamente. Desse modo, o autor dos disparos vai ser responsabilizado por tentativa de homicídio.
 O homicídio classifica como crime de dano, pois sua verificação pressupõe efetiva lesão à vida.
· Classificação:
Classificar-se como crime material- ilícitos penais que exigem a superveniência do resultado previsto no texto legal para estarem consumados.
· Duração do momento morte consumativa: é crime instantâneo, uma vez que o evento morte ocorre em um momento exato. Considerando que a morte é irreversível, costuma-se dizer que o homicídio é crime instantâneo de efeitos permanentes.
· Prova da materialidade: 
É demostrada pelo exame necroscópico, onde atesta a ocorrência da morte e suas causas.
· A autopsia deve ser feita pelo menos 6 horas após o óbito (162 cpp).
· Se a autopsia não for realizada antes de o corpo ser enterrado ou se surgirem duvidas poderá ser determinada a exumação do corpo (art.163 e 164 cpp).
· Se não for possível o exame de corpo por ele estar desaparecido, a materialidade do homicídio pode ser demonstrada por prova testemunhal (art. 167 cpp).
EX: ocorre quando a vitima do homicídio é lançada ao mar e depois não é recuperado, mas testemunhas afirmam ter visto a pessoa morta.
· Tentativa: 
· Que exista prova inequívoca de que o agente queria matar a vitima: 
IMPORTANTE: o que diferencia uma tentativa de homicídio em que a vitima tenha sofrido lesão de um crime de lesão corporal é o DOLO DO AGENTE.
NA TENTATIVA, ele quer matar e não consegue, enquanto na LESÃO CORPORAL a intenção é apenas de ferir a vitima.
· Que tenha havido inicio de execução do homicídio: 
Só é possível reconhecer à tentativa se o agente já deu inicio à execução do crime (art.14, II, CP). Antes disso, eventuais atos perpetrados pelo agente são meramente preparatórios e ainda não constituem infração penal.
Existe mero ato preparatório nas ações que não podem provocar, por si só, como sua consequência imediata, o resultado morte. 
EX: se alguém compra um veneno para preparar em sua casa um bolo envenenado a fim de leva ate a casa da vitima e dar a ela, mas o bolo estraga por ficar tempo demais no forno, temos mero ato preparatório, pois ainda havia uma ação imprescindível para que o resultado morte pudesse se verificar, qual seja a entrega do bolo, já que, ate tal momento, o agente poderia se arrepender e não encaminhar. Se o homicida, contudo concretizar a entrega do bolo envenenado, já estaria diante de ato executório, pois a partir desse instante a vitima poderia consumir independentemente de novas ações do homicida.
Houve circunstancia alheia a vontade do agente que impediu o encaminhamento do doce (o fato do bolo ter queimado), mas ele não responde por tentativa porque houve mero ato preparatório.
· Portanto, é mero ato preparatório comprar uma arma com a qual pretende matar a vitima, ou emboscar a vitima em determinado local, mas não conseguir, porque a vitima mudou o trajeto naquele dia.
· Em se tratando de ARMA DE FOGO o inicio de execução se dá pelo ato de apertar o gatilho em direção a vitima e ARMA BRANCA se dar pelo movimento corpóreo a fim de atingir.
· Quando se trata de ação homicida a ser realizada em dois atos seguidos, como por exemplo, jogar gasolina em alguém e despois atear fogo, considera-se ter havido inicio de execução quando o agente jogar a gasolina na vitima, mas for impedido de atirar o fosforo aceso sobre ela.
· Em suma, existe inicio de execução com a pratica do primeiro ato idôneo e inequívoco que pode levar a consumação.
Ato idôneo é aquele apto a produzir o resultado.
Ato inequívoco é aquele indubitavelmente ligado à consumação.
· Que o resultado morte não tenha ocorrido por circunstancias alheia à vontade do agente: 
Caso realizado ato de execução, haverá tentativa de homicídio qualquer que tenha sido a causa da sobrevivência da vitima, desde que alheia a vontade do agente.
 EX: vitima que conseguiu se esquivar dos disparou ou facadas dados pelo agente.
EX2: vitima que foi jogada do penhasco, mas ficou presa em uma arvore.
 EX3: vitima que bebeu apenas um pequeno gole do copo de cerveja envenenada servida pelo agente.
EX4: disparos na cabeça que não penetrou a calota craniana por ter atingido parte mais consistente do osso.
EX5: vitima que foi imediatamente socorrida e recebeu tratamento de emergência.
EX6: intervenção de terceira pessoa que desviou a mão do homicida no exato instante em que efetuava disparo mirando no coração da vitima.
· Casos mais comum de tentativa: são aqueles que o agente não consegue atingir a vitima em parte vital de seu corpo, por seu nervosismo ou por falta de preparo no manuseio da arma, fatores que, embora inerente ao agente, são alheios à sua vontade, porque fogem de seu controle.
· Pluralidade de tentativas em relação à mesma vitima: 
É possível que uma pessoa responda por duas tentativas de homicídio contra a mesma vitima, desde que os atos agressivos que visavam a sua morte tenham sido realizados em contextos fáticos distintos. 
 EX: Entretanto, se o agente no mesmo episodio tentar matar a vitima com disparos de arma de fogo e sem conseguir alvejá-la de forma fatal, apodera-se imediatamente de uma faca e desfere golpes contra ela sem conseguir causar a morte, responde por só tentativa de homicídio.
· Homicídio consumado e tentado contra a mesma vitima: 
O agente tenta matar a vitima em uma oportunidade e cessada e execução deste crime, em outro contexto fático, realiza um novo ato agressivo conseguindo matar a vitima, o agente responde por dois crimes, um tentado e um consumado.
EX: após alvejar a vitima com disparos de arma de fogo, está é internada em um hospital. O homicida ao saber que ela não morreu, vai até o hospital de madrugada e rende os seguranças do estabelecimento e mata a vitima com novos disparos.
· Deve ser observar se as duas ações ocorreram no mesmo contexto fático, a consumação ao homicídio e a tentativa: ocorre se o agente tentar tirar a vida da vitima com uma faca e, após ser desarmado, apodera-se de uma enxada com a qual consegue consumar o delito desferindo golpes na cabeça dela.
· Espécies de tentativa em razão do resultado:
Dependendo ser a vitima for ou não atingida, pode ser branca ou cruenta.
· Tentativa branca ou incruenta: são golpes ou disparos efetuados que não atingem o corpo da vitima de modo que sofra nenhuma lesão.
A diminuição é de 2/3, já que esse redutor deve ser aplicado de acordo com a maior ou menor proximidade de consumação.
· Tentativa cruenta:
A vitima sofre lesão corporal. (se diferencia da lesão pelo dolo de matar).
· Desistência voluntaria: de acordo com o art. 15° cp, 1° parte, o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução do crime, onde só responde pelos atos já praticados.
- precisa ter iniciado a execução para ter a desistência.
· No crime de homicídio, a desistência é quando o agente dá inicio à sua execução, mas não consegue de imediato, a morte da vitima, contudo, tendo ainda condições de prosseguir no ataque e concretizar a morte, resolve desistir.
EX: o homicida tem 6 capsulas em seu revolver e após efetuar o primeiro disparo e perceber que não atingiu a vitima de forma fatal, resolve não apertar o gatilho novamente, embora pudesse fazer tranquilamente. O agente responde por lesão leve ou grave, dependendo do disparo nela tenha sido causado, ou por crime de periclitação da vida (art.132, cp) caso o disparo não tenha atingido.
IMPORTANTE: mesmo que a intenção do acusado fosse de matar a vitima, não se configura tentativa de homicídio se voluntariamente desiste da ação delituosa, após atingir com dois disparos, abandonando o local com três balas intactas no tambor de seu revolver (TJSP- Rel. Camargo Sampaio- RT 544/346).
· Para que haja o reconhecimento da desistência: é necessário que o agente tenha percebido que não alvejou a vitima de modo fatal. Por isso, se ele deixou de fazer novos disparos por pensar que a vitima já esta morta, responde por tentativa de homicídio.
· Arrependimentoeficaz: o sujeito já tinha realizado todos os atos executórios ao seu alcance, que como decorrência causal, já seriam suficientes para ocasionar a morte, porém se arrepende e pratica novo ato para salvar a vida da vitima.
EX: o agente atinge a vitima em área nobre de seu corpo, mas socorre de imediato, conseguindo salvar; 
EX2: envenena a vitima e logo em seguida fornece o antidoto.
· É possível que exista arrependimento eficaz ainda que a vitima não tenha sido lesionada: ocorre quando o agente envia pelo correio uma carta-bomba para a vitima. Seus atos executórios já estão encerrados, bastando aguardar que a vitima abra a carta e morra pelo efeito dos explosivos. Se, todavia, o agente for ate a casa dela e resgatar a carta antes dela abrir ou caso avise para não abrir, corresponde a um arrependimento eficaz.
OUTRO EXEMPLO: o agente deu forte sonífero para uma pessoa e a deixou trancada no quarto de uma casa e ateou fogo à residência, já realizou os atos necessários a provocar evento morte, bastando aguardar que o fogo siga seu curso natural. Se, entretanto, ele próprio apagar o fogo, ou acionar a vitima, temos a hipótese de arrependimento eficaz.
· Elemento subjetivo: é o dolo direito ou eventual.
· Dolo direto: é a vontade livre e consciente de eliminar vida humana alheia. É o que ocorre nas maiorias dos homicídios, onde o agente quer provocar a morte da vitima.
· Dolo eventual: o agente com a sua conduta assume o risco de provocar a morte. EX: roleta russa, com um revolver com uma só bala.
· Diferença entre tentativa de homicídio e lesão corporal seguida de morte: na tentativa o agente quer matar, mas não consegue, enquanto na lesão seguida de morte, o agente quer lesionar, mas culposamente, acaba provocando a morte. Art.129, §3.
· Progressão criminosa: quando o agente inicia a agressão com intenção de lesionar a vitima, porém durante a agressão, muda de ideia e resolve matar a vitima.
Nesse caso, ainda que o agente tenha resolvido cometer o homicídio somente depois de ter provocado a lesão na vitima, considera-se absolvido esse delito, respondendo apenas pelo homicídio, já que ambos os atos agressivos ocorreram no mesmo contexto fático.
· Ação penal competente: o crime de homicídio é uma ação publica incondicionada, sendo a iniciativa exclusiva DO MP. 
· O resultado da acusação, que resultará na condenação ou absolvição do réu, cabe as JURADOS (TRIBUNAL DO JÚRI). 
· A compentencia é a do local da consumação do delito.
CURIOSIDADES:
a) É famosa a discussão em torno do homicídio cometido por apenas um dos irmãos siameses (xifópagos). Suponha-se que eles estejam sentando em um sofá e um deles, sem o conhecimento do outro, traga escondido um revolver e, repentinamente, efetue disparos matando outra pessoa. A questão gira em torno da forma de punição, já que, não sendo possível separa-los, é injusto que ambos sejam presos, como também não é correto deixar o homicida totalmente impune (seria uma espécie de autorização para matar). Como o CP não tem solução especifica para a hipótese e tampouco há noticia de caso concreto que tenha sido julgado em nosso país, parece-nos que a solução mais adequada seria aplicar penal alternativa que recais somente sobre o responsável pelo delito.
b) Suponha-se que uma pessoa tenha sido condenada pelo
homicídio da ex-namorada, cujo corpo não foi encontrado, e já
tenha cumprido a pena. Posteriormente, a namorada reaparece e o
Sujeito, alegando que já cumpriu pena por tê-la matado (e que ela
Já está legalmente morta), comete realmente o homicídio. A
solução é que responda novamente pelo delito, podendo,
entretanto, obter indenização por erro judiciário quanto à primeira
punição.
· Homicídio privilegiado- art.121,§1 CP:
· Natureza jurídica: causa de diminuição de pena de 1/6 a 1/3.
· DISCURSÃO DOUTRINARIA: há uma discursão sobre a redução de pena na hipótese de homicídio privilegiado.
· Posicionamento majoritário: entende que a redução de pena é um direito público subjetivo do réu e havendo comprovação dos motivos privilegiadores, o juiz deve reconhecer a dosimetria da pena da 3° fase.
· Posicionamento minoritário: entende que a redução de pena deve ser compreendida como uma faculdade/possibilidade e não como um dever imposto ao julgador, para este o “o poder não é dever”.
· OBS: mesmo que no código fale que a diminuição de pena é feita pelo juiz, mas as causas devem ser apreciadas pelos jurados na votação dos quesitos.
· É um direito subjetivo do réu.
· Circunstancias subjetivas privilegiadas:
· Matar alguém por motivo de relevante valor social: o agente matando a vitima estará beneficiando o interesse da sociedade.
A lei, todavia, permite que os jurados, representado a coletividade, condenem o réu, por considerar o ato criminoso, mas permitam a redução de sua pena, porque ele, ao matar, imaginava estar beneficiando o corpo social. EX: homicídio do traidor da nação.
· motivo de relevante valor moral: atinge os valores pessoais do agente, como a piedade, compaixão... EX: eutanásia.
A eutanásia é o quando o agente tira a vida da vitima para acabar com o sofrimento decorrente de alguma doença.
· Pai mata o estuprador da filha: alguns entendem que é relevante valor moral (porque o pai defende a honra da filha) e para outros é relevante valor social (porque sua intenção é eliminar um criminoso, beneficiando a sociedade), embora essas existam essas duas correntes, esse caso é homicídio privilegiado.
· Domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vitima: 
Injusta provocação da vitima+ violenta emoção do agente+ ato homicida logo em seguida ao ato provocador.
· Injusta provocação: xingamentos, brincadeiras de mau gosto, pinchando a sua casa.
· Se houver ato de provocação, só pode ser reconhecido o privilegio. Se, entretanto, houver injusta agressão por parte da vitima, poderá ser reconhecida a legitima defesa se presentes os demais requisitos do art.25 CP, sendo o réu absolvido.
EX: alguém mata em razão ter flagrado cônjuge ou companheiro em ato de adultério, é possível o reconhecimento do privilegio, pois é inegável que a situação do flagrante provoca violenta emoção e que o adultério é considerado ato de injusta provocação. 
PORTANTO: para o reconhecimento do privilegio, não é necessário que a vitima tenha tido especifica intenção de provocar, bastando que o agente se sinta provocado.
· Domínio de violenta emoção: forte alteração no animo do agente, isto é, que fique irado, revoltado, perturbado em decorrência do ato provocativo.
O sujeito fica tão alterado que faz acaba fazendo uma bobagem, que não faria se estivesse calmo, dai a razão da diminuição de pena, tendo em vista que tal estado emocional foi causada por provocação da vitima.
· O art.28, I do CP, diz que a emoção não exclui o crime, mas, na hipótese em analise, se acompanhada de outros requisitos gera a redução da pena em razão do art.121, §1, CP.
· Ato homicida logo em seguida à injusta provocação: o ato homicida ocorre logo em seguida à provocação (reação imediata).
· Logo em seguida: ocorre no mesmo contexto fático da provocação ou minutos depois (elemento temporal). EX: se a vitima xinga o agente dentro de um bar e esse imediatamente saca uma arma e a mata, não há duvidas de que o fato se deu logo após a provocação. 
EX2: a pessoa xingada pode ir até o carro da outra, na sua casa, até fica nas proximidades, retorna ao bar e minutos depois mata a vítima.
· é possível que a situação tenha ocorrido há muito tempo, mas o agente, só tenha tomado conhecimento pouco antes do homicídio: nessa hipótese, há privilegiadora, pois deve levar em conta o momento em que o sujeito ficou sabendo da injusta provocação e não aquele em que esta efetivamente ocorreu. EX: uma pessoa em reunião de amigos difama gravemente outra que pessoa que não este presente. Alguns dias depois, uma das pessoas presentes na reunião encontra com aquele que foi difamado e lhe conta sobre o ocorrido. Este ao ouvir fica extremamente irritado e de imediato, vai à casa do difamado e comete homicídio.· Diferença entre o privilegio da violenta emoção e atenuante genérica homônima (de mesmo nome): 
· Caráter subjetivo das hipóteses de privilegio: 
Todos os motivos de privilegio são de caráter subjetivo, porque são ligadas à motivação do agente (valor moral e social) e á motivação somada à violenta emoção. 
Assim, no art.30 cp não se comunicam a coautores e participes do homicídio. EX: pai encontra o estuprador da filha e começa a desferir socos para mata-lo. Nesse momento um amigo chega e sem saber que era o estuprador, ajuda a matar o malfeitor. O pai responde por homicídio privilegiado e o amigo não. Se fosse ao contrario e o amigo soubesse seria homicídio privilegiado para os dois.
· Homicídio qualificado art.121 §2:
“se o homicídio é cometido”
· Qualificadoras são circunstancias presentes nos crimes: objetivos e subjetivos.
· Qualificadoras do homicídio:
· Na primeira classificação, o delito é considerado mais grave em decorrência de o motivo ser considerado imoral ou desproporcional.
· Na 2°: formas de provocar a morte da vitima que nela cause grande sofrimento.
· 3° forma: são os crimes mais grave, de tal maneira que a vitima fica a mercê do homicida, sem possibilidade de defesa.
· 4° forma: o homicídio é considerado qualificado quando cometido em razão de outro crime.
· 5° forma: o feminicidio é o crime considerado grave por ser cometido contra mulher, em razão do sexo feminino.
· Qualificadoras de caráter subjetivo e objetivo.
· Caráter subjetivo: são ligadas à motivação do agente,; motivo fútil e torpe, conexão, feminicidio e homicídio de policial ou integrante da força armada no exercício da suas funções ou em razão destas.
· OBS: em relação ao feminicido, existe corrente que sustenta trata-se de qualificadora de caráter objetivo na hipótese em que cometido em situação de violência domestica (art. 121 §2 A, I, CP) a esse respeito ver comentários ao feminicidio (art.121,§2, VI do CP).
· Caráter objetivo: são os meios e modo de execução.
· Qualificadoras quanto aos motivos, art. 121, §1 e §2:
I. Mediante paga ou promessa de recompensa ou outro motivo torpe.
· Paga ou promessa de recompensa: conhecido como homicídio mercenário (porque uma pessoa contrata outra pessoa para executar a vitima mediante paga ou promessa de recompensa). A paga é uma previa em relação ao homicídio, enquanto a promessa de recompensa é para entrega posterior. 
EX: em que o contratante é filho da vitima e promete dinheiro dividir a herança com a pessoa contratada para matar seu pai.
· A paga promessa tem que estar relacionada com a prestação econômica (entrega de dinheiro, bens, perdão de dividas, promoção no emprego, etc).
· Não constituí paga promessa uma mulher que oferece relações sexuais a um homem, para que ele mate outra pessoa ou a promessa de sexo futuro para quando o agente matar a vitima. Pode ser qualificada como motivo torpe.
· A qualificadora existe ainda que o mandate, após a pratica do crime, não cumpra a promessa e não entregue os valores combinados, pois o que importa é o executor tenha matado em razão da promessa de recebida.
· É comum que exista em um mesmo caso paga e promessa de recompensa, ou seja, o contratante adiante uma parte em dinheiro e promete entrega a outra só com após o crime. Nesse caso a motivação é só uma, (receber o dinheiro de matar) e a vitima mesmo, de modo que não se configura duas qualificadoras.
· Pessoa que contrata é mandante e a pessoa contratada é executora.
· Qualificadora ao mandante: o executor do homicídio comete o delito por razoes altamente imorais, pelo lucro, não havendo motivos pessoais para eliminar a vitima, o crime é qualificado para ele. O cp no art. 30 dispõe sobre as circunstancias de caráter pessoal não se comunicam aos comparsas, SALVO SE ELEMENTARES DO CRIME. O ato de matar em troca de dinheiro é circunstancia de caráter pessoal para o executor:
1° CORRENTE não se comunicam a qualificadora: 
2° CORRENTE se comunicam a qualificadora ao mandante: deve aplicar a qualificadora e o cujo envolvimento no fato criminoso é premissa para a sua existência, é uma qualificadora sui generis, pois sua existência tem como premissa o envolvimento de duas pessoas e, assim ambos deve ser aplicada a pena maior.
· Motivo torpe: motivo vil, repugnante, imoral, baixo. É um homicídio qualificado por motivo torpe aquele praticado em razão de preconceito de raça, cor, religião, etnia, origem... ou ainda se a vitima for homossexual,
· Canibalismo: é motivo torpe
· Vampirismo: é motivo torpe
· Rituais macabros: é motivo torpe, rituais de magia negra como forma de oferenda.
· Motivação econômica: é qualificadora quando não paga ou promessa de recompensa para a execução do crime.
· Intenção de ocupar cargo da vitima. 
· Ciúmes.
· Matar por prazer: é considerado torpe, já que o agente tira a vida de outra pessoa pelo sentimento de poder.
· Motivo para assegurar a execução ou impunidade de outro crime
· Vingança: é necessário analisar o caso concreto anterior que gerou a vingança, casa seja motivo torpe, haverá qualificadora, caso contrario não.
· Morte de policiais civis ou militares por integrantes de facção criminosa: 
· preso que mata outro porque integra facção criminosa: 
· motivo fútil: motivo insignificante, motivo pequeno, é reconhecido quando houver total falta de proporção entre o ato homicida e sua causa. 
EX: pai que matou o filho porque chorava muito. 
EX2: motorista matou o fiscal de transito em razão da multa aplicada.
EX3: quando o patrão matou o empregado por erro na prestação de serviço
EX4: homicídio contra dono de bar que recusou servir mais uma dose de bebida
EX5: quando o agente ouviu comentário debochado sobre seu time de futebol
EX6: matar alguém porque a pessoa olhou de cara feia.
· Ausência de prova quanto ao motivo: a ausência não autoriza a presunção de que tenha havido motivação pequena.
· Acusado que diz ter matado sem motivo algum: quando a pessoa confessa que matou sem ter nenhum motivo, apenas pelo prazer, o motivo é torpe e não fútil.
· Discursão acalorada entre as partes antes do crime: não há qualificadora. EX: dois motoristas discutem no transito, há um motivo fútil, mas logo após começa uma perseguição e efetua um disparo, não se tem mais a qualificadora.
· Ciúmes: se o agente mata a namorada só porque ela olhou para o lado.
· O motivo de um homicídio pode ser concomitantemente fútil e torpe? A resposta é não. Se o motivo for pequeno e imoral é TORPE, mas a motivação for desproporcional entre o crime e causa, é o FUTIL que deve ser reconhecida. Se não tiver presentes as características fútil aplica-se o torpe.
EX: uma pessoa mata por preconceito racial ou para cometer canibalismo, não há pequenez, mas completa imoralidade na motivação e deve enquadrar como TORPE.
Emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum- art.121, §2,III.
· Qualificadoras ao meio de execução
· Circunstancias qualificadoras objetivas
· Veneno: é introduzido no organismo da vitima de forma que ela não perceba que ingeriu. Configura-se qualificadora do meio cruel, a introdução do veneno com emprego de violência. A constatação da aplicação do veneno depende de prova pericial. é possível envenenar a pessoa diabetes dando muito açúcar a ela ou dá remédios para pessoas alérgicas.
· Para se reconhecer a qualificadora é necessário que tenha havido dolo em relação à morte, ou seja, o agente tenha ciência da doença ou rejeição do organismo da vitima em relação à substancia.
· Quando a vitima ingere o veneno, mas sobrevive, há uma TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
· Fogo: colocar fogo na pessoa. Ex: cida ou atear fogo na casa da vitima.
· Explosivo: o agente que provocar a morte da vitima- animus necandi.
· asfixia: o agente provoca a morte da vitima por impedimento da função respiratória.
A asfixia pode ser mecanina ou toxica. As mecânicas são:
· esganadura: o agente aperta o pescoço da vitima, causando a morte por falta de oxigênio. Gravata.
· Estrangulamento: o agenteaperta o pescoço da vitima com um fio, arame, pano, camisa.
· Enforcamento: corda é colocada em volta do pescoço da vitima.
· Sufocação: coloco um saco ou travesseiro no rosto da vitima ou pano ou o uso da própria mão para tampar o nariz.
· Afogamento: 
· Soterramento: atirar terra ou areia sobre a vitima.
· Sufocação indireta: imprensamento.
 Toxica:
· Confinamento
· Uso de gas asfixiante
· Tortura: empregado de forma lenta, gradativa, até produzir o resultado morte após grave sofrimento. LEI 9.455/97.
· COMO DISTINGUIR O CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO PELA TORTURA (ART.121,§2,III) DO CRIME DE TORTURA QUALIFICADA PELA MORTE (ART.1,§3, DA LEI 9.455/97)? A diferença é na intenção do torturador. Na tortura o agente quer provocar a morte da vitima e no homicídio qualificado o seu modo de agir assumiu o risco de produzir a morte.
· Prender a vitima e não da comida e nem agua para que morra de sede e fome;
· Lentas sessões de mutilações ou espancamento.
· Crucificação.
· Meio cruel: o ato executório é rápido, embora provoquem forte sofrimento físico na vitima.
· Espancamento mediante socos ou pontapés
· Golpes no corpo da vitima com martelo, barra de ferro
· Apedrejamento
· Atropelamento intencional
· Jogar a vitima de um prédio
· Choque elétrico de alta voltagem.
· A qualificadora é quando a vitima morre logo em seguida.
· A crueldade só qualifica o homicídio quando consitituir a causa direta da morte.
· meio insidioso: é uma armadilha, para atrair a vitima sem que ela perceba que esta havendo um crime. EX: sabotagem no freio do veiculo, EX2: trocar os medicamentos necessários para manter a pessoa viva por farinha.
· Meio que possa resultar perigo comum: além do agente causar a morte de seu desafeto ele causa morte de terceiros. EX: execução da vitima com disparos de arma de fogo no meio do show e outras pessoas são atingidas.
Traição, de emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vitima.
· Modos qualificadores de execução.
· Circunstancias qualificadoras objetivas.
· Traição: é a quebra de confiança mais a dificuldade ou impossibilidade de defesa. EX: matar a esposa no quarto, enquanto ela dormia. EX2: o agente matou a esposa durante o ato sexual por meio de esganadura.
· a traição é de qualificadora de caráter objetivo, pois não decorre de parentesco ou amizade, mas sim, do fato de o agente ter se aproveitado disso para matar em situação em que ela não tinha como se defender.
· Emboscada: o agente aguarda escondido a vitima passar para pegar ela de supressa. Conhecido como TOCAIA. Ex: marielle franco e o assassinato do presidente norte-americano John Kennedy.
· Dissimulação: a agente oculta sua intenção de matar a vítima e emprega algum expediente fraudulento para enganar a vitima, possibilitando a execução do crime.
· a dissimulação, portanto, é uma farsa ou uma encenação, uma mentira verbal ou o uso de disfarce para se aproximar da vitima.
· OLHAR AS DISSIMULAÇÃO MATERIAL E MORAL NO LIVRO ESQUEMATIZADO PAGINA 221
· Qualquer outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Pag 223
quanto aos motivos:
paga promessa de recompensa ou outro mitovo torpe, motivo futil e homicido contra integrantes das forças armads ou policias no exericio ou em razaõ da função.
Veneno, fogo, asfixia, tortuta ou outro meio isidioso ou cruel ou que possa resultar em perigo comum.
Quanto ao modo de execução:
Traição, emboscada, disssimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido.
Quanto ao meio empregado:
por conexão: 
em razão da condição do sexo feminino
para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagm de outro crime.
feminicidio
qualificadoras de carater subjetivo:
paga, promessa de recompensa ou outro motivo torpe ou futil.
conexão
carater objetivo:
meio empregado
modo de execução
feminicidio
homicidio contra policiais ou integrantes das forças armadas ou de seus familiares.

Outros materiais