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SISTEMA NERVOSO - RUMINANTES Principais etapas da semiotécnica: Avaliação ● Nível de consciência ● Atitude - Postura e Locomoção ● Distúrbios visuais / reflexos oculares / nistagmo ● Reações posturais ● Reflexos medulares ● Tono muscular ● Sensibilidade Abordagem Propedêutica: Lesões neurológicas > 4 síndromes distintas: ● Cerebral ● Cerebelar ● Vestibular ● Medular / Nervos Periféricos SÍNDROME CEREBRAL ● Convulsões ● Alterações comportamentais (agressividade) ● Pressão da cabeça contra objetos ( Head pressing) ● Cegueira central - CORTICAL (com reflexo pupilar) ● Alteração postural e de marcha ● Tremores generalizados ● Hiperglicemia ● Distúrbios de consciência ● Andar em círculos ( Lesões unilaterais e assimétricas da região frontal e vestibulopatias). RAIVA É uma zoonose fatal sem tratamento, acometida pelo vírus Retrovírus neurotrópico, família Rhabdoviridae. - Evolução: 3 - 4 dias, 10 dias para descartar a raiva. - Reservatórios: Ciclo urbano ( Cães e Gatos) - Ciclo silvestre ( Morcegos, raposas, macacos). Manifestações clínicas: - Início: Geralmente ascendente, começando com paralisia posteriores, ausência de reflexo perianal, ausência de micção, alteração comportamental ( afastamento do rebanho, alteração de mugido). - Evolução: Tremores musculares, hiperestesia ( aumento da sensibilidade) e hipermetria ( aumento da passada). Sinais se agravam em 1 - 3 dias, até decúbito e coma, pode desenvolver paralisia e faringo - laríngea - MORTE. RAIVA FURIOSA - Hiperexcitabilidade extrema, medo ou fúria. ● Em bovinos: Decúbito, coma, convulsões, timpanismo, tenesmo, ptialismo, polaciúria, mugidos, hipersexualidade, parafimose, flacidez de cauda e ânus, olhar furioso. RAIVA SILENCIOSA ● Depressão, inapetência, hipertermia, ataxia intensa, desvio de cabeça e pescoço, flacidez do músculo da face, salivação profusa, bocejo, tenesmo, parafimose, postura de base ampla, ranger de dentes, head pressing, andar em círculos, cegueira, estrabismo e nistagmo. RAIVA PARALÍTICA ( + COMUM EM BOVINOS) ● Tetraparesia flácida ● 1º sinal é ataxia inexplicável ou claudicação ( desvio de apoio de membro) ● Decúbito por 3 a 5 días ● Os tetraplégicos pedalam furiosamente e mugen quando estimulados. CONTROLE ● Vacina anual ( endêmica) e em regiões epidêmicas 6/6 meses. ● Pasta vampiricida – vafarina ( Passar no dorso dos morcegos) ● Levantamento do coeficiente de mordeduras ● Destruição de abrigos ● Captura e uso da pasta (20% da população) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: ● BSE e SCRAPIE MATERIAL PARA DIAGNÓSTICO: ● Necropsia: (Encéfalo ou fragmentos do córtex, cerebelo, hipocampo, medula. ● Conservação/Transporte: - Até 24 horas da coleta do encéfalo: Refrigerar ● Mais de 24 horas: Precisa ser congelado. ● Sem refrigeração: salina com gligerina a 50% (no ato da morte e já enviar para o laboratório autorizado). Observação: Nunca conservar o material em álcool, formol ou similar; DIAGNÓSTICO: ● IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA - Resultado em 2 horas ● Confirmação: inoculação intracerebral em camundongos ● PI= 4 a 18 dias, morte em 7 a 21 dias DISTÚRBIOS METABÓLICOS - CETOSE ( TOXEMIA DA PRENHEZ / ACETONEMIA / ENCEFALOPATIA HIPOGLICÊMICA) A cetose ocorre no início da lactação, devido a um déficit no metabolismo energético, em especial na gliconeogênese, causado pela alta demanda de nutrientes no pico da lactação podendo levar a um quadro de hipoglicemia, aumento da lipólise, excesso de ácidos graxos livres e corpos cetônicos (Acetona, BHB e ácidos acetoacéticos). O que é CETOSE? Doença metabólica relacionada ao metabolismo energético que acomete vacas leiteiras durante o período de transição. ETIOLOGIA: ● O GLUCAGON, O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, A ADRENALINA, O BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO (BEN), O ESTRESSE E O JEJUM ESTIMULAM AS LIPASES, QUE MOBILIZAM OS TRIGLICERÍDEOS E OS TRANSFORMAM EM GLICEROL E ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, TAMBÉM DENOMINADOS DE ÁCIDOS GRAXOS NÃO ESTERIFICADOS (AGNE). ● CONJUNTAMENTE COM OS ALTOS AGNE OS CORPOS CETÔNICOS DEPRIMEM O APETITE E AUMENTAM O GRAU DE RESISTÊNCIA INSULÍNICA ● • O PRINCIPAL FATOR PREDISPONENTE PARA O SURGIMENTO DA CETOSE É A DEPRESSÃO E LENTA RECUPERAÇÃO DO APETITE A PARTIR DO PARTO, ACOMPANHADO DO PICO DA LACTAÇÃO NESSE PERÍODO QUANDO A MOBILIZAÇÃO DE NUTRIENTES É MÁXIMA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ● Três tipos: ● Tipo I: Causada por privação alimentar no pós - parto. ● Tipo II: Gerada por excesso de alimentação no pré - parto ● Tipo III ou secundária: Em vacas bem manejadas dieteticamente no pré e pós - parto, mas acometidas por enfermidades concorrentes após o parto. ● Forma subclínica: 34% dos casos, a elevação da concentração sérica de corpos cetônicos será prejudicial aos tecidos. ● Forma clínica: 7% dos casos. Forma típica: ● Presente em 95% dos casos ● Evolução clínica média de 16 dias no TIPO I e de 8 dias no TIPO II. ● Hipogalaxia, hipofagia e sintomas nervosos. Quadro nervoso: ● Aspecto de sonolência; olhar fixo; ataxia ● Cambaleios, cegueira parcial ● Tremores musculares finos, intermitentes Forma nervosa ou bizarra: ● Super aguda, de 1 a 2 dias. ● 5% dos casos ● Hiperestesia, delírio, agressividade, intensa sialorréia, cambaleios e head pressing. ● Quadro depressivo e morte. DIAGNÓSTICO: ● Manifestações clínicas + histórico ● Aumento de corpos cetônicos e BHB (beta - hidroxibutirato) na urina, plasma e leite ● Cetose subclínica: 1. BHB Sérico: entre 10 e 20 mg/dL 2. Corpos cetônicos urina e leite: entre 20 a 60mg / dL. ● Cetose clínica: 1. BHB Sérico: acima de 30mg / dL. 2. Corpos cetônicos urina e leite: acima de 80mg / dL ● Mensurar glicose no sangue ● Teste de Rothera ( teste de campo) = usar frasco âmbar - Para urina: 1g de nitroprussiato de sódio e 99g de sulfato de amônio - Para leite: 2g de nitroprussiato de sódio e 99g de de sulfato de amônio - Misturar 1g de reagente em 5mL de urina ( ou do leite, se for o caso). Adicione 1mL de amoníaco concentrado. O resultado positivo mostra uma coloração púrpura escura. PROGNÓSTICO: ● Mau quando há grave lesão encefálica. TRATAMENTO: ● Diminuir a lipólise e a cetogênese, aumentar a glicemia e o consumo de matéria seca. ● 50% das vacas não tratadas apresentam recuperação espontânea lenta. ● 1.500mL solução de glicose 20% IV ( 300g de glicose) ● Precursores de glicose (Propilenoglicol 300mL/dia por 5 ou mais dias ou glicerol/ glicerina 300mL/dia por 4 dias via oral). ● Corticosteróides (dose única de 20mg de dexametasona, 1g de cortisona ou 5mg de flumetasona). DOENÇAS METABÓLICAS - HIPOCALCEMIA ( PARESIA DA PARTURIENTE / FEBRE VITULAR OU FEBRE DO LEITE) A Hipocalcemia é a dificuldade das vacas leiteiras em manter a homeostase do cálcio livre plasmático, momentos antes ou em seguida ao parto, gerando inicialmente quadro de tetania, seguido de paresia e paralisia (sintomas de têtano), que se não forem tratadas levam frequentemente o animal à morte. ETIOLOGIA: ● Dificuldade de manutenção do metabolismo do Ca, diminuindo os níveis séricos ● Disfunção no paratormônio, o que leva a uma menor produção de dihidroxicalciferol (VIT. D3) provocando uma queda nos teores séricos de cálcio inorgânico. ● Dietas excessivamente ricas em cátions (potássio e sódio) ingeridas no período pré - parto favorece essa dificuldade da hemostasia do metabolismo do cálcio. (optar pela dieta aniônica (estimula a mobilização de cálcio). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Quadro clínico (três fases) 1º Estágio: ● O animal mantém a consciência, mas apresenta os seguintes sinais nervosos: Excitação, tremores de cabeça e tetania com hipersensibilidade. ● Manifesta ranger de dentes e protrusão de língua, rigidez dos membros e aspecto de cavalete, podendo ficar em decúbito lateral. ● A temperatura retal pode se elevar até os 41ºC. ● Esse estágio dura no máximo 8h. 2º Estágio: ● A consciência fica deprimida e o animal se torna sonolento, a tetania desaparece, a tetania desaparece e há paresia muscular (fraqueza menos intensa), as pupilas se dilatam e ocorre insensibilidade cutânea. ● Esfíncter anal relaxa eas fezes se tornam secas. ● Hipotermia, esfriamento de extremidade e a pele e muflo ficam secos. ● Taquicardia com hipofonese e o pulso pode ficar imperceptível. ● Movimento do rúmen desaparece e sobrevêm o timpanismo gasoso, e é comum a instalação da síndrome do animal (vaca) caído. 3º Estágio: ● Perda de consciência ● Flacidez de musculatura ● Instalação de quadro comatoso ( quadro vegetativo), com hipotermia <36ºC. ● Taquicardia é destacada > 130 bpm / Ausência de tratamento provoca iminente morte por falência cardiorrespiratória. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ● Acetonemia e toxemia da prenhez ● Mas não apresenta cetose nem distúrbios visuais!!! DIAGNÓSTICO: ● Anamnese, manifestações clínicas ● Exames complementares: - Bioquímico: Hipocalcemia <6 mg/dL. TRATAMENTO: ● Infusão lenta de soluções contendo cálcio ( Borogliconato de cálcio 400 a 800 mL de solução a 25%). ● Vacas em decúbito respondem bem ao tratamento com doses adicionais de 9g de fósforo IV. PROGNÓSTICO: ● Bom - estágio 1 e 2 ● Reservado - estágio 3. POLIOENCEFALOMALÁCIA ● Afecções do SNC causadas por problemas no metabolismo da TIAMINA - VIT B1. ● Processo de síntese de enzimas (metabolismo de carboidrato) comprometido da glicólise e da produção de ATP. ● Ovinos, caprinos, bubalinos e bovinos, principalmente animais confinados, pastagens pobres. ● Outras causas: intoxicação por enxofre, deficiência de microelementos (Cu, Mo, Zn) - hipóxia celular. ● Intoxicação por chumbo - pastagens contaminadas ● causando EDEMA CEREBRAL E NECROSE DA SUBSTÂNCIA CINZENTA DO CÉREBRO. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ● Sinais clínicos: Associadas a lesões primárias do telencéfalo, e também, as secundárias no cerebelo (coordenação de movimentos, tônus muscular, equilíbrio, propriocepção, tremores de cabeça, dismetria, espasticidade) e tronco encefálico (atividade motora sensorial, preensão, mastigação e deglutição). - Ataxia, cegueira, estrabismo, nistagmo, bruxismo, decúbito, convulsões, diminuição do tônus da língua seguido de coma e morte. - Cegueira central: Reflexo pupilar permanece íntegro. DIAGNÓSTICO: ● Dados epidemiológicos, clínicos, de necropsia e histopatológicos. ● Limitadas ao córtex cerebral com tumefação, descoloração amarela da matéria cinzenta, edema e necrose da junção matéria cinzenta-branca. TRATAMENTO: ● Imediato! ● Tiamina na dose de 2 a 20mg/kg IV lenta (Monovin B1) ● 0,2 mg/kg de dexametasona ● 0, - 2 mg/kg de manitol (edemas graves) ● Melhora rápida (30 min) ● Prognóstico? Bom! Em casos de terapia precoce. SÍNDROME CEREBELAR Etiologia: Hipoplasia cerebelar (congênita), pode acontecer por intoxicação por Solanum Fatigiatum (Jurubeba). Caracterizada por: Opistótono, espasticidade extensora dos membros anteriores e flexora dos posteriores ( reação tônica do pescoço), ataxia, dismetria e hipermetria e tremor intencional da cabeça. + Desequilíbrio, resposta exagerada à reação tônica do pescoço ( Magnus-Klein). SÍNDROME VESTIBULAR O sistema vestibular mantém em equilíbrio os membros, a cabeça e os globos oculares. ● VIII: (vestíbulo-coclear) e VII (facial) pares de nervos cranianos. ● Alterações ou lesões destes nervos cranianos geram sinais de: Nistagmo, perda de equilíbrio, pleurotótono ( encontrado em Tétano, o paciente fica encurvado para o lado da contração muscular) e paralisia dos nervos faciais. LISTERIOSE Causada por uma lesão encefálica central por Listeria Monocytogenes (Gram +). ● Silagem contaminada: pastagem, feno, cama de frango e concentrado a base de grãos. ● Existem outras fontes de infecção além da via oral, como a mucosa nasal, ocular e genital. ● Pode ocorrer também por via placentária. ● Mais comum acontecer no inverno, animais confinados e alimentos estocados (mofados). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ● Início: Prostração e anorexia. ● Após 2 - 3 dias: sintomas nervosos: Lesões no nervo trigeminal, facial, vestibulococlear e glossofaríngeo. ● Contrações musculares superficiais ou paralisia regional dos membros, torcicolo, febre, incoordenação motora e ataxia. ● Andar em círculos + head pressing ● Estrabismo, cegueira, nistagmo, opistótono, tremores da cabeça e movimentos de pedalagem. ● Paralisia dos músculos faciais: - Dificuldade de mastigação. - Salivação excessiva - Desidratação. - Refluxo do alimento - Aspiração do conteúdo ruminal. - Queda da orelha e do lábio inferior. - Queratite secundária ( falta de reflexo palpebral). - Acúmulo de alimento na cavidade nasal DIAGNÓSTICO: Sintomatologia clínica + necropsia + histopatológico ● Áreas de necrose com intenso infiltrado de macrófagos e neutrófilos formando microbascesos. ● Isolamento do agente a partir de fetos abortados, leite, fezes, urina, secreções vaginais até 2 semanas após o abortamento, placenta, líquor, sangue e outros tecidos acometidos. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: ● Otite / abscessos ou tumores cerebrais / traumas / hipocalcemia / botulismo / raiva. TRATAMENTO: ● ATB parenteral (precoce!) - Penicilina (22.000 a 44.000 Ul/ kg /IM 4x ao dia) - Oxitetraciclina ( 20 mg/kg/IV 1x ao dia) - Administrar por 2 - 4 semanas. - ANT / FLUIDO / TRANSFUSÃO DE SULCO RUMINAL / VIT. COMPL. B. PROFILAXIA: ● Evitar dietas exclusivamente compostas por silagem, fazendo uma adaptação com os animais que serão alimentados com silagem durante a época de seca, através de um aumento gradual da quantidade oferecida. ● Realizar quarentena em todos os animais introduzidos ao rebanho. ● Eliminar o feto e os restos placentários em casos de abortamento ( incinerar ou enterrar). ● Realizar uma boa limpeza e desinfecção das instalações com solução de hipoclorito de sódio a 2% , bem como a higiene dos tratadores realizando limpezas das mãos antes e após manipularem os animais, pois os mesmos podem ser fonte de infecção para o rebanho. SÍNDROME MEDULAR ( síndrome espinhal e de nervos periféricos) ● Caracterizada por alteração do tônus muscular, total (paralisia) ou parcial (paresia). ● Diminuição do tônus (flacidez) ou aumento do tônus (espasticidade). TÉTANO ETIOLOGIA: Toxina tetânica ( tetanospasmina) - Clostridium tetani ● A bactéria penetra por ferimentos e processos cirúrgicos sem assepsia (orquiectomia e caudectomia). ● As fêmeas podem ser contaminadas pelo útero, a bactéria se instala em ambiente anaeróbico e produz a toxina. PATOGENIA: ● Em anaerobiose, produz três exotoxinas conhecidas: Toxina não espasmogênica, tetanolisina, que promove necrose tissular, e tetanospasmina que produz os sinais clínicos de tétano. ● A tetanospasmina liga-se às terminações nervosas e segue em fluxo retrógrado do SNP (local do ferimento) ao SNC. A toxina chega ao interior de neurônios inibidores, impedindo a liberação dos neurotransmissores: GABA e glicina. ● Devido esta falta de inibição dos neurônios motores ocorre a rigidez muscular (tetania). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ● Iniciam em geral em 7 a 15 dias após a infecção do animal. ● Rigidez muscular localizada ou generalizada e espasmos tônicos. ● Posição de cavalete com rigidez dos quatros membros ● Opistótono, hipertermia (espasmos musculares), trismo ● Tenesmo, timpanismo gasoso, dilatação de narinas. ● Sialorréia e protrusão de terceira pálpebra. ● Os espasmos musculares se desencadeiam por estímulos táteis e sonoros. DIAGNÓSTICO: ● Exame clínico, histórico e quadro clínico apresentado pelo animal. ● Laboratorial: ○ Feito por meio da demonstração da neurotoxina, esfregaço direto ou cultura anaeróbica de material proveniente da ferida e baço. TRATAMENTO: ● Animal mantido em local com cama alta, pouca luz e silencioso, manipulação cuidadosa. ● Para espasmos musculares fazer Clorpromazina (ACEPRAN) 0,1mg/kg IM ou Diazepam 0,01 a 0,04mg/kg IV - BID. ● Penicilina / Procaína 20.000UI/kg IM - BID, por 7 dias. ● Soro antitetânico 5000UI como dose profilática ou de 100.00 a 300.000 UI como terapêutica, SC, IM ou IV. PROGNÓSTICO: ● Mau, animais morrem apesar da terapia instituída!! BOTULISMO
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