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Atendimento Educacional Especializado para Pessoas com Deficiência Física

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CONHECENDO O 
ALUNO COM 
DEFICIÊNCIA FÍSICA 
Professor(a) : 
Dra. Vânia de Fátima Matias de Souza 
Me. Fernanda Regina Cinque de Brito 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer os conceitos e terminologias de deficiência, bem como o contexto histórico da deficiência. 
• Entender a classificação e características da deficiência física. 
• Conhecer as causas e consequências que acometem a pessoa com deficiência física. 
https://sites.google.com/view/aeeppcdf1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/aeeppcdf1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/view/aeeppcdf1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Conceitos de Deficiência 
• Compreendendo a deficiência 
• Fatores de risco que levam à deficiência física 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), neste estudo, destacaremos o fato de que se envolver com as questões relacionadas à prática de atividades que 
promovam a educação inclusiva, que atendam às necessidades e expectativas de crianças e adolescentes com e sem deficiência 
física e ao atendimento especializado as necessidades educacionais é uma práxis que se efetiva em cumprimento de necessidades 
que se constituíram ao longo da história da sociedade. 
Historicamente, a deficiência física, bem com as demais deficiências, tem sido tratada e compreendida a partir de diferentes 
perspectivas e análises, de acordo com cada sociedade e contexto histórico. Em cada período histórico, a pessoa com deficiência 
foi vista e compreendida de uma forma, de acordo com as exigências da organização social, política e econômica da época. Por isso, 
a importância de entender as mudanças que ocorreram no interior da sociedade e de que forma influenciaram e influenciam nas 
ações voltadas para a pessoa com deficiência. 
Em se tratando das questões históricas que envolvem a temática da deficiência, temos como exemplo a necessidade de se olhar 
para o diferente e para a diversidade, respeitando as limitações e considerando suas potencialidades. 
Tendo esse entendimento, apresentamos a você a discussão acerca de conceitos básicos que envolvem o campo da deficiência, 
bem como do uso adequado das terminologias, ou seja, é preciso perceber que as pessoas com deficiência devem ser respeitas e 
isso perpassa também pela forma de como vamos nos referir a elas. 
A partir destas questões, avançaremos em nossos estudos, discutindo sobre as causas, os fatores de risco que acarretam a 
deficiência física. 
Caro(a) aluno(a), o diálogo estabelecido possibilitará que você navegue no uni- verso das questões da diferença, da diversidade e 
das deficiências, para que possamos conhecer os fatores que estão envolvidos nesse contexto. É isso que veremos, com maiores 
detalhes, agora. 
https://sites.google.com/view/aeeppcdf1/p�gina-inicial
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CONCEITOS DE DEFICIÊNCIA 
Para discutir sobre a temática do atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência, faz-se necessário 
esclarecer, de antemão, alguns aspectos importantes, por exemplo, a compreensão do que se trata conceitualmente deficiência. 
Importante destacar que as definições de deficiência podem ser divergentes devido aos aspectos culturais, crenças e atitudes 
(SMITH, 2008). Em nosso estudo, buscamos na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (OMS, 2004) 
os principais conceitos e termos utilizados para usarmos de forma correta em nossa atuação, sendo: 
Deficiência: refere-se à perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou 
permanente. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma perturbação no 
órgão (OMS, 2004). 
Incapacidade: relaciona-se à restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade 
considerada normal para o ser humano. Surge como consequência direta ou é resposta do indivíduo a uma deficiência 
psicológica, física, sensorial ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os distúrbios da própria pessoa, nas 
atividades e comportamentos essenciais à vida diária (OMS, 2004). 
Entendemos que, na atualidade, alguns autores da área tem adotado a terminologia Deficiência Motora em 
substituição ao termo Deficiência Física, entretanto, como este ainda não é um consenso da área e os 
documentos oficiais ainda tratam como sendo Deficiência Física, esse será o termo utilizado ao longo do 
texto. 
Fonte: Fernanda Regina Cinque de Brito. 
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Algumas Considerações 
Históricas 
Em termos históricos, podemos afirmar que as pessoas com deficiência eram excluídas da sociedade. Durante o 
processo de civilização do homem, a sociedade se apresentou de diversas formas, situando-se de maneira adversa aos 
aspectos ligados às questões físicas. Por exemplo, na Antiguidade, a sociedade estava dividida entre os que sabiam 
pensar e os que estavam aptos ao trabalho. Nesse contexto, as pessoas com deficiência não se enquadravam nas 
exigências da sociedade, por conseguinte, eram excluídas da sociedade, podendo até mesmo serem levadas à morte. 
Já no período Feudal, as pessoas com deficiência poderiam exercer algumas atividades no contexto de produção 
familiar. Entretanto, aquelas pessoas que apresentavam uma deficiência mais acentuada eram totalmente excluídas do 
contexto social, prevalecendo, práticas de abandono e segregação. Posteriormente, na organização do modo de 
produção capitalista, em que impera o excedente de mercadorias, as pessoas passam a produzir sua existência nas 
cidades de forma mais livre e autônoma. Contudo, as pessoas com deficiência não atendiam às exigências do capital e, 
por isso, foram direcionadas a asilos e hospícios. 
Somente na segunda metade do século XVIII que: “[...] surgem na Europa as primeiras instituições educacionais 
destinadas às pessoas com deficiência, contudo, a educação destinada às pessoas com deficiência se limitou à 
institucionalização desse segmento social, adotando novas formas de restrição delas”(FERRAZZO et al. , 2015, p. 243), 
ou seja, institucionalização corresponde à ideia de que para oferecer atendimento às pessoas com deficiência, o 
caminho seria inseri-la em ambientes isolados da sociedade (MORI; COSTA, 2013). Observa-se que a discussão sobre 
as pessoas com deficiência ocorreu para atender as diferentes exigências da sociedade produtiva, mantendo a 
exclusão social e os direitos inerentes ao ser humano. 
O século XX marca o momento a partir do qual um contingente maior de pessoas com deficiência consegue 
permanecer vivo, ocupando um lugar na população em geral, até pelo elevado número de mutilados de guerra que se 
constitui, particularmente após a II Guerra mundial e a Guerra do Vietnã. 
A tabela a seguir mostra como eram vistas as pessoas com deficiência nos dados períodos : 
Fonte: adaptado de Lopes (2013). 
No Brasil, o modelo de institucionalização, no que diz respeito às pessoas com deficiência, acompanhou os mesmos princípios 
disseminados na Europa e Estados Unidos da América do Norte (MAZZOTTA, 2011). No final do século XIX e início do XX, com o 
processo de industrialização e urbanização no país, exigiu-se mudanças no que se refere à pessoa com deficiência. Neste momento, 
não bastava apenas pensar em escolas desegregação e sim um modelo que pudesse atender ao novo cenário constituído 
socialmente, acarretando na “[...] criação de escolas especiais comunitárias e de classes especiais em escolas públicas” (MORI; 
COSTA, 2013, p. 5). Tal fato não corresponde ao atendimento adequado aos indivíduos com deficiência ou a inclusão social destes. 
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A partir da década de 90 e o início do século XXI, ocorreu um avanço no processo de mobilização política das pessoas com 
deficiência. Atualmente, existe um movimento organizado de pessoas com a releitura da deficiência que, por meio da lente da 
inclusão, faz-se urgente e necessária. Dessa forma, desmistifica os rótulos aos deficientes que, ao longo da história, produziram 
sentimentos como repugnância, piedade, segregação e isolamento a essas pessoas, fortalecendo e ratificando os preconceitos 
existentes. Preconceito esse, seja à pessoa com deficiência mental, sensorial ou física que acaba excluindo, deixando-a à margem 
da sociedade. 
Esclarecendo a terminologia 
Agora que você já sabe os conceitos básicos sobre a deficiência e como as pessoas com deficiência eram vistas em distintos 
períodos históricos, é momento de esclarecer o uso correto das terminologias para que prevaleça relações de respeito com as 
pessoas com deficiência. Quando nos referimos à terminologia utilizada no campo da Deficiência, temos que ter a compreensão de 
que o termo utilizado não se refere à personificação do sujeito em estar ou ser deficiente, mas compreende o sujeito aceitando 
que, antes de apresentar a deficiência, o deficiente é uma pessoa. 
E, tendo essa compreensão, segundo Mantoan (1998), a partir de 1981, por in- fluência do Ano Internacional das Pessoas 
Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, 
passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa 
e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?” Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora 
de deficiência, frequentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, de acordo Mantoan 
(1998), entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. 
Logo, fazer a utilização da terminologia correta não é apenas acolher ou aceitar o outro nas suas limitações, mas é, antes de tudo, 
respeitar o sujeito, entendendo que existem limitações e potencialidades que se devem fazer constantes nas relações 
estabelecidas no convívio social, com destaque às ações no ambiente escolar. Assim, convido você, aluno(a), a continuar a leitura e 
compreender as características da deficiência física. 
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COMPREENDENDO A DEFICIÊNCIA 
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Caro(a) aluno(a), a deficiência física, de acordo com os conceitos estabelecidos, considera as condições motoras causadas por 
lesões, sejam de ordem musculoesquelético ou de ordem anatomofuncional, que poderão compreender e/ou modificar o processo 
de desenvolvimento motor do sujeito, em qualquer fase de sua vida, ou seja, no nascimento, infância, adolescência e vida adulta. 
A partir dessa perspectiva, precisamos nos atentar aos aspectos centrais que envolvem uma determinada deficiência, e no nosso 
caso, em específico o trato com a deficiência física, temos que considerar suas especificidades. A deficiência física, de acordo com 
as diretrizes do Ministério da Educação (BRASIL, 2006, p. 19-22) pode apresentar-se como sendo de ordem temporária, 
recuperável ou permanente. 
Temporária: ocorre, por exemplo, em uma situação em que uma pessoa sofre um grave acidente de carro, fraturando ambas as 
pernas, necessitando de cadeira de rodas por um ano. Nesse caso, a deficiência é temporária, pois, em um determinado tempo, será 
possível retornar os movimentos realizados anteriormente, como o andar. Recuperável: entende-se aquela em que o sujeito 
acometido por uma debilidade, doença, acidente ou outra situação, por meio de acompanhamento médico, fisioterapêutico, 
reabilitação ou outra ação, possa conseguir uma melhora. 
Permanente: ocorre quando não há possibilidade de tratamento ou uso de prótese. 
Caro(a) aluno(a), tendo tratado dos aspectos que devem ser considerados com relação à deficiência, ou seja, ao conhecermos os 
tipos e características da deficiência, sabemos se haverá ou não uma progressão ou melhora da pessoa com a deficiência. Há que se 
entender também que a deficiência física ocorre a partir de algumas causas específicas, e para explicá-las, retomamos as 
normativas estabelecidas pelo Ministério da Educação, que afirma que as causas da deficiência física podem ser de origem 
hereditária, congênita ou adquirida. 
Veja a seguir, as definições apresentadas pelo Ministérios da Educação em relação às causas da deficiência 
física. 
Hereditária: quando resulta de doenças transmitidas por genes, podendo manifestar-se desde o 
nascimento ou aparecer posteriormente . 
Congênita: quando existe, no indivíduo, ao nascer e, mais comumente, antes de nascer, isto é, durante a fase 
intrauterina . 
Adquirida: quando ocorre depois do nascimento, em virtude de infecções, traumatismos, intoxicações. 
Fonte: adaptado de Brasil (2006). 
Nesta seção, apresentamos a você que as causas da deficiência física podem ser de ordem hereditária, congênita ou adquirida, 
podendo apresentar de forma temporária, permanente ou recuperável. Além de entender a classificação da deficiência física, o 
educador deve compreender o que aconteceu com o aluno, discussão que apresentaremos a seguir, ou seja, os fatores de risco que 
podem levar à deficiência física. 
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FATORES DE RISCO QUE LEVAM À 
DEFICIÊNCIA FÍSICA 
Refletir e tratar acerca da deficiência física requer, primariamente, entender que se trata das especificidades do sujeito de forma 
integral, o que significa dizer que temos, a princípio, que olhar para a pessoa e só depois para a deficiência física que a acomete. É 
imprescindível entender que a deficiência física pode ter causas tanto intrínsecas quanto extrínsecas. As causas de ordem 
intrínsecas envolvem, por exemplo, as condições biológicas. As extrínsecas se referem às condições ambientais. 
De acordo com Mantoan (1998), os riscos ambientais, causados por fatores extrínsecos ao longo da vida do sujeito, estão 
relacionados ao meio familiar e ao ambiente geral em que a criança e o adolescente vivem, manifestam-se pela omissão ou ação, 
como oferta precária da assistência à saúde, falta ou desinteresse de recursos sociais e educacionais, ausência de políticas e ações 
de prevenção de acidentes, violência e outros. 
Contudo, na prática cotidiana, verificamos a valorização dos fatores biológicos em detrimento dos ambientais. 
Analisar os fatores de risco de ordem ambiental significa considerar que temos que estabelecer um diálogo com os contextos 
sócio-político-econômicos que se firmam na realidade da sociedade, considerar que as condições que são apresentadas em geral 
possam inviabilizar o acesso e o desenvolvimento do sujeito em relação às suas potencialidades. 
Agora, aluno(a), sempre que mencionamos os fatores intrínsecos, estamos nos referindo às questões relacionadas a fatores 
biológicos, neurológicos, fisiológicos ou anatomofuncionais. 
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Apresentamos a você um exemplo de deficiência física causada por lesão neurológica. 
Acidente Vascular Cerebral: advém de qualquer interrupção significativa da circulação sanguínea do 
cérebro ou em alguma parte do encéfalo. Em geral,a pessoa fica com sequela física de hemiplegia (paralisia 
total de um lado ou hemídio do corpo) ou hemiparesia (paralisia parcial de um hemídio corporal). Conforme 
a gravidade, local e extensão da lesão neurológica, é possível, também, apresentar sequelas na face, na fala e 
na cognição. 
Fonte: adaptado de Israel (2010). 
Iniciar o trabalho pedagógico com o deficiente físico requer conhecimento específico das causas prováveis dessa deficiência, que, 
de acordo com Bueno (2010), pode-se destacar as causas da deficiência a partir de fatores Pré-natais, Perinatais e Pós-natais. 
Observe, a seguir, o que caracteriza cada um, conforme exposto por Bueno (2010): Pré-natais: são os problemas ocasionados no 
período da estação, como diabetes, doenças infecciosas como a rubéola, incompatibilidade sanguínea, alcoolismo, uso de drogas 
pela mãe e fumo. 
Perinatais: são problemas que ocorrem no momento do parto ou logo após o parto, por exemplo, infecções hospitalar, 
prematuridade, acidente ou erro médico. 
Pós-natais: são problemas como traumas cranioencefálicos, intoxicações (medicamentosa, anestésica, de radiações), asfixia e 
infecções do sistema nervoso central. Neste sentido, tratar da deficiência física requer a compreensão das condições de 
desenvolvimento, as potencialidades e as limitações que acometem o sujeito, isso porque essas indicações serão significativas para 
que se possa promover um desenvolvimento didático-pedagógico adequado às necessidades e individualidades de cada aluno. 
Algumas especificidades do deficiente físico já foram tratadas, mas ainda existem outras relações que devem se fazer presente, por 
essa razão, faz-se necessário conhecer o universo das possibilidades que acometem à deficiência para que possamos desenvolver 
um trabalho orientado às necessidades e expectativas da criança. Observa-se que são inseridas nesta categoria inúmeras 
condições que podem estar associadas às más - formações congênitas, epilepsia, distrofia muscular, asma, febre reumática, paralisia 
cerebral, dentre outras. A seguir, elencamos alguns problemas por apresentar associações mais frequentes. 
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De acordo com Bueno (2010), os problemas ortopédicos incluem as deficiências musculares e/ou neuromusculares e as 
deformidades ósseas e as más-formações. 
No quadro a seguir, apresentamos os problemas que compõem a categoria deficiências musculares e/ou neuromusculares, 
conforme o autor referido (2010, p. 70-73): 
INÍCIO DESCRIÇÃO – O quadro possui duas linhas e três colunas. A primeira linha com os nomes das deficiências musculares em cor de fundo cinza 
e letra branca. Distrofia muscular progressiva, Poliomielite e Esclerose múltipla. Abaixo, na segunda linha, temos as explicações de cada deficiência. 
Na primeira coluna Distrofia muscular progressiva : Está relacionada à perda gradual e progressiva da força e o enfraquecimento progressivo dos 
músculos. Neste caso, os músculos mais comprometidos são os esqueléticos, podendo afetar também os músculos do coração. Aos dois anos de 
idade é possível perceber sintomas, a criança anda sobre as pontas dos pés e aos três anos a criança pode perder as contrações no joelho. A partir 
dos 10 anos, em geral, não conseguem mais andar. Na segunda coluna Poliomielite : Conhecida como paralisia infantil, pode paralisar qualquer parte 
do corpo, mas principalmente as pernas, contudo, não é progressiva. Sua causa está relacionada a três tipos diferentes de vírus, ou seja, poliovírus 1, 
2 e 3, estes vírus atacam as células nervosas da massa cinzenta da medula espinhal e, por consequência, causam uma destruição completa das 
células motoras. A poliomielite acontece geralmente nos primeiros anos de vida. Na terceira coluna Esclerose múltipla : É uma doença degenerativa 
progressiva do sistema nervoso central. Os sintomas podem incluir: espasmos das extremidades, intensa fraqueza em algumas fases, tremores, 
tontura, fadiga, problemas visuais e dificuldades com o controle urinário. FIM DESCRIÇÃO. 
Em relação às deformidades ósseas e más-formações são divididas em: 
• Amputações: refere-se à falta de membros, sendo a remoção parcial ou total do membro. 
• Deformidades e alterações posturais: referem-se aos tipos de deformidade na composição óssea, por exemplo, lordose, 
escoliose, cifose, tumores ósseos e deslocamento congênito do quadril (BUENO, 2010). 
Além das deficiências ortopédicas, também há as deficiências motoras neurológicas, sendo divididas em más-formações 
(mielomeningocele ou espinha bífida) e a paralisia cerebral. 
• Paralisia cerebral: é considerada a deficiência física mais comum nos primeiros anos de vida. Pode ser acarretada antes, 
durante ou logo após o parto, podendo apresentar problemas em suas funções motoras e posturais, consequência de uma lesão 
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cerebral que pode ocorrer em diferentes níveis. A Paralisia Cerebral pode comprometer diferentes partes do corpo. Dessa forma, 
caro(a) aluno(a), é importante que os profissionais da educação identifiquem a sua tipologia, assim, poderão desenvolver 
estratégias de trabalho adequadas (BUENO, 2010). O mesmo autor apresenta quatro padrões típicos, dependendo do membro 
atingido (das partes do corpo atingidas): monoplegia, hemiplegia, paraplegia e tetraplegia (quadriplegia). Veja, as caraterísticas de 
cada um, conforme o autor referido. 
Monoplegia: quando apenas um dos membros é atingido (inferior ou superior). 
Neste caso, ocorre a debilidade ou paralisia de todos os músculos de um membro (braço ou pena). 
Hemiplegia: quando compromete metade do corpo, ou seja, a perna, o braço e, às vezes, a face de um lado do corpo. 
Paraplegia: quando há fraqueza ou paralisia dos membros inferiores (ambas as pernas são afetadas). Neste caso, geralmente a 
parte superior do corpo não é afetada. 
Tetraplegia ou Quadriplegia : quando há paralisia ou fraqueza dos quatro membros. As principais manifestações podem ser: 
hipertonia dos músculos dos membros superiores e inferiores e a hipotonia (perda muscular) dos músculos eretores da cabeça e 
do tronco. A fala pode ser rudimentar ou ausente. 
Caro(a) aluno(a) a partir das considerações apresentadas neste tópico, você pode perceber a importância de compreender os 
problemas associados à deficiência física com o objetivo de desenvolver um trabalho adequado e que seja significativo para a 
aprendizagem e desenvolvimento do aluno. 
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ATIVIDADES 
1. Na atualidade, além de entender os conceitos acerca da deficiência, é importante que os profissionais da educação e a sociedade 
em geral conheçam a terminologia adequada sobre o campo da deficiência para evitar expressões inapropriadas. Nesse sentido, 
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Nos dias atuais, o correto é utilizar a expressão “portadores de deficiência física”, pois é uma terminologia que denota respeito e, 
por conseguinte, não acarreta possíveis constrangimentos. 
( ) Expressões como aleijados, incapacitados ou defeituosos já foram utilizados no contexto social, no entanto, na atualidade, tais 
termos não devem ser aceitos. 
( ) A terminologia utilizada no campo da deficiência deve compreender o sujeito, considerando que, antes de apresentar a 
deficiência, o deficiente é uma pessoa. 
( ) Somente a partir da década de 70 passou-se a utilizar a terminologia pessoas com deficiência física, expressão que perdura até a 
atualidade. 
A sequência correta é: 
a) V, F, V, F. 
b) V, V, V, F. 
c) F, V, F, V. 
d) F, V, V, F. 
e) V, F, F, V. 
2. Para que a prática pedagógica sejaefetiva e contribua para o desenvolvimento integral do aluno com deficiência, é essencial que 
o professor tenha conhecimento no que tange ao conceito e características da deficiência física. Sobre este assunto, leia as 
afirmativas que seguem e assinale a alternativa correta. 
I - A deficiência física inclui as condições motoras causadas por lesões esqueléticas, psicológicas, anatômicas, sociais, 
alimentares e emocionais. 
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II - A deficiência física pode modificar o processo de desenvolvimento motor do indivíduo em diferentes fases da vida, ou seja, 
nascimento, infância, adolescência e vida adulta. 
III - A deficiência física está estritamente relacionada ao comprometimento motor que ocorre logo após o nascimento da 
criança ou, então, no período da infância. 
IV - A deficiência física compreende a alteração parcial ou completa de um ou mais segmentos do corpo humano, 
comprometendo, por conseguinte, a função física do sujeito. 
a) Estão corretas apenas I e II. 
b) Estão corretas apenas II e III. 
c) Estão corretas apenas II e IV. 
d) Estão corretas apenas I, II e III. 
e) Estão corretas I, II, III e IV. 
3. Analisar a respeito da deficiência física exige do profissional a compreensão das possíveis causas e consequências da deficiência 
para que o trabalho pedagógico seja realizado, visando o processo de aprendizagem do aluno. Nesse sentido, leia as afirmativas e 
assinale a alternativa correta. 
I - As causas da deficiência podem ser definidas a partir de fatores Pré-natais, ou seja, problemas acarretados após o nascimento 
da criança, por exemplo, diabetes, malformações, condições sociais e maus tratos. 
II - A deficiência física pode ser provocada por acidentes, violência, cuidados precários à saúde e fatores socioeconômicos. Estes 
são alguns exemplos ocasionados após o nascimento, isto é, ao longo do desenvolvimento do sujeito. 
III - O problema do baixo peso de nascimento, sobretudo, o peso inferior a 1.300 g, é caracterizado como fator Pós-natal, ou 
seja, é ocasionado após o nascimento. 
IV - As causas Pós-natais são aquelas ocasionadas por meningites, encefalite ou outras infecções graves, além de traumatismos 
intencionais ou não intencionais. 
a) Estão corretas apenas I e II. 
b) Estão corretas apenas I, II e III. 
c) Estão corretas apenas I, III e IV. 
d) Estão corretas apenas II e IV. 
e) Estão corretas I, II, III e IV. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Iniciamos nossas discussões refletindo as questões conceituais que envolvem o campo da deficiência e, posteriormente, da 
deficiência física. Em seguida, discutimos acerca de algumas considerações históricas pertinentes à temática, enfatizando o uso 
correto das terminologias e como a sociedade via e entendia as pessoas com deficiência em diferentes períodos. Este percurso 
histórico permite a você, aluno(a), entender as dificuldades, desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência ao longo dos anos. 
Tratamos, ainda, a respeito de algumas especificidades da deficiência física, quais sejam: classificação, características, causas e 
fatores de risco. Os respectivos assuntos se constituem importante para esta discussão, uma vez que oferece a você os subsídios 
teóricos para melhor compreensão sobre a pessoa com deficiência. Por conseguinte, entendemos que tais discussões são 
necessárias para que os profissionais da educação desenvolvam metodologias diferenciadas, estratégias que, de fato, favoreçam a 
aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos com deficiência física, por isso, justifica-se a inserção de questões conceituais, 
históricas e teóricas nesta etapa de nossos estudos. 
Destarte, tratamos dos aspectos que circunscrevem, de forma consubstancial, a importância de reconhecer na diversidade uma 
possibilidade de intervenção que subsidie as ações educativas para além dos paradigmas da racionalidade técnica, pois 
consideramos a criança como um ser em construção, que passa por fases, mas que deve ser respeitada enquanto sujeito, com 
individualidades e necessidades próprias, indiferente de ser ela acometida por uma deficiência ou não. 
Por fim, esperamos que você tenha conseguido chegar ao final desse texto entendendo que, para o professor mediar e intervir por 
meio de atividades adequadas as possibilidades dos sujeitos em integrar à realidade, obtendo autonomia, autoconfiança e 
liberdade, é fundamental que conheça e compreenda que é o aluno com deficiência física. 
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Material Complementar 
Leitura 
Nome do livro : Educação especial e inclusão escolar: história e 
fundamentos 
Autor: Aline Maria da Silva 
Editora: Ibpex 
Sinopse : a obra apresenta o surgimento, a evolução e a consolidação da 
educação especial, enfatizando os fundamentos teóricos e as 
características dos momentos históricos que a marcaram. Este estudo 
tem o objetivo de possibilitar aos profissionais da educação um panorama 
desta temática, promovendo o conhecimento a respeito dos aspectos 
históricos e políticos da área, visando uma visão crítica a respeito das 
ações desenvolvidas em diferentes períodos históricos. O tema da 
inclusão escolar é enfatizado na obra e oferece bases teóricas e práticas 
para a escolarização dos alunos com necessidades educacionais especiais 
na escola regular. 
Filme 
Título: O oitavo dia 
Ano: 1996 
Sinopse: Harry (Daniel Auteuil) é um empresário estressado, que 
trabalha no departamento comercial de um banco belga e foi abandonado 
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por sua esposa e filhas há pouco tempo. Deprimido, ele se dedica ao 
trabalho durante os 7 dias da semana. Até que um dia ele decide vagar 
pelas estradas da França, sem rumo definido. Após quase atropelar 
Georges (Pascal Duquennes), que sofre de síndrome de Down, Harry 
decide levá-lo para casa mas não consegue se desvencilhar dele. 
Comentário: O filme aborda situações de conflito da família e do 
trabalho, fato este muito firmado em nossa atual sociedade e também 
retrata bem os sonhos e alucinações que o deficiente tem. Ao assistir a 
obra, fica evidente que o sentido de normalidade depende do ângulo do 
qual vemos o mundo a nossa volta, pois se analisarmos friamente o filme, 
fica uma questão crucial em nossas mentes: “será que somos normais só 
porque deixamos de transmitir nossos sentimentos, desejos, anseios, 
paixões ou porque julgamos que somos melhores que os outros”. 
Na Web 
Sugerimos a você a leitura do artigo “As pessoas com deficiência no 
contexto da educação escolar brasileira” que discute os condicionantes 
históricos e políticos em relação às pessoas com deficiência. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação. Brasília , DF, 2006. 
BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. 
ISRAEL, Vera Lúcia; BERTOLDI, Andréa Lúcia Sério. Deficiência físico-motora: interface entre educação especial e repertório 
funcional. Curitiba: Ibpex, 2010. 
LOPES, G. C. O preconceito contra o deficiente ao longo da história. EFDeportes.com, Revista Digital , Buenos Aires, ano 17, n. 
176, 2013. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd176/o-deficiente-ao-longo-da-historia.htm . Acesso em: 10 maio 2021. 
MANTOAN, M. T. E. Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Scipione, 1998. 
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas . 6 ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma Sociedade Para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. 
SCHIRMER, Carolina R. et al. Atendimento educacional especializado: deficiência física. SEESP/ SEED/ MEC: Brasília, DF, 2007. 
SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. Curitiba: Ibpex, 2010. 
SMITH, Deborah Deutsch. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
WILSON, M. P. Crianças com deficiências físicas e neurológicas. Rio de Janeiro: Ao livro técnico S A, 1971. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
FERRAZZO, Gedeli; FRUTUOSO, Claudineie; PATRICIA, Márcia Ângela; GOMES, Marco Antônio de Oliveira. O processo de 
inclusão/exclusão das pessoas com deficiência no contexto da reestruturação produtiva do capital. Revista HISTEDBR On-line, 
campinas, nº 61, p. 237-254, mar. 2015. Disponível em: < periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article 
/view/8640525 >. Acesso em: 19 fev. 2017. 
LOPES. G.C. O preconceito contra o deficiente ao longo da história. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd176/o- 
deficiente-ao-longo-da-historia.htm >. Acesso em: 27 abr 2017. 
MORI, Nerli Nonato Ribeiro; COSTA, Maria Piedade de Resende da. Educação e inclusão: um pano- rama histórico. Revista Teoria 
e Prática da Educação, v. 16, n. 3, p. 65-81, Setembro/Dezembro, 2013. Disponível em: < periodicos.uem.br/ojs/index.php 
/TeorPratEduc/article/download/22796/ pdf_17 >. Acesso em: 18 fev. 2017. 
OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação Internacional de Funcionalidade, Deficiência e Saúde, 2004. Trad. e 
rev. de Amélia Leitão. Lisboa, 2004. Disponível em: < http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf >. Acesso em: 18 
fev. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Caro(a) aluno(a), para aprofundar nossos estudos sobre o campo da deficiência física, discutimos a respeito de conceitos, 
terminologias, questões históricas, classificação e causas da deficiência física. Tais conhecimentos se justificam pela importância 
de o professor conhecer a deficiência que acomete a criança que está trabalhando, visando auxiliar e contribuir significativamente 
para o seu desenvolvimento social, intelectual, social, afetivo e motor. Agora, chamo sua atenção para analisarmos os níveis de 
comprometimento da deficiência física. 
Para isso, buscamos respaldo em Bueno (2010), que nos esclarece que os níveis de comprometimento estão relacionados ao grau 
de complexidade e de acometimento da ação motora que foi afetada e são classificados da seguinte forma: imaturidade funcional, 
disfunção cerebral e lesão. Vamos apresentar cada um, explicando suas características. 
Imaturidade Funcional: está relacionado “aos níveis de dificuldades que afetam a estrutura cerebral com potencial mais limitado 
de melhora após o tratamento” (ANTONIUK, 2003, p. 1 apud BUENO, 2010, p. 65), neste caso, ou seja, na imaturidade, a criança 
adquire um ritmo normal ou praticamente normal de aprendizagem e, em questão de alguns meses de trabalho, a dificuldade é 
sanada. Para exemplificar, podemos citar aquelas crianças que nascem no tempo esperado, mas que se atrasam ou são mais lentas 
em algumas aquisições, por exemplo, falar, correr ou andar (BUENO, 2010). 
Disfunção cerebral: neste caso, trata-se de um obstáculo funcional, isto é, as dificuldades acontecem em áreas específicas do 
cérebro que não apresentam respostas adequadas. Pode ser chamado também de distúrbio cerebral. Pessoas com disfunção 
cerebral apresentam dificuldades na execução de tarefas e não estão relacionadas com questões intelectuais. Um exemplo que 
podemos apresentar é a Dispraxia motora. A criança com Dispraxia motora é mais lenta para aprender atividades do tipo: guardar 
o material e amarrar o sapato (BUENO, 2010). 
Lesão: está associada à perda de função em uma área cerebral específica. Tal perda acarreta a ausência de resposta a 
determinados estímulos. É importante entender que lesão é diferente de disfunção. Vamos esclarecer! 
Na lesão, ocorre a perda de uma função, com a morte dos neurônios, assim, não há como recuperar determinada ação. Já em 
relação à disfunção, pode ocorrer uma resposta a determinados estímulos. Para melhor compreensão, enfatizamos que uma 
criança com lesão apresentará mais dificuldade para uma evolução, repercutindo na execução correta da ação. Uma criança com 
disfunção pode recuperar determinados padrões de movimento, por exemplo, melhorar a coordenação motora fina para se vestir, 
abotoar um casaco ou puxar um zíper da calça (BUENO, 2010). 
O comprometimento da função física ainda poderá ocorrer quando existe a falta de um membro (amputação), sua má-formação ou 
deformação (alterações que acometem o sistema muscular e esquelético). Além disso, podemos citar as alterações funcionais 
motoras decorrentes de lesão do Sistema Nervoso e, nesses casos, alterando, sobretudo, a alteração do tônus muscular 
(hipertonia, hipotonia, atividades tônicas reflexas, movimentos involuntários e incoordenados) (SCHIRMER, 2007). 
Caro(a) aluno(a), apresentamos a diferenciação desses termos para que você entenda os tipos de comprometimento e, por 
conseguinte, tenha condições de entender a temática proposta neste estudo de forma mais ampla. Isso significa afirmar que o 
trabalho do professor terá êxito à medida que ampliar o leque de informações e conhecimentos da área, visando o 
desenvolvimento dashabilidades do aluno. Conforme preconiza Israel e Bertoldi (2010), a partir do momento que o professor está 
munido da compreensão de seu aluno, do que aconteceu e dos recursos pedagógicos, poderá promover o processo de 
aprendizagem de forma mais eficiente. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha 
Head de Produção de Conteúdo Rodolfo Pinelli 
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia 
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo 
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo 
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey 
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educaciona l Giovana Vieira Cardoso 
Design Gráfico Ellen Jeane da Silva 
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C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; SOUZA, Vânia de Fátima Matias 
de; BRITO, Fernanda Regina Cinque. 
Atendimento Educacional Especializado para pessoas com Deficiência Física. Vânia de Fátima Matias de Souza; 
Fernanda Regina Cinque de Brito. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
29 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Especial. 2. Deficiência Física. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 371 CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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NEAD - Núcleo de Educação a Distância 
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Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 
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ATENDIMENTO 
ESPECIAL: ASPECTOS 
LEGAIS E ESCOLARES 
Professor(a) : 
Dra. Vânia de Fátima Matias de Souza 
Me. Fernanda Regina Cinque de Brito 
Objetivos de aprendizagem 
Oportunizar a análise e reflexão acerca das ações políticas para o Atendimento Educacional Especializado direcionado à pessoa 
com deficiência física. 
• Apresentar a temática sobre a inclusão escolar. 
• Perceber a relação entre a deficiência física e o atendimento educacional especializado. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Aspectos legais da educação inclusiva 
• Educação inclusiva: alguns apontamentos 
• A deficiência física e o atendimento educacional especializado 
Introdução 
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Caro(a) aluno(a), entender as características da deficiência é fundamental para o trabalho, mas temos que entender, também, os 
processos legais que legitimam a atuação e efetivam a práxis. Precisamos compreender a legislação que norteia a educação no 
Brasil e, por conseguinte, a educação inclusiva. Destacaremos, desse modo, os principais textos legais, tais como a Constituição 
Federal, Declaração de Salamanca, Convenção de Guatemala, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e 
Decretos pertinentes a nossa temática. 
A compreensão dos aspectos legais é fundamental para você continuar nesta jornada de estudos, pois oferecem os subsídios para 
entender como o atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência se configura no cenário brasileiro. 
A partir disso, convidamos você a adentrar no contexto escolar, considerando, especificamente, a deficiência física, percebendo a 
relação entre está com o atendimento educacional especializado. Nesse contexto, abordaremos as barreiras em relação à inclusão 
escolar, tais como: estruturais e pedagógicas. Contudo, não é nossa pretensão destacar apenas os problemas e os desafios, mas as 
possibilidades e sugestões para que a educação inclusiva seja uma realidade, isso envolve repensar na acessibilidade das pessoas 
com deficiência física no ambiente escolar, bem como nas estratégias didáticas e pedagógicas, visando o pleno desenvolvimento do 
aluno. Além disso, é fundamental repensar como a sociedade e profissionais da educação entendem as pessoas com deficiência 
física, pois a forma de entendê-las contribuirá ou não para o desenvolvimento da independência e autonomia dos alunos. 
A partir desses conhecimentos prévios, o texto trará a você uma possibilidade e um momento de reflexão para pensarmos e 
entendermos como ocorreu o processo de inclusão da pessoa com deficiência física. Vamos aos estudos! 
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ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA 
Para iniciarmos nossos estudos, entendemos a importância de você, caro(a) aluno(a), conhecer os principais documentos legais que 
norteiam a educação especial no Brasil. Segundo Edler (1998), a partir das propostas de Educação para todos, passou-se a discutir 
o paradigma da inclusão que traz, no seu bojo, o desafio à universalização de uma escola de qualidade que não segregue e expulse 
alunos “com problemas”; uma escola que enfrente – sem adiamentos – a grave questão do fracasso escolar e que atenda à 
diversidade de características do seu alunado. 
A discussão sobre a educação para todos já estava presente na Constituição Federal de 1988. O art. 205 apregoa que “a educação, 
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A Constituição 
representou importante conquista em relação ao debate da educação no país. O atendimento educacional especializado é 
apresentado no art. 208 da seguinte forma: “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino”. Observe, aluno(a), que a lei apresenta o termo “preferencialmente” admitindo que o 
atendimento educacional especializado pode ser ofertado fora da rede regular de ensino (MANTOAN, 2003). 
Em 1994, foi aprovada a Declaração de Salamanca, na Espanha. Bueno (2010), afirma que esta declaração proporcionou uma 
oportunidade de inserir a educação especial na estrutura de educação para todos. Este documento, então, “[...] reafirma o 
compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência de que seja providenciada educação para 
as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino” (BARRETTA; CANAN, 
2012, p.8-9). 
Em 1996, é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional (Lei nº 9.394/96). E é com esta lei que a Educação 
Especial se tornou uma modalidade da educação. No art. 58 da referida lei, tem-se a afirmação: “Entende-se por educação especial, 
para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”. Portanto, o grande 
debate no final do século XX e início do século XXI se concentra em construir uma escola inclusiva que garanta o atendimento à 
diversidade humana. É neste contexto que temos a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, conhecida como a Convenção de Guatemala. Mantoan (2003, p. 24) 
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assevera que: 
O Brasil é signatário desse documento, que foi aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto 
Legislativo nº 198, de 13 de junho de 2001, e promulgado pelo Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001, 
da Presidência da república. Esse documento, portanto, tem valor legal, já que se refere a direitos e 
garantias fundamentais da pessoa humana. 
Em termos de política nacional voltada para a educação inclusiva, é importante citarmos a Resolução do Conselho Nacional de 
Educação e da Câmara de Educação Básica (RESOLUÇÃO CNE/ CEB n. 2/2001). Este documento, conforme ressalta Silva (2010), 
instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, considerando todas as modalidades e etapas da 
educação. 
O Decreto nº 5.296/2004 assegura a elaboração e implantação de projetos arquitetônicos e urbanísticos, 
tendo como base as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Fonte: Silva (2010). 
É em 2007, por meio do Decreto n. 6.949/2009, que o Brasil se torna signatário da Convenção Internacional sobre os Direitos das 
pessoas com Deficiência. Conforme nos pontua Silva (2010, p. 121) “o objetivo dessa convenção é promover, proteger e assegurar 
às pessoas com deficiência o direito pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, além de promover 
o respeito pela sua dignidade”. 
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Apresentamos a você, aluno(a), alguns documentos legais relevantes para nossa discussão, isto é, políticas de educação especial 
que asseveram, em seus objetivos, a inclusão escolar. Sabemos que este debate já ganhou proporções significativas, por outro lado, 
não devemos acreditar que já é suficiente. Assim, convido você, a continuar a leitura do material e ampliar seus conhecimentos 
sobre as mudanças necessárias no contexto escolar para que possamos, de fato, falar em inclusão de todos. 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUNS 
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APONTAMENTOS 
Quando pensamos no universo escolar, na atualidade, nos remetemos a pensar em um espaço de interlocução com a diversidade, 
da multiculturalidade, do diferente, do espaço do novo a ser conquistado. Contudo, será que as condições que estão postas no 
contexto escolar brasileiro permitem essa interlocução? Será que nossas escolas apresentam práticas que valorizam a diversidade 
e o respeito ao outro? Até que ponto o debate acerca da inclusão escolar é uma realidade? Esses são alguns questionamentos que 
devem instigá-los a analisar o cenário da educação, as conquistas, bem como os desafios da inclusão escolar. 
Ao discutir essa diversidade, Mantoan (2003, p. 31) pontua que “[...] não estamos caminhando decisivamente na direção da 
inclusão, seja por falta de políticas públicas de educação apontadas para estes novos rumos, seja por outros motivos menos 
abrangentes, mas relevantes, como pressões corporativistas, ignorância dos pais, acomodação dos professores”. 
A autora explica, ainda, que os problemas conceituais, desrespeito a preceitos constitucionais, interpretações tendenciosas de 
nossa legislação educacional e preconceitos distorcem o sentido da inclusão escolar, reduzindo-a unicamente à inserção de alunos 
com deficiência no ensino regular. Isto porque, desconsideram-se os benefícios que essa inovação educacional propicia à educação 
dos alunos em geral, ao provocar mudanças de base na organização pedagógica das escolas e na maneira de se conceber o papel da 
instituição escolar na formação das novas gerações. Por outro lado, temos avançado do ponto de vista legal, e há novos caminhos 
pedagógicos que nos permitem retraçar a trajetória de nossas escolas, norteados pela inclusão. 
É importante lembrar que o ambiente, as estratégias metodológicas e as ações devem promover o desenvolvimento global da 
criança ou adolescente com deficiência física. Este desenvolvimento acontece na interação do indivíduo com o meio em que vive. 
Nesse sentido, o professor deve se atentar de como ocorre o desenvolvimento humano em suas diferentes etapas para que as 
atividades oferecidas aos alunos sejam apropriadas à faixa etária e às características e necessidades individuais. A partir disso, 
ressaltamos a importância de o professor conhecer as potencialidades do aluno. A ideia central é que a prática pedagógica seja 
desenvolvida a partir do que o aluno é capaz de fazer e não priorizar suas limitações e dificuldades. 
Nesse contexto, destacamos que se deve pensar acerca do papel do especialista, pois seu trabalho deve estar concatenado com o 
do professor e não acontecer de forma fragmentada. Juntos, devem analisar a forma de trabalho e adequá-las, se necessário, 
visando o atendimento às necessidades dos alunos, proporcionando as condições necessárias para que os alunos com deficiência 
se interaja de forma efetiva. 
É importante destacar que o processo de inclusão é um processo dinâmico que, considera tanto o conhecimento prévio e o nível 
atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura. Sabemos que, para isso, a escola deve agir no 
conjunto de suas relações, organizando com suporte necessário ao professor e ao aluno, disponibilizando, por exemplo, de um 
monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção entre outras, que 
exijam auxílio constante no cotidiano escolar. 
Esses aspectos são essenciais para que a criança tenha um processo de inclusão significativo no ambiente escolar. De acordo com 
Mantoan (2003), os dois vocábulos: integração e inclusão, conquanto tenham significados semelhantes, são empregados para 
expressar situações de inserção diferentes e se fundamentam em posicionamentos teórico-metodológicos divergentes. 
A integração escolar tem sido entendida de diversas maneiras. O uso do termo “integração”, de acordo com Mantoan (2003), 
refere-se mais especificamente à inserção escolar de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego é encontrado 
até mesmo para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência ou mesmo em classes especiais, 
grupos de lazer, residências para deficientes. 
Quanto à inclusão, a autora entende que ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, 
completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceções, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. 
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O objetivo da integração é inserir um aluno ou um grupo de alunos que já foram anteriormente excluídos, e 
o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo 
da vida escolar. As escolas inclusivaspropõem um modo de organização do sistema educacional que 
considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. 
A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita aos alunos com deficiência e 
aos que apresentam dificuldades de aprender, mas a todos os demais, para que obtenham sucesso na 
corrente educativa geral. 
Fonte: Mantoan (2003, p. 16). 
Para que o atendimento à criança com deficiência seja significativo, exige refletir sobre a formação dos profissionais que atuam 
com esta problemática. A partir dos anos 2000, muitas instituições de ensino superior inseriram, na matriz curricular do curso de 
Pedagogia, disciplinas e conteúdos curriculares sobre a educação especial. Conforme pontua Pires (2011, p. 86), “é evidente que o 
processo de inclusão exige do educador um lastro de formação que lhe permita ter consciência e clareza das problemáticas com 
que se defronta na escola”. 
Contudo, será que os profissionais da educação estão preparados tanto no que diz respeito aos pressupostos teóricos que 
subsidiam a prática pedagógica, bem como os aspectos de ordem metodológica? Este questionamento deve levar a uma reflexão 
sobre a formação inicial e continuada de professores no contexto da sociedade brasileira e do olhar desses professores acerca da 
inclusão. 
Para esta problemática, Pires (2011, p. 87) enfatiza que “o desenvolvimento do conhecimento influencia o comportamento, sugere 
caminhos a seguir, fornece meios para a consecução dos fins, mas só o reconhecimento dos valores de tais fins se constitui a razão 
de ser da conduta”. Isso significa afirmar que a atitude do indivíduo, diante da inclusão, deve ser permeada pela ética e pelo 
compromisso, e ser ético é ter condições de ver as pessoas independente de suas limitações, valorizando-a como pessoa. Tal 
atitude culmina na postura de respeito frente às diferenças e diversidade. 
Até aqui, aluno(a), ressaltamos o papel dos profissionais da educação; mas e o papel da família? Como deve ser a interação entre 
professores e família frente à criança com deficiência? Em relação a essas perguntas, compartilhamos com as ideias de Silva 
(2010), de que a parceria entre família e professores pode favorecer na compreensão das necessidades e possibilidades da criança. 
Os professores podem adquirir mais informações sobre as características positivas das crianças. Já a família pode ser beneficiada 
ao ter conhecimento de seus direitos e responsabilidades, reforçando o trabalho desenvolvido pelo professor no ambiente 
familiar. 
Apesar de termos clareza quanto à importância da interação de professores e família no atendimento das crianças com deficiência, 
não podemos afirmar que isso ocorre na prática de forma significativa, já que alguns profissionais desconsideram a importância da 
participação da família ou, então, acreditam que se trata de trabalho extra e, por isso, não estão dispostos a buscar essa interação. 
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A DEFICIÊNCIA FÍSICA E O 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
ESPECIALIZADO 
Caro(a) aluno(a), as relações estabelecidas entre o processo de aprendizagem e o desenvolvimento global da criança envolvem 
questões que transcendem aos fatores exclusivos centrados nas especificidades metodológicas de ação, ou seja, para o trato com 
as relações estabelecidas por meio do diálogo com a diversidade, o diferente no ambiente escolar, é preciso ir além dos parâmetros 
de normalidade e romper com as linearidades contidas nos manuais de educação. 
Vamos esclarecer, neste momento, o que é o Atendimento Educacional Especializado. Entenda que, de acordo com o Ministério da 
Educação, estamos falando de um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de 
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades educacionais 
específicas (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006). 
E em relação ao atendimento às pessoas com deficiência física? 
É o Atendimento Educacional Especializado, ministrado, preferencialmente nas escolas do ensino regular, 
que deverá realizar uma seleção de recursos e técnicas adequados a cada tipo de comprometimento para o 
desempenho das atividades escolares. O objetivo é que o aluno tenha um atendimento especializado capaz 
de melhorar a sua comunicação e a sua mobilidade. Incentivo você, aluno(a), a consultar este material na 
íntegra no site: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf 
Fonte: a autora. 
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O papel do professor, nesse momento, é tornar possível a formação do aluno em uma perspectiva e orientação para torná-lo um 
sujeito autônomo e independente para as tarefas no ambiente escolar e demais atividades do contexto social e familiar. A 
necessidade de atendimento especializado compreende relações que vão para além das questões centradas no diálogo com a 
diversidade, conforme segue: alunos com deficiência e com necessidades educacionais especiais necessitam ser atendidos nas 
suas especificidades, para que possam participar ativamente do ensino comum. 
Necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência 
física 
Incluir o aluno com uma necessidade educacional especial que seja acometido por uma deficiência física torna relevante e 
significativo a participação do aluno não apenas em sala de aula, mas em todo o ambiente escolar. No entanto, este atendimento 
não ocorre de forma tranquila, visto os obstáculos que ainda fazem parte do cotidiano escolar. Além desses fatores estruturais, 
podemos incluir como barreiras a falta de recursos financeiros e a falta de conscientização da sociedade e da comunidade escolar 
no que se refere à inclusão. Muitas pessoas ainda são resistentes às mudanças, sendo que a justificativa de algumas é de que a 
inserção da criança com deficiência na rede regular de ensino pode atrapalhar o rendimento acadêmicos dos demais alunos. 
Agora, aluno(a), vamos enfatizar em nossos estudos o ambiente escolar, pontuando algumas alterações a serem feitas nos prédios 
escolares, salas de aula e recursos didáticos. Para isso, apresentaremos, a seguir, as sugestões preconizadas por Bueno (2010): 
Prédios escolares: 
• Rampas de acesso. 
• Corredor largo que permite a passagem da cadeira de rodas. 
• Cantos arredondados. 
• Corrimões próximos a bebedouros. 
• Corrimões próximos aos assentos dos banheiros. 
Salas de aula: 
• Mesa e cadeira adaptadas. 
• Tapetes antiderrapantes nas áreas escorregadias. 
• Assentos giratórios nas carteiras para facilitar o movimento de levantar e de sentar. 
Recursos didáticos: 
• Suportes para livros, mantendo-os em posição diagonal na carteira, facilitando a leitura para o aluno que possui limitações em 
seus movimentos de cabeça e tronco. 
• Forrar a carteira com papel, prendendo-o com fita adesiva, facilitando a escrita da criança que tem dificuldades de 
coordenação motora. 
• Inserir canaletas de madeira ou de PVC em volta da carteira para evitar que o lápis ou outro material que esteja sobre a mesa 
caiam no chão. 
Além das adequações já apresentadas (prédios escolares, sala de aula e didático), são necessárias, ainda, Adequações de Recursos 
Educacionais, pois lembre-se, caro(a) aluno(a), o professor deverá estar atento ao processo de ensino e aprendizagem, para 
identificar as necessidades peculiares do aluno com deficiência física. Por exemplo, as crianças com lesões cerebrais, às vezes, 
apresentam dificuldades nas funções perceptuais, tais como discriminar cor, forma, número, tamanho, natureza e semelhança de 
objetos. Neste caso, devemos acrescentar objetivos educacionais para esse aluno, com o correspondenteconteúdo de estimulação 
psicomotora. 
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Crianças que apresentam dificuldades de apreensão de conceitos podem ser auxiliadas nesse processo, para isso, torna-se 
essencial que o professor planeje o ensino, organizando objetos em categorias, enfatizando os aspectos e/ou itens relevantes em 
um contexto, privilegiando experiências concretas antes de proceder ao estágio abstrato do trato dos símbolos numéricos. 
Silva (2010, p. 161-163) sintetiza algumas estratégias gerais sobre as práticas pedagógicas inclusivas, quais sejam: 
• Fazer uso de estratégias diversificadas que favorece o ajuste de tal forma que o conteúdo seja transmitido aos diferentes 
estilos de aprendizagem apresentados pelos alunos. 
• Oferecer aos alunos a oportunidade de tomar decisões sobre o planejamento do trabalho. 
• Explorar a utilização de diversos materiais durante a realização das atividades propostas. 
• Organizar a rotina da classe considerando a metodologia, atividade e apoio que determinados alunos podem necessitar. 
• Criar um ambiente de respeito. 
• Elaborar formas de avaliação adaptadas às necessidades e particularidades de cada aluno. 
Lembre-se, o aluno precisa entender que os conteúdos e as interlocuções tratadas no ambiente escolar irão contribuir de forma 
significativa para o enriquecimento de sua experiência de vida, por isso, é fundamental estimular a iniciativa e a capacidade de 
liderança do aluno, além de estimular a experiência da vida na comunidade. 
Portanto, sendo mediador dos processos de interlocução entre os saberes que forma se constituindo socialmente, o professor 
possibilitará à criança com necessidades educacionais especiais o desenvolvimento e/ou aprimoramento da coordenação física e 
demais habilidades manipulativas, estabilizadoras e locomotoras à medida que a aprendizagem acadêmica do aluno progrida. 
Caro(a) aluno(a), como temos visto ao longo do texto, as relações com o processo de ensino-aprendizagem da criança com 
deficiência física que apresenta necessidades educacionais especiais devem romper com a linearidade do fazer puramente técnico, 
mecanizado. Aqui, o princípio da racionalidade, do tempo de resposta, deve ser substituído pela experiência, pelas relações sociais, 
que essas sim asseguraram um aprendizado significativo para a criança. 
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ATIVIDADES 
1. Em nossos estudos, vimos algumas leis, decretos e diretrizes sobre a educação especial. Ressaltamos aqui a seguinte afirmação: 
“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na 
rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação”. Este excerto se refere a qual texto legal: 
a) Declaração de Salamanca (1994). 
b) Lei 7.353, de 1989. 
c) A Convenção de Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001. 
d) Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394/96). 
e) Nenhuma das afirmativas está correta. 
2. As relações estabelecidas entre o processo de aprendizagem e o desenvolvimento global da criança extrapolam os aspectos 
centrados nas especificidades metodológicas de ação. Nesse contexto, leia as afirmativas e assinale a correta. 
a) Para que o trabalho pedagógico seja significativo em relação aos alunos com deficiência física, é fundamental que o professor 
siga rigorosamente os manuais de educação, pois estes oferecem todas as respostas para os desafios enfrentados no cotidiano 
escolar. 
b) Para realizar as atividades centradas no atendimento educacional especializado, o professor deve ter conhecimentos gerais 
para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Isso tanto na formação inicial como na continuada. 
c) A prática pedagógica no que se refere aos alunos com deficiência física deve ser norteada pelos padrões de normalidade 
estabelecidos. Estes padrões por si só fornecem os subsídios necessários para que o professor promova o desenvolvimento 
integral do aluno. 
d) O trato com a diversidade no ambiente escolar deve ignorar o diálogo, pois o professor, no atendimento educacional 
especializado, é o centro do processo. Ao aluno com deficiência física cabe receber as informações de forma tradicional. 
e) Nenhuma das assertivas está correta. 
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3. A inclusão do aluno com deficiência física no ambiente escolar exige uma série de mudanças que, de acordo com Bueno (2010), 
envolvem o prédio escolar, a sala de aula e recursos didáticos. No que tange às alterações necessárias, marque V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Em relação aos recursos didáticos, pouco precisa ser alterado, apenas a alteração de metodologia é suficiente para que o aluno 
com deficiência física tenha sucesso no processo de aprendizagem. 
( ) Corrimões próximos a bebedouros e aos assentos dos banheiros, corredor largo que permite a passagem da cadeira de rodas, 
cantos arredondados e rampas de acesso são exemplos de mudanças no prédio escolar. 
( ) As mudanças físicas nas salas de aula envolvem mesa e cadeira adaptadas, tapetes antiderrapantes, avaliação diferenciada e 
atividades diversificadas. 
( ) Forrar a carteira com papel, prendendo-o com fita adesiva, facilitando a escrita da criança que tem dificuldades de coordenação 
motora é um exemplo de mudança na estrutura física do prédio escolar. 
A sequência correta é: 
a) V, V, V, F. 
b) V, V, F, F. 
c) F, V, F, F. 
d) F, F, F, V. 
e) V, F, V, F. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Caro(a) aluno(a), o diálogo que travamos nesta etapa de nossos estudos apresenta-se a partir da intenção de refletirmos acerca 
das políticas aplicadas às pessoas com deficiência física, para o trato desses que apresentam as necessidades educacionais 
especiais. 
Entender o processo legal da inclusão da pessoa com deficiência significa garantir, minimamente, que suas condições de educação 
básica sejam asseguradas. Vale ressaltar que, quando o professor conhece a legislação, ele consegue auxiliar no processo de 
acessibilidade, requisitar os materiais e demais recursos que sejam imprescindíveis para o desenvolvimento das ações 
desenvolvidas no ambiente escolar. 
Como vimos, as leis estão postas, mas a garantia da efetivação do processo de inclusão depende, sobremaneira, da interlocução do 
professor em sala de aula em promover atividades que levem a umas práxis educativas que seja significativa para as crianças com 
deficiência, mas que permitam a todas as demais crianças aprenderem a aprender por meio da diversidade e da diferença, por meio 
do respeito aos limites e potencialidades de cada pessoa. 
Afinal, as atividades escolares podem produzir, em nossos alunos, vivências e experiências que sejam significativas, tanto àqueles 
que têm deficiência quanto aos que não têm deficiência, uma vez que o respeito à diversidade, às diferenças, é um processo 
fundamental para a formação do sujeito. Por isso, enfatizamos que as alterações no campo da inclusão escolar perpassa pela 
mudança de perspectiva educacional, uma vez quenão se trata apenas de garantir o acesso do aluno com deficiência no ambiente 
escolar, mas assegurar sua permanência de tal modo que consiga desenvolver sua autonomia e independência e que sejam 
estabelecidas a interação entre todos que fazem parte da comunidade escolar. 
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Material Complementar 
Leitura 
Nome do livro: Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar 
Autor: Jocian Machado Bueno 
Editora: Ibpex 
Sinopse : e sta obra apresenta uma interessante discussão sobre o 
atendimento educacional para as pessoas com deficiência motora (física), 
enfatizando o estudo acerca da relação entre desenvolvimento e 
movimento, bem como uma reflexão sobre os tipos de deficiência e, por 
conseguinte, as intervenções e ações educativas necessárias para 
desenvolver com os alunos com deficiência física. Lembre-se de que as 
estratégias e intervenções devem objetivar o estímulo das capacidades 
de cada um, aprimorando-as de tal modo que contribuam com o processo 
de aprendizagem e, por conseguinte, no desenvolvimento integral do 
aluno. 
Filme 
Título: Cordas! 
Ano: 2014 
Sinopse: o filme conta a história de uma menina que vive num orfanato, e 
que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que 
sofre de paralisia cerebral. Trata-se de uma obra que fala de valores e 
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sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto. 
Comentário: caro(a) aluno(a), assistir a esse filme ajudará você a entender 
como as pequenas ações na sala de aula são essenciais para que você 
possa entender como uma ação pode ser significativa para o 
desenvolvimento da criança com e sem deficiência. É um filme que retrata 
basicamente as questões das relações humanas, de solidariedade e 
respeito ao outro. Entendendo que é um filme que traz a influência da 
inclusão tanto para a pessoa com a deficiência como sem deficiência. O 
filme é um bom retrato de como podemos mudar uma realidade. 
Na Web 
O artigo que apresentamos como sugestão de leitura discute as políticas 
nacionais de educação inclusiva, considerando as cinco regiões 
brasileiras. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Brasília, DF, 1996. 
Ministério da Educação. Brasília, DF, 2006. 
BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. 
EDLER,C. R. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998. 
MANTOAN. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
PIRES, José. A questão ética frente às diferenças: uma perspectiva da pessoa como valor. In: MARTINS et al. Inclusão: 
compartilhando saberes. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011 
SILVA, Aline Maria da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. Curitiba: Ibpex, 2010. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BARRETTA, E. M.; CANAN, S. R. Políticas Públicas de educação inclusiva: avanços e recuos a partir dos documentos legais. IX 
Anped Sul – Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012. Disponível em: < http://www.portalanpedsul.com.br/admin 
/uploads/2012/Estado_e_Politica_ Educacional/Trabalho/01_07_47_173-6553-1-PB.pdf >. Acesso em: 21 fev. 2017. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao- compilado.htm >. Acesso em: 18fev. 2017. 
Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União. Poder Legislativo, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/ decreto/D5296.htm >. Acesso em: 17 fev. 2017. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalanpedsul.com.br%2Fadmin%2Fuploads%2F2012%2FEstado_e_Politica_&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0cxnrSI8d2sdsZZsPfSRW0
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portalanpedsul.com.br%2Fadmin%2Fuploads%2F2012%2FEstado_e_Politica_&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0cxnrSI8d2sdsZZsPfSRW0
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fconstituicao%2Fconstituicao-&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw01F1kx3mNg5R3tRxClBPJ9
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2004-2006%2F2004%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0X0xnmb01jPG-UfLjWZY-G
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APROFUNDANDO 
Caro(a) aluno(a), almejamos, nesse momento de nosso estudo, esclarecer quem são os alunos com necessidades de atendimento 
educacional especializado e algumas estratégias importantes no processo de inclusão. De acordo com as orientações do Ministério 
da Educação, devem ser atendidos alunos que apresentam deficiência, como a deficiência física, mental, sensorial (visual e pessoas 
com surdez parcial e total); alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades, também podem ser 
atendidos por esse serviço. 
Lembre-se que o atendimento educacional especializado é organizado para suprir as necessidades de acesso ao conhecimento e à 
participação dos alunos com deficiência e dos demais que são público-alvo da Educação Especial, nas escolas comuns, pois 
constitui uma oferta obrigatória dos sistemas de ensino, embora participar do atendimento educacional especializado seja uma 
decisão do aluno e/ou de seus pais/responsáveis (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006). 
De acordo com a Constituição de 1988, que registrou o direito público subjetivo à educação de todos os brasileiros, inclusive as 
pessoas com deficiência, estes preferencialmente junto à rede regular de ensino, a questão das políticas públicas a eles destinadas 
se tornou mais presente em diferentes espaços da legislação educacional da União, Estados e Municípios. 
As constituições estaduais e as leis orgânicas municipais reproduziram ou ampliaram as referências à educação especial. A Lei 
7.853, que dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, reafirmou a obrigatoriedade da oferta da educação especial em 
estabelecimentos públicos de ensino. 
Para tanto, de acordo com Miranda et al . (2003), ao iniciarmos o trabalho com o deficiente físico, temos que seguir alguns 
princípios gerais de conduta frente à criança ou adolescente com deficiência, são eles: 
• Crie vínculos, conheça e levante a possibilidade da existência de um problema do desenvolvimento que necessita de maiores 
investigações, busque realizar um trabalho multidisciplinar. 
• Busque conhecer o diagnóstico, as potencialidades e as limitações de cada criança, evitando que ocorram maiores atrasos e 
sequelas. 
• Verifique a