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Prova dos Dentes Artificiais em Protese Total

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Lara de Aquino Santos 
Prova dos Dentes Artificiais 
(PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL)
 
 
 
 
 
 
 
PROVA ESTÉTICA: 
 
1. Adaptação das Bases de Prova: 
 
→ Importante orientar o paciente que elas 
costumam ser aliviadas (folgada), mas 
precisam apresentar uma retenção 
mínima. Caso seja necessário podemos 
lançar mão de adesivos para dentaduras. 
O que analisar: 
→ Se o contorno da base acompanha freios 
e bridas musculares; 
→ Se as bases estão volumosas ou com 
contorno inadequado (sobreextensões ou 
subextensões); 
→ A espessura das bordas e o acabamento 
se está arredondado; 
→ Se os dentes estão bem unidos a cera; 
→ A qualidade da escultura em cera, se está 
estética e apresenta estabilidade; 
→ Se a espessura do palato está delgada 
mantendo a resistência do material. 
2. Linha Média: 
 
→ Avaliar a coincidência entre a linha média 
dos dentes superiores e inferiores; 
→ Importante considerar a glabela, o filtro 
do lábio ou os freios como referência 
para a linha média, e não o nariz. 
 
3. Dentes Anteriores: 
→ Em casos de pacientes que possuem 
próteses muito antigas é importante 
orientar a respeito das medidas 
anatômicas corretas; 
→ Sempre devemos levar em consideração 
a opinião do paciente, porém se faz 
necessário ponderá-las. 
O que Avaliar: 
→ Comprimento, forma, disposição 
(curvatura ascendente) e cor. 
 
4. Altura do Sorriso: 
 
→ Está relacionada o quanto que o paciente 
expõe de dentes ao sorrir; 
→ Ao realizar a marcação na base de prova 
deve-se ter o cuidado para que o sorriso 
seja espontâneo, pois caso contrário haverá 
uma grande exposição de gengiva, o que não 
 
Na prova clínica dos dentes em 
cera devem ser analisados todos 
os aspectos obtidos durante as 
fases anteriores, e caso haja 
algo errado, este é o momento 
de corrigi-lo, pois a fase 
laboratorial seguinte será 
realizada a acrilização. 
 
Lara de Aquino Santos 
se torna muito estético, como na imagem 
acima; 
→ Durante o sorriso forçado a gengiva 
artificial não deve se sobressair 
demasiadamente. 
 
5. Suporte de Lábio: 
 
→ Tem como objetivo fazer com o que os 
lábios acompanhem o perfil do paciente, 
em um ângulo reto (90°); 
→ Em tecido mole leva em consideração 
três pontos: Glabela, subnásio e o mento. 
 
6. Corredor Bucal: 
 
→ Corresponde ao espaço existente entre a 
superfície vestibular dos dentes 
posteriores e a mucosa interna da 
bochecha. 
 
7. Curva do Sorriso: 
 
→ As incisais devem acompanhar a curva 
ascendente do lábio inferior, resultando 
em um sorriso natural, harmônico e 
estético; 
→ Na região anterior deve ser paralela ao 
plano bipupilar e na região posterior 
paralela ao plano de Frankfurt. 
8. Trespasse Horizontal e Vertical: 
 
→ Overjet: Trepasse horizontal dos 
dentes. É a distância entre a face 
vestibular do incisivo inferior e a borda 
incisal do incisivo superior (ideal 2 mm). 
 
→ Overbite: Trepasse vertical dos dentes. 
É o quanto que o incisivo superior cobre 
o incisivo inferior (não é interessante que 
os superiores cubram mais do que a 
metade dos inferiores, pois isso dificulta 
a guia anterior). 
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO 
DA DVO: 
 
1. Métrico: 
 
→ Por meio do compasso de Willis iremos 
analisar se a distância entre a comissura 
palpebrar e a comissura labial é 
semelhante à altura do terço inferior da 
face em repouso; 
→ Diminui-se da DVR cerca de 3 a 4 mm, 
equivalente ao espaço funcional livre, 
para se estabelecer a altura na qual o 
plano de orientação inferior deverá ser 
ajustado para se chegar à DVO. 
Lara de Aquino Santos 
2. Fisiológico: 
 
→ É a medição do terço inferior da face 
com a mandíbula em repouso, sem os 
planos de cera na boca; 
→ O paciente deve estar desencostado da 
cadeira e posicionado de forma a manter 
a sua posição postural por si próprio; 
→ Pode-se solicitar ao paciente que faça 
alguns movimentos de deglutição, 
utilizando a própria saliva, para verificar 
se a mandíbula retorna sempre a mesma 
posição; 
→ Essa medida será a DVR, e com isso 
iremos subtrair o EFL (3 a 4 mm) para 
obter a DVO. 
 
3. Estético: 
 
→ Baseia-se na reconstituição facial para a 
determinação da DVO; 
→ Almeja a harmonia do terço inferior da 
face com as demais partes do rosto; 
→ Depende da sensibilidade e da 
experiência do profissional para obter 
bons resultados. 
4. Fonético: 
 
→ Tem como objetivo aferir a 
funcionalidade da DVO previamente 
estabelecida; 
→ Consiste em o paciente com a base de 
prova em boca pronunciar sons sibilantes, 
enquanto se observa o movimento da 
mandíbula, formando um espaço 
interoclusal denominado de espaço 
funcional de pronúncia; 
→ Dificuldades exacerbadas para 
pronunciar significa que há algum erro na 
DVO estabelecida. 
Importância do Espaço Funcional Livre 
Adequado: 
→ Média de 3 mm; 
→ Promove o relaxamento dos músculos 
mastigatórios; 
→ Favorece a estética, a deglutição e a 
fala; 
→ Permite a obtenção do menor espaço 
fonético. 
Outros Testes Fonéticos: 
→ Os incisivos centrais superiores tocam a 
linha divisória entre o lábio seco e o 
molhado ao pronunciar sons de F e V. No 
caso de dentes muito longos ao 
pronunciar o F ele soa como V; 
→ Fonema A: Verifica o estabelecimento do 
término posterior (se a prótese estiver 
invadindo o palato mole ao pronunciar o 
fonema A ela vibrará e se 
desestabilizará); 
→ Fonema S, P e B: Confere a DV e EFL (no 
caso de dificuldade para pronunciar o 
fonema P e B significa que o EFL ficou 
muito amplo); 
→ Fonema T: Verifica a espessura de resina 
na região anterior; 
→ Fonema G: Verifica a espessura de resina 
na região posterior. 
Lara de Aquino Santos 
PROVA FUNCIONAL: 
 
Relação de Oclusão Central (ROC): 
 
→ É quando RC é igual a MIH; 
→ Essa posição mandibular ocorre 
aproximadamente em apenas 10% dos 
indivíduos com dentição natural; 
→ Tendo em vista que realizamos a 
montagem em RC, quando o paciente 
estiver em MIH ela coincidirá com a RC; 
→ Na posição mais confortável para o 
paciente a maioria dos dentes estarão em 
oclusão. 
Erros na Relação Intermaxilar: 
→ Ajustes sutis: CD realiza; 
→ Ajustes maiores: Enviar para o 
laboratório. 
Exemplos de Erros de Grande Diferença: 
→ Tomada incorreta da DVO; 
→ Movimento do plano de cera durante o 
registro; 
→ Base desadaptada do modelo durante a 
montagem em ASA. 
Como Consertar: 
→ Verificar os dentes superiores; 
→ Remover os dentes posteriores 
inferiores; 
→ Verificar se o paciente consegue realizar 
o fechamento da boca; 
→ Inserir cera na região posterior; 
→ Realizar um novo registro da DVO e RC; 
→ Remover os planos da boca; 
→ Remontar o modelo inferior em ASA; 
→ Enviar para o laboratório. 
 
 É interessante que se repita a fase 
de prova clínica dos dentes em cera 
quando as bases voltarem do 
laboratório. 
Oclusão Balanceada Bilateral: 
→ É tida como esquema oclusal ideal p/ PT; 
→ Consiste na obtenção de pontos de 
contato bilaterais e simultâneos entre os 
antagonistas, tanto em relação cêntrica 
quanto nos movimentos extrusivos; 
→ Previne a rotação e deslocamento da 
prótese, favorecendo a estabilidade e 
retenção. 
Principais Desafios: 
→ Difícil de ser obtida pelas limitações do 
ASA em simular movimentos 
mandibulares; 
→ Diferença de resiliência entre modelos 
de gesso que apoiam a base e a mucosa 
correspondente; 
→ Difícil de ser obtida em dentes com 
cúspides baixas (maioria dos dentes de 
estoque). 
Soluções e Alternativa: 
→ Montagem dos dentes somente até o 
primeiro molar; 
→ Inclinação dos primeiros molares 
inferiores para que toquem os superiores 
nos movimentos mandibulares; 
→ Quando a DVO está aumentada a 
tendência é que ocorre desgastes 
naturais das próteses em busca de 
contatos da OBB. 
Lara de Aquino Santos 
Oclusão Ideal em Prótese Total: 
→ Aquela que você apresenta estabilidade 
emRC; 
→ Dentes com cúspides mais baixas, pois 
dentes com cúspides altas dificultam os 
movimentos mandibulares; 
→ Dentes posicionados de acordo com o 
formato do rebordo remanescente, para 
que a carga mastigatória seja 
transferida de forma adequada. 
O QUE VERIFICAR AO FINAL: 
 
1. Contatos Oclusais: 
→ Bater carbono em todos dentes para 
analisar se a maioria deles estão se 
tocando. 
 
2. Curva de Spee: 
→ Se está uma linha ascendente. 
 
3. Instabilidades entre as 
Bases de Provas: 
→ É necessário compensá-las. 
 
4. Zona Neutra: 
→ Se a montagem está respeitando a zona 
neutra, sem invadir a vestibular ou o 
palato/lingual. 
 
5. Mordidas Cruzadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SELEÇÃO DE COR DA GENGIVA: 
 
Meios de Seleção: 
→ Escala convencional; 
→ Sistema Tomaz Gomes (STG). 
Como Selecionar: 
 
→ A seleção da cor pode ser realizada 
baseada na cor do lábio do paciente ou 
pela tonalidade da gengiva do rebordo 
residual; 
→ É importante que o paciente participe 
dessa etapa de seleção; 
→ Ao utilizar o STG podemos solicitar 
caracterizações ao laboratório, isto é, 
diminuir ou acrescentar quantidade de 
pigmentos de melanina e vasos 
sanguíneos.

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