Buscar

Atividade contextualizada - Patologia da Nutrição e Dietoterapia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade contextualizada - Patologia da Nutrição e Dietoterapia 
 
Priscila Antão 
 
A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é um conjunto de procedimentos 
terapêuticos empregados para a manutenção da recuperação do estado nutricional por 
meio da Nutrição Enteral (NE). Esta consiste, segundo a Anvisa, em alimentos para fins 
especiais, com a ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de 
composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por 
sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para 
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme 
suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando 
a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos e sistemas. 
A TNE é indicada nas situações em que o trato digestivo estiver total ou 
parcialmente funcional, quando a ingestão oral for insuficiente para atingir 2/3 a 3/4 das 
necessidades nutricionais diárias, e na condição de desnutrição. As contraindicações mais 
comuns são: obstrução do trato gastrointestinal; diarreia e vômitos refratários na terapia 
medicamentosa; síndrome do intestino curto com disabsorção grave; íleo paralítico grave; 
fístula intestinais de alto débito; sangramento maciço gastrointestinal; síndrome da má 
absorção grave; incapacidade de acessar o trato gastrointestinal. 
Os métodos possíveis de administração da NE são: Alimentação continua – pode 
ser administrada através do gotejamento gravitacional ou por bomba de infusão. 
Apresenta menor risco de aspiração no jejuno e sua administração deve ser de 25 a 
125ml/hora, por 24 horas no jejuno, duodeno ou estômago, interrompida a cada 6 a 8 
horas para irrigação da sonda enteral com 20 a 30ml de água potável. Alimentação 
intermitente – pode ser administrada na forma de bolo ou gravitacional. Na forma de 
bolo, é injetado com seringa, 100 a 300ml de dieta, no estômago, a cada 3 a 6 horas, pelo 
menos durante 2 a 6 minutos. Na forma gravitacional, o volume injetado deve ser de 100 
a 300ml por gotejamento a cada 4 e 6 horas. Ambas são precedidas em seguida por 
irrigação da sonda enteral com 20 a 30ml de água potável. 
A síndrome de realimentação (SR) é uma complicação ameaçadora à vida, que 
ocorre após jejum prolongado em pacientes desnutridos ou após processos catabólicos 
graves. Geralmente ocorre nas primeiras 72 horas após o início da dieta enteral ou 
parenteral e acomete até um terço dos pacientes.

Outros materiais