Buscar

AULA 1 Princípios da dietoterapia I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 101 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FUNDAMENTOS DA DIETOTERAPIA
Prof Dra. Vanessa Batista de sousa lima
Teresina/2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU
CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
CARGA HORÁRIA: 60H (60H TEÓRICA)
Tratamento dos indivíduos portadores de doenças através da alimentação adequada, considerando-se não apenas os aspectos relacionados ao processo patológico, mas todas as condições em que se encontra o indivíduo. 
CONCEITO
ALIMENTO FINALIDADE TERAPÊUTICA
Patologia x doença (desmistificar)
2
Ramo da ciência da Nutrição, parte da dietética especial, que estuda e aplica a dieta com finalidades terapêuticas e preventivas.
Ingestão Habitual de alimentos sólidos e líquidos que se faz visando preencher as necessidades específicas de um indivíduo, incluindo ou excluindo certos itens de sua alimentação.
CONCEITO
CONCEITO
DIETA
Regime da vida:
SADIOS
DOENTES
DIETOTERAPIA
Regime Alimentar:
Nem sempre difere da dieta normal
ENFERMOS
Dieta x regime (desmistificar) 
4
LEIS DA ALIMENTAÇÃO
Destaque na dietoterapia
Pedro Escudero, médico argentino há 70 anos atrás, leis da nutrição.
Lei da QUANTIDADE - os alimentos devem ser fornecidos em quantidade suficientes para satisfazer as necessidades energéticas e nutricionais do organismo para manter as funções vitais. Depende do sexo, idade, estado de saúde ou doença e do nível de ATF. Tanto o excesso quanto à falta são prejudiciais.
Lei da QUALIDADE - a alimentação deve ser completa em sua composição e que forneça ao organismo todos os nutrientes que ele necessita.
Lei da HARMONIA – deve haver equilíbrio entre os todos os nutrientes que necessitamos para evitar excessos ou deficiências nutricionais.
A Lei da ADEQUAÇÃO mostra que a alimentação deve se adequada às necessidades de cada organismo, respeitando as características de cada indivíduo.
5
Quantidade
Qualidade
Harmonia
ADEQUAÇÃO
 Jejum ou Dieta Zero = suspensão total da alimentação por via oral (V.O.); 
Restrição Alimentar ou Dieta de Exceção = indicação de alimentos que são permitidos ou proibidos na dieta; 
Dieta Normal ou Dietas Modificadas à partir da Dieta Normal; 
Regime insuficiente, hipercalórico, carente ou desarmônico, entre outros. 
TIPOS DE DIETOTERAPIA
OBJETIVO DA DIETOTERAPIA
Ajustar	a	dieta	à	capacidade	do	paciente	para	ingerir,
digerir e tolerar alimentos.
Aumentar ou reduzir o peso corporal;
Favorecer a proteção, manutenção e recuperação de um bom estado nutricional
Colaborar para que o agente medicamentoso tenha a sua ação plena, mais rápida ou não, de acordo com a necessidade do paciente.
7
1. Considerar o estado do paciente, e evoluir à medida em que seu perfil clínico e nutricional se modifica; 
2. Considerar hábitos alimentares, sócio-econômicos, culturais, além da história clínica e patologia; 
3. Observar o estado do sistema digestivo e a presença de sintomas que prejudiquem a ingestão de alimentos; 
4. Fornecer nutrientes essenciais, aproximando-se ao máximo da dieta normal; 
5. Evoluir gradualmente, visando ao alcance da dieta normal 
PRINCÍPIOS DA DIETOTERAPIA
PRINCIPIOS DA DIETOTERAPIA
A dietoterapia aplicada deve:
Basear-se em prescrição escrita;
Ser elaborada após uma avaliação nutricional criteriosa;
Ter a dieta normal como padrão;
Incluir apenas as modificações absolutamente necessárias
Deve priorizar alimentos naturais, de uso comum, que sejam disponíveis e de fácil preparo.
Prescrição Dietética
É a expressão numérica das quantidades absolutas e relativas dos nutrientes e alimentos que compõem a dieta, assim como, os caracteres físicos e químicos que o particularizam.
Componentes da Prescrição Dietética
Líquidos
Consistência
Proteínas
Hidratos de Carbonos
Valor Energético Total
Vitaminas e Minerais
Purinas
Lipídeos
Fracionamento
Volume
Temperatura
Componentes da Prescrição Dietética
Alimentos de difícil digestibilidade;
Alimentos Fermentescíveis;
Infusões	(quantidade
concentrada
induz
a	formação	de
catecolaminas)
Condimentos: Cloreto de Sódio
Álcool
Outros elementos
Elementos Básicos À Prescrição Dietética
Diagnóstico, quadro clínico, complicações, momento evolutivo da doença;
O funcionamento do sistema digestivo do paciente;
O conhecimento:
Da ação e efeito dos alimentos no organismo;
Das modificações físicas e químicas que os alimentos deverão sofrer;
Das características da dieta;
Dos vários cálculos de estimativas de VET e eleger o mais adequado para o paciente;
13
Segundo o Conceito Hospitalar
obedece
ás	4	leis	da
Dieta normal:
É	o	que
alimentação
Dieta especial (ou dietoterápica):
É o aplicado com finalidade terapêutica de recuperação ou controle do estado de saúde
Segundo o conceito biológico
Normal (Livre, geral)
Normal com ação dietoterápica
Dietoterápica propriamente dito
Transição
METODOLOGIA DA 
ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL 
AO PACIENTE HOSPITALIZADO 
E DE AMBULATÓRIO 
OBJETIVO
CUIDADO COM A SAÚDE
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Metodologia da Assistência
Nutricional ao Paciente Hospitalizado
Diagnóstico Nutricional:
Anamnese alimentar----- Padrão alimentar
Avaliação Antropométrica
Avaliação Bioquímica
Avaliação Clínico-Nutricional
Cálculo da dieta de acordo com:
Estado Nutricional
Doenças
Interação Medicamentosa
Hábito Alimentar
Condições da Instituição:
Financeira
Pessoal
Equipamentos
Intervenção Nutricional
Reeducação Alimentar
Aceitação da Dieta de Alta Hospitalar:
Dieta
Orientação Nutricional
Segmento em ambulatórios
Intervenção Nutricional
Metodologia da Assistência Nutricional ao Paciente de Ambulatório
Diagnóstico Nutricional:
Anamnese alimentar----- Padrão alimentar
Avaliação dietética minuciosa que inclui um questionário de frequência, quantidade e qualidade alimentar
-Informações adicionais:
Histórico do peso
Mudanças Prévias de dieta
Uso de Suplementos (vitaminas, minerais, etc)
Intolerâncias, hábitos alimentares, etc.
Avaliação Bioquímica e imunológicas:
Glicemia de Jejum
Colesterol Total e Frações (LDL, HDL)
Triglicerídeos
Creatinina Sérica e urinária
Hemograma
Metodologia da Assistência Nutricional ao Paciente de Ambulatório
24
Indicadores	Antropométricos
Peso	Atual,	peso	usual	(peso	mantido	nos	últimos seis meses), peso ideal;
Meta de peso a ser atingido
IMC, pregas Cutâneas* (obesos)
Circunferência da Cintura
Bioimpedância Elétrica
Metodologia da Assistência Nutricional ao Paciente de Ambulatório
panturilha
25
INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO
26
Cálculo da dieta de acordo com:
Estado Nutricional;
Interação medicamentosa
Hábitos alimentares
Condições Socioeconômicas
Atividade Física
Intervenção Nutricional
b. Esquema alimentar:
Deve ser individualizado e realizado juntamente com o
paciente
b. Reeducação alimentar
Intervenção Nutricional
Segmento Nutricional:
Retorno com intervalo de 30 a 60 dias ou mais de acordo com a disponibilidade e a necessidade individual
Inclui:
Fracionamento (nº de refeições)
A porção de alimentos (quantidade por refeição)
Aos Horários
Às substituições
Intervenção Nutricional
Reavaliação Global do Plano Dietético/Resultados:
Dificuldades no Plano Alimentar Proposto
Mudança Medicamentosa;
Sintomas	novos	ou	melhora	dos	anteriormente
descritos;
Atividade Física proposta, frequência, assiduidade, tempo de duração, empecilhos, para execução da mesma
Verificação	dos	itens	do	processo	de	reeducação alimentar
Reavaliação antropométrica
Intervenção Nutricional
• Principal registro individual: contém toda a história pregressa relacionada à doença e ao tratamento realizado por profissional de saúde à qual se sujeitou uma pessoa. 
• Conjunto de documentos padronizados, contendo informações geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência prestada a ele, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. 
PRONTUÁRIO• Instrumento valioso para o paciente e sua família, para os profissionais de saúde, para a instituição que atende e para instituições de ensino/pesquisa/extensão. 
• O correto e completo preenchimento do prontuário tornam-se grandes aliados do médico e demais profissionais da saúde, que participam da assistência ao paciente. 
PRONTUÁRIO
PRONTUÁRIO
VANTAGENS:
MAIOR CONTROLE
CONSULTAS FUTURAS
INTERAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA EQUIPE DE SAÚDE; 
Conteúdo do Prontuário: 
• Dados de identificação; 
• Folha de anamnese e exame físico; 
• Prescrição médica e evolução: 
• Prescrição e evolução de enfermagem e de outros profissionais (nutricionistas, fisioterapeutas, etc) 
• Exames complementares (laboratoriais, radiológicos, ultra-sonográficos e outros) e seus respectivos resultados; 
• Resumo de alta; 
• Outros. 
PRONTUÁRIO
• Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória): entrevista realizada com o paciente, seguindo um roteiro de perguntas, na qual o profissional (médico, nutricionista, etc) inicia um processo de diagnóstico de uma determinada situação e posteriormente de planejamento de ações terapêuticas e corretivas. 
• O ideal é que cada profissional monte a sua própria anamnese, levando em conta fatores como a sua especialidade, suas condições de trabalho, suas necessidades de informação, seus objetivos, etc. 
ANAMNESE
• Identificação; 
• QP = queixa principal; 
• HDA = história da doença atual; 
• HPP = história patológica pregressa; 
• AF = antecedentes familiares; 
• Hábitos Gerais (tabagismo, elitismo, atividade física); 
• Histórico sócio-econômico; 
• Medicação em uso. 
DADOS DA ANAMNESE
PRONTUÁRIO DE NUTRIÇÃO: 
RESOLUÇÃO CFN N.º 200/98, DE 08/03/98 
• Entre as atribuições do nutricionista em Hospitais e Clínicas: 
• Registrar, diariamente, em prontuário do cliente, a prescrição dietoterápica, a evolução nutricional, as intercorrências e a alta em nutrição. 
ATENDIMENTO NUTRICIONAL
ATENDIMENTO NUTRICIONAL
Inclui diversas ações integradas: 
• conhecimento sobre a doença; 
• avaliação clínica e nutricional do paciente; 
• avaliação da adequação da ingestão; 
• cálculo e manipulação da dieta; 
• fornecimento de suporte nutricional quando necessário; 
• intervenção na forma de aconselhamento e educação nutricional. 
39
ANAMNESE
AVALIAÇÃO CLÍNICA
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Planejamento = Prescrição Dietética (estabelecer objetivos, intervenções e orientações) 
Avaliação dos resultados (evolução) 
Atingi os objetivos? 
SIM
NÃO
CONDUTA NUTRICIONAL
MANUTENÇÃO
Semiologia: parte da medicina relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças; muito importante para o diagnóstico da maioria das enfermidades. 
• Sintoma: manifestação de uma alteração orgânica ou funcional, descrita pelo paciente. 
• Sinal: sintoma objetivo. 
• A semiologia médica também refere-se à maneira de revelar (interrogatório, exame clínico) esses sintomas, com o propósito de se estabelecer um diagnóstico. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
• Exame físico que engloba a observação, inspeção, palpação e ausculta. 
• É a identificação de sinais que podem levar a sintomas não informados pelo paciente, e que são importantes para estabelecer o diagnóstico nutricional conclusivo; 
• É um instrumento obrigatório do processo de avaliação nutricional. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA
•Edema = acúmulo excessivo de líquidos nos espaços dos tecidos, especialmente no tecido conjuntivo; 
•Indica hipoproteinemia (hipoalbuminemia); 
•Deve ser feita considerando a posição preferencial do paciente: 
•Posição ortostática ou sentado – avaliar membros inferiores, começando pelos tornozelos. 
•Busca pelo cacifo ou Sinal de Godet - após suave e contínua pressão sobre a face anterior da perna, contra o osso, procura-se a presença de uma depressão tecidual. 
• Deve-se também ficar atento para sinais de edema generalizado (ascite). 
PESQUISAS DE EDEMA
Sinal de Cacifo ou de Godet 
	Edema	Excesso de peso hídrico
	+ Tornozelo	 1 kg
	++ Panturrila	1 – 3 kg
	+++ Joelho	3 – 4 kg
	++++ Raiz da coxa	4 – 6 kg
	Anasarca	7 – 12 kg
Fonte: NELZIR REIS, Santa Casa de Misericórdia do RJ.
Envolve a obtenção de medidas físicas com o propósito de auxiliar na identificação do estado nutricional do paciente. 
Variáveis: 
•Peso atual – PA (kg); 
•Peso habitual ou peso usual – PU (Kg); 
•Altura (cm); 
•IMC (kg/m2); 
•Peso ideal (teórico ou desejável) (kg); 
•Dobras cutâneas (mm); 
•Circunferências: braço, panturrilha, quadril e cintura/abdome (cm); 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
Peso Ideal: Peso desejado a ser atingido e importante para a determinação da necessidade energética e de nutrientes.
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
Adequação de peso: permite classificar a adequação do peso atual do paciente em relação ao peso ideal.
 
 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
47
Peso Ajustado: Peso ideal corrigido para a determinação da necessidade energética e de nutrientes, quando a adequação do peso atual for inferior a 95% ou superior a 115% do peso ideal. 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
 Peso ajustado = peso atual + peso ideal/2 
48
Perda de peso em relação ao tempo: permite avaliar a gravidade do problema de saúde.
 
 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
Percentual de Peso Usual: Permite classificar a adequação do peso atual em relação ao peso usual; útil em casos onde houve perda de peso: 
 
 % PU = peso atual x 100/peso usual 
Classificação do Estado Nutricional conforme a adequação do peso atual 
 85,1%-95%: desnutrição leve; 
 75,1%-85%: desnutrição moderada; 
 ≤ 75%: desnutrição grave. 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(WHO, 2008) 
51
% Adequação da Circunferência do Braço: 
 % Adequação da CB = CB obtida(cm) x 100/ CB percentil 50 	
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
		Desnutrição grave	Desnutrição Mod
	Desnutrição leve
	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade
	%CB	<70%	70-80%	80 a 90%	90 a 110%	110 a 120%	> 120%
Circunferência Muscular do Braço: 
 CMB (cm) = CB(cm) - π x [PCT/10] 	
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
		Desnutrição grave	Desnutrição Mod
	Desnutrição leve
	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade
	CMB	<70%	70-80%	80 a 90%	90 a 110%	110 a 120%	> 120%
Área Muscular do Braço Corrigida: 
 HOMENS MULHERES
 AMB (cm2) = [CB(cm) - π x PCT(mm)/10]2 - 10
 4 π 	
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
		Desnutrição grave	Desnutrição Mod
	Desnutrição leve
	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade
	CMB	<70%	70-80%	80 a 90%	90 a 110%	110 a 120%	> 120%
AMB (cm2) = [CB(cm) - π x PCT(mm)/10]2 - 6,5
 4 π
Área de gordura do Braço: 
 AGB (cm ² ) = CMB (cm) x [PCT (mm) ÷ 10] – [PCT (mm)÷ 10] ²                                            
 2 	 4
 AGB (cm ² ) = CB (cm) x [PCT (mm) ÷ 10] – π x [PCT (mm)÷ 10] ²                                            
 2 	 4
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
		Desnutrição grave	Desnutrição Mod
	Desnutrição leve
	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade
	CMB	<70%	70-80%	80 a 90%	90 a 110%	110 a 120%	> 120%
OU
% Adequação de Prega Cutânea Triciptal: Rotineiramente utilizada
 % Adequação da PCT = PCT obtida x 100/ PCT percentil 50 	
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(BLACKBURN, 1977) 
		Desnutrição grave	Desnutrição Mod
	Desnutrição leve
	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade
	%PCT	<70%	70-80%	80 a 90%	90 a 110%	110 a 120%	> 120%
Circunferência daCintura: Demonstra a distribuição do acumulo de gordura
 
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(OMS, 1998) 
		Risco elevado	Risco muito elevado
	HOMEM	≥ 94 cm	≥ 102 cm
	MULHER	≥ 80 cm	≥ 88 cm
Composição Corporal: Permite diagnosticar possíveis anormalidades nutricionais. 
Classificação:
AVALIAÇÃO ANTROPÓMETRICA
(OMS, 1998) 
		Gordura corporal (%) Homens	Gordura corporal (%) Mulheres
	Risco de doenças 	≤5	≤8
	Abaixo da média	6 a 14	9 a 22
	Média	15	23
	Acima da média	16 a 24	24 a 31
	Obesidade	≥ 25	≥ 32
• Método de avaliação do estado nutricional de pacientes em ambiente hospitalar; 
•Surgiu na década de 80, à partir da validação da avaliação clínica para a detecção de risco nutricional em pacientes cirúrgicos; 
•Vantagens: simples, de baixo custo, com boa reprodutibilidade e confiabilidade. 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL
Questionário aplicado ao paciente no leito; 
•Inclui investigação de: 
•Alterações de peso; 
•Alterações da ingestão alimentar; 
•Sintomas gastrointestinais; 
•Capacidade funcional; 
•Diagnóstico clínico; 
•Exame físico. 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL
•Hemoglobina (mg/dL); 
•Hematócrito (%); 
•Albumina (g/dL); 
•Uréia (mg/dL) e creatinina (mg/L); 
•Glicemia (mg/L); 
•Sódio (mEq/L); 
•Potássio (mEq/L); 
•Pressão arterial (mmHg); 
•Avaliação da competência imunológica; 
•Índices de prognóstico. 
PARAMÉTROS BIOQUÍMICOS
 Avaliação Dietética
BASEADA NA ANAMNESE ALIMENTAR 
•Descrição recordada de hábitos alimentares e outros fatores relacionados à alimentação (fatores financeiros, higiênicos, aquisição de alimentos, preparo da alimentação), a qual irá justificar o diagnóstico nutricional do paciente e fundamentar a conduta a ser seguida. 
Monitorização da Terapia Nutricional
•Avaliação da ingestão alimentar habitual; 
•Preferências; 
•Alergias; 
•Aversões; 
•Funcionamento intestinal; 
•Formas de preparo e higienização de alimentos; 
•Consumo de líquidos. 
Monitorização da Terapia Nutricional
Estudo de Caso
1. IDENTIFICAÇÃO: 
 
Nome: _______________________________Clínica: __________________ Enf./Leito________________
Data de Nascimento: ___/___/___ Sexo: M ( ) F ( ) Ocupação: ______________ Escolaridade: ________
Data de Admissão: ___/___/___ Diagnóstico Principal: _________________________________________ 
Doença Associada: _____________________________________________________________________
Tratamento Cirúrgico: S ( ) N ( ) Procedimento: __________________________________________
Nº de Membros da Família: __________________________ Renda Familiar: _______________________
Data da Alta: _______/______/________
1. IDENTIFICAÇÃO: 
 
C. V. T. L foi admitida no Hospital de Terapia Intensiva- HTI, no dia 08/06/2016, 84 anos (data de nascimento: 10/06/1932), sexo feminino, ensino médio completo, aposentada, viúva, natural da cidade de Coroatá- MA. Diagnóstico Principal: Pico Hipertensivo. 
2. AVALIAÇÃO CLÍNICO-NUTRICIONAL:
2.1-Queixa Principal: 
2.2-História da Doença Atual (HDA): 
 2.3-História Familiar:
 2.4- História Patológica Pregressa:
 2.5- História sócio-econômica:
 2.6-Exames físico/clínico:
 2.7. Medicamentos Prescritos / Interação:
2.8-Avaliação Antropométrica:
2.9-Avaliação Bioquímica:
2.10- Anamnese Alimentar: 
2.11-Caracterização da Dieta Habitual:
2.12-Diagnóstico Nutricional Conclusivo:
67
2.1 QUEIXA PRINCIPAL
Paciente apresentou quadro de febre e vômito, trauma de MMII, mal estar e aumento expressivo da pressão arterial. 
2.2 História da Doença Atual
Paciente acometida no serviço de urgência do hospital, procedente de sua residência, acompanhada de seus familiares, consciente, orientada, fásica, em repouso no leito, respirando sem suporte de O2. Relata ter apresentado mal estar geral ainda em casa. Pico de hipertensão ao chegar no serviço de urgência do hospital. Apresentando edema de MMII, sabidamente HAS e diabetes mellitus, cardiopata, fazendo uso diário de medicações. Nega alergia a medicamentos. Aguardando ser encaminhada para a UTI. 
2.3 História Familiar
Há casos de diabetes mellitus tipo 1 e hipertensão arterial sistêmica na família. 
2.4 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA
	Paciente diagnosticado hipertensão arterial sistêmica, problemas cardíacos e diabetes mellitus. 
2.5 HISTÓRIA SÓCIO-ECONÔMICA
Paciente vive na zona urbana de Teresina-PI, aposentada, com renda familiar de aproximadamente 5 salários mínimos. Paciente não etilista, não fumante e não praticante de atividade física nos últimos meses. 
Consciente, fásica, hemodinamicamente estável, em ar ambiente apresenta padrão respiratório regular, movimento ativo no leito, edema de MMSS e MMII diminuídos. 
2. 6 EXAME FÍSICO /CLÍNICO
2.7. MEDICAMENTOS PRESCRITOS / INTERAÇÃO:
 Ranitidina: dificulta a absorção da vitamina B12. 
 Lasix: provoca o aumento da excreção de minerais como potássio, magnésio, sódio, zinco e cálcio, seu uso prolongado também pode ocasionar deficiência de tiamina. 
 Tylenol: fibras aumentam sua absorção. 
 Apresolina: interfere no metabolismo da vitamina B6 e alimentos hiperlipídicos aumentam sua absorção. 
 Puran: sua eficácia sofre efeito de fibras e gorduras. 
 Novalgina, Seroquel, Bromoprida: não possui interação com nutrientes. 
 Tazocin, nipride, Tramal, Concor, Atensina, Prolopa, Crestor e Adalat Oros: não foi encontrado interação droga-nutriente do presente medicamento. 
2.8-AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA:
Peso Atual (kg) ______ Peso Usual (kg) ________ Peso Ideal (kg) _______ Altura (cm) _______
Altura do Joelho (cm): _____ Perda de peso/período ______% PP ______ Classificação ______ C. da Panturrilha (cm) ________ CQ (CM) _________ CC (cm): __________________________
 PARÂMETROS
MONITORIZAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso (kg) 
 IMC (kg/m³)
 CC (cm)
 RCQ
 PCT (mm)
 CB (cm)
 CMB
 
 
 
 
 
 
 
2.8-AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA:
IMC: Peso ÷ altura2= 61,5 ÷ 1,542= 61,5 ÷ 2,3716= 25,93 kg/m2 (EUTROFIA). 
Peso Ideal: IMC x altura2= 22 x 1,542= 22 x 2,3716= 52,2 kg. 
% de Adequação de Peso: Peso Atual x 100 ÷ Peso Ideal= 61,5 x 100 ÷ 52,2= 117,8 (SOBREPESO). 
% Peso Usual: Peso Atual x 100 ÷ Peso usual= 61,5 x 100 ÷ 68= 90,44 (Desnutrição Leve). 
2.9-AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA:
	PARÂMETROS	VALOR NORMAL	MONITORIZAÇÃO BIOQUÍMICA			
		M F	Valor	Diagnóstico	Valor	Diagnóstico
	Hemoglobina (g/dl)	13,5 a 18,0 12 a 16,4				
	Hematócrito (%)	40 a 54 37 a 47 				
	Hemácias (M/mm)	4,2 a 6,5 4 a 5,3				
	Leucócitos (mm³)	4.000 a 9.000				
	Linfócitos (%) 	20 a 45 %				
	Linfócitos 	800 a 4.050/ mm³				
	Plaquetas 	150.000 a 400.000/ mm³				
	Albumina (g/dl)	  3,5 > 3,5				
	Glicemia (mg/dl)	75 a 99				
	Sódio (mEq/L)	130 a 145				
	Potássio (mqE/L	3,5 a 5,5 				
	Colesterol Total (mg/dl)	< 200				
	LDL-colesterol (mg/dl) 	< 130				
	HDL-colesterol (mg/dl) 	> 35				
	Triglicerídeos (mg/dl) 	< 150				
	Pressão arterial (mmHg)	≤ 140 ≤ 90				
	TGO (IU/L)	12 a 40 				
	TGP (IU/L) 	08 a 53				
2.9-AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA:
	PARÂMETROS	VALOR NORMAL	MONITORIZAÇÃO BIOQUÍMICA			
		M F	Valor	Diagnóstico	Valor	Diagnóstico
	Hemoglobina (g/dl)	13,5 a 18,0 12 a 16,4	8,7	Reduzida		
	Hematócrito (%)	40 a 54 37 a 47 	26	Reduzida		
	Hemácias (M/mm)	4,2 a 6,5 4 a 5,3	2,8	Reduzida		
	Leucócitos (mm³)	4.000 a 9.000	17,8	Elevado		
	Linfócitos (%) 	20 a 45 %	9,0	Reduzido		
	Linfócitos 	800 a 4.050/ mm³	1060	Normal		
	Plaquetas 	150.000 a 400.000/ mm³	229.000	Normal		
	Magnésio (mg/dl)	1,9 a 2,3 	2,0	Normal		
	Sódio (mEq/L)	130 a 145	126	Normal 		
	Potássio (mqE/L	3,5 a 5,5 	4,3	Normal		
	PCR(mg/l)	10	200	Elevada		
	Cálcio (mmol/l) 	1,17 a 1,32	1,15	Reduzido		
	Ureia (mg/dl) 	15 a 40	13	Reduzido		
	Creatinina (mg/dl) 	0,4 a 1,3	0,71	Normal		
	Pressão arterial (mmHg)	≤ 140 ≤ 90	270/180	Elevada		
2.9-AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA:
Contagem Total Linfocitária (CTL) 
CTL= % de Linfócitosx nº de Leucócitos ÷ 100 
CTL= 9,0 x 17.800 ÷ 100 = 102.000 ÷ 100= 1.602 (Depleção Leve) 
2.10- ANAMNESE ALIMENTAR: 
	REFEIÇÕES/
HORÁRIOS	Alimentos/
Preparações	Quantidades	Vezes/
Semana	Mediadas
Caseiras	Local
	DESJEJUM					
	LANCHE 					
	ALMOÇO					
	LANCHE 					
	JANTAR 					
	CEIA 					
Dieta Habitual: (Análise da dieta por equivalente) 
2.10- ANAMNESE ALIMENTAR: 
	REFEIÇÕES/
HORÁRIOS	Alimentos/
Preparações	Quantidades	Vezes/
Semana	Mediadas
Caseiras	Local
	DESJEJUM	Leite com Adoçante 
Pão Salgado com Manteiga 
Bolo		1 xícara chá cheia
1 unidade c ponta de faca
1 fatia pequena 			
	LANCHE 	Banana 		1 unidade			
	ALMOÇO	Arroz 	
Feijão 
Galinha Caipira 	
	2 col. de sopa 
1 col. de sopa 			
	LANCHE 	Salada de Frutas (Laranja, banana, maçã, mamão, uva) 	
	1 copo americano 	
			
	JANTAR 	Café com Leite e adoçante 
Bolo Salgado 	
	1 xícara chá cheia
1 fatia pequena 
			
	CEIA 	-				
Dieta Habitual: (Análise da dieta por equivalente) 
2.10- ANAMNESE ALIMENTAR: 
Consumo de Óleo: ______________ml/dia. Tipo de óleo ___________________________________
Consumo de Sal: _________________g/dia.
Ingestão de Líquidos: _______________________________________________________________
Aversão Alimentar: ( ) Não ( ) Sim ___________________________________________________
Preferência Alimentar: ( ) Não ( ) Sim ________________________________________________ 
Apetite: ( ) Normal ( ) Reduzido ( ) Aumentado; Funcionamento Intestinal: ( ) Normal 
 ( ) Constipação ( ) Diarréia.
Horário de maior disposição alimentar: _______________________________________________
Alergia Alimentar: ( ) ______________________________________________________________
Intolerância Alimentar: ( ) __________________________________________________________
2.10- ANAMNESE ALIMENTAR: 
 Paciente possui consumo de óleo de 4,9 mL por dia. O tipo de óleo consumido é o de soja.
 O consumo de sal diário é de 4g. 
Paciente consome 2 L de água por dia. 
Apresenta aversão alimentar a carne de gado. Possui preferência por frutos do mar, peixe, panelada, fígado e feijoada. Possui apetite reduzido e com funcionamento intestinal lento. 
Horário de maior disposição alimentar é ao meio dia. 
Não apresenta alergia e nem intolerância alimentar. 
2.11-CARACTERIZAÇÃO DA DIETA HABITUAL:
A análise da dieta habitual demonstrou valores de 1.252 kcal/dia de VET, o equivalente a 24 Kcal/Kg. E ao consideramos os valores de carboidratos de (179,28g), proteínas de (61,56), lipídios de (32,04g), obtivemos valores consumidos de 3,43 g/Kg, 1,2 g/Kg, 0,6 g/Kg respectivamente. 
Desta forma podemos concluir que a dieta habitual do paciente apresenta-se por via oral, de consistência livre, hipocalórica, hipoglicídica, hiperproteica e hipolipídica.
2.12-DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL CONCLUSIVO:
Paciente com risco nutricional leve, anêmico e com capacidade imunológica deprimida.
85
3.0 - DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO:
3.1. Vias de aceso: ( ) Oral ( ) Enteral ( ) Parenteral 
 3.2. Consome toda alimentação: ( ) sim ( ) Não 
 Motivo: ___________________________________________________________________________
Sim, tem boa aceitação a dieta do hospital. Apenas reclama da variedade que é ofertada, que segundo a mesma é pouca. 
86
4.0 – HÁBITOS DE VIDA:
Consumo de Álcool: ( ) Não ( ) Sim. Há quanto tempo? ___________________________________
 Tipo: _______________ Quantidade: ___________ Freqüência: ______________
 Ex-Etilista: ( ) Há quanto tempo parou? _________________________________________________
 Tipo: _______________ Quantidade: ___________ Freqüência: _____________________
 Tabagista: ( ) Não ( ) Sim. Há quanto tempo? ___________________________________________
 Tipo: _______________ Quantidade: ___________ Freqüência: _____________________
 Ex-Tabagista: ( ) Há quanto tempo parou? ______________________________________________
 Tipo: _______________ Quantidade: ___________ Freqüência: __________________
 Consumo de café: ( ) Não ( ) Sim. Há quanto tempo? ___________ Quantidade/dia: ________
 Parou de consumir café: Há quanto tempo? __________________ Quantidade/dia: ________
 Consumo de preparações condimentadas: ( ) Não ( ) Sim: ________________________________
 Há quanto tempo? ___________________________________ Quantidade/dia: __________________
87
4.0 – HÁBITOS DE VIDA:
 Estressado, tenso: ( ) Não ( ) Sim
 Atividade física atual: ( ) Não ( ) Sim Tipo:____________________________________________
 Freqüência/semana: _______________________________________________
 Atividade física ao longo da vida: ( ) Não ( ) Sim Tipo: __________________________________
 Freqüência/semana: _______________________________________________
 Ingestão de medicamentos em casa: ( ) Não ( ) Sim Tipo: ________________________________
 Dosagem: ___________________________________________
88
4.0 – HÁBITOS DE VIDA:
 Paciente não faz uso de álcool. Não fuma. Consome café todos os dias, sendo a frequência 7 vezes por semana. Consome comidas condimentadas todos os dias. Praticava atividade física, sendo a atividade realizada hidroginástica, no entanto parou há dois meses, devido a problemas de saúde e a paciente faz uso de regular de medicamentos. 
89
5.0 – PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO:
 Dieta: _____________________________________________________________________________
VCT: ____________________ Kcal
HC: ________________% ________________Kcal: ________________g Fibras: ______________mg
Proteína: _______________% _____________Kcal _________________g Relação AA/AR: ________
Lipídios: __________%__________Kcal ______________g P/S__________ Colesterol: ___________g
Retinol: _________ Ác. Ascórbico: _______ Tiamina: _______ Riboflavina: _______ Niacina: _______
CA**: ___________ Fe++:_________ K+:__________ Na++ ______________ Fósforo: ______________
Líquidos: ________________________ Temperatura: ______________ Fracionamento: ___________
Consistência: ___________________________ Densidade Calórica: ___________________________
Outros: ____________________________________________________________________________
90
5.0 – PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO:
Dieta adotada: dieta geral, uma vez que a mesma é indicada para pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas específicas, no qual a condição clínica não exige modificações nutricionais e na consistência da dieta, onde o TGI está funcionante (normal) e a dieta não irá interferir no funcionamento digestório, pois não há alterações metabólicas que exijam mudanças da dieta, como é o caso do paciente, ajudando assim a melhorar seu estado de saúde. 
Objetivos: Reduzir dos níveis tensionais; Incorporar hábitos alimentares saudáveis permanentes; Controlar o peso. 
91
Cálculo das Necessidades Nutricionais: 
VCT= 30-35 Kcal/Kg 
VCT= 30 x 52,2= 1.566 Kcal/dia. 
Distribuição dos Macronutrientes: 
Macronutrientes 	% VCT 	Kcal 	Gramas 	g/Kg 	
Carboidratos 		55 	861,3 	215,3 	4,1 	
Proteínas 		20 	313,2 	78,3 	1,5 	
Lipídios 		25 	391,5 	43,5 	0,8 	
5.0 – PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO:
Características da Dieta:
 Normocalórica, de modo a manter o peso corporal na faixa normal do IMC (5 a 20 mmHg para cada 10kg perdido); 
Normoglicídica para manutenção do quadro glicêmico, enfatizando o consumo de carboidratos complexos; 
Hiperproteica para favorecer o balanço nitrogenado positivo e a síntese de massa magra; 
Hipolipídica, para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, visto que o paciente é hipertenso. 
5.0 – PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO:
CARDÁPIORECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES:
Orientações Gerais 
Preferir 
Evitar 
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES:
Manter o peso corporal adequado. 
Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos. 
Evite alimentos processados como biscoitos, salgadinhos e embutidos.
Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio. 
Evite o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros. 
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES:
Diante da avaliação completa do paciente estudado, conclui-se que os seus hábitos alimentares inadequados são fatores contribuintes para o agravamento do seu estado de saúde. Esta patologia necessita de um acompanhamento nutricional, principalmente na fase em que a paciente se encontra. A dieta prescrita é direcionada a melhora do quadro e tem por finalidade diminuir as complicações eventuais, melhorando as condições de saúde da paciente. Ao avaliar e prescrever um tratamento dietoterápico percebeu-se o quanto é importante atentar-se a cada particularidade da doença e buscando sempre melhorar o estado do paciente, melhorando sua qualidade de vida, para que esta consiga permanecer de forma tolerável e diminuir as complicações e desconfortos. 
REFERÊNCIAS RECOMENDADAS: 
•DUARTE, A.C.D.; CASTELLANI, F.R. Semiologia nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. 
•DUARTE, ACD. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. 
•MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia ( tradução Andréa Favano). Krause:Alimentos, nutrição & dietoterapia. 11 ed. São Paulo: Roca, 2005. Título original: Krause’s food, nutrition & diet therapy,11 th ed. 
•NAIM NEHME, Marcia, VIEIRA MARTINS, Maria Eugenia, LOURENCO CHAIA, Vanessa et al. Contribuição da Semiologia para o Diagnóstico Nutricional de Pacientes Hospitalizados. ALAN, June 2006, vol.56, no.2, p.153-159. 
•NOZAKI, et al. Atendimento nutricional de pacientes hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013. 
•Sitio eletrônico do Conselho Federal de Nutricionistas. www.cfnnut.org.br/legislação. 
•WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. V. 1 e 2., 1858p. 
Cuppari, Lilian. Guia de Nutrição Clínica do adulto. 3 ed. São Paulo, Manole, 2014.

Outros materiais