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Laura R. e Caroline P. – T6 1 FPM VI Pediatria Atendimento à Criança Politraumatizada INTRODUÇÃO Considera-se politraumatizado o paciente que apresenta um CONJUNTO DE LESÕES QUE PODEM SER PRODUZIDAS POR AGENTES DIVERSOS (mecânico, térmico, elétrico, químico, irradiação) de forma acidental, comprometendo um ou mais órgãos de forma grave, com grande possibilidade de falência respiratória e/ou hemodinâmica. Definição: Politrauma: conjunto de lesões traumáticas simultâneas em diversas regiões, órgãos ou sistemas do corpo, em que pelo menos uma delas pode colocar o paciente em risco de morte TCE é a principal causa de óbito na população infanto- juvenil, morbidade significativa Causas traumáticas que levam ao óbito: atropelamento, quedas, afogamento, suicídio/homicídio (adolescentes) Diante do crescimento da população e da exposição ao risco, a incidência do politrauma tem aumentado. Lesões por causas externas é a principal causa de morte na faixa de 1-37 anos de idade. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A assistência sempre começa no local do acidente. O atendimento pré-hospitalar idealmente deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar adequadamente preparada para esse tipo de ocorrência. Os principais mecanismos de trauma são ferimentos e contusões causados por: veículos motorizados (tanto colisão como atropelamento), quedas, agressão física, arma de fogo, arma branca, ataque de animais, soterramento e explosões. Atendimento pré-hospitalar: Manutenção de vias aéreas Controle de sangramentos externos e do choque Imobilização do paciente Transporte imediato ao hospital apropriado mais próximo Laura R. e Caroline P. – T6 2 FPM VI Pediatria No politrauma, os óbitos podem ser divididos em imediatos (lesão de grandes vasos, cardíaca, lesão de coluna cervical alta), posteriores a 4 horas (trauma abdominal fechado, TCE) ou tardios (permanência longa do paciente na UTI resultando em um quadro séptico, infecção associada à ventilação mecânica) Importância do atendimento pré-hospitalar: a maioria das lesões são consideradas tratáveis entre o trauma e o atendimento hospitalar. Metas do atendimento pré-hospitalar: Otimizar o tratamento no local do trauma Notificar o hospital que admitirá o paciente Preferência: centro de trauma pediátrico Abreviar permanência da criança no local do trauma Situações desastres: privilegiar os que tem maiores possibilidades de sobrevida A presença de qualquer um dos seguintes fatos na história clínica deve levar a suspeita de lesão traumática significante: 1. Queda de mais de 1 metro de altura; 2. Acidentes com fatalidades; 3. Acidente com veículo a motor: > 60 km/h (colisão com cinto), > 40 km/h (colisão sem cinto), > 30 km/h (motocicleta) e > 10 km/h (atropelamento); 4. Fraturas em mais de uma extremidade; 5. Lesão em mais de um sistema. Equipe treinada para rápido restabelecimento cardiorrespiratório (pronta mobilização de coluna cervical, restabelecimento das vias aéreas, oxigenação, perfusão, estabilização do quadro) e translado para centro terciário de atendimento médico. O tratamento envolve avaliação rápida das lesões e medidas para suporte de vida abordagem deve ser sistematizada. O início do atendimento é na fase pré-hospitalar. Anatomia e fisiologia da Criança – particularidades: Cabeça: grande em relação ao corpo (por isso, são mais vítimas de TCE) Pescoço: curto Musculatura cervical: mal desenvolvida Cavidade oral: pequena, língua grande Laringe: posição cefálica, traqueia curta Lactentes: respiração nasal Caixa torácica: proteção reduzida dos órgãos nobres Grandes vasos e mediastino não são fixos Superfície corpórea maior = perda de calor (hipotermia acidose metabólica) Maior dificuldade de interação da criança A primeira hora após o trauma é chamada de “hora de ouro”, visto que o tempo é essencial nesses casos. Nesse momento, todos os esforços devem ser concentrados para que o paciente alcance os cuidados definitivos. O tempo gasto no local deve ser dedicado à manutenção da permeabilidade das vias aéreas e não às várias tentativas de estabelecer o acesso venoso. Ou seja, o atendimento deve priorizar a urgência no atendimento, com um manuseio padronizado e sistemático a fim de que obtenha rapidez na avaliação e resolução. TRIAGEM NO LOCAL: Laura R. e Caroline P. – T6 3 FPM VI Pediatria PRINCIPAL CAUSA DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA NO TRAUMA PEDIÁTRICO: HIPÓXIA por não restabelecimento das vias aéreas o a exsanguinação não é tão comum quanto nos adultos o é o mecanismo contuso o mais comum, logo, a avaliação primária desses pacientes permanece obedecendo à sequência ABCDE ATENDIMENTO INICIAL A- Manutenção de vias aéreas + proteção de coluna cervical B- Respiração/ ventilação C- Circulação com controle da hemorragia D- Avaliação neurológica E- Exposição/ controle ambiente-despir paciente/ prevenir hipotermia A. MANTER AS VIAS AÉREAS PÉRVIAS, COM ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL 1. Deve-se manter o paciente em decúbito dorsal horizontal sobre uma superfície rígida com a cabeça fixa e neutra com auxílio de um segundo reanimador. 2. A colocação de coxins de cerca de 2 cm sob os ombros e dorso poderá ser necessária em lactentes e pré-escolares. 3. O colar cervical deve ser colocado logo após o estabelecimento da permeabilidade das vias aéreas e permanecer até se caracterizar radiológica e clinicamente o não comprometimento da coluna cervical. O colar, por si só, não imobiliza totalmente o pescoço, sendo necessário colocar calços lateralmente e fixar a cabeça com bandagem ou velcro. Comprometimento da coluna cervical pode ser anatômico ou funcional. O comprometimento anatômico há uma lesão óssea visível no RX e na TM. Já o comprometimento funcional envolve lesão na medula espinhal sem anormalidade radiológica (causa importante de óbito pré-hospitalar) 4. Observar o grau de lucidez, agitação, torpor, cornagem, esforço e dificuldade para respirar. 5. Visualizar a orofaringe para remover corpos estranhos, restos alimentares, fragmentos de dentes ou prótese dentária. 6. Em seguida, aspirar secreções e sangue com tubo rígido, examinando feridas em língua, palato, gengivas e demais partes da boca. Prestar atenção quanto a ruídos como roncos, estridor ou disfonia. 7. Identificar queda de língua (realizar elevação cuidadosa do mento ou tração de mandíbula) e se há fraturas de mandíbula, maxilar superior ou terço médio de face (fraturas de Le Fort). 8. Se o paciente está lúcido, sem sinais de desconforto respiratório, sem lesões visíveis de boca ou seu conteúdo, pode-se fornecer oxigênio suplementar por máscara com reservatório (máscara de reinalação parcial ou não reinalante). 9. Em pacientes inconscientes, o uso de cânula de orofaringe (de Guedel) está indicado quando estes se apresentam com drive respiratório sustentável, sem o reflexo do vômito (mede-se a distância entre o canto do lábio inferior até o ângulo da mandíbula, resultando em alinhamento com a abertura glótica). o Na criança maior de 8 anos, deve ser inserida com a ponta voltada para o palato mole e, à medida que for introduzida, realiza-se rotação de 180 graus para se ajustar à base da língua. o Na criança menor, sua inserção deve ser realizada na posição final para não lesar o palato e/ou causar fratura dos dentes de leite. o Quando o reflexo de vômito encontra-se intacto, a melhor opção para manutenção da permeabilidade da via aérea é a cânula nasofaríngea (a que melhor se ajusta ao Laura R. e Caroline P. – T6 4 FPM VI Pediatria diâmetro da fossa nasal ou quinto quirodáctilo), desde que não haja suspeita de fratura de face e/ou basede crânio (presença de otorreia ou rinorreia liquórica e equimoses ao redor dos olhos e orelhas – sinal de Battle). Nos pacientes obnubilados, a intubação precoce se mostrou mais vantajosa (menos exposição à hipóxia), preferencialmente orotraqueal sob sedação (indução rápida) utilizando tubo com balonete. o A compressão da cartilagem cricoide (manobra de Sellick) por outro reanimador, a fim de evitar refluxo do conteúdo gástrico durante o procedimento, não é mais recomendada rotineiramente por poder dificultar a ventilação com máscara e a intubação. o A via nasotraqueal, apesar da vantagem de não se manipular cabeça ou pescoço, é associada a aumentos abruptos da pressão intracraniana. Indicações de intubação: o Parada respiratória o Falência respiratória o Obstrução de vias aéreas o ECG menor ou igual a 8 o Necessidade de suporte ventilatório prolongado Se a intubação for indicada, deve preceder a ventilação com bolsa (masca e oxigênio). Deve-se fazer a sedação e analgesia adequada (preferencialmente sequência rápida de intubação). Após avaliação, preparo e posicionamento, aspiração e pré-oxigenação (oferecer O2 a 100% por balão/valva/máscara), utilizam-se, na sequência rápida para intubação: o potente analgésico (p. ex., fentanil) o sedativo (hipnóticos como midazolam, propofol, etomidato ou cetamina – indicado no paciente hipotenso sem traumatismo craniano) o e relaxante muscular não despolarizante (rocurônio, vecurônio ou cisatracúrio). Obs: O uso de succinilcolina deve ser evitado na presença de fraturas múltiplas de ossos longos, traumas com lesão por esmagamento e na presença de traumatismo cranioencefálico, pois eleva a pressão intracraniana. Quando não se consegue realizar intubação traqueal, é usual o uso de máscara laríngea. Outra opção, menos usual, é a realização de cricotireoidotomia percutânea por meio de punção da membrana cricoide com cateter sobre agulha de grosso calibre. o Esse sistema é capaz de fornecer oxigenação adequada em circunstâncias extremas, porém acarretando retenção de gás carbônico, devendo ser providenciada uma solução definitiva (traqueostomia) o quanto antes B. RESPIRAÇÃO (OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO) Objetivo: restaurar ou manter uma ventilação normal e uma boa oxigenação por meio de balão/valva/máscara, tubo intratraqueal ou cânula de traqueotomia, ou prótese respiratória. Deve-se atentar para complicações potenciais, como obstrução de VA artificial, pneumotórax, hemotórax, ferimento torácico aberto ou tórax instável, tomando as medidas de acordo Todo paciente com via aérea artificial que piora subitamente deve levantar a suspeita de DOPE: D = deslocamento do tubo (extubação ou intubação seletiva) O = obstrução do tubo P = pneumotórax hipertensivo E = falha do equipamento Sinais como batimento de asa do nariz, tiragem intercostal/ fúrcula/ subdiafragmática, desvio de traqueia, enfisema subcutâneo, ingurgitamento de veias cervicais, hipotensão arterial ou deterioração da oxigenação devem ser valorizados e exigem condutas emergenciais (desobstrução da via aérea, toracocentese por agulha ou até drenagem torácica em selo d’água) O tórax da criança é mais elástico que o do adulto, sendo um sinal de extrema gravidade a evidência de fratura de costelas investigar comprometimento de outros sistemas Evitar hiperventilação Drenagem torácica: Indicação: hemotórax/pneumotórax hipertensivo No 4º / 5º espaço intercostal na linha axilar média Dreno proporcional à criança Suspeita de pneumotórax hipertensivo – toracocentese ou punção de alívio Laura R. e Caroline P. – T6 5 FPM VI Pediatria C. CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA Avaliação hemodinâmica, controle de hemorragias e instalação de um acesso vascular Principal causa de óbitos passível de ser evitada: FALTA DE DIAGNÓSTICO NO MANEJO DE SANGRAMENTOS INTERNOS – TRAUMA ABDOMINAL FECHADO Choque hipovolêmico: o Taquicardia o Alterações na perfusão tecidual (pulso periféricos de amplitude diminuída ou ausentes, enchimento capilar lentificado - >2s -, extremidades frias ou pouco aquecidas, pele mosqueada, palidez ou cianose, o alterações do nível de consciência (estado mental) o redução da diurese (oligúria ou anúria): manter diurese em torno de 1 ml/kg/hora – sondagem vesical de demora esses sinais aparecem geralmente quando temos sangramento com perda maior que 15% do volume sanguíneo Clinicamente, o choque é classificado como compensado ou descompensado, de acordo com os níveis da PA PA sistólica < percentil 5% para idade choque descompensado o A HIPOTENSÃO ARTERIAL É UM SINAL TARDIO, principalmente em pediatria = é detectada somente após uma perda de mais de 45% do volume circulante. Portanto, a reanimação fluídica deve ocorre antes da hipotensão! Na prática, para se avaliar o percentil 5% em crianças (exceto RN), adota-se a seguinte fórmula: (idade x 2) + 70 A insuficiência circulatória deve ser tratada com controle das perdas sanguíneas (através de compressão direta), elevação dos membros inferiores, reposição rápida de volume através de 2 acessos vasculares de grosso calibre em extremidades não lesadas Acesso vascular: Rápido/ 2 cateteres de grosso calibre – mmss Intra óssea caso via venosa não possa ser obtida Acesso venoso central – Seldinger/ dissecção Definições e sistematização do atendimento/ conduta: Perfusão sistêmica inadequada com PA normal: Choque compensado – bôlus cristaloide – 20 ml/kg de 10 a 20 minutos (reavaliação após) Se choque após 2 bôlus cristaloides hemácias 10 ml/kg Se choque persiste após reposição volêmica e controle de hemorragias externas investigar hemorragias internas (tórax, abdômen, pelve) Hemotórax: exame clínico e radiológico Pelve: instabilidade com alargamento lateral Abdômen: US FAST, LPD lavado peritoneal diagnóstico não é feito mais (era feito em locais que não tinha FAST, muitos falsos- positivos) Acesso venoso periférico: tentar por 90 s ou 3x. Se não conseguir, recomenda-se punção intraóssea (platô anteromedial da tíbia, 2 cm abaixo da tuberosidade tibial) o Acesso IO = procedimento mandatório em PCR O acesso IO deve ser evitado em paciente consciente, nesses casos, recomenda-se punção da Laura R. e Caroline P. – T6 6 FPM VI Pediatria veia jugular externa, dissecção venosa e punção de acesso venoso profundo REPOSIÇÃO VOLÊMICA: deve ser feita com cristaloides (pela praticidade) aquecidos, em alíquotas de 20 ml/Kg, de forma rápida (5-20 minutos) CRISTALOIDES 20 ml/kg (5-20 minutos) Se o paciente não responder após a infusão de 60ml/kg de cristaloides em 1 hr, deve-se administrar concentrado de hemácias 10-15 ml/kg a fim de repor possível perda sanguínea (suspeitar de hemorragia interna) HEMOCONCENTRADO 10-15 ml/kg *após 3 tentativas de reposição volêmica sem sucesso D. DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA Analisar: o Nível de consciência (Escala de coma de Glasgow) AVDN: A (alerta), V (responde à voz), D (responde à dor), N (não responde) Se menor ou igual a 8 = risco maior de mortalidade e de sequelas neurológicas graves Rebaixamento do nível de consciência pode ser resultado de trauma direto no cérebro/ má perfusão cerebral o Pupilas (tamanho, simetria e resposta à luz) e o Sinais de hipertensão intracraniana (hipoventilação, bradicardia, hipertensão arterial) o Inspeção da cabeça e da face ESCALA DE GLASGOW CONVENCIONAL E ADAPTADA PARA MENORES DE 2 ANOS Abertur a ocular 1-4 Melhor resposta motora 1-6 Melhor resposta verbal (>2 aos) 1-5 Melhor resposta verbal (<2 anos) 1-5 4- espontâ nea 6-obedece a comandos 5-orientada 5-palavras apropriadas,sorriso, fixa e acompanha 3- em resposta à voz 5-localiza a dor 4-confusa 4-choro consolável 2- em resposta à dor 4-Retirada à dor 3- inapropriad a 3- persistentem ente irritado 1- nenhum a 3-em flexão (decorticaç ão) 2- incompreen sível 2-agitado - 2-em extensão (descerebra ção) 1-nenhuma 1-nehuma - 1-nenhuma - - E. EXPOSIÇÃO DO PACIENTE Com a intenção de definir todos os possíveis traumas, deve-se expor completamente o paciente, retirando suas roupas. Monitorização da temperatura é mandatória, ainda mais quando se trata de lactente (maior superfície corpórea), visto que a hipotermia aumenta o consumo de oxigênio e causa vasoconstrição periférica, aumentando a RVS, além de comprometer a função do SNC Retirar roupas para facilitar execução de procedimentos e visualização de lesões/ deformidades Exame completo dos segmentos corpóreos Monitorar temperatura – lembrando da rápida perda de calor devido à maior superfície corpórea da criança – rápida perda de calor Oferecer calor radiante/ cobertores elétricos se necessário Temperatura da criança tem que ficar entre 36-36,5°C, abaixo disso já considerado hipotermia CADA SERVIÇO DEVERIA TER UM CHECK LIST DO TRAUMA Erros mais comuns: o Não retirar roupas, estimativa errada do peso, não imobilização do pescoço, infusão de líquidos sem aquecimento, não ofertar O2 nos primeiros minutos Monitorização cardíaca contínua Sondagem vesical contínua exceto sangue em meato peniano, equimose perineal, sangue no escroto e fratura pélvica INSTALAÇÃO DE CATETER DE FOLEY Cateter vesical para monitorização do débito urinário Laura R. e Caroline P. – T6 7 FPM VI Pediatria Exceto quando tem fratura pélvica ou sangue no meato uretral consultar especialista antes INSTALAÇÃO DE UM CATETER GÁSTRICO Cateter naso (se não houver lesão nasal, de base de crânio ou maxilar) ou orogástrico para evitar a distensão gástrica e diminuir as chances de broncoaspiração de conteúdo estomacal Trauma crânio facial grave: não passar SNG/ SOG risco de migração da sonda para o SNC Oximetria de pulso EXAME SECUNDÁRIO: Iniciar após término ABCDE História clínica + exame físico completo Reavaliar todos os sinais Comorbidades, alergias, uso de fármacos Solicitar RX: é protocolo pedir da cervical, tórax e bacia Palpar ossos para identificar fraturas ocultas Avaliar e tratar a dor sem sedar o paciente ABORDAGEM SEQUENCIAL Uma vez estabilizado o paciente, deve-se proceder à realização de exames complementares indicados de acordo com a natureza das lesões encontradas Avaliação radiológica Exames de sangue Exame de urina (EAS) Avaliação por especialistas e cirurgiões Ver quadros principais ocorrências no traumatismo de tórax e abordagem recomendada TRANSPORTE DA CRIANÇA POLITRAUMATIZADA Objetivos: o Atendimento adequado/ menor tempo possível o Assegurar vias aéreas pérvias/ acesso venoso o Monitorar parâmetros vitais o Evitar deterioração do paciente SITUAÇÕES QUE INDICAM TRANSFERÊNCIA EM UTI Via respiratória instável Comprometimento respiratório Choque descompensado/ hemorragia contínua Risco significativo de hemorragia ECG (escala de Glasgow) menor que 12 Monitorização intracraniana – cateter de PIC Fratura instável vertebra Trauma extremidade com possível comprometimento arterial do membro Laura R. e Caroline P. – T6 8 FPM VI Pediatria
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