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ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS Léia Maria Erlich Ruwer Construções de cenários em diferentes indústrias Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar como desenvolver cenários. Analisar a construção de cenários em organizações públicas e privadas. Analisar a construção de cenários em organizações do terceiro setor. Introdução Neste capítulo, você vai estudar a construção de cenários, que se apre- senta como uma importante ferramenta para a identificação e análise de possibilidades futuras para os setores de atuação de uma organização, de forma a apoiar a definição de estratégias e a tomada de decisão. Cenários: conceituação e construção Um dos principais desafi os da gestão contemporânea é a tomada de ações estra- tégicas com base na antecipação de mudanças no ambiente em que a empresa está inserida. Assim, o planejamento utilizando cenários se apresenta como subsídio importante para que gestores e tomadores de decisão identifi quem estratégias possíveis, considerando o seu potencial frente ao cenário proposto, segundo Van der Heijden (2009). Nessa perspectiva, considerando que a administração estratégica constitui um processo contínuo e dinâmico, que requer acompanhamento e modificações frente às mudanças nas condições ambientais ou organizacionais, a utilização de cenários consiste em uma importante ferramenta para minimizar a ne- cessidade e a quantidade de possíveis ajustes. Dessa forma, essa ferramenta auxilia no sucesso do planejamento estratégico, partindo da efetiva avaliação dos ambientes interno e externo. C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 1 31/08/2018 09:25:49 A construção de cenários se apresenta como instrumento de apoio à tomada de decisões, uma vez que a sua utilização proporciona que a organização reflita sistemática e estrategicamente acerca de uma variedade de potenciais resultados, sem a influência de vieses próprios, opiniões ou preconceitos. Possibilita, assim, que a organização se prepare para diversos futuros possíveis, evitando o comodismo ou o temor de mudar uma situação presente favorável. Porter (2004) apresenta cenários como visões parciais e internamente consistentes de como será o mundo em um determinado futuro. Para Godet (2004), o cenário consiste em um conjunto descritivo de uma situação futura e da trajetória de eventos, que possibilita partir de uma situação atual e vislumbrar uma situação futura. Segundo esse autor, os cenários se dividem em: cenários exploratórios — consideram tendências do passado e do presente, conduzindo a futuros prováveis; cenários de antecipação ou normativos — constituídos segundo imagens desejáveis ou indesejáveis de alternativas do futuro. Rojo (2005) também conceitua cenários, destacando-os como possibilida- des de acontecimentos futuros que, ao contemplar parâmetros, possibilitam simulação. Para o autor, “[…] o planejamento de cenários permite aos usuários explorarem resultados possíveis em várias alternativas de futuro; a utilização de cenários evita os riscos inerentes à previsão com base em um único ponto de vista” (ROJO, 2006, p. 100). Van der Heijden (2009) explica que, da mesma forma que a organização necessita trabalhar com situações futuras possíveis, o planejamento de cenários contempla trabalhar com incertezas e julgamentos de possibilidades, delineados a partir de elementos predefinidos. A elaboração de cenários proporciona inúmeros benefícios para as organizações, entre os quais Godet, Durance e Dias (2008) destacam: a possibilidade de se conscientizar dos múltiplos futuros factíveis; a obrigatoriedade de análise da interdependência entre os elementos estudados; Construções de cenários em diferentes indústrias2 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 2 31/08/2018 09:25:49 a oportunidade de identificar problemas que poderiam ser ignorados ou desconsiderados em métodos de menor abrangência. Da Silva, Spers e Wright (2012) apresentam um esquema constituindo a relação entre cenários e estratégias (Figura 1). Figura 1. Esquema da relação entre cenários e estratégias. Fonte: Adaptada de Silva, Spers e Wright (2012). Estratégia corrente Estratégia futura Estratégia A Estratégia B Estratégia C Evolução do ambiente e dinâmica competitiva Incerteza Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Estratégia robusta Missão, visão, valores, objetivos Mercados e posicionamento Recursos, capacidades e competências Planos e projetos Para os autores, inicialmente, deve-se ter um diagnóstico da estratégia atual, considerando as seguintes informações: missão, visão, valores, ob- jetivos, mercados, posicionamento, recursos, capacidades, competências, planos e projetos. A partir disso, faz-se o delineamento da estratégia futura, com decisões sobre como a organização almeja se relacionar com o ambiente externo, com base nas oportunidades e ameaças identificadas e no horizonte de planejamento em análise — considerando-se que algu- mas variáveis externas podem ser incertas. Em seguida, aposta-se em um cenário único dentre os cenários 1, 2 ou 3, optando-se, também, por uma estratégia única de atuação nesse cenário, dentre as estratégias A, B ou C. Outra opção é a organização considerar a possibilidade de ocorrerem diferentes cenários, desenvolvendo, assim, uma estratégia robusta, com 3Construções de cenários em diferentes indústrias C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 3 31/08/2018 09:25:49 possibilidade de funcionar nos diferentes cenários, conforme lecionam Silva, Spers e Wright (2012). Assim, depois de delineado o cenário com as devidas descrições das pos- sibilidades de futuro, deve-se analisar as implicações relativas a cada um dos cenários possíveis, de forma a identificar oportunidades e ameaças e, a partir disso, definir qual é a ação a ser tomada. Recomenda-se realizar essa análise tanto para o movimento considerado mais provável quanto para todas as outras possibilidades, conforme defende Marcial (2011). A busca por uma estratégia competitiva é um dos principais objetivos da construção de cenários. A composição ou o desenvolvimento de cenários possui inúmeras formas de execução no ambiente organizacional, não havendo um método único, mas um composto de técnicas aplicadas a cada caso. Em meio às diversas ferramentas utilizadas para definir cenários, destacam-se a análise das cinco forças competitivas, de Porter (1989), e a análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities and threats), de Kotler e Keller (2006), apresentados a seguir como instrumentos para o planejamento estratégico e, consequentemente, para a composição de cenários futuros. Vale lembrar que a elaboração de cenários não tem como intenção prever o futuro, mas determinar futuros possíveis ou alternativos para a organização. Cinco forças de Porter Porter (1986) identifi cou cinco forças básicas que infl uenciam e caracterizam cada indústria e cada mercado. Segundo o autor, essas forças é que determinam a intensidade da competição e, também, a rentabilidade e a atratividade da indústria. Com base nas informações resultantes da avaliação dessas cinco forças, é possível identifi car de que forma a organização pode explorar ou infl uenciar características particulares da indústria em que opera. Construções de cenários em diferentes indústrias4 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 4 31/08/2018 09:25:49 Como ilustrado na Figura 2, as cinco forças de Porter (1986) contemplam os seguintes conceitos: a ameaça de novos entrantes (empresas novas em uma determinada indústria); o poder de negociação dos fornecedores (poder de negociação que fornecedores possuem sobre os clientes de uma indústria); o poder de negociação dos compradores (os compradores possuem forças para competir em uma indústria); a ameaça de produtos ou serviços substitutos (aqueles produtos que desempenham as mesmas funções dos produtos já oferecidos em uma indústria); a rivalidade entre empresasexistentes (disputa por espaço na indústria). Figura 2. Cinco forças de Porter. Fonte: Adaptada de Porter (1986, p. 23). Concorrentes na indústria Rivalidade entre empresas existentes Substitutos CompradoresFornecedores Entrantes potenciais Ameaça de novos entrantes Poder de negociação dos fornecedores Ameaça de serviços ou produtos substitutos Poder de negociação dos compradores 5Construções de cenários em diferentes indústrias C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 5 31/08/2018 09:25:50 Conforme observamos na Figura 2, o modelo de Porter possibilita que se analise o grau de atratividade de determinado setor, identificando fatores que afetam a competitividade. Observe que, na primeira força apresentada por Porter, a abordagem necessita ser realizada sob a ótica da indústria, não de acordo com a capacidade de uma organização específica entrar nessa indústria. Na perspectiva de Porter (1986), cada indústria exprime com maior ou menor vigor cada uma dessas forças, e essa forças podem se modificar no decorrer da evolução da indústria. Por isso, conhecer a estrutura do setor, as características concorrenciais e as possíveis ameaças ambientais é de total importância no processo de planejamento estratégico, uma vez que possibi- lita o desenvolvimento de melhores análises e projeções de cenários e ações dentro do plano. Análise SWOT A análise SWOT proporciona uma análise global das forças, fraquezas, opor- tunidades e ameaças de uma organização, conforme lecionam Kotler e Keller (2006). Com a sua utilização, é possível produzir informações de relevada importância para que a organização esteja consciente das suas perspectivas futuras, além de conduzir a organização a se confrontar com o ambiente, de forma a perceber claramente quais são as suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Apresentada em português como FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças), a análise SWOT se caracteriza por um quadrante em que, ini- cialmente, são elencadas as oportunidades e as ameaças (ambiente externo) e, em seguida, os pontos fracos e fortes (ambiente interno), conforme pode ser observado no Quadro 1. Construções de cenários em diferentes indústrias6 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 6 31/08/2018 09:25:50 Fonte: Adaptado de Kotler e Keller (2006). Análise interna S (strengths) Pontos fortes W (weaknesses) Pontos fracos Análise externa O (opportunities) Oportunidades SO (maxi–maxi) Tirar o máximo proveito dos pontos fortes, para apro- veitar ao máximo as oportunidades detectadas. WO (mini–maxi) Desenvolver estraté- gias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que, ao mesmo tempo, aproveitem as oportu- nidades emergentes. T (threats) Ameaças ST (maxi–mini) Tirar o máximo proveito dos pontos fortes, para minimi- zar os efeitos das ameaças detectadas. WT (mini–mini) As estratégias a se desenvolver devem minimizar ou ultrapas- sar os pontos fracos e, tanto quanto possível, enfrentar as ameaças. Quadro 1. Análise SWOT Como se pode observar no Quadro 1, a linha superior da matriz (pontos fortes e pontos fracos) está relacionada ao ambiente interno de atuação do negócio, representando tudo o que se conecta ao microambiente e que pode ser controlado pela empresa. Na linha lateral da matriz (oportunidades e ameaças) está representado o ambiente externo, que envolve tudo o que está além do controle da empresa. Kotler e Keller (2006) destacam que, com o entendimento das oportunidades e ameaças presentes no ambiente de atuação da organização e com a percepção de seus pontos fortes e fracos, é possível compor estratégias de atuação que possibilitarão o sucesso no mercado. A realização semestral ou anual da análise SWOT, segundo Rojo (2005), permite que a organização esteja suprida de informações para produzir simula- ções necessárias ou desejadas para um determinado cenário futuro. Entretanto, 7Construções de cenários em diferentes indústrias C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 7 31/08/2018 09:25:50 como destaca o autor, é de suma importância que se compreenda que nenhum cenário ocorre exatamente como previsto, devido ao fato de se tratar apenas de uma tentativa de determinar futuros possíveis, e não de criá-los. A construção de cenários em organizações públicas e privadas O planejamento de cenários é um instrumento que tanto organizações públicas quanto organizações privadas podem utilizar, com o objetivo de verifi car quais os possíveis futuros que podem ocorrer e, frente a isso, traçar caminhos compatíveis com esse futuro. De acordo com Almeida e Maricato (2015), grande parte dos estudos exis- tentes referentes à inteligência competitiva (IC) e à construção de cenários está vinculada às empresas privadas, e poucos deles apresentam aplicação, metodologia e técnicas de análise competitiva para organizações públicas ou sem fins lucrativos. Segundo os autores, isso ocorre porque as organizações privadas se estruturam e trabalham de modo diferente daquelas do setor público, o que pode facilitar a sua utilização nesse contexto. No setor público e no terceiro setor, encontram-se indicadores, em geral, mais subjetivos, ou mesmo conceitos clássicos (concorrência, competição, negócios, preços e clientes, entre outros) que são diferentes nesse tipo de organização e, por isso, mais difíceis de se medir. A IC pode ser definida como “[...] uma atividade especializada, permanentemente exercida com o objetivo de produzir informação acionável (inteligência) de interesse de um determinado ator e da salvaguarda dessa informação contra ações adversas de qualquer natureza”, conforme leciona Marcial (2011, p. 36). Cabe destacar, entretanto, ainda segundo Almeida e Maricato (2015), que, apesar de essas organizações possuírem contextos e indicadores diferentes, as ferramentas e metodologias de IC podem ser aplicadas com eficiência nas organizações do setor público, a exemplo de agências governamentais, universidades, organizações comunitárias e sociais, organizações estaduais, municipais ou locais. É sabido que ambos os setores necessitam conheci- Construções de cenários em diferentes indústrias8 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 8 31/08/2018 09:25:50 mento frente a cenários tão competitivos e interativos como os vivenciados contemporaneamente, como afirma Fleisher (2001). Torna-se, portanto, funda- mental investigar o ambiente em que a organização está inserida, com vistas à identificação de oportunidades e à redução de riscos, além de buscar um diagnóstico do ambiente interno, com o objetivo de estabelecer estratégias de ação a curto, médio e longo prazo. Batista (2006) aponta que tanto organizações públicas quanto privadas necessitam se preparar para atuar em parceria na elaboração e implementação de políticas públicas, na promoção da inserção social, na busca pela redução das desigualdades e na melhoria da qualidade de vida, com vistas à criação de uma sociedade economicamente competitiva nos âmbitos regional e global. Com relação à prática de elaboração de cenários no Brasil, Marcial e Grunbach (2008) destacam que essa prática ainda é recente no País. As organizações que iniciaram a sua utilização foram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, a Eletrobrás, a Petrobras e a Eletronorte, por volta da década de 1980, uma vez que possuíam projetos de longo período de maturação, exigindo uma visão de longo prazo. A partir disso, desenvolveram-se, de modo retraído, os estudos e a difusão das técnicas para construção de cenários no país. Ainda segundo os autores, impulsionadas pelo aumento da incerteza na década de 1990, houve um aumento significativo na quantidade de organizações que passaram a utilizar o método de cenários para orientar suas estratégias. A construção de cenários em organizações do terceiro setor A partir da premissa de que qualquer tipo de organização pode utilizar a IC — pequenas e médias empresas, privadas e públicas —, as organizaçõesque não visam ao lucro, consideradas do terceiro setor, também podem utilizar a construção de cenários para o seu planejamento estratégico, de forma a manter as suas atividades. O terceiro setor adquire cada vez mais importância econômica no Brasil — dado o potencial que representa na geração de empregos — bem como importância política — devido à ampliação do seu papel social, com a adoção de responsabilidades sobre demandas próprias dos serviços públicos, como educação, saúde e meio ambiente. 9Construções de cenários em diferentes indústrias C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 9 31/08/2018 09:25:50 Esse tipo de organização, sem fins lucrativos, necessita também atingir definir a sua missão e atuar em busca de resultados para a sua continuidade e manutenção. Para tanto, a organização deve ser construída sobre pilares de informação e de comunicação, podendo também utilizar a construção de cenários para alcançar esse propósito. As diferenças desse setor em relação ao setor privado consistem, principalmente, em: dificuldade no domínio e conhecimento de técnicas de gestão; resultados expressos em níveis de bem-estar social da comunidade atendida; carência de sistematização na legislação aplicável a esse setor e às suas necessidades; necessidade constante de captação de recursos financeiros para sobre- vivência da organização. Para Fernandes e Quandt (2003), os sistemas de IC apresentam papel de destaque no contexto do terceiro setor, uma vez que contribuem na monitoração dos diversos ambientes capazes de influenciar a competitividade da organização. Estudos realizados pelos autores sobre a implementação desse tipo de prática no setor demonstraram que, em algumas entidades, esse processo já está relati- vamente avançado; entretanto, são raros os casos em que se verifica uma meto- dologia estruturada para obtenção de informações importantes à organização. Assim, nesse tipo de organização, de acordo com Fernandes e Quandt (2003), o foco da análise deve estar, principalmente, nas fontes de informações relacionadas aos agentes sociais com capacidade de apoiar a manutenção da organização, seja provendo capital ou transferindo tecnologias ou metodologias para a prática de ações, seja atraindo recursos humanos (voluntários) para que a organização possa realizar suas atividades de forma efetiva. Os autores indicam, ainda, algumas das dimensões sociais a se monitorar: instituições de ensino e pesquisa (que poderão prover metodologias, conhecimento especializado e voluntários); empresas privadas (que poderão prover capital e metodologias); as diversas esferas do governo (que poderão prover capital e políticas); sindicatos, organização não governamentais (ONGs), organizações religiosas e de classe. Por fim, os autores destacam que, ao monitorar as dimensões ambientais ou os agentes sociais citados, as informações de IC produzidas devem pos- Construções de cenários em diferentes indústrias10 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 10 31/08/2018 09:25:50 sibilitar a identificação de contrapartidas necessárias para que as relações mantidas oportunizem vantagens para ambos os lados, de modo a intensificar o comprometimento social e as possibilidades de criação de uma sociedade mais justa (FERNANDES; QUANDT, 2003). As organizações do terceiro setor são aquelas que não visam ao lucro nem são dirigidas por qualquer uma das instâncias do Estado, muito embora possam formalizar parcerias tanto com organizações do Estado como de mer- cado, conforme leciona Falconer (apud RUWER; CANOAS, 2010). Além disso, têm alto grau de autogerenciamento e nível significativo de participação voluntária, conforme afirma Salamon (apud RUWER; CANOAS, 2010). Quer saber mais sobre o terceiro setor no Brasil? Acesse o link abaixo ou código ao lado. https://goo.gl/EMqBre ALMEIDA, A. L.; MARICATO, J. M. Prospecção de cenários e monitoramento infor- macional como ferramentas de inteligência competitiva para o planejamento de políticas públicas no Estado de Goiás. Informação & Informação, v. 20, n. 3, p. 248-273, 2015. Disponível em: <http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000019160/ f27c1b097f760aa02d1cd752c3b7edee>. Acesso em: 28 ago. 2018. BATISTA, F. F. 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Os métodos de prospecção de cenários e sua aplicação nas organizações: um estudo de caso no período 1998-2008. Revista de Administração FACES Journal, v. 7, n. 2, p. 68-83, 2008. Disponível em: <http://www. redalyc.org/articulo.oa?id=194016906005>. Acesso em: 28 ago. 2018. Construções de cenários em diferentes indústrias12 C06_Construcao_cenarios_AVULSO.indd 12 31/08/2018 09:25:51 Conteúdo:
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