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Maria José Cunha
Endex-Fumesc-2020
Para 
pensar
mos....
•A AVALIAÇÃO, referimo-nos a um tipo de informação 
ampla sobre a pessoa, que não fica centrado 
exclusivamente no indivíduo, mas também no seu 
ambiente e na interação entre ambos, e que não 
utiliza como procedimento principal e quase único os 
testes psicológicos ou a avaliação clínica [médica]. 
(SOLÉ, 2001, p. 188). SOLÉ, Isabel. Orientação 
educacional e intervenção psicopedagógica. 
Psicopedagogo 
institucional dá 
assistência aos 
professores e a outros 
profissionais da 
instituição escolar para 
melhoria das condições 
do processo de 
ensino-aprendizagem, 
assim como para 
prevenção dos 
problemas de 
aprendizagem. 
Utilizando de técnicas e 
métodos próprios, 
possibilita a Intervenção 
Psicopedagógica visando 
à solução de problemas 
de aprendizagem em 
espaços institucionais 
com toda a equipe escolar 
procura construir um 
espaço adequado às 
condições de 
aprendizagem e 
consequentemente 
evitando 
comprometimentos.
Existe alguma 
semelhança na 
atuação do 
profissional clínico 
e institucional? 
Sim existe.
O caráter clínico está na atitude de investigação 
frente a situação que é particular e única, com 
característica problemáticas, experiências, 
condições, manifestações do grupo ou sujeito 
muitas vezes intransferíveis. 
DES
MOT
IVAÇ
ÂO
O trabalho 
psicopedagógico, 
implica compreender 
a situação da 
aprendizagem do 
sujeito, 
individualmente ou 
em grupo, dentro do 
seu próprio contexto.
A metodologia de 
trabalho, a 
abordagem e o 
tratamento, a forma 
de atuação se vai 
tecendo em cada 
caso.
Cada situação é 
única e requer do 
profissional, atitudes 
específicas em 
relação aquela 
situação. 
A OBSERVAÇÃO é de fundamental importância nas fases
FASE DE INVESTIGAÇÃO: 
Tem maior ênfase por ser o 
momento que o profissional 
procura o sentido da 
problemática do sujeito que 
lhe é encaminhado, nesta 
fase fará entrevistas, em um 
espaço adequado, que 
assegura privacidade e 
tranquilidade para que este 
consiga expor seu problema 
com tempo suficiente para 
favorecer o discurso. 
FASE DE INTERVENÇÃO 
Nesta fase possui dados 
sobre o sujeito que lhe 
conduzem ao como trabalhar 
com o sujeito em questão. O 
profissional trata dos 
problemas de aprendizagem, 
estabelecendo prioridades e 
identificando as vias de 
acesso do sujeito. 
Observar Sempre
MÉTODO
MÉTODO 
estratégia consciente levada 
a efeito para solucionar 
problemas propostos pelo 
investigador com um objetivo 
determinado e restrito ao seu 
âmbito de estudo .
METODOLOGIA é um meta nível da pesquisa, 
que aspira à compreensão do próprio 
processo de investigação. 
PARADIGMA
POSITIVISMO
MÉTODOS 
PESQUISA-AÇ
ÃO
PESQUISA-COLABORAÇÃO 
PESQUISA 
PARTICIPATIV
A
TÉCNICAS
✔ Observação participante ;
✔ Entrevista qualitativa ; 
✔ Narrativas; 
✔ Registro mecânico de dados. 
As metodologias de pesquisa utilizadas por um 
determinado campo de conhecimento 
produzem uma unidade necessária entre o 
método ideal que se tenta alcançar e as práticas 
disponíveis em um determinado momento.
Elaboração de hipóteses
O olhar reflexivo sobre um determinado problema ou obstáculo, 
deve ser acionado de maneira a buscar esquivar-se de 
preconceitos ou vícios advindos da própria dinâmica da vida 
escolar. 
Tendo uma ação que deve pautar-se eticamente, a elaboração 
de hipóteses necessita desta mesma postura ética
1 - Suposição que se faz de alguma coisa possível ou não, e da 
qual se tiram as consequências a verificar. 
2 - Conjunto de condições que se toma como ponto de partida 
para desenvolver o raciocínio. 
3 - Suposição, conjetura. Na hipótese de: caso que, no caso de. 
Na melhor das hipóteses: nas condições mais favoráveis.
Elaboração de hipóteses
Para que levante-se uma hipótese de 
trabalho é importante que os “sintomas” já 
estejam previamente mapeados.
Sendo uma elaboração mental, e portanto 
intelectual, a hipótese deve apontar 
caminhos plausíveis para o 
encaminhamento de ações consistentes.
Elaboração de Hipóteses
Fator importante a ser levando em conta, 
centra-se em buscar adequar sempre a hipótese 
de trabalho a realidade do ambiente escolar.
...Elaboração de hipóteses
UMA HIPÓTESE PLAUSÍVEL É 
AQUELA SE POSICIONA 
CRITICAMENTE FRENTE AOS 
DESAFIOS A SEREM 
ENFRENTADOS NO 
COTIDIANO ESCOLAR.
Intervenção
• Mediação entre dois 
sujeitos
• Ação entre duas ou mais 
pessoas
• Sistema de ajuda
• Movimento orientado para 
a busca de equilíbrio
Técnicas de Intervenção Institucional
• Trabalhos em grupo
• Dinâmicas de grupos 
• Jogos psicodramáticos
• Jogos estruturados
• Atividades lúdicas
• Vivencias
• Oficinas 
• Outros...
Intervenção Psicopedagógica
• Visa abrir espaços subjetivos e objetivos, onde 
a autoria do pensamento seja possível, onde 
possa surgir um sujeito capaz de aprender;
• Olha o sujeito em sua individualidade mas 
integrado nos grupos a que pertence: familiar, 
social , escolar, etc e busca sua peculiaridade 
como aprendente, a modalidade de 
aprendizagem que lhe é própria.
• No Brasil, cerca de 40% das crianças em séries iniciais de 
alfabetização apresentam dificuldades escolares. 
(SCHIRMER; FONTOURA; NUNES, 2004) 
• As dificuldades de aprendizagem e adaptação escolar 
apresentam 35% das motivações para consultas pediátricas 
na fase dos 6 aos 24 anos e 45% dos atendimentos em 
saúde mental no mundo. 
QUEIXA ESCOLAR: PROBLEMA DA 
ESCOLA OU DE SERVIÇO DE SAÚDE? 
• Kimmel e Weiner (1998) consideram os problemas 
escolares e os problemas de comportamento 
aqueles que mais dificultam o desenvolvimento 
normal do adolescente e necessitam de 
atendimento especializado. 
• Graminha e Martins (1994) afirmam que as 
dificuldades escolares se constituem no principal 
motivo da procura de atendimento psicológico para 
crianças.
QUEIXA ESCOLAR: PROBLEMA DA 
ESCOLA OU DE SERVIÇO DE SAÚDE? 
QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA
 No Aurélio a compreensão sobre esse termo 
corresponde: 
“1. Ato ou efeito de queixar-se”.
 2. Motivo de desprazer, de ressentimento, de 
mágoas, de ofensas, de dor.... 
3. Reclamação, protesto.
4. Sintoma relatado pelo doente.
 
Queixas escolares – sequência
 Segundo Weiss (2012)...“a clínica psicopedagógica 
possui uma sequência, um caminho mais ou menos 
constante perpassando diversas queixas escolares e 
familiares quanto à baixa produção escolar e/ou a 
dificuldades de aprendizagem escolar”:
 1. Grande exigência familiar e/ou escolar 
2. Impossibilidade de responder à altura do que o 
próprio aluno espera em relação àquilo que acha que 
pode realmente produzir, responder, vencer 
...3. Ansiedade causada pela frustação de não 
conseguir o que acha que pode, que sabe 
4. Aumento gradativo da ansiedade
5. Nível de ansiedade insuportável
6. Autodefesa em relação a essa grande 
ansiedade, gerando uma “fuga” da situação 
ameaçadora
Queixa
Entrevistas para a 
Exposição de motivos 
que indiquem a 
realização de um 
diagnóstico 
psicopedagógico na 
instituição
A queixa, na 
instituição, revela 
o grupo portador 
do sintoma 
Queixa
• O levantamento da queixa se faz através de 
entrevistas, realizada com a equipe responsável 
pela instituição/responsáveis , de forma aberta e 
observadora.
• Os envolvidos devem realizar suas funções, 
ficando atentos a temática da conversa observar 
tudo o que é falado
• O observador da dinâmica deve estar atento a 
todos os movimentos durante a entrevista
• O observador da temática deve registrar todas as 
respostas que foram realizadas.
Um exemplo de queixa escolar: Não aprende ler e escrever
 HIPÓTESES:
 1- PROBLEMA ORGÂNICO:DISLEXIA.
 DIFICULDADE AUDITIVA, VISUAL, ANOXIA DE PARTO, OUTRAS QUESTÕES 
NEUROLÓGICAS 
 2- PROBLEMAS EMOCIONAIS - FAMILIARES -(SOCIAIS):
 CRIADOS POR PEQUENAS DIFICULDADES NA ESCOLA / FRUSTRAÇÕES /GRANDE 
ANSIEDADE/DEFESA DE ANSIEDADE/FUGA DA SITUAÇÃO: DESLIGAMENTO ( 
FALTA DE ATENÇÃO) OU AGITAÇÃO, ETC.
 3- PROBLEMAS PEDAGÓGICOS:TEXTOS SEM SENTIDO / METODOLOGIA INADEQUADA/INFRA-ESTRUTURA 
RUIM /CULTURA ESCOLAR, ETC.
 4- PROBLEMA SOCIAL: 
FOME, VERGONHA DAS ROUPAS, TRABALHO ETC. 
 5 – PROBLEMAS DO INCONSCIENTE NO VÍNCULO PROFESSOR-ALUNO, 
TRANSFERÊNCIAS, DESEJO ETC. 
 6 – QUESTÃO DE LINGUÍSTICA:
 DIFERENÇAS CULTURAIS DE LINGUAGEM.
... Não presta atenção, está sempre “voando”, 
distraído
 HIPÓTESES 
 1- PROBLEMA ORGÂNICO: T.D.A.H
 DIFICULDADE AUDITIVA, VISUAL, OUTRAS QUESTÕES NEUROLÓGICAS 
 2- PROBLEMAS EMOCIONAIS:
 - FAMILIARES – 
 CRIADOS POR PEQUENAS DIFICULDADES NA ESCOLA / FRUSTRAÇÕES 
/GRANDE ANSIEDADE/DEFESA DE ANSIEDADE/ FUGA DA SITUAÇÃO: 
DESLIGAMENTO ( FALTA DE ATENÇÃO) OU AGITAÇÃO, ETC. 
 3- PROBLEMAS PEDAGÓGICOS: 
 ASSUNTO SEM SENTIDO / METODOLOGIA INADEQUADA / SEM BASE 
ANTERIOR, ETC.
 4- PROBLEMA SOCIAL: 
FOME, VIOLÊNCIA, TRABALHO ETC.
 5- DIFERENÇAS COGNITIVAS ...
ATIVIDADE
• Das 12 queixas apresentadas, escolher 3 delas 
e formular uma primeira hipótese diagnóstica 
para cada uma.
• Responder: para você, existe diferença entre 
ouvir a queixa e escutar a queixa?
• Se sim, qual a diferença?
Atenção
 É fundamental, durante a explicitação da 
queixa, iniciar a reflexão sobre as duas vertentes 
de problemas escolares: a pessoa e sua família 
e a própria escola em suas múltiplas facetas. 
• A escuta de uma queixa requer uma postura 
responsável, porém descontraída – semblante 
- sem demonstrar surpresa, temor, repulsa ou 
qualquer outra emoção relacionada à história 
que está sendo contada. 
• Ao analisar a queixa, segue-se com a 
formulação de hipóteses denominadas 
essenciais. 
A ESCUTA
Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière????
A investigação deveria se dar em três dimensões:
• individual, 
• grupal, 
• institucional ou social
 Permitindo três tipos de análise:
• Psicossocial - que parte do indivíduo para fora;
• Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura;
• Institucional - que toma todo um grupo, toda uma 
instituição ou todo um país como objeto de 
investigação. 
ATENÇÃO
• O Código de Ética e os Testes podemos utilizar 
procedimentos próprios da Psicopedagogia. 
Neste sentido, realizando o diagnóstico 
psicopedagógico, esse está utilizando 
procedimentos próprios de sua área de 
atuação.
BOSSA (1994)
 Recursos para o diagnóstico psicopedagógico, 
• Provas de Inteligência (Wisc); 
• Testes Projetivos; 
• Avaliação perceptomotora (Teste Bender);
• Teste de Apercepção Infantil (CAT.); 
• Teste de Apercepção Temática(TAT.); 
• Provas de nível de pensamento (Piaget); 
• Avaliação do nível pedagógico ( nível de escolaridade);
• Desenho da família; 
• Desenho da figura Humana; 
• H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree, Person);
• Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e rítmicas ... 
Mais 
indicados 
para 
psicólogos
RUBINSTEIN (1996)
RECURSOS 
• entrevista com a família; 
• investigar o motivo da consulta; 
• procurar a história de vida da criança realizando
• Anamnese; 
• entrevistar o cliente; 
• fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a 
criança; 
• manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que 
está sendo realizada; 
• realizar encaminhamento para outros profissionais, quando necessário
Os recursos constituem-se em:
• instrumentos para a realização do diagnóstico e intervenção 
psicopedagógica.
FERNÁNDEZ (1991) e PAÍN (1985)
• Uso de jogos através deles o sujeito pode 
manifestar, sem mecanismos de defesa, os 
desejos contidos em seu inconsciente.
• Desenhos e brincadeiras para manifestar o 
que sente. 
Informativo Psicopedagógico
• São todas as informações necessárias 
por escrito, de forma clara e resumida, 
contendo os aspectos positivos e frágeis 
da Instituição.
Objetivo Básico do DP
IDENTIFICAR OS DESVIOS
 E OS OBSTÁCULOS 
BÁSICOS NO MODELO DE
 APRENDIZAGEM DA 
PESSOA QUE A IMPEDEM
 DE CRESCER NA 
APRENDIZAGEM NO NÍV
EL ESPERADO PELO 
MEIO SOCIAL
Aspectos Básicos do Diagnóstico
Todo Diagnóstico Psicopedagógico é, 
em si, uma investigação, uma 
pesquisa do que não vai bem com a 
pessoa em relação a uma conduta 
Portanto é o esclarecimento de uma 
queixa do próprio sujeito, da família 
e na maioria das vezes, da escola. 
Subjetividade do Sujeito
Seria isso justo?
Correto? 
Ético? (...)
Conclusão Vieira: "percebemos então que na avaliação 
há sempre um aspecto de objetivação do sujeito que 
consolida o peso do eu em detrimento da flutuação 
subjetiva" .
Para a construção da avaliação, deve-se levar em 
conta a perspectiva subjetiva do indivíduo.
• Não são respostas simples..., temos 
que ver aquilo que não está visível; 
• Temos que ver o que está no não dito, 
tanto no jeito de dizer diferente 
quanto naquilo que silencia.
 É UM OLHAR TRANSDISCIPLINAR 
Diagnóstico/ Avaliação- detector de 
problemas
Indica tratamento psicopedagógico, 
identifica problemas que exigem 
outras intervenções que podem 
necessitar encaminhamento do 
indivíduo a psicólogos, 
fonoaudiólogos, neurologistas, etc.
A busca do 
conhecimento 
se inicia no 
processo 
diagnóstico 
Momento de 
leitura da 
realidade do 
sujeito
Iniciar a intervenção 
que é o próprio 
tratamento ou 
encaminhamento. 
Sequência Diagnóstica
1. Sequência Weiss
• Entrevista Familiar Exploratória Situacional - EFES 
• Entrevistas de Anamnese 
• Sessões Lúdicas Centradas na Aprendizagem (para 
crianças)
• Complementação com provas e testes (quando 
for necessário) 
• Síntese Diagnóstica – Prognóstico
• Entrevista de Devolução e Encaminhamento
2. Sequência Tradicional
• Entrevistas de Anamnese (história do caso) 
• Testagem e provas pedagógicas (exames) 
• Laudo (síntese das conclusões e prognóstico)
• Devolução (verbalização do laudo) ao 
paciente e/ou aos pais
Sequência Diagnóstica
3. Sequência Jorge Visca 
1. Entrevista Operativa Centrada na 
aprendizagem (EOCA)
2. Testes 
3. Anamnese 
4. Elaboração de informe psicopedagógico
5. Devolução aos pais e/ou paciente
Sequência Diagnóstica
...3. Sequência Jorge Visca 
Modificações comuns de acontecer: 
Pacientes que não aceitam sessões diagnósticas formais -> 
avalia-se ao longo do próprio processo terapêutico
 Caso seja criança -> ludodiagnóstico centradas na aprendizagem, 
objetivando concomitantemente aspectos afetivo- sociais, 
cognitivos, corporais e pedagógicos 
Pontua-se: não há fronteiras formais entre diagnóstico e 
tratamento 
A separação é operacional (Institucional)
Início da 
Avaliação
 
Psicopeda
gógica
Atividades Avaliativas
• Entrevista Familiar Exploratória Situacional, que tem como 
objetivo a compreensão da queixa nas dimensões familiar e 
escolar,
• Entrevista de Anamnese.
• Encaminhamento equipe multidisciplinar
• EOCA – Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem;
• a percepção das relações familiares além do engajamento 
dos pais e da criança no processo de diagnóstico;
• Sessões lúdicas centrada na aprendizagem;
• Observação frente à produção do sujeito;
• Testes e Provas Operatórias;
• Provas projetivas; 
• Provas psicomotoras
ENTREVISTA INICIAL
O processo de diagnóstico psicopedagógico 
passa por etapas. 
A entrevista inicial é o primeiro contato efetivo, 
pessoal, entre o terapeuta e os clientes. 
Entrevista contratual com a mãe e/ou o 
pai e/ou responsável
Identificação da criança: nome, filiação, 
data de nascimento, endereço, nome da 
pessoa que cuida da criança, escola que 
frequenta, série, turma, horário, nome da 
professora, irmãos, escolaridades dos 
irmãos, idade dos irmãos
ENTREVISTA CONTRATUAL/INICIAL
Primeiro contato.
- Quem está contatando? Pais, escola?
- Qual é forma de contato? 
- O que você pode observar desse primeiro 
contato? 
ENTREVISTA CONTRATUAL
Honorários na primeira entrevista
- Quem deverá vir a primeira entrevista?
- Explicar ao contratante qual o objetivo da 
primeira entrevista.
- Roteiro entrevista inicial. 
ALINHAMENTOS NECESSÁRIOS NA 
PRIMEIRA ENTREVISTA
- Esclarecimentos dos papeis: terapeuta, pais, 
familiares, escola, professores.- Vinculação dos responsáveis pelo sujeito no 
processo diagnóstico.
- Previsão do número de sessões e forma de 
encerramento do trabalho
ALINHAMENTOS NECESSÁRIOS NA 
PRIMEIRA ENTREVISTA
Definição de horários, dias e duração das 
sessões
Definição dos locais de atendimento
Valor e forma de recebimento dos honorários
EFES
ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA 
SITUACIONAL essa sessão deverá ser realizada 
com os responsáveis (pai, mãe, etc.), devendo 
ser observado durante a entrevista a 
preocupação dele(s) com a queixa inicial da 
criança.
EFES
• Entrevista com os pais e o cliente para uma 
sessão conjunta de 50 minutos
• Estabelecer um clima de confiança para que haja 
a livre circulação de sentimentos e informações a 
fim de que possam fazer observações como:
• Se há diálogo livre entre os três
• Se os pais permitem as interrupções da criança 
ou adolescente
• .... Se apenas um dos pais fala, impedindo a 
expressão do restante da família.
• O tipo de vínculo que os pais fazem como casal e 
com o terapeuta; 
• Se há fantasias de saúde ou de doença no grupo 
que estejam misturadas com a queixa
• Qual é o nível de ansiedade expresso por meio de 
dados como: pedido de urgência no atendimento e 
solicitação de uma frequência excessiva de sessões 
ou de horários inadequados 
• .... Como o grupo compreende a explicação 
sobre o que é uma avaliação psicopedagógica
• Que aspectos escolhem para começar a expor 
a situação
• Qual é o “significado” do sintoma para a 
família e na família
ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA
 SITUACIONAL-EFES
ENTREVISTA DE 
ANAMNESE
SESSÕES LÚDICAS
PROVAS E TESTES
SINTESE DIAGNÓSTICAENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO E 
ENCAMINHAMENTO
1. Queixa Principal
2 .História da Doença 
Atual
3.História Familiar
4.Hábitos do dia-a-dia
5.Antecedentes maternos
6.Antecedentes 
Gestacionais
7. Parto e período 
neonatal
8. Desenvolvimento 
neuropsicomotor
Anamnese
Pesquisa da História: ANAMNESE
Pesquisa da história relacionada à 
Queixa e às hipóteses levantadas.
• ANAMNESE Importância do instrumento no processo 
diagnóstico
Quando realizar?
• Diferentes metodologias: tradicionais x epistemologia 
convergente de Visca 
• Diversos tipos de Anamnese
• Duração do procedimento
• Fatores emocionais e a atuação do profissional
• Nunca usar a Anamnese como um questionários de 
perguntas e respostas, por isso nunca pedir para os 
pais responderem como se fosse uma ficha.
ANAMNESE
“Trazer de novo” e “mnesis” quer dizer 
“memória”
 Histórico de vida do cliente/paciente
(atendente)
• Anamnese com família, com a escola e outros 
profissionais 
• Análise documental (laudos, relatórios 
escolares, álbuns fotográficos, registros, ...)
 Anamnese 
• Identificação:
• Motivo da Consulta:
• Enfermidade Atual:
• Tempo:
• Forma de Início: 
• Sintomas Principais [descrição]:
• Sintomas Secundários [descrição]:
• Antecedentes Clínicos:
• Recursos usados anteriormente:
• História Pessoal:
• Gestação:
• Infância:
• Escolaridade:
• Adolescência e Juventude:
• Sexualidade:
• Hábitos e interesses sociais: 
• Atitudes:
• História sócio econômica e ocupacional:
• CID:
• Observações
Anamnese
 Características Gerais Observadas Durante a 
Consulta 
• Descrição Física
• Vestimenta Cuidado Pessoal 
• Estado de Nutrição 
• Estados Emocionais Motricidade
• Condutas Sociais [durante a sessão]
Anamnese Conteúdos Específicos
Exploração dos Processos Cognitivos: 
• Atenção e Concentração 
• Atenção (intensidade):
• Atenção (limiar): 
• Atenção (seletiva):
• Concentração 
Outros Processos Perceptuais Visual (objetivos, 
cores, símbolos):
• Auditivo (som, ruídos): 
• Tátil (concentração exterior e objetivos): 
• Alucinações (especificar o tipo):
• Outros:
Anamnese
Orientação Espacial e Temporal Esquema Corporal 
(direita, esquerda, etc): 
• Topográfico (lugares):
• Coordenadas espaciais (acima, abaixo, etc):
 Orientação Simbólica (p, d, q, b, 6, 9):
 Temporal (dia, mês, ano, etc): 
• Pessoas:
• Outros:
• Memória Retenção: 
• Consolidação: 
• Recordação: 
• Outros:
Anamnese Exploração dos Estados 
Emocionais
• Apatia:
• Irritabilidade:
• Impulsividade:
• Afetividade:
• Auto-estima:
• Euforia:
• Moralidade:
• Religiosidade:
• Depressão:
• Outros (labilidade, agressividade etc.)
Anamnese Exploração das Atitudes Sociais
• Familiar, trabalho , amizades, etc.
• Exames Complementares (psiquiátricos, clínicos, 
neurológicos, H.I.V. etc.)
Medicação 
• Está sob medicação? 
• Quais: 
• Dosagem:
• Parecer Psicopedagógico e Estratégias Evolução
LEMBRETE:
• Descartar
• Não existe diagnóstico nem evidência médica de atraso 
mental. 
• Não existe diagnóstico nem evidência médica de transtorno 
neurológico. 
• Não existe diagnóstico nem evidência fonológica de 
problemas de audição.
• Não existe diagnóstico nem evidência médica de defeitos 
de visão.
 É interessante perguntar se foi uma gravidez desejada ou 
não, se foi aceito pela família ou rejeitado. 
ENTREVISTA COM A CRIANÇA
• Quando realizar? Metodologia adotada
• O que observar?
• Cuidado com a contaminação gerada pela queixa 
inicial
• Como iniciar?
• Necessidade de uma hipótese previa a partir da 
metodologia adotada para o trabalho
• A importância do vinculo e o contrato com a 
criança
SINAIS E SINTOMAS
SINAIS: É tudo 
aquilo que 
podemos 
verificar no 
paciente, 
através dos 
nossos sentidos.
SINTOMAS: São 
as queixas do 
paciente relativa 
a(s) sua(s) 
dificuldade(s); 
são dados 
subjetivos.
Relação psicopedagogo-paciente
• Profissão: “obrigação de 
ser competente e 
habilidoso na prática 
psicopedagógica; a 
necessidade de colocar o 
bem-estar do atendente 
acima do interesse 
próprio.”
• Compaixão: “o 
psicopedagogo é 
convidado a sofrer com o 
atendente, dividindo sua 
situação existencial
• Ambiente tranquilo
• Boa relação 
médico-paciente
• Apresentação
• Posição do 
psicopedagogo

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