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INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADEE Prof. Me. Victor Vinicius Biazon UNIDADE 4 – OS RECURSOS COMO VANTAGEM COMPETITIVA A gestão do capital intelectual, pode ser a chave para o diferencial da sua empresa. E neste sentido devemos ter em mente toda a questão de quem vamos trazer para nossa equipe, inclusive abordando os mecanismos e subsistemas de gestão de pessoas. 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA • Vivemos em uma economia em que o conhecimento tornou-se uma das mais importantes fontes de vantagem competitiva sustentável que ocorre quando a empresa consegue desenvolver sua capacidade de inovar. • Inovar com seus recursos. Uma empresa possui vantagem competitiva quando é capaz de gerar maior valor econômico do que seus concorrentes 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA • A vantagem competitiva deve resistir à erosão provocada pelas ações de concorrentes ou por mudanças evolutivas no setor. O Capital Intelectual pode ser relacionado a todo ativo intangível de uma organização, tendo como principal mola mestra as pessoas; ativos intangíveis estes relacionados ao mercado, fornecedores, parceiros, processos internos, infraestrutura tecnológica e educação, o que pode ser traduzido como sendo a cadeia de valor de uma organização. Minha empresa tem pessoas! 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA • No atual contexto, torna-se necessário não apenas gerenciar o conhecimento, mas, sobretudo, gerá-lo, e impulsionar a inovação organizacional através da sinergia e complementaridade dos recursos tecnológicos, financeiros e humanos - conhecimentos e talentos - de todos os participantes diretos e indiretos da empresa ampliada, gerindo estrategicamente a rede de colaboradores internos e externos. 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA • É necessário nutrir culturas de conhecimento, isto é, gerenciar as circunstâncias em que o conhecimento pode prosperar. O capital de inovação refere-se à capacidade de renovação O capital de processos contempla processos, técnicas e programas utilizados pelos empregados da organização com o objetivo de aumentar a eficiência da produção ou prestação de serviços. É o conhecimento prático empregado na criação contínua de valor o capital humano é formado e empregado quando uma maior parte do tempo e do talento das pessoas que trabalham em uma empresa é dedicada a atividades que resultam em algum tipo de inovação 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA Para libertar o capital humano que já existe na organização é necessário minimizar tarefas burocráticas e automatizar tarefas repetitivas. (seria ótimo não é mesmo?) No Modelo dos 7 S’s, a cultura organizacional e os valores compartilhados estão no centro dos processos de inovação, em torno dos quais as outras características giram. As ações de cada elemento deste modelo devem ser coordenadas e consistentes, operando conjuntamente e de forma interdependente. 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA A inovação sistemática requer o monitoramento de sete fontes para oportunidades em 2 grupos: 1. o inesperado – o sucesso inesperado, o fracasso inesperado, o evento externo inesperado; 2. a incongruência – entre a realidade como ela é e a realidade como deveria ser; 3. a inovação baseada na necessidade do processo; e 4. mudanças inesperadas nas estruturas do setor industrial ou de mercado. 1. mudanças demográficas; 2. mudanças em percepção, disposição e significado; e 3. conhecimento novo, tanto científico quanto não-científico. Drucker (1996 apud STOECKICHT, 2005), 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA Na sociedade do conhecimento novas abordagens e práticas são essenciais na gestão do capital humano organizacional para que as empresas fomentem seu potencial inovador. • Recrutamento e Seleção de pessoas: • Perfil dos Colaboradores: • Remuneração, reconhecimento e retenção de talentos: • Desenvolvimento e Treinamento: 4.1.1 GESTÃO DE MUDANÇAS O sucesso da implementação de novos processos depende, em última instância, de um esforço colaborativo e cooperativo de pessoas com conhecimentos e know-how diferentes, tanto dentro quanto fora da organização. • Como explicar e engajar as pessoas nas mudanças de rotinas e processos? 4.1 - RECURSOS ORGANIZACIONAIS E VANTAGEM COMPETITIVA #sugestão de vídeo Inovação e empreendedorismo garantem um cenário de competitividade global. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=vbjQcVFzFyE JOIA. Luiz Antonio. Medindo o capital intelectual. Disponível em < http://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-41-num-2- ano-2001-nid-45016/> #sugestão de leitura https://www.youtube.com/watch?v=vbjQcVFzFyE http://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-41-num-2-ano-2001-nid-45016/ INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADEE Prof. Me. Victor Vinicius Biazon 4.2 - COMPETINDO POR MEIO DA INOVAÇÃO A natureza da inovação na estratégia de marketing pode ser mais bem compreendida ao se examinar o processo de desenvolvimento de um novo produto. As lições, nesse caso, podem ser aplicadas de forma mais genérica para entender a inovação nos serviços e os elementos ligados a marca dentro da estratégia de marketing. • Para Guimaraes (2010) o estudo de sistemas de inovação é baseado em duas ideias que devem ser distinguidas: a primeira é que a inovação precisa ser vista como o resultado da interação de diferentes tipos de organizações e não como o resultado exclusivo da atividade da firma; • O segundo aspecto enfatiza o papel jogado pela estrutura institucional como tal, que define posição social e as funções de indivíduos e grupos, e restringe suas ações (regras formais e informais que modelam comportamentos) 4.2.1 INOVAÇÃO NO SETOR DE PRODUÇÃO Que tal agora, nós pensarmos em exemplificar esse processo de inovação em um departamento da empresa? Que tal pensarmos na Inovação na produção? Figura. Evolução na produção. Disponível em http://sebraemercados.com.br/wp- content/uploads/2014/01/Processo-produtivo_capa.jpg Acesso em: 02 ago 2017. Se não evoluíssemos nos diversos setores, não tivéssemos competência para melhorar, otimizar e inovar nos diversos setores, muitos produtos não seriam possíveis, em larga escala. http://sebraemercados.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Processo-produtivo_capa.jpg 4.2.1 INOVAÇÃO NO SETOR DE PRODUÇÃO No processo produtivo, a empresa tem várias ideias de produtos, e tem total controle sobre o que fazer ou não. As empresas também precisam decidir quais tipos de novos produtos serão desenvolvidos. É comum classificar os novos produtos de acordo com o grau de ineditismo para a empresa e para os clientes. Na produção podemos inovar sob diversos aspectos, vamos conhecer: 4.2.1 INOVAÇÃO NO SETOR DE PRODUÇÃO • Inovações por redução de custos proporcionam um desempenho similar à oferta a um custo mais baixo, como a Mercedes obteve com sua nova Serie C. • Inovações por reposicionamento, quando produtos atuais são dirigidos a novos segmentos de clientes ou novos mercados. • Inovações por melhoria ou reformulação dos produtos atuais; essas inovações realçam o desempenho ou o valor percebido pelo cliente e substituem os produtos atuais nos quais se basearam os fabricantes de carros japoneses têm tendência a melhorar os modelos existentes, fornecendo “novos produtos” com desempenho melhorado e/ou mais atributos, em oposição ao desenvolvimento de modelos radicalmente novos desde o inicio do processo global. • Inovações por adição, as atuais linhas, de novos produtos que completam a oferta da empresa. • Inovações por meio de novas linhas de produtos, que permitem que as empresas entrem em um mercado já estabelecido pela primeira vez, como aconteceu com os planos de previdência privada da Virgin. • Produtos totalmente novos, que criam um mercado completamente novo: por exemplo, o Walkan da Sony, os palmtops da Psion e a primeira escavadeira da JCB (HOOLEY, 2006,p. 354). 4.3 - TÓPICOS EMERGENTES EM INOVAÇÃO A abordagem de inovação enxuta ou lean innovation: utiliza o conceito de mínimo produto viável e testagem rápida, prioritariamente em condições reais de mercado. A ideia é ir refinando o conceito inicial com velocidade e custo baixo, aprendendo com as interações no mercado. • Para uma empresa nascente (Start’up), quando ainda não existe uma marca, produtos e processos estabelecidos, o erro é uma condição natural para empreender. Toda nova empresa nasce com o fantasma do insucesso e precisa provar sua condição de competir no mercado. • Dessa forma, lançar um produto para validação (mínimo produto viável) coloca em risco pouca coisa, já que não existem ativos como marca e portfolio a serem atingidos por um eventual fracasso. De fato, a ideia de desenvolver uma versão rápida não tem como objetivo avaliar o sucesso ou fracasso, mas sim aprender o mais rápido possível para ajustar a versão final 4.3 - TÓPICOS EMERGENTES EM INOVAÇÃO Design Thinking: envolve o processo de geração de ideias em um grupo multidisciplinar como foco na resolução de problemas, assim, a utilização do design vai além da aparência dos produtos, sendo aplicado na concepção de soluções, que englobam os aspectos estratégicos do negócio. O Design Thinking propõe que um novo olhar seja adotado ao se endereçar problemas complexos, um ponto de vista mais empático que permita colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de serem transformados em realidade. 4.3 - TÓPICOS EMERGENTES EM INOVAÇÃO O processo consiste em uma abordagem colaborativa, um método que permeia as atividades de inovação com foco no ser humano, que gera inovação através de interação e práticas criativas. inspiração: o processo de descoberta centrado no ser humano; ideação: atividades de geração, desenvolvimento e teste de ideias; e implementação: mapeamento de um caminho para se chegar ao mercado. É um processo de cocriação, envolvendo clientes em potencial para contribuir no processo de desenvolvimento de novas ofertas de negócios, seja por meio da descrição de insatisfações, sugestão de ideias ou teste de protótipos.