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Disciplina de Anatomia Patológica Estácio/Campus Petrópolis ADAPTAÇÃO E MORTE CELULAR Profª Carina Teixeira Ribeiro Procedimentos de avaliação As avaliações serão presenciais e compreenderão três etapas: Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). AV1: contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta por prova individual com valor total de 7 (sete) pontos e por uma avaliação prática individual em laboratório com a utilização de peças patológicas fixadas em formol e lâminas histopatológicas coradas e fixadas, com valor total de 3 (três) pontos. AV2: contemplará todos os temas abordados pela disciplina e será composta por uma prova teórica no formato PNI (Prova Nacional Integrada) com valor de 5 (cinco) pontos e por uma avaliação prática individual da realização de exames de necropsia em laboratório com valor total de 5 (cinco) pontos. Procedimentos de avaliação AVD: avaliação digital do(s) tema(s) / tópico(s) vinculado(s) ao crédito digital no valor total de 10 (dez) pontos ou AVDs do(s) tema(s) / tópico(s) vinculado(s) ao crédito digital no valor total de 10 (dez) pontos. Será aplicada na mesma semana da AV2. AV3: contemplará todos os temas abordados pela disciplina e será composta por uma prova teórica no formato PNI (Prova Nacional Integrada) com valor total de 10 (dez) pontos. Substituirá a menor nota de AV1 ou AV2 e não poderá ser utilizada como prova substituta para à AVD. Será aplicada na mesma semana da AVDs. Procedimentos de avaliação Para aprovação na disciplina, o aluno deverá, ainda: Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações presenciais e digitais, sendo consideradas a nota da AVD ou AVDs e apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina; Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações presenciais e em uma dasavaliações digitais (AVD ou AVDs); Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. NOTA: 1º e 2º ciclos do Avaliando o aprendizado – até um ponto para a AV1. 3º e 4º ciclos do Avaliando o aprendizado – até um ponto para a AV2. Haverá NOVA CHANCE PARA AV1 E PARA AV2. Termos da Patologia Inflamação Desenvolvimento de alterações teciduais vasculares e intersticiais em resposta à lesão tecidual, destinadas a sequestrar, enfraquecer e destruir o agente causal. Cicatrização Reparo de tecido lesado envolve angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), fibrose (formação de fibroblastos de tecido conjuntivo fibroso) e regeneração. Epitelização? Termos da Patologia Trombose Interação do sistema de coagulação sanguínea e das plaquetas forma um agregado de fibrina e plaquetas denominado trombo no interior do lúmen vascular. Infarto? Neoplasia Mutações genéticas intrínsecas em células somáticas, subjacentes a mecanismos anormais de controle da mitose, diferenciação e interações celulares. Termos da Patologia Diagnóstico Biópsia Aspirado citológico Diagnóstico diferencial Diagnóstico morfológico: extensão, duração, distribuição e tipo de lesão. Biópsia https://www.tradevet.com.br Agulha “tru-cut”: usada em casos de neoplasias de tecidos moles. Biópsia https://www.tradevet.com.br Agulha “Jamshidi”: serve para coletar material ósseo. Biópsia https://www.tradevet.com.br Punch para realizar biópsia de pele e tecidos moles superficiais. Bases do processo patológico para diagnóstico e prognóstico Lesões: alterações estruturais e funcionais anormais na doença. Etiologia: estudo das causas da doença. Patogenia: o processo evolutivo da doença. Consequências clínicas: sinais e sintomas resultantes das lesões. Lesões https://www.revistahorse.com.br/imprensa/a- micose-nos-equinos/20200928-114455-y759 Etiologia • https://www.scielo.br/j/pvb/a/Z4vLZ7ZCyC5 WLsJY4Fc6xTb/?format=pdf&lang=pt Agente etiológico lesões sinais clínico Mycobacterium bovis Etiologia Achados histoquímicos e imunohistoquímicos em lesões de tuberculose em pulmão de lhama (L. glama) (A) Evidenciação de grande quantidade de bactérias álcool-ácido-resistentes em área de necrose (seta). Ziehl- Neelsen, obj.40x (B) Marcação imuno-histoquímica anti-Mycobacterium tuberculosis em área de necrose caseosa (seta). Método da Estreptavidina-biotina ligada à peroxidase, obj.40x. https://www.scielo.br/j/pvb/a/Z4vLZ7ZCyC5WL sJY4Fc6xTb/?format=pdf&lang=pt Bases do processo patológico para diagnóstico e prognóstico Lesões: alterações estruturais e funcionais anormais na doença. Etiologia: estudo das causas da doença. Patogenia: o processo evolutivo da doença. Consequências clínicas: sinais e sintomas resultantes das lesões. Necrose • Consiste na morte das células e dos tecidos no animal VIVO. • O aspecto macroscópico do tecido necrótico é de massa pálida, coagulada e amorfa de tecido morto que se distingue da textura e da coloração do órgão normal. • Necrose focal: O foco necrótico costuma ser causado por bactérias, fungos e vírus – microrganismos comumente encontrados na análise histopatológica do tecido. • Necrose difusa: todo o órgão ou o tecido é acometido. ✓Multifocal ✓Disseminada Tipos especiais de necrose • Necrose por liquefação: rápida dissolução enzimática da célula que resulta em destruição completa do tecido recebe o nome de necrose por liquefação. ✓Pus: consiste em um material líquido cremoso, opaco e espesso, composto de um exsudato de leucócitos, debris teciduais e microrganismos. ✓Abcesso: corresponde ao acúmulo localizado de necrose por liquefação, causado por supuração profunda nos tecidos. ✓Empiema: consiste na presença de pus dentro de uma cavidade corpo https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Visao-caudal-do-timpanismo-e- empiema-das-bolsas-guturais_fig1_237311464Arquivo pessoal • https://www.youtube.com/watch?v=gH9qBQlyF3Y https://www.youtube.com/watch?v=gH9qBQlyF3Y Tipos especiais de necrose • Necrose de caseificação: tecido necrosado de consistência firme, seca e caseosa (i. e., semelhante ao aspecto esburacado do queijo). Típica de doenças bacterianas crônicas específicas, como a tuberculose. Granuloma: constitui um agregado focal de grandes macrófagos ativados, que interagem com um agente etiológico persistente. https://www.scielo.br/j/pvb/a/ncH4RTLzYqhx 5bfqcNRkTFP/?format=pdf&lang=pt Tipos especiais de necrose • Necrose de caseificação: tecido necrosado de consistência firme, seca e caseosa (i. e., semelhante ao aspecto esburacado do queijo). Típica de doenças bacterianas crônicas específicas, como a tuberculose. Granuloma: constitui um agregado focal de grandes macrófagos ativados, que interagem com um agente etiológico persistente. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede/bitstre am/tede2/5632/2/Flavia%20Figueiraujo%20Ja bour.pdf Tipos especiais de necrose • Necrose enzimática da gordura É uma sequela comum de esteatite e de outras lesões inflamatórias que ocorrem no tecido adiposo ou são circundadas por esse tecido. A alteração é desencadeada por lipases que promovem a clivagem de gorduras neutras, liberando ácidos graxos com subsequente saponificação. Ao exame histológico, esses lipídeos degradados conferem aspecto eosinofílico granular à célula adiposa. https://pdfs.semanticscholar.org/df17/a5d993d bad3f4a407ab6c5bcba951d46e4c4.pdf Pancreatite aguda em cão Tipos especiais de necrose • Necrose enzimática da gordura É uma sequela comum de esteatite e de outras lesões inflamatórias que ocorrem no tecido adiposo ou são circundadas por esse tecido. A alteração é desencadeada por lipases que promovem a clivagem de gorduras neutras, liberando ácidos graxos com subsequente saponificação. Ao exame histológico, esses lipídeos degradados conferem aspecto eosinofílico granular à célula adiposa. https://www.marcosgodoy.com/index.php?option=com_content&view=article&id=224:necrosis-de-la-grasa-visceral-esteatonecrosis-en-salmon-del-atlantico-salmo-salar- histopatologia&catid=86:necrosis-pancreatica-infecciosa&Itemid=505&lang=en Adipócitos apresentando material eosinofílico amorfo com infiltrado mononuclear. Tipos especiais de necrose • Infartos Área local de necrose causada por isquemia decorrente de obstrução na irrigação arterial ou na drenagem venosa. http://anatpat.unicamp.br/pecasdeg20.html Tipos especiais de necrose • Gangrena A necrose gangrenosa pode ser decorrente da invasão bacteriana de um infarto ou ser o resultado da restrição do aporte sanguíneo em uma infecção bacterina estabelecida, causada pelo acúmulo de líquido e coagulação intravascular. gangrena seca em felino neonato1 - Portal de Eventos UNIJUÍ https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/17075/15757 Consequências da necrose • Úlceras: consiste em um defeito ou escavação local de uma superfície cutânea ou mucosa, produzido por esfacelamento de tecidos necróticos. • Fístulas: orifício ou uma conexão anormal de um tecido ou órgão para outro http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/14.%20n.4,%202019%20- %20RELATO%20CASO%2002%20=%20Pg%20145-151.pdf https://www.researchgate.net/publication/328412117_Exodontia_pela_tecnica_i ntraoral_em_egua_Relato_de_caso RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Atrofia: corresponde à diminuição no tamanho das células que já atingiram seu desenvolvimento completo. A atrofia representa a adaptação à alteração no ambiente celular. ✓ Atrofia por desuso ✓ Atrofia por desuso ✓ Atrofia endócrina ✓ Atrofia vascular ✓ Atrofia por compressão RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Atrofia muscular em caso de caquexia Estímulo → FNTα→ ubiquitina →degradação proteica → emaciação muscular Nesse sistema, a proteína muscular é seletivamente identificada e degradada por um processo denominado ubiquitinização. RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Atrofia decorrente de inflamação: atrofia em lesões inflamatórias crônicas causadas por bactérias e vírus. A nefrite crônica em cães, especialmente quando os túbulos renais são destruídos, é acompanhada por atrofia do córtex renal. • Atrofia das vilosidades intestinais: atrofia das vilosidades intestinais representa uma resposta comum à infecção entérica. • Atrofia dos ossos turbinados nasais: A atrofia dos tecidos ósseos e conjuntivos dos ossos turbinados nasais é consequência de rinite crônica. RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Hipertrofia Aumento no tamanho de tecido ou órgão sem aumento no número das células, é uma resposta comum à demanda decorrente do aumento na carga de trabalho ou da estimulação do sistema endócrino. • Hipertrofias musculares durante aumento na atividade física • Ciclos de hipertrofia do fígado e dos rins RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Hiperplasia Corresponde ao aumento no número de células no tecido. A hiperplasia surge tipicamente da irritação crônica e prolongada ou de algum outro estímulo persistente ou ataque nocivo sobre a população celular normal RESPOSTAS ADAPTATIVAS À LESÃO E ESTIMULAÇÃO ALTERADA • Metaplasia É a substituição de um tipo de célula madura completamente diferenciada em um tecido por outro tipo celular maduro encontrado normalmente nesse local. Corresponde a uma forma de crescimento celular anormal, controlado e reversível.
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