Buscar

T17 7 ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO 
LATO SENSU 
 
 
 
 
ORIENTAÇÃO, SUPERVISÃO, INSPEÇÃO 
ESCOLAR E GESTAO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 
 
 
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
 
 
 
Este curso visa Capacitar profissionais para atuar na supervisão, orientação 
pedagógica e educacional, inspeção escolar, visando planejar, implementar, 
acompanhar e avaliar as atividades, com vistas ao sucesso do processo 
educativo em escolas, instituições, empresas e organizações. 
Tem ainda como objetivo principal instrumentalizar os docentes para o 
exercício profissional da gestão, supervisão, orientação e inspeção escolar, 
tendo em vista a Resolução CNE/CP nº 01 de 15 de maio de 2006 que em seu 
artigo 10 aponta que as habilitações em curso de Pedagogia atualmente 
existentes entrarão em regime de extinção, a partir do período letivo seguinte a 
publicação desta Resolução. O que significa dizer que a partir desta data os 
Cursos de Pedagogia concluirão às turmas em curso, não existindo mais a 
habilitação na Graduação. Neste novo perfil o profissional será especialista em 
nível de Pós-Graduação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 1 
 
 O processo de Orientação Vocacional frente ao século XXI: perspectivas 
e desafios 
 Josemberg M. de Andrade; Girlene R. de Jesus Maja Meira; Zandre B. de Vasconcelos 
 
 RESUMO 
Este trabalho tem como objetivo discutir as perspectivas e desafios do processo de orientação 
vocacional (OV) frente ao século XXI. A OV, ao ajudar o indivíduo a encontrar uma identidade 
profissional, auxilia na estruturação de sua identidade pessoal, favorecendo a elaboração de um projeto 
de vida. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia operacionaliza mudanças acentuadas no mercado 
de trabalho, fazendo com que este esteja sempre em uma contínua mudança. A nova realidade que vem 
se delineando no contexto brasileiro exige que a OV se adapte às mudanças sociais. Assim, alguns 
aspectos devem ser considerados e analisados com a finalidade de se alcançar a eficácia na OV, entre 
eles: o papel do profissional, que deve estar ciente da postura ética que deve assumir e a real finalidade 
da OV, que não deve apenas informar sobre as profissões, e sim, trabalhar o autoconhecimento e a 
questão da escolha em si. 
Palavras-chave: Orientação vocacional, Mudanças, Desafios e perspectivas. 
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia evidenciado atualmente operacionaliza 
mudanças cada vez mais acentuadas no mercado de trabalho, fazendo com que este esteja sempre em 
uma contínua mudança. O conhecimento científico e a tecnologia revolucionaram as bases materiais e 
morais da existência humana, modificando as aspirações do homem (Fernandes, 1966). Evidencia-se 
uma demanda pela automação dos serviços e até das relações humanas com a finalidade de se obter 
resultados mais rápidos; o domínio de técnicas é imprescindível e é associado à possibilidade de se 
apresentar soluções com a eficiência exigida pela modernidade (Rodrigues & Ramos, 2000). Assim, com 
uma rápida velocidade, exclusões são efetivadas, o que não está mais apropriado precisa adequar-se 
para não ser marginalizado. 
As transformações sociais e econômicas do sistema capitalista, embora marcadas por 
movimentos contraditórios e heterogêneos e em meio a incertezas, oscilações e contradições, colocam 
novos e graves questionamentos em todo o mundo no século XXI. Este novo período traz muitas 
incertezas sobre o futuro da cidadania, sobretudo dentro e fora dos espaços de trabalho (Paixão & 
Figueiredo, 1996). Atualmente, a economia exige técnicos, especialistas que tenham conhecimento 
aprofundado e preciso em áreas que não existiam anteriormente. Essa procura por técnicos, bens e 
serviços tem-se alterado com o progresso, aumentando, ainda, a demanda de trabalhadores em algumas 
profissões e reduzindo em outras. A automação e a computação eletrônica revolucionaram determinados 
campos de atividades, oferecendo maiores oportunidades para novas especialidades e também 
causando desemprego para mão de obra não qualificada (Super & Junior, 1980). 
É impossível saber onde se chegará com todos os avanços da ciência atrelados ao 
desenvolvimento da tecnologia e da globalização; mas, notadamente, os efeitos desses avanços já 
oferecem sinais de profundas modificações na vida das pessoas, das empresas e do mercado de 
trabalho (Rodrigues & Ramos, 2000). Esses avanços têm um impacto considerável em todas as áreas da 
vida; no mercado de trabalho, por exemplo, além de competência para o cargo a ser desempenhado, são 
exigidas do profissional novas habilidades que vão se tornando imprescindíveis, tais como saber 
trabalhar em equipe e ter criatividade. Essas habilidades são essenciais para que o profissional possa 
realizar satisfatoriamente o seu trabalho dentro dessa nova perspectiva (Farah & Frafoso, 2000). 
Sabe-se que a adolescência é uma fase em que há o desprendimento da infância e a entrada 
progressiva no mundo e no papel adulto; é nesse contexto conturbado que os jovens precisam assumir 
uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida (Müller, 
1998). No início da adolescência, o jovem sente-se descompromissado com o seu projeto de vida, 
vivendo, muitas vezes, a ilusão, a fantasia e o sonho; mas, ao passo em que vai conquistando sua 
própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, 
conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sociocultural (Golin, 
2000). 
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudo, cursos, chegando 
a ficar, muitas vezes, confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do mapa 
representacional construído por si próprio com base na sua posição sociocultural e econômica (Silva, 
1999b). Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e 
possibilidades do mercado de trabalho e de se escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, 
recorrendo a mitos e ideologias que sem dúvida, os tranqüilizam e diminuem as suas ansiedades, mas 
não são verdadeiras saídas (Junqueira, 1999). 
Na sociedade globalizada, onde transformações se operacionalizam cada vez mais rápido, os 
jovens sentem-se pressionados, seja pela própria complexidade do mercado de trabalho, seja pelo 
avanço da tecnologia que indica novos rumos e caminhos a serem seguidos. Deve-se, também, levar em 
consideração que os jovens passam por um período conturbado em relação a aspectos maturacionais e 
de ordem psicológica, em que dúvidas emergem provocando confusões e conflitos. O orientador 
vocacional deve considerar a adolescência como uma fase típica em que ocorrem grandes crises e 
transformações, uma síndrome normal (Müller, 1988). Uma das razões que tornam, ainda, mais difícil a 
transição do jovem para a fase adulta é o fato de se esperar que ele assuma novos papéis quando atinge 
um certo grau de instrução (Hurlock, 1979). 
As marcas das identificações e a vontade de corresponder às expectativas das pessoas 
significativas em sua vida são questões que o jovem tenta atender (Ramos, 2000). Este se vê frente ao 
mercado de trabalho e de um grande campo de possibilidades, passando, assim, por um período de 
ruptura e tendo que se posicionar na sociedade (Silva, 1996). O processo de Orientação Vocacional (OV) 
surge, por sua vez, como um meio facilitador, ajudando o jovem a se conhecer melhor, dando, 
conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (Pimenta, 1981). 
Definida como o processo pelo qual o indivíduo é ajudado a escolher e a se preparar para 
entrar e progredir numa ocupação, a OV propicia o desenvolvimento do auto-conhecimento,aplicando 
essa compreensão às ocupações (Super & Junior, 1980). Hoje em dia, a OV é o resultado de um certo 
número de movimentos, pesquisas e trabalhos que no início tiveram o objetivo imediato de auxiliar os 
jovens na escolha de ocupações adequadas. Coletaram-se e organizaram-se informações e passou-se a 
explorar os inventários e testes psicológicos como recursos a mais, tornando o processo de OV mais 
complexo e eficiente (Super & Junior, 1980). 
Em todo o decorrer da história, teve-se a necessidade de colocar as pessoas certas nos locais 
certos (Pimenta, 1981); sempre existiu a idéia de que alguns homens podem ser melhores do que outros 
para executar determinados trabalhos (Super & Junior, 1980). Todavia, nem sempre o homem pôde 
escolher trabalhar naquilo que gostaria ou que se considerava mais apto ou capaz, embora o trabalho, 
como dimensão da existência, sempre estivesse presente na vida das pessoas (Pimenta, 1981). A 
liberdade para escolher uma ocupação é algo relativamente novo. Antigamente, o indivíduo tinha pouca 
ou nenhuma liberdade de escolha, pois o nível social e ocupacional, e mesmo o campo de atividade, 
eram determinados primeiramente pelo nascimento. A partir do Renascimento e da Reforma, cresceu o 
reconhecimento da humanidade da capacidade e da singularidade do indivíduo. Cada homem, nesse 
momento, era considerado o centro de um universo, construído por ele mesmo e membro de uma 
sociedade humana maior. Com o Iluminismo, vieram a expansão da visão humanística do destino e a 
aplicação dessa visão à política e à economia; em seguida, com o advento da democracia na sociedade 
industrial, surgiu uma relativa liberdade na escolha das ocupações (Super & Junior, 1980). 
“A vida ocupacional de um homem é considerada um dado fundamental de sua existência” 
(Super & Junior, 1980, p. 216). Nos dias atuais, pode-se vir a escolher uma carreira profissional; se existe 
essa possibilidade de escolha, existe também a possibilidade de alguém ajudar o indivíduo a escolher, 
isto é, de orientar” (Pimenta, 1981). Toda escolha provoca necessariamente uma renúncia; ao escolher 
abandona-se uma outra opção e isto pode provocar algum sofrimento para o adolescente. O profissional 
de OV vai tentar reparar essa situação e ajudar o adolescente a escolher, devendo-se estar consciente 
de que é mais difícil fazer um diagnóstico referente à problemática vocacional do que um de 
personalidade, pois o primeiro tende a investigar a dinâmica interna do adolescente, verificando não só 
os conflitos e dificuldades referentes à escolha profissional, mas também de outras àreas (Bohoslavsky, 
1993). A importância do processo de OV é evidenciada no fato de que, havendo uma identificação 
profissional, haverá maiores possibilidades de o indivíduo e desenvolver em todas as suas 
potencialidades. 
A fim de alcançar a eficácia do processo, alguns aspectos devem ser considerados; dentre 
eles, pode-se citar: (a) o papel do profissional de OV frente a uma nova realidade sócio-cultural e 
econômica, (b) a finalidade do processo de OV que deve visar não apenas a informar sobre carreiras 
profissionais, mas também a trabalhar aspectos como o autoconhecimento e a questão da escolha em si, 
levando em consideração o mercado de trabalho. 
Tendo em vista a complexidade do trabalho de OV, este artigo tem como objetivo discutir as 
perspectivas e os desafios do processo de OV frente ao século XXI, abordando a sua importância e a 
maneira como deve ser operacionalizado. Sabendo-se que este trabalho não visa a esgotar a 
problemática do tema, a sua importância é evidenciada no fato de se fazer uma reflexão sobre os novos 
determinantes que permeiam o processo de OV frente a uma sociedade globalizada. 
 Importância do Processo de Orientação Vocacional 
O ser humano, desde a infância, passa a conhecer a importância e o valor que o trabalho tem 
para sua vida; para a maioria das pessoas, a identidade vocacional forma uma parte importante de sua 
identidade geral. Ter um emprego valorizado pela sociedade – e ter sucesso e prestígio nele – aumenta a 
auto-estima e facilita o desenvolvimento de um senso de identidade mais seguro e estável. Por outro 
lado, quando a sociedade aponta que alguém não é necessário e que não há disponibilidade de bons 
empregos, pode-se gerar dúvidas, incertezas ou mesmo, como em alguns casos, delinqüência e 
sentimentos de revolta, formando uma identidade negativa (Mussen, Conger, Kagan & Huston, 1995). 
O Processo de OV surge como uma possibilidade de ajuda para os jovens, não levando estes 
a apenas escolherem uma profissão, mas auxiliando-os a se conhecerem melhor como indivíduos 
inseridos em um contexto social, econômico e cultural. A OV constitui-se num campo de trabalho que 
intervém na vida cotidiana dos seres humanos (Azevedo & Santos, 2000), oferecendo aos indivíduos 
padrões de mecanismos de adaptação à vida (Super & Junior, 1980). Esta pode prevenir alguns 
transtornos na vida do adolescente, como decepções e ilusões, e favorecer a melhoria da qualidade de 
vida em diversos níveis (Azevedo & Santos, 2000). 
Na atualidade, é observado um aumento significativo da procura dos serviços de OV. Os 
meios de comunicação, de certa forma, vêm demonstrando um interesse crescente pelo tema “escolha 
da profissão”. A OV, que esteve por um determinado período ausente das discussões dos meios 
acadêmicos, volta, agora, revestida de toda a força. Para muitos jovens, a escolha da profissão é vista 
como uma das suas necessidades mais importantes e principais, pois o avanço da tecnologia e a 
complexidade do mercado de trabalho provocam incertezas, influenciando diretamente na vida 
profissional. O jovem, ao ter conhecimento de todos esses aspectos, passa a conviver com o medo de 
ser mal sucedido profissionalmente, levando-o a se sentir inseguro quanto à questão da escolha “certa”. 
O trabalho de OV indica um provável caminho a ser seguido para os jovens que almejam seguir uma 
carreira profissional. Embora haja um considerável debate do tema escolha profissional, ainda persiste 
uma grande desinformação sobre as carreiras profissionais por parte dos jovens. Isso aumenta, 
indubitavelmente, a dificuldade no momento de se escolher uma profissão (Vasconcelos, Antunes & 
Silva, 1998). 
O processo de OV interessa a âmbitos distintos, como, por exemplo, à educação em todos os 
seus níveis, proporcionando informações sobre a realidade do mercado de trabalho e as necessidades 
do país. Dessa forma, pode-se dizer que a OV acompanha o processo educativo, cooperando com ele e 
não apenas suprindo suas possíveis carências. A OV cumpre sua função de extrema importância quando 
leva o sujeito a refletir sobre si mesmo, analisando suas características, explorando sua personalidade e 
aprendendo a escolher e abordar situações conflitivas. Além disso, um processo de OV coloca a 
descoberto possíveis problemáticas do sujeito, bem como disposições psicopatológicas, pois condensa 
toda a história prévia dessa pessoa e, ao mesmo tempo, antecipa seu futuro (Müller, 1988). 
Através do processo de OV, os indivíduos se conhecem melhor como sujeitos reais, 
percebendo suas identificações, características e singularidades, ampliando e transformando sua 
consciência e adquirindo, assim, melhores condições de organizar seus projetos de vida e, 
especificamente no momento, fazer sua escolha profissional, minimizando as fantasias. A OV é mais do 
que um momento para “a descoberta” da profissão a seguir, pois é “um processo onde emergem 
conflitos, estereótipos e preconceitos que são trabalhados para sua superação, onde a desinformação é 
enfrentada e possíveis caminhos de resolução são traçados, onde o auto-conhecimento adquire o status 
de algo que se constrói na relação com o outro e não como algo que se dá a partir de uma reflexão 
isolada, descolada da realidade social ou que se conquista através de um esforço pessoal”(Bock & 
Aguiar, 1995, p. 17). A partir desta concepção, pode-se dizer que a OV também é um processo que visa 
à promoção da saúde do indivíduo. 
Assim, toda a relevância do processo de OV pode ser evidenciada quando este, ao passo que 
faz com que o jovem reflita sobre si mesmo, também o ajuda a escolher um caminho profissional, dando 
possibilidades para que possa desenvolver todas as suas capacidades. 
 Operacionalização do processo de orientação vocacional 
Frente às transformações da sociedade atual, questiona-se como deve ser operacionalizado o 
processo de OV. Primeiramente, o processo de OV não pode ser realizado de maneira 
descontextualizada; caso seja, não atingirá a sua finalidade. Alguns profissionais ainda se limitam a 
aplicar testes psicológicos, não confrontando os resultados com outras técnicas. Ao dar um resultado não 
corroborado ou incompleto ao adolescente, o profissional estará desqualificando a psicologia como um 
todo e podendo comprometer o processo de escolha de um adolescente. 
O processo de OV deve ter em vista as mudanças ocorridas na sociedade e a realidade 
sociocultural e econômica. Surge como um caminho que os jovens podem percorrer com o objetivo de 
fazer a sua escolha profissional de maneira mais consciente e madura; para atingir esse fim, o processo 
deve ser operacionalizado de maneira que supra essas necessidades. O trabalho de OV pode ser 
desenvolvido tanto individualmente como em grupo. A maioria dos autores opina que tal trabalho 
desenvolvido em grupo é mais enriquecedor do que individualmente, principalmente se o grupo for 
composto por sujeitos adolescentes, pois assim auxiliará o jovem a autoperceber-se como sujeito 
inserido em uma realidade social, diminuindo, assim, as fantasias e idealizações que porventura possam 
persistir (Vasconcelos, Antunes & Silva, 1998). 
Todo o trabalho de OV deve ser baseado na troca de experiências entre os jovens e na 
reflexão conjunta sobre o processo de escolha da profissão, reflexão esta que deve ser organizada e 
coordenada por profissional(ais) competente(s). É de suma importância criar condições para que os 
jovens possam ter acesso à maior quantidade possível de informações a respeito das profissões: suas 
características, aplicações, cursos, requisitos, locais de trabalho, etc. Na esfera do autoconhecimento, 
também devem-se criar condições e estratégias para que os jovens identifiquem suas aptidões, 
interesses e características de personalidade (Bock & Aguiar, 1995). A aplicação de técnicas, testes 
psicológicos ou outros recursos só tem sentido e real eficácia quando é verificado em um contexto amplo, 
onde cada orientando é único. Deve-se dar a cada adolescente um espaço e tempo necessários para 
que possa manifestar suas preocupações, ansiedades e problemas, devendo-se acompanhá-lo na 
reflexão e fazendo os possíveis esclarecimentos, para que ele vá elaborando seu projeto vocacional, 
definindo sua escolha e identificando os obstáculos que o impedem de fazê-la (Müller, 1988). 
Desafios e Perspectivas do Processo de Orientação Vocacional 
Faz-se necessário analisar o papel do profissional de OV diante das novas condições 
socioculturais e econômicas e a finalidade do processo de OV, que deve visar não apenas a informar 
sobre carreiras profissionais, e sim, a trabalhar aspectos como o autoconhecimento e a questão da 
escolha em si, levando em consideração o mercado de trabalho. 
É verificado claramente no mercado de trabalho a presença de profissionais não qualificados, 
prestando, na maioria das vezes, serviços inadequados, chegando a resultados não válidos. Esse tipo de 
posicionamento, longe de ser o esperado, diz respeito à falta de uma ética profissional, muitas vezes 
renegada por profissionais que, em função de uma má preparação profissional, operacionalizam 
trabalhos sem competência para tal execução. 
“Ser psicólogo implica, logicamente, deixar de ser qualquer outra coisa [..]” (Bohoslavsky, 
1993, p. 175). Antes de tudo, o profissional de OV deve estar ciente tanto dos recursos técnicos quanto 
dos de personalidade de que deve dispor para poder desempenhar sua profissão de maneira produtiva e 
competente. Diante das novas perspectivas da sociedade, o profissional de OV deve passar por um 
processo contínuo de renovação, estando sempre a par das mudanças efetivadas no mercado de 
trabalho. O profissional da psicologia deve ter consciência do papel que irá desempenhar, sendo o auto-
conhecimento e o desenvolvimento de sua própria pessoa uma condição sine qua non para a sua 
atuação como profissional. Segundo Müller (1988), as qualidades desejáveis ao orientador vocacional 
seriam: uma sólida formação teórica em psicologia, principalmente psicologia educacional e do 
desenvolvimento, conhecimento em dinâmicas de grupo, técnicas de exploração da personalidade e 
psicopatologia, prática clínica, empatia, equilíbrio emocional para colocar-se no lugar do outro, 
reconhecimento de sua própria ideologia, respeito pelos outros e aceitação dos seus limites. 
Ao iniciar um processo de OV, o profissional deve estar consciente dos seus limites e decidir 
se deve ou não enfrentar o caso; segundo Bohoslavsky (1993), o psicólogo vai decidir enfrentar ou não 
um processo de OV com o cliente respondendo, basicamente, às seguintes perguntas: o adolescente tem 
possibilidade de adquirir sua identidade ocupacional sem uma modificação substancial da estrutura de 
sua personalidade? Tem maturidade para decidir quanto ao seu futuro profissional? Tem a possibilidade 
de empregar sua percepção, pensamentos e ação a serviço do princípio de realidade, de prever 
dificuldades, alcançar sínteses, tolerar frustrações? Sou a pessoa mais indicada para ajudá-lo? E este é 
o momento mais adequado para que se inicie seu processo de OV? 
É exigido do profissional de OV uma postura criativa, inovadora e científica, perfil que deve 
começar a ser delineado durante a sua formação acadêmica (Calheiros, Araújo & Silveira, 2000). É 
imprescindível que o profissional de OV esteja tranqüilo e seguro de sua própria identidade; só assim 
poderá interpretar as incertezas dos adolescentes (Bohoslavsky, 1993). Além das características já 
citadas, a formação do orientador profissional também deve incluir conhecimentos sobre mercado de 
trabalho, empregabilidade, globalização, informações sobre as diferentes profissões e ocupações, sobre 
os diferentes cursos e universidades, além do conhecimento sobre as teorias de orientação profissional. 
Tem-se necessidade de uma prática na formação do profissional, assim a presença de um supervisor 
torna-se necessária. Também é indispensável que o orientador compreenda e conheça os motivos que o 
levaram a escolher a sua profissão, em especial a escolha da orientação profissional como atividade 
profissional, já que só poderá trabalhar com clareza os conflitos dos jovens se tiver compreendido suas 
próprias escolhas (Soares, 1999). Segundo Bohoslavsky (1993), só quando o orientador vocacional 
possuir uma identidade profissional amadurecida é que poderá oferecer ao adolescente a possibil idade 
de confrontar fantasia com realidade e mundo interior com exterior. 
Ressaltando estes aspectos, Silva (1999a) comenta que, para auxiliar um outro indivíduo a 
solucionar seus conflitos diante da escolha profissional, o orientador vocacional deve cumprir as 
seguintes condições: passar por um processo de elaboração de sua própria escolha e de sua identidade 
vocacional e internalizar, compreender e ser capaz de criar as técnicas de que irá se valer no processo 
de OV. É tarefa do psicólogo permitir que o adolescente possa desenvolver sua auto-identidade. Para 
isso, o psicólogo tem como instrumento fundamental a sua própria pessoa. “A personalidade do 
profissional é tema de imprescindível exame para quem se dedica à Orientação Vocacional” 
(Bohoslavsky, 1993, p.199). 
A função principal do orientadorvocacional é a de facilitar o acesso às informações relativas 
às profissões e ao mercado de trabalho, podendo-se identificá-lo este como um intérprete, um mediador 
entre o mundo das ciências e do trabalho e o adolescente que está em vias de escolher uma profissão 
(Silva, 1999b). Assim, o papel do orientador vocacional deve ser, primeiramente, o de um facilitador do 
desenvolvimento individual (Super & Junior, 1980), devendo estar comprometido com a sua atividade e 
sendo competente na medida em que cumpre com todos os requisitos necessários para obter resultados 
fidedignos e com um posicionamento ético diante da sua profissão. 
Outro aspecto questionado é a real finalidade do processo de OV. Este, ao passo que é 
entendido como um amplo processo que induz ao conhecimento, não pode ter apenas a finalidade de 
informar sobre carreiras profissionais, e sim, levar o jovem a fazer uma reflexão no sentido de realizar a 
sua escolha profissional de forma amadurecida e consciente. Deve haver uma conscientização de que 
em muitos casos os serviços de orientação profissional – que prestam informações, apenas, sobre 
profissões – tem um alcance restrito e, algumas vezes, não chegam a resultados totalmente satisfatórios. 
Sabe-se que a escolha profissional não é um momento estático no desenvolvimento de um indivíduo; ao 
contrário, é um comportamento que se inclui num processo contínuo de mudança da personalidade 
(Bohoslavsky, 1993), e a OV só atinge sua finalidade quando leva em consideração essa mobilidade. 
No processo de OV devem ser trabalhados o autoconhecimento e a elaboração da escolha 
em si, levando em consideração todos os determinantes (Vasconcelos, Antunes & Silva, 1998). Segundo 
Bohoslavsky (1993), a OV tem o objetivo principal de definir uma carreira ou trabalho a ser seguido pelo 
adolescente, permitindo que este aprenda a escolher e a encontrar sua identidade vocacional, e assim, 
sua identidade pessoal. O processo de OV vai fazer com que o adolescente decida de maneira mais 
autônoma, levando em consideração suas próprias determinações psíquicas e as circunstâncias sociais 
(Müller, 1988). 
O autoconhecimento trabalhado na OV deve ser entendido como um processo contínuo; os 
interesses e aptidões, assim como características de personalidade não são estáticos, mudando 
conforme a experiência e o tempo. Assim, a melhor escolha é aquela que o jovem realiza a partir de um 
maior conhecimento de si como ser e sujeito ativo de sua própria história, determinado pela realidade 
social e econômica, e por um conhecimento das possibilidades profissionais oferecidas pela sociedade 
em que está inserido (Bock & Aguiar, 1995). No momento da escolha, o jovem tende a idealizar o seu 
futuro, o que não é ruim, mas, sem perceber, idealiza a sociedade e o mercado de trabalho como algo 
isolado, cristalizado e sem movimento. Notadamente, tem-se mudado o perfil das diversas profissões e 
dos profissionais. O mundo globalizado, inevitavelmente, coloca em segundo plano profissões que 
anteriormente idealizavam como mais importantes e necessárias do que outras; algumas profissões 
foram forçadas a mudar as formas de atuação e até seus conceitos (Calheiros, Araújo & Silveira, 2000). 
Deve ser discutida e trabalhada de maneira realista a relação entre o mercado de trabalho e a 
escolha profissional. O mercado de trabalho é um fator de fundamental importância para a escolha do 
jovem, mas desde que compreendido através de uma perspectiva dinâmica, na qual a sociedade está 
inserida. Deve-se tentar discutir, a partir de uma visão econômica, que a escolha profissional não é uma 
escolha de uma faculdade ou de um curso e sim de um trabalho, situando o jovem nesse âmbito. É 
fundamental, ainda, apontar-lhe o processo social, estimulando-o a uma reflexão sobre as condições e 
formas em que o trabalho ocorre na sociedade. Todo tipo de informação deve ser passada de maneira 
realista, precisa e objetiva, refletindo as reais condições dos cursos e das próprias profissões, pois 
somente assim poderá propiciar escolhas conscientes. Dessa forma, mesmo as informações que 
apresentam os problemas vividos pelos profissionais de determinadas áreas devem ser passadas 
precisamente e analisadas posteriormente, contribuindo para a construção de uma visão crítica não só da 
sua escolha, mas também da sociedade onde vive (Bock & Aguiar, 1995). 
Em termos de referencial teórico, a abordagem clínica é a que trabalha o processo de escolha 
de uma forma mais ampla (Vasconcelos, Antunes & Silva, 1998), investigando possíveis problemáticas 
do indivíduo e instigando o adolescente a ter conhecimento da sua identidade vocacional. O método 
clínico possibilita ao orientando pensar nos aspectos mais pessoais de sua vida, seus temores, 
inseguranças, fantasias e expectativas. Nele se podem utilizar técnicas auxiliares como recursos a mais; 
essas técnicas incluem: testes projetivos, testes psicométricos, técnicas não estandardizadas, como 
questionários, dramatizações, jogos, técnicas plásticas (desenho, pintura), entre outros (Müller, 1988). 
Deve-se tentar compreender mais concretamente como o indivíduo se apresenta no momento 
da escolha profissional, mostrando-lhe que tem todo um histórico de vida a ser considerado. Nessa sua 
história, pode ter vivenciado interesses e aptidões e deve procurar posicionar-se frente a eles, 
percebendo que se não determinam em absoluto a escolha, indicam alguns caminhos. No trabalho de 
orientação, deve-se procurar estimular a reflexão sobre a multiplicidade de aspectos envolvidos na 
construção do futuro de uma pessoa. É importante que se trabalhe para que o jovem compreenda-se 
como um ser em movimento que pode mudar seus interesses e possibilidades no decorrer da vida (Bock 
& Aguiar, 1995). 
 Considerações Finais 
No processo de OV, a vocação não nasce e mostra-se ao acaso, mas é construída subjetiva e 
historicamente em interação com os outros, segundo as oportunidades familiares, as disposições 
pessoais e o contexto sociocultural e econômico (Müller, 1988). As pessoas são identificadas, muitas 
vezes, por aquilo que fazem; grande parte da vida o ser humano passa trabalhando, sendo inegável o 
peso que o trabalho tem e sempre teve para a humanidade. No entanto, decidir por uma carreira 
profissional a ser seguida, muitas vezes, não é fácil, pois envolve muitos aspectos. O momento de 
decisão profissional é muito difícil para o adolescente, porque implica a escolha de um futuro. O jovem, 
juntamente com as pessoas que estão á sua volta, espera uma decisão definitiva, fato que muitas vezes 
não acontece, já que a identidade vocacional de uma pessoa é delineada ao longo de sua vida, à medida 
em que vai tendo consciência das suas características de personalidade. Como afirma Müller (1988, p. 
18), “nossa identidade profissional se constrói laboriosamente em um processo contínuo, permanente, 
sempre factível de ser revisado, pelo qual podemos dizer que nossa aprendizagem é perpétua”. 
Surgem novos caminhos que exigem adaptações para acompanhar a realidade sociocultural e 
econômica, sendo imprescindível ter uma ação em OV que atenda às necessidades atuais frente aos 
impactos ocorridos nas instituições, nas pessoas e na sociedade como um todo (Hissa & Almeida, 2000). 
As transformações que a sociedade enfrenta requerem novas posturas, não só dos profissionais de OV, 
mas dos profissionais de todas as áreas. 
O profissional de psicologia que decide se dedicar à OV deve estar seguro de sua identidade 
profissional. Sua atividade profissional estará comprometida se este, ao tentar auxiliar o adolescente a 
formular sua identidade vocacional, não tiver segurança de sua própria função e de sua escolha 
profissional. É de fundamental importância que todos os requisitos para a prática profissional de OV 
sejam cumpridos, com a finalidade de se chegar a resultados coerentes, podendo-se assim, também,enfrentar as novas perspectivas e desafios impostos pela sociedade. Acima de tudo, o profissional de OV 
deve estar ciente do papel a desempenhar, devendo ser um profissional comprometido terminantemente 
com a sua atuação, sabendo que o seu autoconhecimento é uma condição sine qua non para atuar 
profissionalmente na área vocacional. Deve, ainda, ter consciência dos seus limites, sendo competente 
na medida em que se compromete a cumprir com todos os requisitos necessários para obter resultados 
fidedignos e tem um posicionamento ético diante da profissão e do diploma que lhe foi concedido. 
Para a OV cumprir com sua real finalidade, deve ser operacionalizada de maneira coerente, 
ou seja, mais do que informar sobre as carreiras profissionais, a OV deve promover o autoconhecimento 
do indivíduo. Como meio facilitador para a escolha profissional, a OV ajuda o indivíduo a formar-se 
cidadão em seu sentido mais pleno, uma vez que, ao ajudá-lo a encontrar uma identidade profissional, 
auxilia-o a estruturar uma identidade pessoal, favorecendo na elaboração de um projeto de vida de forma 
mais responsável e consciente. Mais do que escolher uma profissão, a OV auxilia o jovem a adaptar-se à 
vida. 
 
Referências 
Azevedo, A. C., Santos, S. E. de B. (2000). O grupo e o psicodrama na orientação profissional. Trabalho 
apresentado na I Jornada Norte- Nordeste de Orientação Profissional/ABOP, Recife 
Bock, A. M. B., Aguiar, W. M. J. (1995). A Escolha Profissional em Questão. São Paulo: Casa do 
Psicólogo. 
Bohoslavsky, R. (1993). Orientação vocacional: a estratégia clínica. 9 ed. São Paulo: Martins Fontes. 
Calheiros, I. M. Q., Araújo, J. S., Silveira, M. A. de M. (2000). Repercussões das inovações técnico 
científicas e sociais na escolha profissional. Trabalho apresentado na I Jornada Norte Nordeste de 
Orientação Profissional/ABOP, Recife. 
Farah, O. E., Frafoso, N. D. (2000). Projeto de orientação profissional e mercado de trabalho. Trabalho 
apresentado na I Jornada Norte- Nordeste de Orientação Profissional/ABOP, Recife. 
Fernandes, Florestan (1966). Educação e Sociedade no Brasil. São Paulo: Dominus 
Golin, J. (2000). O adolescente e o processo de escolha profissional. Trabalho apresentado na I Jornada 
Norte- Nordeste de Orientação Profissional/ABOP, Recife. 
Hissa, M. da G., Almeida, M. de. (2000). Profissão: um projeto sempre em construção- perspectivas da 
orientação profissional no século XXI. Trabalho apresentado na I Jornada Norte- Nordeste de Orientação 
Profissional/ABOP, Recife 
Hurlock, E. B. (1979). Desenvolvimento do adolescente. São Paulo: Mc graw – Hill do Brasil. 
Junqueira, W. M. (1999). Intervenção em orientação profissional junto a jovens de escolas públicas: 
desafios e possibilidades. Programa científico e resumos do Encontro Nacional da Associação Brasileira 
de Psicologia Social. São Paulo: Abrapso 
Müller, M. (1988). Orientação Vocacional: Contribuições clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artes 
Médicas. 
Mussen, P. H., Conger, J. J., Kagan, J., Huston, A.C. (1995). Desenvolvimento e Personalidade da 
Criança. 3 ed. São Paulo: Harbra. 
Paixão, M., Figueiredo, M. (1996). Trabalho e século XXI: you say goodbye, I say hello. Revista 
Resposta, no. 70, 18-26. 
Pimenta, S. G. (1981). Orientação vocacional e decisão: estudo crítico da situação do Brasil. 2 ed., São 
Paulo: Ed. Loyola. 
Ramos, S. G. (2000). Orientação profissional uma nova proposta. Trabalho apresentado na I Jornada 
Norte- Nordeste de Orientação Profissional/ABOP, Recife. 
Rodrigues, E., Ramos, S. G. (2000). Domínio de técnicas garante eficiência profissional. Trabalho 
apresentado na I Jornada Norte Nordeste de Orientação Profissional/ABOP, Recife. 
Silva, L. B. de C. (1996). A escolha da profissão: uma abordagem psicossocial. São Paulo: Unimarco 
Editora, 1996. 
Silva, L. B. de C., (1999a). Contribuições para a formação do orientador vocacional: proposta de 
metodologia de ensino na disciplina orientação vocacional. Programa científico e resumos do Encontro 
Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social. São Paulo: Abrapso. 
Silva, L. B. de C. (1999b). Relações entre a teoria das representações sociais e orientação vocacional. 
Programa científico e resumos do Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social. São 
Paulo: Abrapso. 
Soares, D. H. P. (1999). A formação do orientador profissional. Programa científico e resumos do 
Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social. São Paulo: Abrapso. 
Super, D. E., e Junior, M. J. B. (1980). Psicologia ocupacional. Tradução de Esdras do Nascimento e Jair 
Ferreira dos Santos. São Paulo: Atlas. 
Vasconcelos, Z. B. de., Antunes, R. F., Silva, O. C. (1998). Orientação Vocacional : Relato de uma 
experiência na clínica de psicologia da UFPb. Revista de Extensão / UFPb, nO. 6, 20-27. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS 
 
 
01 – Você considera importante o trabalho de Orientação Vocacional? Justifique. 
 
02 - Argumente sobre o trabalho do Orientador, como ele pode auxiliar os alunos na 
escolha vocacional, como se dá este trabalho? 
 
03 – Faça um plano de ação mostrando como o orientador educacional pode trabalhar 
atendendo os alunos, quais atividades poderá desenvolver, período, envolvimento dos 
alunos. 
 
 
Bons estudos

Continue navegando

Outros materiais