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1 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRAS 1 SUMÁRIO NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 Introdução ................................................................................................ 3 Trabalho e Carreira na Atualidade ........................................................... 4 A Importância Do Planejamento De Carreira Profissional ....................... 7 Identidade X identidade profissional ........................................................ 9 Fatores que influenciam nossas escolhas .......................................... 13 Fatores políticos ............................................................................. 14 Fatores econômicos ....................................................................... 14 Fatores sociais................................................................................ 16 Fator familiar ................................................................................... 17 Fatores psicológicos ....................................................................... 18 Considerações Finais ......................................................................... 20 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 24 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Introdução O trabalho, tendo em vista sua dimensão social e não obstante todas as transformações pelas quais passou ao longo do último século, permanece como um dos principais reguladores da organização da vida humana. Contudo, os indivíduos, ao escolherem uma profissão e desenvolverem suas trajetórias profissionais, frequentemente não avaliam corretamente a relevância da esfera do trabalho no processo de construção de suas identidades. Muitos alunos tomam decisões sobre suas carreiras sem conhecimento suficiente sobre o curso escolhido ou a respeito do trabalho que irão começar a desenvolver, desconectados das informações sobre o campo profissional e desconhecendo as características pessoais relacionadas com a sua escolha profissional. Acrescenta-se a esses fatores a justificável dificuldade de adaptação às novas organizações de trabalho, aos novos colegas, ao ambiente que lhes é estranho, a uma nova cultura organizacional. A escolha profissional, ainda que se configure como uma ação individual, expressa a influência dos meios de comunicação, do contexto socioeconômico, da família, do grupo de amigos, da escola, entre outros. Tais influências, apesar de sempre estarem presentes, muitas vezes não são levadas em conta pelo sujeito. Nesta direção, a falta de orientação profissional e a ausência de um planejamento de carreira encontram-se entre os principais motivos da evasão universitária, da troca de cursos, da falta de motivação 4 para os estudos e da insatisfação profissional. Observa-se, ainda, que muitos alunos terminam seus cursos sem identificação com as profissões escolhidas, o que, com frequência, gera ansiedade, insegurança, falta de comprometimento com o trabalho e, uma das mais sérias consequências, o abandono da profissão. Desde que damos início à nossa carreira profissional, estabelecemos objetivos e metas que resultarão em nosso sucesso corporativo. Atuar em uma área que nos proporcione crescimento e aprendizado, ter motivação, ganhar bem e exercer nossa criatividade, são fatores que estão entre as ambições dos mais diversos tipos de profissionais, não só no Brasil, mas ao redor de todo o mundo também. A Orientação Profissional e o Planejamento de Carreira configuram-se como mediações para que os alunos desenvolvam a consciência necessária que lhes possibilite: no âmbito acadêmico, comprometer-se com os estudos e investir em uma formação continuada; no âmbito pessoal, buscar sua realização profissional; no âmbito social, contribuir para a superação dos problemas relacionados à qualificação profissional. Trabalho e Carreira na Atualidade Observando-se o panorama atual do mundo do trabalho, verifica-se a existência de contínuas mudanças em diferentes dimensões da sociedade, tais como: econômica, política, científica, tecnológica, cultural e psicológica. Esse processo tem alterado radicalmente não só o mercado de trabalho, que tem se tornado cada vez mais competitivo e instável, mas, sobretudo, a escolha profissional e a construção da identidade profissional de estudantes e profissionais. 5 De um cenário mais seguro e previsível, adentramos em uma sociedade identificada, por sociólogos contemporâneos, como “modernidade líquida” (BAUMAN, 2001), onde as referências são transitórias e as decisões precisam ser tomadas constantemente. As exigências de um mercado de trabalho complexo, rotativo e precário (ANTUNES, 2006) suscitam a necessidade de que os planos de vida tornem-se mais reflexivos (GIDDENS, 2002). Ou seja, as constantes mudanças no universo das organizações e do trabalho, a insegurança quanto à manutenção do emprego e a possibilidade restrita de desenvolver toda a carreira profissional em uma mesma organização (MALVEZZI, 2004), exigem dos estudantes e trabalhadores uma nova atitude frente às suas carreiras profissionais. Se outrora a organização determinava os caminhos que definiam a trajetória profissional dos indivíduos (progressão profissional na hierarquia empresarial), atualmente o indivíduo passa a ter a responsabilidade da construção de sua carreira. Daí, a construção de carreira ser denominada, atualmente, de “carreira proteana” (MARTINS, 2001), “carreira sem fronteiras” (SANTOS, 2008; VERIGUINE, 2008) ou “carreira sem limites” (SANTOS, 2008). Inseridos em um contexto de reestruturação produtiva e extrema competitividade, os trabalhadores e estudantes se deparam com a necessidade premente de estar em condições de se inserir, manter-se e se desenvolver no mercado de trabalho e, para tanto, precisam ter, ao menos em parte, os atributos da nova força de trabalho. Uma questão central, nesse sentido, é a seguinte: como adquirir tais atributos? Não obstante as possibilidades concretas, 6 determinadas pelas condições socioeconômicas, o capital cultural (BOURDIEU, 1998) e as pretensões de cada sujeito se constituam como variáveis fundamentais desta questão, ela se impõe a todos que se movimentam no mercado de trabalho. A difusão atual, no Brasil, da gestão por competências (BITENCOURT, 2005; CARNOTE et al., 2008; LE BOTERF, 2003; RABAGLIO, 2005; RUAS; ANTONELLO; BOFF, 2005), torna esta questão ainda mais complexa, tendo em vista que valoriza, para além da qualificação certificada formalmente, a capacidade do sujeito se adaptar à cultura organizacional, não impor resistência às mudanças e, acima de tudo, produzir resultados mensuráveis. O mundo do trabalho contemporâneo exige um novo posicionamento dos indivíduos perante as decisões profissionais, que não mais se restringem ao momento específico da escolha a respeito de profissões, mas se estendem ao longo de toda trajetória de trabalho (inserção no mercado de trabalho; permanência, desenvolvimento e transição de carreira; desligamento e aposentadoria), demandando, assim, contínuas reflexões e reposicionamentos durante a vida profissional. Diante disso, destaca-se a lacuna na formação escolar e acadêmica no que se refere ao ensino de habilidades básicas para que os indivíduos reflitam sobre suas trajetórias profissionais e planejem suas carreiras em diferentes níveis de sua formação. Gondim (2002) indica que estudantes concluintes do Ensino Médio, de maneira geral, conseguem identificar um perfil geral da profissão escolhida que é transmitido pelos meios de comunicação, mas não conseguem identificar de que modo esse perfil estaria relacionado às habilidades e competências específicas de sua área de atuação. Bardagi, Lassance e Paradiso (2003) indicam que jovens enfrentam dificuldades na realização de suas escolhas profissionais, sendo grande parte delas realizada com base em poucos critério. Teixeira e Gomes (2004) afirmam que os universitários não estão sendo preparados para as tarefas de transição entre o Ensino Superior e o mercado de trabalho. Observa-se, dessa forma, que uma parcela significativa dos jovens brasileiros realiza escolhas sobre carreiras sem conhecimento suficiente a respeito do curso ou do trabalho que irá desenvolver, desconectada das informações sobre o campo profissional e desconhecendo características 7 pessoais relacionadas à escolha profissional. Aumenta, em razão desse fato, a probabilidade da ocorrência de fenômenos como evasão universitária, troca de curso, falta de motivação nos estudos e insatisfação profissional (BRASIL; FELIPE, 2011). Nesse contexto, faz-se necessária a elaboração de métodos e técnicas que maximizem as possibilidades de jovens realizarem escolhas profissionais reflexivas, contextualizadas e criativas, que os auxiliem a se movimentar no mercado de trabalho com maior autonomia e competência. A Importância Do Planejamento De Carreira Profissional Diante do panorama altamente competitivo que caracteriza a Educação Superior nos últimos anos, torna-se cada vez importante que o aluno planeje a sua inserção no mercado de trabalho. Esse planejamento, embora não garanta a sua efetiva colocação no mercado, antecipa um conjunto de questões e problemas que podem ser trabalhados durante a graduação ou imediatamente após a formatura. Para isso, é mister que aluno se defronte com as variáveis que constituem tanto a sua condição pessoal, quanto o universo do trabalho. Assim, ao se “deparar consigo mesmo”, poderá avaliar suas qualidades, positivas e negativas, de modo a potencializar aquilo que tem de bom e buscar resolver as questões que precisam ser reparadas. Além disso, conhecer e refletir sobre o contexto profissional contemporâneo, bem como sobre os cenários futuros do mercado e da sociedade, possibilitará ao aluno alinhar sua posição acadêmica com as necessidades do mundo do trabalho. Daí a necessidade de uma primeira etapa do planejamento de carreira se constituir em um duplo procedimento: de um lado a análise de si próprio (em termos de habilidades, inabilidades, interesses, inclinações profissionais etc.) e de outro a análise dos cenários (situação econômica regional e global, situação dos empregos e trabalhos no mercado, ênfase econômica da região de interesse, tendências das profissões e 8 ocupações etc.). A partir dessa dupla análise, torna-se, então, possível os planejamentos da inserção no mercado de trabalho e da carreira. E o que seria, resumidamente, ou planejamento de carreira? Em termos analógicos, pode-se dizer que planejar uma carreira profissional é como estabelecer um mapa geográfico, onde se apontam os destinos e os trajetos possíveis para alcançá-los (LOPES, 2004). Então, ao planejar a carreira, o acadêmico tem a possibilidade de antecipar reflexivamente uma série de questões que poderão fazer muita diferença em sua trajetória de formação e qualificação, bem como estabelecer objetivos e metas condizentes com seus interesses e seus valores. Ao refletir sobre aquilo que deseja para seu futuro profissional, poderá estabelecer, por sua vez, estratégias adequadas para obter sucesso em seus planos. Muitos egressos deixam para se ocupar da inserção profissional apenas após o momento da formatura e ao encontrar situações adversas, desanimam ou desistem da profissão. Assim, considerando o grande número de pessoas formadas no Ensino Superior que não trabalha na sua área de formação e considerando ainda o índice expressivo de egressos que não encontra seu primeiro emprego/trabalho imediatamente após a formatura, planejar a inserção no mercado assume uma tarefa de grande importância. A Orientação Profissional configura-se como um conjunto de ações que visam auxiliar jovens e adultos a refletir e se posicionar diante de uma escolha profissional, estabelecida criticamente, que respeite desejos e possiblidades pessoais e sociais. Pode ser feita no âmbito do Ensino Médio, facilitando a escolha do curso universitário como também no âmbito da Educação Superior, auxiliando o aluno em processos de reescolha do curso ou engajamento nos estudos de nível superior. O Planejamento de Carreira, por sua vez, constitui-se em um processo de auto- avaliação com vistas ao estabelecimento de objetivos e metas profissionais a serem implementadas ao longo da trajetória acadêmica e profissional. Precedido de uma escolha profissional bem sustentada, o planejamento de carreira cria condições de melhorar o aproveitamento, por parte do aluno, do espaço e das oportunidades acadêmicas, maximiza as chances de êxito da 9 inserção profissional e orienta as ações realizadas pelo aluno ao longo do percurso de formação e exercício profissional. Entende-se, por fim, que ambos os processos, Orientação Profissional e Planejamento de Carreira, podem influir decisivamente nas trajetórias acadêmica e profissional dos alunos. Identidade X identidade profissional 10 O conceito de identidade passa pela Psicologia e pela Sociologia, com alguns representantes teóricos como Ciampa (1984), Bauman (2005) e Soares (2002). Assim, podemos estruturar uma compreensão do que venha a ser a formação de identidade nos jovens e, consequentemente, podemos relacionar esse conceito com a identidade profissional. Vamos começar com o conceito de identidade apontado por Ciampa (1984), que apresenta a identidade não como um processo estático, mas como uma relação entre a história do sujeito – suas expectativas e interesses – e o seu contexto social. Para o autor, a identidade se produz em um movimento constante de transformações. Durante o percurso da vida, vamos nos modificando e modificamos o mundo. O homem é o autor e ao mesmo tempo personagem de sua própria história, isso porque há aspectos em nossa identidade que são nossos, mas também há aspectos que são dos outros. A identidade se mostra como uma resposta a um momento, e, por meio dos papéis que desempenhamos, nossa identidade nos diferencia e também nos iguala. Exemplo disso podemos encontrar na nossa vida familiar: meu nome me identifica e me torna único em minha casa, mas meu sobrenome me torna igual ao grupo familiar a que pertenço. Podemos, nessa visão, acionar várias identidades para nos adequar a uma situação específica. Posso ser mãe, irmã, filha. Dependendo da situação em que me encontro, aciono uma das minhas facetas da identidade, que responderá de forma mais assertiva àquele momento de vida. A pessoa é uma totalidade que se manifesta através de papéis, e esses papéis representam uma parte dessa totalidade chamada de identidade (CIAMPA, 1984). O polonês Bauman (2005) traça o conceito de identidade que considera as ideias de Sartre, mas se referência também, no que ele aponta como “modernidade líquida”, descreve está “época líquida-moderna” como o “mundo em nossa volta está repartido em fragmentos mal coordenados, enquanto as nossas existências individuais são fatiadas numa sessão de episódios fragilmente conectados” (BAUMAN, 2005, p. 18). Em um mundo fluido, construir-se com uma única identidade para toda a vida é extremamente arriscado. Nosso projeto de vida, através das 11 possibilidades de escolha de Sartre, torna-se um desafio árduo em uma sociedade de mudanças rápidas e constantes. Nossa identidade se constrói entre o querer a liberdade para escolha e o precisar da segurança do pertencimento. Como em um quebra-cabeça, nossa identidade é formada por pedaços, porém no brinquedo podemos ter uma visão concreta do que se formará no final. Já na identidade não conseguimos essa imagem acabada; o processo de formação sempre será incompleto. Na fundamentação filosófica de Sartre (1973), a identidade não se herda: ela deve ser criada entre as nossas escolhas e as que as outras pessoas nos lançam, tomando sempre o cuidado de defender as nossas escolhas daquelas que os outros nos apresentam. Os dois autores em questão validam uma identidade dinâmica, que busca os anseios do sujeito, mas que se relaciona com o social; a identidade se concebe em um processo de reformulações, sofrendo influências sociais e históricas. Dessa forma, podemos mudar nosso jeito de ser. Soares (2002) também apresenta a identidade construída entre os fatores internos da pessoa e nas relações sociais que estabelecemos ao longo da vida. A criança em seu grupo familiar experimenta seus primeiros papéis sociais quando interage com esse grupo, assim, ela vai construindo sua identidade futura. A identidade é constituída por diferentes facetas, como a identidade vocacional, identidade sexual, profissional, portanto, uma dificuldade em reconhecer e assumir uma dessas áreas pode refletir nos outros campos da identidade. O estereótipo das profissões que são para homens e as que são para mulheres pode atrapalhar e muito o jovem que enfrenta dificuldades para assumir sua identidade sexual. A ansiedade do jovem na escolha da carreira profissional advém da complexidade que é relacionar todas essas facetas de sua identidade. Ele busca um auxílio para o conflito de integrar na sua opção profissional, sua vocação e seus desejos pessoais. Esse conflito é descrito por Bohoslavsky (1975) como a possibilidade de ter um lado mais afetivo/pessoal determinado pela identidade vocação, que 12 busca os desejos de para que eu fui chamado, minhas habilidades, e conciliar esse com uma identidade profissional que tem por características um apelo mais socioeconômico, que está relacionado a um contexto de espaço e tempo social, ou seja, qual área profissional neste momento é mais promissora. O dilema que esse jovem enfrenta está relacionado com quanto de suas opções está atendendo às suas características pessoais, sua vocação e com o quanto está impregnado da influência social a que esse jovem é exposto. A entrada para o mundo adulto se estabelece pela escolha profissional, que, muitas vezes, erroneamente, carregamos o estigma de ser a única e definitiva escolha para toda a vida. Na escolha profissional, ter a liberdade de escolha está em ter consciência do que nos está determinando uma profissão específica. Atualmente, decidimos nossas escolhas profissionais considerando diversos aspectos como: a quantidade de carreiras profissionais ofertadas, o acesso às opções para as classes sociais, o cenário político econômico, as crenças e valores dos nossos grupos sociais (família e amigos), entre outros. Escolher para elaborar seu projeto profissional não é uma parte da vida das pessoas, mas é uma resultante de processos que foram nos acompanhando desde o nascimento. É um processo de crescimento e reflexão pessoal (SOARES, 2002). Nosso projeto profissional inicia-se nas vivências familiares, mas extrapola para os grupos posteriores e se configura em uma determinada realidade e contexto, portanto, são muitos os fatores de apoio para o jovem desenvolver sua reflexão e ideias sobre como desenhar uma vida adulta. Auxiliar o jovem e sua família a lidar com as incertezas e aflições desse processo é elucidar sempre que não existe só um caminho. Como afirma Soares (2002, p. 95): “O que vai existir sempre é uma escolha possível, dentro de determinadas possibilidades e contingências”. A ansiedade da escolha apresenta-se pela complexidade do ato da escolha. Escolher algo é também abrir mão de outras tantas possibilidades. Para ter, eu preciso perder outros, não dá para se ter tudo ao mesmo tempo. Agregado 13 a esse sentimento de perda, junta-se a cobrança de uma sociedade capitalista que enfatiza o sucesso como instantâneo. Como aponta Soares (2002), para se chegar ao sucesso profissional é necessário todo um caminho; é um processo construído aos poucos, e precisa- se de motivação e esforço para alcançá-lo. Essa possibilidade de esforço, que vem da motivação, só pode surgir de uma escolha livre e consciente. Experimentamos essa liberdade de escolha não na intenção de ter tudo, mas buscando a consciência de quais são os fatores que estão nos influenciando em nossas possíveis escolhas. A nossa história de vida, o cenário vivido e as relações estabelecidas na construção de nossa identidade refletem e comunicam-se com os nossos gostos e desejos, nossos anseios e nossas escolhas. Fatores que influenciam nossas escolhas Apresentamos aqui os fatores que interferem de alguma maneira nos nossos posicionamentos frente às escolhas. São os fatores políticos, econômicos, sociais, familiares e psicológicos. Todos serão colocados separadamente para seu melhor estudo, mas não há como separá-los no processo de escolha. Esses fatores se misturam e se completam no ideário daquele que, inserido no contexto social, formula seu projeto de vida, tanto pessoal como profissional. 14 Fatores políticos Nosso processo educacional sempre foi estruturado mais em ideologias pautadas na doutrinação do que em reflexões críticas de contexto. Já no Decreto nº 477 e no ato nº 5, citados por Soares (2002), pode-se interpretar a posição dos governos em impossibilitar a integração da ciência com a vida cotidiana, desconectando a participação do estudante das decisões sociais. O sistema político brasileiro também nunca apresentou grande atenção à área educacional, sempre tendo prestado um serviço de qualidade duvidosa, como afirma Chauí (apud SOARES, 2002, p. 53): “desde o período do regime militar temos cada vez mais falta de comprometimento do governo, que através de suas reformas, aumenta sim o número de alunos, mas não acompanha nos incrementos para melhores condições de ensino”. Atualmente, a educação passou a ser vista como um bem de investimento associada ao capital. A política educacional não atende aos interesses da maioria da população e a educação mais uma vez é desprezada como possibilidade de desenvolvimento. O projeto econômico e social defendido pelos nossos políticos objetiva adequar a produção nacional às demandas e pressões do capital internacional. Assim, não conseguimos planejar adequada e realisticamente as nossas necessidades na área de formação profissional. Para tentar atender às necessidades da imprevisibilidade do capitalismo, corremos sempre o risco de preparar técnicos em excesso para o mercado, enquanto que em outros campos profissionais temos carências. Nosso poder público ainda pensa em um projeto social bem diante das nossas necessidades e realidades. Assim, fica difícil projetar qualquer possibilidade de ascensão do país. Fatores econômicos No Brasil, nas décadas de 1970 e 1990, aponta Soares (2002), há um aumento significativo do número vagas nas universidades, e a classe média reconhece o ensino superior como mecanismo para realizar a sua ascensão 15 social. Ter um filho formado passou a ser sinônimo de status social e possibilidades de melhores condições para a família. Nesse cenário, os números de formandos aumentam, mas o mercado de trabalho interno não consegue absorver essa população de novos profissionais e as primeiras sensações de insucesso aparecem com esses jovens se direcionando a outras atividades profissionais, longe de sua formação para garantir sua sobrevivência. Outro fator econômico que atinge a formação desse jovem é a impossibilidade de ele manter seus estudos sem uma atividade remunerada, ou seja, sem possibilidades de ser só estudante, o jovem vira estudante trabalhador. A família de classe média com seu poder aquisitivo achatado não consegue contribuir com a formação desse jovem, que se insere no mercado de trabalho para estudar, tendo novamente de gerenciar as dificuldades que é conciliar estudo e trabalho. Muitos estudantes abandonam seus cursos pela dificuldade enfrentada. Na visão de Soares (2002), o jovem é lesado de duas maneiras, não tem independência econômica e não pode assumir sua condição de adulto em conduzir sua vida, porque está atrelado financeiramente à família para estudar e, por outro lado, muitas vezes, não realiza um bom curso, sendo prejudicado posteriormente em um processo seletivo de trabalho já em sua profissão almejada. Para esse jovem, o trabalho é importante, é fonte de sobrevivência, mas a formação profissional também é desejada, por isso ele acumula em seu cotidiano dois papéis de estudante e trabalhador e, muitas vezes, um papel é totalmente desconectado do outro. As universidades, por sua vez, em muitos casos prolongam essa desconexão, fornecendo um ensino com conteúdo fragmentado, em que a teoria nunca se encontra com a prática. O capitalismo atua, assim, com uma reserva de mercado, com um grande número de profissionais disponível ao mercado, e os salários são rebaixados. O modelo econômico do Brasil não atende às expectativas da população que se esforça para modificar sua situação social e econômica. 16 Fatores sociais Esses fatores estão relacionados com a classe social em que nossos jovens nascem, afirma Sores (2002). Sua condição social também apontará suas possibilidades de formação profissional e de trabalho, sendo que a maioria dos jovens depende de recursos financeiros para custear uma formação em instituições particulares. O histórico de vida em seu contexto social também reflete nos objetivos da formação profissional no terceiro grau. Um jovem que nasce em famílias mais simples, com baixo nível de instrução, tende a ter ao longo de seu desenvolvimento menos contato com os estudos. Mas, mesmo que esses jovens não tenham valorizado tanto os estudos, a família ainda pode apresentar um enorme desejo de ter um filho estudado. Na classe média ou alta, o cenário configura-se de outra maneira, com a ausência das dificuldades financeiras e uma vida escolar iniciada logo cedo. Na primeira infância, o jovem pode apresentar certo desestímulo para o terceiro grau. O cansaço de estudar desde a tenra idade pode desencadear o desejo para outras atividades, hoje muito valorizadas pelas grandes empresas, como, por exemplo, as viagens e intercâmbios culturais. O jovem se insere em outras culturas e experimenta novas maneiras de reorganizar e responder ao mundo, desenvolvendo competências como autonomia, criatividade, adaptação, competências valorizadas no mundo do trabalho. O posicionamento da família frente à perspectiva de realizar a faculdade também é determinante, como afirma Soares (2002, p. 53): "[...] culturalmente em nossa sociedade é visto como um desperdício de capacidade e de inteligência um jovem não cursar a universidade quando ele é inteligente e a família pode sustentá-lo”. Temos de considerar com fator social também o fato de que, na escolha, algumas profissões possam ter mais prestígio social que outras. A explicação de tal evento pode considerar que, na visão histórica de poder político, observamos os grandes dirigentes do país com uma formação profissional mais ligada a essas áreas de “status”, como, por exemplo, advogados, médicos e, atualmente, engenheiros e economistas. 17 O grupo familiar do indivíduo tem a tarefa de estabelecer uma ligação desse jovem com a sociedade; é por meio da família que nos socializamos e nesse processo aprendemos os valores, as crenças a cultura em geral. Esse processo de socializar serve, na maioria das vezes, como um mecanismo de reprodução de sistema que já está consolidado. A família replica o que a sociedade estabelece como adequado, e, assim, evita-se o mínimo de mudanças sociais. Na escolha, pode-se perceber, em outros momentos, a presença dos valores culturais desse jovem, quando busca através dos estudos um caminho para a solução dos problemas sociais, que enfrenta em sua comunidade. Problemas raciais podem ser outro fator marcante na escolha. Quando aquele que se sente discriminado assume a postura passiva e nem pleiteia chegar à universidade, essa possibilidade não é para ele. Fator familiar Na relação familiar, os pais sempre apresentarão expectativas na vida dos seus filhos. A criança já é socializada pela família, que escolhe alguns estilos e maneiras de estar no mundo em detrimento de outras formas. Nosso primeiro grupo social, a família, interfere na nossa visão de mundo, estabelecendo parte de nossos hábitos e interesses. As representações sociais das profissões também refletem a identificação e os valores pregados no grupo família. Como apresenta Soares (2002), várias pesquisas retratam que o projeto profissional dos jovens contamina-se com as expectativas dos pais e dos próprios jovens em relação à sua vida futura. As expectativas da família para esses jovens ultrapassam a área profissional. Os pais estruturam sua família, na esperança que seus filhos sejam melhores e mais felizes, que busquem suas realizações sempre. Em nossa sociedade, as realizações estão conectadas com o status profissional, e a valorização das pessoas faz-se pela sua atividade e resultados alcançados na sua vida profissional, por isso o nível superior se torna para as 18 famílias um status social almejado. A posição de nascimento dos filhos na família pode se configurar em outros graus de influência nesse projeto profissional. No filho mais velho, geralmente se depositam grande parte das expectativas dos pais, o que pode desencadear uma angústia ainda maior para a escolha profissional. O filho mais novo também recebe uma dose forte de expectativas dos pais, uma vez que ele é a última opção de realização dos pais. Estar como filho do meio parece ser uma posição um pouco mais tranquila. Em geral, nessa posição, os jovens podem ter mais liberdade para assumir seus próprios interesses. O filho único não tem com quem dividir as expectativas dos pais, e, assim, escolher pode se tornar muito mais difícil. O contexto familiar pode, portanto, direcionar o jovem para escolhas que estão longe de suas habilidades e potencialidades. Isso justifica a orientação profissional envolver, nesse processo, o auxílio à escolha dos pais. O projeto profissional deveria contemplar o subjetivo do jovem, mas considerar também a objetividade da realidade vivida por esse, nesse mesmo momento de ligação entre subjetivo e objetivo; o passado – através de sua história e as influências que recebeu –, deve se relacionar com suas expectativas de futuro desses jovens e família. O projeto profissional, portanto, pode ser a conquista de autonomia desses jovens em relação à sua família. Fatores psicológicos Na confecção de um projeto de vida, o jovem deve considerar como um dos pontos de partida o conhecimento que tem de si mesmo. Esse autoconceito não é trabalhado nas escolas e, portanto, a empreitada da construção de seu projeto já começa com a alienação de quais são suas potencialidades e dificuldades. Uma das etapas importantes no processo de orientação profissional está em estabelecer meios para que esses jovens voltem a sua atenção para si mesmos. O jovem deve pensar suas rotinas, seus gostos, suas habilidades, suas dificuldades, seu passado e seus anseios futuros. Pensar em si proporciona um 19 autoconceito e assegura a ele reconhecer quanto dele há em suas escolhas profissionais. Outro olhar importante para clarificar suas opções é repensar quais foram suas experiências com as diversas profissões? Qual é o contato que esse jovem já estabeleceu com as profissões? Esses contatos com as profissões foram momentos difíceis? Ou foram momentos prazerosos? Podemos escolher, por exemplo, uma profissão como fisioterapia, por ter passado momentos difíceis em uma cama, para recuperação de algum acidente. 20 Considerações Finais Escolher o que se vai fazer a vida toda como profissão é difícil para a maioria dos adolescentes, pois muitos deles ou não entraram ainda no mercado de trabalho e não possuem experiência neste universo do trabalho ou estão trabalhando impulsionados pela necessidade e fazem parte de um espaço profissional que não escolheram. A maioria das escolhas é feita por ideias vagas do que seria a profissão desejada, com muitas considerações levantadas pelas necessidades e expectativas da família, desconsiderando, às vezes, um conhecimento de mercado e competências necessárias da área escolhida. Deparamo-nos no ensino superior com alunos cursando determinadas áreas com a justificativa de “queria fazer outra coisa, mas não dá dinheiro e não vou conseguir trabalhar, portanto, vim para este curso, uma vez que a área sempre aparece em solicitações de emprego”. Outras justificativas podem chegar a resolver a insegurança de não ter potencial de desempenho: “Queria Engenharia, mas é muito difícil, então resolve vir para esta área; assim, consigo me formar”. Essas e muitas outras justificativas simplistas revelam que o jovem negligencia o autoconhecimento e descarta sua autonomia de escolha, para não escolher, e sim ser escolhido pelas contingências. É necessário ao jovem ter muita clareza não só da escolha, mas o que o levou a escolher, afirma Soares (2002). Esse momento na vida dos jovens não se caracteriza só pela escolha profissional; outras escolhas estão acontecendo ao mesmo tempo para ele se consolidar como adulto. O jovem, nessa fase, está definindo suas várias facetas da identidade. Como já discutimos anteriormente, ele está definindo sua identidade sexual, sua identidade vocacional e todas essas fazem parte da sua identidade profissional, definir a ocupação é reflexo de outras identidades já trabalhadas. Segundo Buhler (apud SOARES, 2002), o momento da escolha do adolescente acontece no período de experimentação desse com todas as suas possibilidades. Ele está explorando e desvendando novos espaços e condições, 21 tendo, portanto, a possiblidade de experimentar tudo seria muito atrativa, até em termos profissionais. Considerar também como esse jovem percebe a participação de sua família em suas escolhas é relevante no processo de orientação profissional, pois nosso projeto de vida se estabelece refletindo o papel que ele assume em sua família, e ter conhecimento desses papéis dará ao jovem a possibilidade de pensar sobre eles e escolher de maneira mais autônoma. O planejamento de carreira consiste, em linhas gerais, no desenho que se elabora acerca do futuro profissional, o qual envolve traçar objetivos e um plano de como atingi-los. Ele não é, contudo, um comportamento pontual que ocorre em momentos isolados da vida de uma pessoa, ainda que seja mais saliente durante as etapas de transição profissional. De fato, a atividade de planejar a carreira é um processo que se dá continuamente ao longo da vida e, assim, está estreitamente relacionada com a própria noção de desenvolvimento de carreira. Em sentido amplo, desenvolvimento de carreira refere-se ao processo de administrar, ao longo do ciclo vital, trabalho, aprendizagens, lazer e transições (esperadas e inesperadas) de forma a moverse em direção a um estado futuro desejado. Fica implícito, nessa concepção, que a carreira pode ser gerenciada, ao menos em parte, e que o indivíduo tem a possibilidade de fazer muitas coisas que podem influenciar a sua vida relacionada ao trabalho. 22 Por outro lado, o planejamento de carreira não se resume aos aspectos cognitivos da construção de metas de carreira. Ele implica um comportamento ativo e deliberado de gestão pessoal da carreira, com o propósito de promover o seu desenvolvimento na direção desejada, e que exige um engajamento do indivíduo. Para que os objetivos de carreira possam ser atingidos e mesmo ajustados, é necessário o envolvimento contínuo da pessoa nesse processo, buscando informações sobre si e o mundo do trabalho, testando-se e avaliando- se em diferentes circunstâncias e procurando monitorar tanto a consecução dos objetivos quanto a congruência deles com as expectativas pessoais em relação à carreira. Esse envolvimento pode ser caracterizado, em sentido amplo, como comportamento exploratório vocacional ou exploração de carreira. De fato, a exploração de carreira vem sendo entendida como um processo psicológico complexo que sustenta a busca por informação e o teste de hipóteses, tanto acerca do self quanto do ambiente, com o objetivo de atingir objetivos de carreira. Por sua vez, a personalidade vem sendo cada vez mais investigada no campo do desenvolvimento de carreira. Por influenciar na forma como o indivíduo se comporta em diferentes situações ao longo da vida, a personalidade possui um papel fundamental, ainda que possa ser indireto, nas escolhas e no desenvolvimento de carreira. 23 Para tanto, tem sido amplamente utilizado o modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF), os cinco fatores que compõem o modelo dos CGF, conforme Hutz e cols. (1998) e Nunes, Hutz e Nunes (2010) são os seguintes: Extroversão (envolve a sociabilidade, a facilidade em conviver em grupo e a assertividade), Sociabilidade (envolve ser socialmente agradável, caloroso, dócil; relaciona-se com a confiança e com a cooperação), Realização ou Escrupulosidade (relaciona-se com traços que levam à responsabilidade, honestidade, capacidade de fazer planos, persistência), Neuroticismo (envolve ansiedade, instabilidade emocional; relacionase com afetos negativos, como medo, raiva, culpa, bem como com um autoconceito negativo) e Abertura para a experiência (tem relação com a flexibilidade de pensamento, a fantasia e imaginação, a abertura para novas experiências e os interesses culturais). As pesquisas têm buscado relacionar, então, aspectos da personalidade com variáveis do âmbito vocacional, como o planejamento de carreira, a decisão de carreira, os interesses, o comprometimento vocacional e o comportamento exploratório. Dentre as pesquisas encontradas, observa-se que os fatores que apresentaram índices mais altos de correlação com variáveis do âmbito vocacional são o neuroticismo (correlação negativa), a extroversão e a realização. 24 REFERÊNCIAS ANTUNES, R. L. C. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 8. ed. São Paulo: Cortez: Ed. Unicamp, 2002. AUDVIS IPUSP. Life Design e os paradigmas para a construção de carreira no século XXI. BARDAGI, M. P.; LASSANCE, M. C.; PARADISO, A. Trajetória acadêmica e Satisfação com a Escolha Profissional de Universitários em Meio de Curso. Revista Brasileira de Orientação Profissional, São Paulo, SP, v 4, n. 1-2, p. 153- 166, 2003. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 33902003000100013>. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. 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