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Drogas vasoativas

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Drogas Vasoativas 
Sedação
Bloqueador Neuromuscular
Naiara Carvalho de Jesus
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O que são?
Substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, através de receptores situados no endotélio vascular. São utilizadas quando se precisa de um efeito rápido e sua principal função é estabilizar hemodinamicamente um paciente 
Drogas Vasoativas 
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Alfa 1 – Predominante em vasos sanguíneos, atuam na vasoconstrição periférica.
Alfa 2 – Atuam a nível de sistema nervoso central, na membrana pós sináptica e inibe a liberação de nora e adrenalina.
Receptores adrenergicos 
Beta 1 – Receptores cardíacos, realiza inotoprismo e cronotropismo
Beta 2 – Receptores pulmonares. Presentes em musculatura lisa, agindo na broncodilatação.
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Principais drogas utilizadas na UTI
Noradrenalina;
Adrenalina;
Isoproteronol;
Dopamina.
Dopexamina;
Dobutamina;
Nitroprussiato de sódio.
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Noradrenalina
Adrenalina
Atua no receptor alfa e beta 1;
Aumenta o VS, diminuição da FC e vasoconstrição periférica com aumento de PA;
É um potente vasoconstritor visceral e renal;
Utilizada em casos de todos os tipos de choque e pacientes hipotensos;
A sua degradação é hepática e a eliminação renal.
Ações diretas sobre o miocárdio, músculos vasculares e outros músculos lisos;
Mais utilizada em PCR;
Eleva glicose e lactato;
Absorção lenta por via cutânea e rápido por via intravenosa. Metabolização hepática;
Choque cardiogênico.
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Dopexamina
Dobutamina
Age sobre receptores BETA 1;
Poucos efeitos sobre FC;
Aumenta contratilidade do miocárdio;
Utilizada para melhora de função ventricular e desempenho cardíaco;
Excreção renal
Baixa potência comparada a dobutamina;
Aumento no DC, queda da resistência vascular;
Potencializa efeitos da noradrenalina;
Atua na insuficiência cardíaca aguda, IAM, ICC;
Choque séptico em associação a nora.
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Isoproteronol
Dopamina
Age sobre receptores BETA 1 diretamente;
Inúmeros efeitos;
Não apresenta efeito em SNC;
Baixo DC com volemia aumentada ou controlada;
Choque com resistência periférica diminuída.
Receptor BETA 1;
Aumento da contratilidade, frequência e velocidade de condução do estimulo elétrico;
Não produz o mesmo grau de hiperglicemia que a adrenalina;
Usado em choque cardiogênico e bradicardias. 
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Nitroprussiato de sódio
Vasodilatador misto, com efeitos em sistema arterial e venoso;
Age diretamente na musculatura lisa;
Promove dimunuição da resistencia periferica, diminuição de PA, pouca alteração de FC, diminuição da resistencias vascular;
Rapidamente metabolizado e eliminado pelos rins;
Indicado em emergencias hipertensivas.
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Sedação 
A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, como respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de medicamentos. 
Controlar a agitação. 
Adaptar o paciente a ventilação mecânica. 
Aliviar a ansiedade e dor. 
Atenuar a resposta ao estresse.
Modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana.
Controle de crises convulsivas.
Indicações 
Principais Fármacos 
Midazolam 
Sedação da consciência antes e durante procedimentos com ou sem anestesia local.
Fentanil 
É um analgésico narcótico que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência. 
Propofol
Apresenta propriedades:
Ansiolíticas;
Sedativas;
Hipnóticas;
Antieméticos;
Anticonvulsivantes;
Relaxamento muscular.
A cetamina, também conhecida como quetamina ou ketamina, é um anestésico, com aplicação hipnótica e aspecto analgésico.
Cetamina 
Quetiapina  
É um antipsicótico atípico; 
Estabilizador de humor. 
Dexmedetomidina ou Precedex  
É um sedativo indicado para uso em pacientes com e sem ventilação mecânica durante o tratamento intensivo na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos. 
Apresenta como vantagem mínima depressão respiratória e permitir despertar rápido; bastante utilizado no desmame de prótese ventilatório.
Etomidato 
É um derivado imidazólico, hipnótico, com efeito sedativo, sem analgesia, utilizado na indução anestésica, com efeito estimulatório em receptores GABA; e pouco efeito cardiovascular. 
Apresenta início rápido e duração curta. Tem como característica principal o fato de ser o único a não causar instabilidade hemodinâmica.
Neuroléptico, em destaque antipsicótico (haloperidol e droperidol)
Delirium e da agitação; 
Possui efeito sedativo;
Antipsicótico; 
Antieméticos; sem interferir no drive respiratório ou na hemodinâmica.
Bloqueador Neuromuscular 
As atuais recomendações são de que os relaxantes neuromusculares sejam utilizados para facilitar a intubação Orotraqueal, auxiliar a adaptação à ventilação mecânica para que o paciente não interfira, principalmente quando são empregadas modalidades desconfortáveis, como a ventilação prona, a hipercapnia permissiva e o uso de altos níveis de pressão expiratória final positiva (PEEP) ou auxiliar no manejo da hipertensão intracraniana ou de espasmos musculares tetânicos, somente em pacientes nos quais o uso de sedativos e analgésicos em doses otimizadas foi insuficiente. Desta forma, o uso de bloqueadores neuromusculares permanece como último recurso e deve sempre ser precedido pela sedação efetiva e interrompido logo que possível, a fim de evitar complicações.
BENSEÑOR, Fábio Ely Martins; CICARELLI, Domingos Dias. Sedação e Analgesia em Terapia Intensiva. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rba/a/jQHztdgKfs5gKX7SPd4HrQx/?format=pdf&lang=pt
SOMITI, Blog da. Bloqueadores neuromusculares: o que são e quando usar. Disponível em: http://blog.somiti.org.br/bloqueadores-neuromusculares-o-que-sao-e-quando-usar/#:~:text=Os%20bloqueadores%20neuromusculares%20(BNMs)%20s%C3%A3o,causando%20a%20paralisia%20dos%20m%C3%BAsculos.
OSTINI, F. M. et al. O uso de drogas vasoativas em terapia intensiva. Medicina (Ribeirão Preto), v. 31, n. 3, p. 400–411, 30 set. 1998.
CORREIA1, J. et al. EFEITOS DO USO DAS DROGAS VASOATIVAS NO PACIENTE CRÍTICO. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://doity.com.br/media/doity/submissoes/artigo-8502db321ff239316b61cb893a208328e455b796-segundo_arquivo.pdf>. Acesso em: 11 jun. 2022.
CESAR, J.; DA FONSECA, L. Drogas vasoativas -Uso racional. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2001_02/a2001_v14_n02_art07.pdf>.

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