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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO __ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL DA BARRA DA TIJUCA DA COMARCA DA CAPITAL JOÃO DA SILVA, brasileiro, estado civil, corretor de imóveis, portador da cédula de identidade nº XXX, expedida pelo XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, e-mail :XXX, telefone: XXX, residente e domiciliado à Rua XXX, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ, CEP: XXX, vem, em causa própria, com espeque na Lei 8.078/90 e demais dispositivos pertinentes, perante a V. Exa., formular a presente AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM TUTELA DE URGÊNCIA em face da empresa VENDE BARATO SA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ nº XXX, a ser citada na pessoa de seu representante legal, situada na (endereço completo com CEP), mediante os pressupostos fáticos e jurídicos que passa a expor: I – DOS FATOS O autor adquiriu um telefone celular no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) no site da ré, com previsão de entrega em 7 dias úteis, no entanto, o prazo se esgotou e o consumidor não recebeu o produto. No dia xx, o autor entrou em contato com a empresa (conforme anexo y), e lhe foi informado que o produto estava com a transportadora, a caminho de sua residência e foi orientado a aguardar a entrega. Após um mês, João não recebeu o produto e ao entrar em contato com a empresa Vende Barato SA, foi informado de que o caminhão de carga foi roubado, que todas as mercadorias tinham sido perdidas e que a empresa nada poderia fazer. João da Silva é corretor de imóveis, adquiriu um novo telefone celular, pois o seu anterior parou de funcionar, e, graças à não entrega do aparelho que adquiriu no site da empresa ré, ficou UM MÊS sem nenhum meio de contato com os seus clientes, familiares e amigos. II - DA TUTELA DE URGÊNCIA Diante dos fatos narrados, resta evidente que o autor necessita que seja efetuada a entrega do aparelho celular em sua residência para que possa retomar às suas atividades comerciais, pois em sua profissão a comunicação com o cliente é de suma importância para concretizar as vendas, e para que possa voltar a se comunicar com seus familiares e amigos. Caso Vossa Excelência entenda não ser possível a entrega do aparelho, que seja devolvido o valor pago por ele (R$ 2.500,00). III - DA REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS Vivemos em um mundo onde a comunicação via mensagens ou ligações se faz muito presente em nosso dia a dia, usamos o nosso aparelho celular não só para nos comunicarmos, mas também para ter acesso a coisas simples, como acessar uma conta bancária, realizar pagamentos e transferências. Ora Excelência, durante um mês o autor da demanda judicial foi impedido de realizar tarefas tão simples, mas que se fazem essenciais por uma falha da empresa ré. Resta evidente que deve ser reparado pelos danos sofridos por culpa exclusiva da ré, que sequer buscou dar uma satisfação para o seu cliente, apenas respondeu-lhe que nada poderia fazer, quando na verdade, deveria ter buscado uma solução junto à Transportadora. IV- DO DANO MATERIAL Além dos danos morais sofridos, resta evidente o dano material, já que graças a não entrega do produto, o autor ficou impossibilitado de se comunicar com seus clientes, não conseguindo efetuar vendas. Fato que ocasionou um prejuízo financeiro considerável. V- CONCLUSÃO E PEDIDOS Em face do exposto de forma cristalina, torna-se demonstrado o descumprimento da oferta por parte da parte ré. Nessas condições, e confiando na sensibilidade jurídica e experiência profissional que notabilizam V. Exa., espera e requer a parte autora, à luz da Lei e do melhor direito, o seguinte: a) A citação da parte ré para responder a presente ação e comparecer à audiência de conciliação, que poderá ser imediatamente convolada em audiência de instrução e julgamento, caso não chegue às partes a acordo, sob pena de revelia; b) Que determine a inversão do ônus da prova em favor da parte autora, conforme preconiza o artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor; c) Seja julgado procedente o pedido para efetuar a entrega do aparelho celular, não sendo possível, requer a devolução do valor pago pelo produto; d) RESTITUIR a título de danos materiais o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), na forma simples; e) Seja julgado procedente o pedido para condenar a parte ré a COMPENSAR a parte autora pelos danos morais experimentados, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais); f) Seja julgado procedente a confirmação da tutela de urgência ao final da lide. VI - DAS PROVAS: Requer a produção de todos os meios de provas em direito admitido, especialmente documentais suplementares. VII - DO VALOR DA CAUSA: Atribui-se a causa, para efeito de alçada o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Termos em que, Pede deferimento. Rio de Janeiro, 27 de março de 2022. ________________________________________ JOÃO DA SILVA
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